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Informação e Tecnologia: Percurso Temático do GT 08

Authors:

Abstract and Figures

O percurso temático do Grupo de Trabalho GT 08 foi identificado a partir da análise dos trabalhos apresentados nas modalidades de Comunicação Oral e Pôster, durante os anos de 2008-2016. O estudo qualitativo e quantitativo se deu a partir da análise de domínio, para identificar como se dá a abordagem das tecnologias no interior do GT 08 partindo de sete categorias de análise estruturadas a partir da ementa do GT e da proposta de Santos et al. (2013), identificando, temáticas, autores e instituições em cada uma delas. Esta etapa do estudo resultou no mapeamento dos trabalhos do GT 08 - Informação e Tecnologia, com a visualização das principais abordagens sobre as tecnologias no contexto do GT 08, sua distribuição nas modalidades de apresentação e os rankings de autoria e de instituições.
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XVIII ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO ENANCIB 2017
GT-8 Informação e Tecnologia
INFORMAÇÃO E TECNOLOGIA: PERCURSO TEMÁTICO DO GT 08
Plácida Leopoldina Ventura Amorim da Costa Santos (Univ. Estadual Paulista - UNESP)
Luiza de Menezes Romanetto (Univ. Estadual Paulista - UNESP)
Felipe Augusto Arakaki (Univ. Estadual Paulista UNESP)
Caio Saraiva Coneglian (Univ. Estadual Paulista - UNESP)
Paula Regina Ventura Amorim Gonçalez (Universidade Estadual de Londrina - UEL)
Ana Carolina Simionato (Universidade Federal de São Carlos UFSCar)
Fernando de Assis Rodrigues (Universidade Estadual Paulista - UNESP)
INFORMATION AND TECHNOLOGY: THEMATIC COURSE OF IG 08
Modalidade da Apresentação: Comunicação Oral
Resumo: O percurso temático do Grupo de Trabalho GT 08 foi identificado a partir da análise
dos trabalhos apresentados nas modalidades de Comunicação Oral e Pôster, durante os anos
de 2008-2016. O estudo qualitativo e quantitativo se deu a partir da análise de domínio, para
identificar como se a abordagem das tecnologias no interior do GT 08 partindo de sete
categorias de análise estruturadas a partir da ementa do GT e da proposta de Santos et al.
(2013), identificando, temáticas, autores e instituições em cada uma delas. Esta etapa do
estudo resultou no mapeamento dos trabalhos do GT 08 - Informação e Tecnologia, com a
visualização das principais abordagens sobre as tecnologias no contexto do GT 08, sua
distribuição nas modalidades de apresentação e os rankings de autoria e de instituições.
Palavras-Chave: Informação e Tecnologia. GT 08 - ENANCIB. Produção científica. Ciência da
Informação.
Abstract: The thematic interest group course IG 08 was identified from the analysis of the
papers presented in oral communication and poster, during the years 2008-2016. The
qualitative and quantitative study took place from the domain analysis, to identify how the
approach of technologies inside the IG 08 from seven categories of structured analysis from
the menu of the IG and the proposal of Santos et al. (2013), identifying themes, authors and
institutions in each of them. This step of the study resulted in the mapping of the IG 08-
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Information and Technology, with the display of the main approaches about the
technologies in the context of IG 08, your distribution in terms of presentation and the
rankings of authorship and of institutions.
Keywords: Information and Technology. IG 08 ENANCIB. Scientific production. Information
Science.
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1 INTRODUÇÃO
O Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação (ENANCIB) contempla a
apresentação de trabalhos dos grupos que compõem a Associação Nacional de Pesquisa e
Pós-Graduação em Ciência da Informação (ANCIB), entre eles o Grupo de Trabalho 08 - GT
08 - Informação e Tecnologia, que aborda a temática tecnologia no âmbito da Ciência da
Informação.
Partindo da ementa do GT 08, Santos et al. (2013) definiram categorias para
identificar o percurso das variações do termo tecnologia na comunicação científica
apresentada em periódicos científicos na área de Ciência da Informação. As categorias foram
assim nominadas: Teoria, Desenvolvimento, Uso, Avaliação, Políticas e Ética.
Neste estudo, o objetivo é identificar como os trabalhos apresentados no GT 08
tratam a temática tecnologia. Para traçar um panorama da distribuição temática no grupo
foram utilizadas as categorias definidas por Santos et al. (2013) e mais a inserção da
categoria Ensino. A proposta é verificar como os trabalhos apresentados no GT 08 estão
distribuídos. Realizou-se para tanto, uma análise de domínio dos trabalhos publicados
partindo de sete categorias: Teoria, Desenvolvimento, Uso, Avaliação, Políticas, Ética e
Ensino, o que permitiu o mapeamento dos seguintes aspectos por categoria: autores,
instituições mais produtivas e a quantidade de trabalhos em distribuição temporal.
2 ANÁLISE DE DOMÍNIO
A área de Ciência da Informação (CI), ainda que tenha em seu conjunto uma gama de
entendimentos de diversos campos do conhecimento, faz-se necessário identificar as suas
particularidades. Nesse sentido, utiliza-se a análise de domínio para identificar as
características particulares do GT 08 a partir do conteúdo publicado em seu interior.
A análise de domínio, proposta por Hjørland e Albrechtsen (1995), consiste em um
processo que possibilita analisar um determinado campo do conhecimento humano, um
assunto específico de uma área ou de áreas de conhecimento.
Hjørland (2002), apresenta onze abordagens que caracterizam sua proposta de
análise de domínio no âmbito da Ciência da Informação: 1) Produção de guias de literatura e
entradas de assunto; 2) Construção de classificações especiais e tesauro; 3) Indexação e
recuperação de especialidades; 4) Estudos empíricos de usuários; 5) Estudos bibliométricos;
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6) Estudos históricos; 7) Estudos de Documentos e Gênero; 8) Estudos Epistemológicos e
Críticos; 9) Estudos Terminológicos, linguagem para propósitos especiais (na língua inglesa,
Special Puporse Languages - SPL), bases de dados semânticas e estudos de discurso; 10)
Estruturas e Instituições na Comunicação Científica, e 11) Cognição Científica, Especialistas
do Conhecimento e Inteligência Artificial.
Tennis (2003, p. 192) buscando tornar mais aplicáveis as abordagens de Hjørland,
propõe a utilização de dois dispositivos analíticos denominados “eixos”, sendo o eixo 1, a
Área de Modulação que considera a indicação do que é coberto na análise de domínio e o
que é a nomenclatura deste domínio; O eixo 2, os Graus de Especialização que determinam a
intenção ou a profundidade que se dentro dos limites já estabelecidos. Assim, quanto
maior a extensão de um domínio menor será sua imersão, ou então, quanto maior a
profundidade ou a intenção do domínio, menor será a sua extensão.
As análises realizadas, a partir da leitura dos trabalhos apresentados nos encontros
nacionais e na seleção de trechos para ilustrar a sua categorização, apresentam
características próprias de discurso do GT 08, estabelecidas por demandas sociais e
científicas em contextos preestabelecidos.
Nesse contexto, foi possível identificar, analisar e avaliar os trabalhos apresentados
no GT 08, desde sua criação no ano de 2008 até 2016, verificando como as tecnologias são
abordadas nos trabalhos publicados. A abordagem de número 10, Estruturas e Instituições
na Comunicação Científica, de Hjørland (2002), permitiu a organização dos principais atores
e instituições de acordo com as divisões internas dos trabalhos no domínio.
A definição dos eixos, conforme a proposta de Tennis (2003) é composta pelo eixo de
modulação de Parâmetro Nomeação o grupo de trabalho “Informação e Tecnologia” – GT 08
e pelo Parâmetro de Extensão do Domínio as categorias e abordagem das tecnologias no
interior dos trabalhos apresentados no GT 08 desde sua criação. No eixo dos Graus de
Especialização do Domínio (intensidade ou profundidade) o parâmetro tem como foco a
abordagem da questão tecnologia pelos autores do GT 08. No parâmetro de Intersecção
verifica-se como estão distribuídos os trabalhos nas sete categorias de estudo.
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
O objetivo de identificar como os trabalhos apresentados no GT 08 tratam a temática
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tecnologia nas categorias: Teoria, Desenvolvimento, Uso, Avaliação, Políticas, Ética e Ensino,
foi alcançado utilizando como método o estudo qualitativo e quantitativo, tendo a literatura
disponível como subsídios para a definição do processo de análise de domínio, além da
coleta de dados, por meio da qual os trabalhos apresentados no GT 08 “Informação e
Tecnologia” foram categorizados, com a devida identificação de informações sobre os
autores e suas respectivas instituições.
Este estudo consiste na continuação dos trabalhos de Santos et al. (2013), e Santos et
al. (2016), apresentados no GT em estudo. Os trabalhos, que compõem o corpus de estudo,
apresentados no período de 2008 a 2016, nas modalidades comunicação oral (203 trabalhos)
e pôster (64 trabalhos) foram distribuídos entre os autores deste texto, para a sua
categorização, a identificação de autoria e de instituições.
Os resultados apontados por Santos et al. (2013), nos artigos da área de CI que
continham o termo tecnologia, revelaram que a categoria Uso representava 46,09% dos
artigos, seguida da categoria Avaliação identificada em 23,55% dos artigos. A categoria
Desenvolvimento significou 11,13% dos artigos estudados; a categoria Teoria estava
presente em 8,83% dos artigos; a categoria Políticas foi identificada em 8% dos artigos; e a
categoria Ética, em 2,39% dos 267 artigos avaliados. A proposta neste estudo é de identificar
como os trabalhos apresentado no GT estão distribuídos nas categorias em análise.
A partir da compilação de dados, os trabalhos foram categorizados e a geração de
gráficos ocorreu com informações de distribuição temporal, de autores mais produtivos e de
instituições com mais trabalhos apresentados. Nesse processo, aprofundou-se a
compreensão acerca de cada categoria, exemplificando sua inserção no âmbito dos
trabalhos do GT 08. Com a análise de domínio, realizada a partir da proposta de Guimarães
(2015), foi possível apresentar um panorama de como cada categoria foi explorada na
trajetória do GT 08.
Partindo da ementa do GT 08 “Informação e Tecnologia” é possível identificar a
abrangência desse grupo de trabalho, focada nas questões vinculadas à tecnologia no
âmbito da Ciência da Informação. No trabalho apresentado por Santos et al., no XVII
ENANCIB, em 2016, o percurso do GT 08 no período de 2008 e 2015, foi demonstrado a
partir da ocorrência de palavras-chave, da quantidade de citação do termo tecnologia, dos
rankings e produção tanto por instituição quanto por autores, das áreas de formação e das
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instituições dos autores e da rede de citante versus citado de autores e de instituições.
No estudo em tela, aprofunda-se a compreensão do GT 08, ao analisar o domínio
sobre a abrangência temática dos trabalhos apresentados por categorias.
4 CATEGORIZAÇÃO DOS TRABALHOS DO GT 08
A partir da análise dos trabalhos apresentados na forma de Comunicações Orais e de
Pôsteres, ao longo da trajetória do GT, o gráfico 1 apresenta sua distribuição nas categorias
em estudo.
Gráfico 1: Contexto dos trabalhos no GT 08.
Fonte: Elaborado pelos autores.
Os trabalhos apresentados no GT 08, conforme o gráfico 1, estão vinculados a
estudos teóricos, de avaliação, de uso e de desenvolvimento de tecnologias. A segunda
escala apresenta trabalhos relacionados com estudos sobre políticas. Os contextos de ensino
e ética tiveram pouca expressividade.
Há, entretanto, uma quantidade segmentada dos contextos vinculados aos trabalhos
por ano de publicação. As categorias Avaliação, Desenvolvimento, Teoria, Uso, apresentam
uma frequência regular com um ou mais trabalhos por ano, diferente do que ocorre com as
categorias Ensino, Ética e Políticas.
Em 2008, a categoria Teoria correspondeu a 31,25%; a categoria Avaliação a 25%; a
categoria Uso a 18,75%; a Desenvolvimento 12,5% e a Ensino a 12,5% dos trabalhos
apresentados. Em 2009, a categoria com maior frequência de trabalhos foi Desenvolvimento
com 40% dos trabalhos, seguida das categorias Teoria 25% e Avaliação com 25%. As
categorias Uso e Política tiveram representatividade de 5% cada uma. No ano de 2010, os
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trabalhos estão distribuídos em cinco categorias. A categoria Uso com 29,62%, a
Desenvolvimento com 25,92% dos trabalhos, Avaliação, 18,51% e Teoria com 18,51% do
total dos trabalhos. A categoria Ensino representou 7,4% dos trabalhos.
No ano de 2011, a categoria Desenvolvimento esteve presente em 36,36% dos
trabalhos; a categoria Avaliação em 22,72%; Teoria em 18,18%; Uso 18,18%; e a categoria
Políticas em 4,54% do total de trabalhos. No ano de 2012, a categoria Avaliação teve 36,66%
da representatividade; a categoria Teoria representou 26,66% dos trabalhos;
Desenvolvimento 16,66%; a categoria Uso 13,33% de representatividade; e Políticas 6,66%
dos trabalhos. Em 2013, 50% dos trabalhos estavam inseridos na categoria Teoria, seguida
da categoria Avaliação, com 20%. A categoria Desenvolvimento com 17,5%, a categoria Uso
em 7,5% dos trabalhos e a categoria Ensino com 5% do total.
O ano de 2014 apresenta os trabalhos assim distribuídos nas categorias: Avaliação -
35,13%; Teoria 21,62%; Uso - 21,62%; Desenvolvimento - 16,21%; Políticas - 2,7% e Ética -
2,7%. Em 2015, a categoria Avaliação teve a maior representatividade com 46,87% dos
trabalhos. A categoria Teoria com 28,12%; Política com 15,62%; Desenvolvimento com
6,25%; e Uso com 3,12% do total. O ano de 2016 foi o ano com o maior número de trabalhos
e a categoria Teoria foi a que teve maior representatividade, 39,53% dos trabalhos;
Avaliação 25,58%; Desenvolvimento 18,6%; Uso 13,95%; e Políticas 2,32% dos trabalhos no
GT.
O gráfico 3 demonstra a quantidade de trabalhos apresentados durante a trajetória
do GT 08 (2008-2016), por tipo de apresentação (Pôster ou Comunicação Oral), segmentado
pela categorização do contexto.
Gráfico 3: Tipo de publicação por contexto.
Fonte: Elaborado pelos autores.
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O gráfico 4 apresenta os autores que mais publicaram (Comunicações Orais e
Pôsteres) no GT 08 nos encontros ENANCIB.
Gráfico 4: Ranking de publicações dos pesquisadores mais produtivos.
Fonte: Elaborado pelos autores.
Entre os autores mais produtivos, destacaram-se Santos, P.L.V.A.C. e Vidotti, S.A.B.G.
com 19 trabalhos apresentados, seguido por Dias, G.A. com 14 trabalhos e Sousa, M.R.F.
teve 13 trabalhos publicados cada um. A afiliação dos autores do GT 08 está distribuída em
instituições, conforme o gráfico 5.
Gráfico 5: Ranking de produção GT 08 por instituição.
Fonte: Elaborado pelos autores.
As cinco primeiras instituições (UNESP, UFPB, UFMG, UFPE E USP) representam
52,18% dos trabalhos apresentados. A UNESP teve maior quantidade de trabalhos
representando 18,53%, ou seja, 66 trabalhos, seguido da UFPB com 11,79% dos trabalhos,
ou seja, 42 trabalhos apresentados. A UFMG teve 28 trabalhos, com 7,86% da
representatividade, quantidade próxima da UFPE que teve 7,3%, ou seja, 26 trabalhos. A USP
aparece em quinto lugar com 24 trabalhos, ou seja, 6,7% da representatividade no GT 08.
Os resultados alcançados para cada uma das categorias com a apresentação de
citações dos trabalhos, de modo a justificar sua inserção no contexto da categoria
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determinada, estão apresentados a seguir.
4.1 Categoria Avaliação
A categoria Avaliação foi concebida abarcando estudos de análise, estudo
comparado, relato de experiência, estudo de caso. Em síntese, trabalhos buscaram realizar
avaliação ou comparação de e entre instrumentos que estão relacionados com as
tecnologias de informação e comunicação (TIC) e a Ciência da Informação, conforme de
demonstra o gráfico 6.
Gráfico 6: Distribuição temporal dos trabalhos de Avaliação por modalidade.
Fonte: Elaborado pelos autores.
Observando o gráfico 6 é possível identificar que a maioria dos trabalhos da categoria
são da modalidade de Comunicação Oral, e que há um aumento na apresentação de
trabalhos na categoria, verifica-se que em 2008 foram 4 trabalhos apresentados e em 2016,
11. Ainda, ao analisar a distribuição de trabalhos nesta categoria, tendo como prisma a
distribuição por instituições de vinculo dos autores, obtém-se os resultados apresentados no
gráfico 7.
Gráfico 7: Instituições dos autores na categoria Avaliação.
Fonte: Elaborado pelos autores.
A partir do gráfico 7, identifica-se que a produção desta categoria está
principalmente vinculada a cinco instituições (UFPB, UNESP, UFPE, UFMG e USP), que
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contemplam uma porcentagem de 56,73% do total categorizado. A identificação dos autores
desta categoria está distribuída no gráfico 8.
Gráfico 8: Autores na categoria Avaliação.
Fonte: Elaborado pelos autores.
O gráfico 8 demonstra um padrão semelhante ao identificado no gráfico de
instituição, em que os dois primeiros autores (DIAS, G.A. e SOUSA, M.R.F.) estão vinculados a
instituição com mais publicações na categoria (UFPB), e a terceira autora (VIDOTTI, S.A.B.G.)
está vinculada a segunda instituição com mais trabalhos (UNESP). Os demais autores estão
distribuídos entre as instituições, havendo um número considerável de autores (28) que
publicaram de dois a quatro trabalhos na categoria em questão.
A apresentação de citações de trabalhos dessa categoria demonstra como se deu a
identificação na categoria Avaliação;
[...] pesquisa desenvolvida pelo Departamento de Ciência da Informação da
Universidade Estadual de Londrina, que tem por objetivo a análise de
interfaces de repositórios institucionais. O repositório selecionado como
amostra da pesquisa foi o Repositório UM da Universidade do Minho de
Portugal. (CURTY; ARAUJO, 2008)
Neste artigo, comparamos brevemente o modelo de dados relacional,
predominante no mercado, com o modelo de dados semiestruturado,
característico de padrões como MARC, ISO-2709, CDS/ISIS. (MUCHERONI;
RAMALHO, 2010, p. 1)
A proposta dessa metodologia é validar a ferramenta implementada, a fim
de avaliar seu desempenho e refinar o parâmetro que define a quantidade
de EM utilizadas no software identificando de que forma podem contribuir
para a precisão das respostas da busca comparada. (SILVA; SOUZA, 2013, p.
10)
4.2 Categoria Desenvolvimento
A categoria Desenvolvimento inclui os trabalhos que descreveram atividades de
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construção ou elaboração das Tecnologias de Informação e Comunicação ou ainda que
desenvolveram e/ou personalizaram sistemas de softwares, no contexto da Ciência da
Informação, conforme apresentado no gráfico 9.
Gráfico 9: Distribuição temporal dos trabalhos de Desenvolvimento por modalidade.
Fonte: Elaborado pelos autores.
Verifica-se que o processo de construção e implementação de sistemas esteve
presente nos trabalhos em todos os anos nas comunicações orais e que essa categoria teve
um aumento expressivo no de 2016. Na modalidade pôster, a categoria Desenvolvimento
esteve presente nos anos 2009, 2010, 2011, 2013 e 2014.
O gráfico 10 apresenta a distribuição dos autores da categoria ao longo dos anos do
GT 08.
Gráfico 10: Autores na categoria Desenvolvimento.
Fonte: Elaborado pelos autores.
Observa-se no gráfico 10, que o autor, Ferneda, E., é o mais produtivo na categoria
Desenvolvimento, seguido pelos autores Lima, M.G., Mucheroni, M.L. e Santos, P.L.V.A.C.
No gráfico 11, apresenta a ocorrência de Instituições, as quais estão vinculados os
autores desta categoria.
Gráfico 11: Instituições dos autores na categoria Desenvolvimento.
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Fonte: Elaborado pelos autores.
Na categoria Desenvolvimento foram apresentadas 24 instituições, nas modalidades
Comunicação Oral e Pôster, durante o período em estudo e a UNESP foi a instituição que
mais contou com autores na categoria, com 13 trabalhos, seguida pela USP, com nove (9)
trabalhos e na terceira posição a UNB com sete (7) trabalhos.
No trabalho de validação da categoria Desenvolvimento, as citações dos trabalhos
categorizados servem como exemplos de inserção na categoria com destaque para
construção e/ou implementação de software:
[...] desenvolver um ambiente informacional utilizando a tecnologia XML
(eXtensible Markup Language) na criação de um padrão de metadados para
a representação de sinais tridimensionais chamado vocabulário X-LIBRAS
que permite criar uma arquitetura padronizada de armazenamento e
intercâmbio de informações de sinais da LIBRAS. (FUSCO, 2008, p.2).
[...] tratar a questão da recuperação da informação audiovisual... no que
tange à precisão e por meio de indexação de imagem, áudio, análise
sintática e uso de ontologia. Foi desenvolvida uma ontologia de domínio,
associada a uma indexação multimodal para avaliação da precisão em um
sistema de recuperação da informação audiovisual. (SOUSA; DUQUE, 2012,
p. 1).
[...] criação de um modelo de banco de dados para a preservação das
informações produzidas no âmbito da segurança blica e o desenho de
um ambiente informacional digital, através do qual se possa recuperar os
conteúdos armazenados para a sociedade. (NHACOUNGUE; FERNEDA;
SANTOS, 2011, 2467-2468).
4.3 Categoria Ética
A categoria Ética trata das TIC em contextos relacionados ao comportamento ético e
moral, no escopo da Ciência da Informação. Apenas um trabalho nessa categoria foi
identificado. Apresentado na modalidade Pôster no ano de 2014. No estudo, Brito (2014)
apresenta como resultados parciais, a influência gerada pelo avanço tecnológico ao
potencializar o acesso informacional, mas que diante da desigualdade social, econômica e
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cultural tem fomentado a exclusão informacional.
4.4 Categoria Ensino
A categoria Ensino abrange estudos sobre a adoção das TIC para o contexto de
ensino, metodologias de ensino, técnicas educacionais, o que envolve iniciativas e relatos de
experiência em atividades de ensino. uma baixa frequência de estudos nesta categoria,
apenas seis (6) trabalhos em Comunicação Oral no percurso do GT 08 nos encontros
ENANCIB e os autores que produziram trabalhos na categoria estavam vinculados as
seguintes instituições UFPB, UFES, UNB, UNIFOR, UNESP, UFC, UFRN e UFRGS.
Com objetivo de explicitar o contexto de aplicação das tecnologias na categoria
Ensino, citações dos trabalhos são apresentadas a seguir:
[...] projeto desenvolvido em sala de aula com alunos do 4 período do curso
de Arquivologia do CID/UnB. Durante este estudo foram apresentados aos
alunos, e discutidos visando a aplicação profissional, os conceitos de Web
Semântica, Ontologia, Softwares Livres, Weblogs, Wikis, Linguagens de
Marcação, como XML e Dublin Core, e-Arq e SIGAD. (DUQUE, CARVALHEDO,
2008, p.1).
[...] propõe uma metodologia para observar, atender e monitorar um grande
número de alunos na classificação de documentos. Cada aluno deve ler e
classificar aleatoriamente documentos em uma série de temas predefinidos.
Logo depois, com base nas decisões dos alunos, nós os agrupamos segundo
dificuldades específicas, de forma que suas dúvidas fossem atendidas mais
apropriadamente. (OLIVEIRA; ZANDONADE; OLIVEIRA, 2008, p.1).
[...] descrever as ações de pesquisa e extensão desenvolvidas no Projeto
Laboratório de Tecnologias Intelectuais - LTi, com vistas ao desenvolvimento
de atividades que facilitem o acesso livre à informação científica e
tecnológica e, ao mesmo tempo, promovam competências em tecnologias
intelectuais para produção e uso da informação. (FREIRE et al., 2010, p. 2).
4.5 Categoria Políticas
A categoria Políticas abarca as questões de cunho político, social, econômico e
cultural, políticas de utilização e de desenvolvimento e políticas públicas. Nota-se uma
frequência pequena dos estudos nessa categoria, nove (9) trabalhos em comunicação oral e
dois (2) pôsteres.
Durante o período analisado, os temas abordados na referente categoria foram:
acessibilidade e inclusão social, repositórios digitais, preservação digital, políticas públicas, e
acesso à informação. O gráfico 15 apresenta os autores na categoria.
Gráfico 15: Autores na categoria Políticas.
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Fonte: Elaborado pelos autores.
A categoria apresenta uma dispersão de autores, observa-se que Siebra, S.A. teve a
maior quantidade de publicações seguido de Lima, M.G. e Borba, V.R. Dentre as afiliações
dos autores, a Universidade Estadual Paulista (UNESP) aparece em primeiro lugar, e em
seguida, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A seguir citações de trabalhos:
[...] acompanhar de perto a evolução do projeto, identificar possíveis
problemas, criar mecanismos para resolvê-los e adotar políticas de
compartilhamento com as demais bibliotecas setoriais que fazem parte do
Sistema de Bibliotecas da UFPB (SISTEMOTECA) para implantar os seus
repositórios. (MACHADO; DIAS, 2011, p. 2720).
[...] apresentar, sob o olhar da Ciência da Informação, aspectos ligados às
restrições de acesso e restrições tecnológicas, encontrados na análise
exploratória dos oito recursos informacionais que contém dados sobre
destinos de repasses de recursos financeiros para a saúde, já disponíveis
em quatro sítios oficiais do Governo Federal. (RODRIGUES, SANT’ANA,
2012, p.1)
[...] apresentar as políticas de formatos de arquivos para OAs
implementadas no SABER Tecnologias Educacionais e Sociais, com o
propósito de viabilizar o acesso a longo prazo aos recursos educacionais
produzidos em seus cursos na modalidade a distância. (BORBA et al. 2014,
p. 2).
4.6 Categoria Teoria
Na categoria Teoria, foram inseridos os estudos que abordam as TIC a partir do
exame e da observação, gerando conceitos, fundamentações, técnicas, estudos, explanações
e críticas. (SANTOS et al., 2013). Nesse contexto o gráfico 16 apresenta a quantidade de
trabalhos categorizados como estudos teóricos no GT 08.
Gráfico 16: Distribuição temporal dos trabalhos de Teoria por modalidade.
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Fonte: Elaborado pelos autores.
No gráfico 16, a abordagem teórica apresenta uma regularidade durante o período
estudado com pico em 2013 com a apresentação de 20 trabalhos nas modalidades
Comunicação oral e Pôster, seguido de 2016 com 17 trabalhos na modalidade Comunicação
Oral. Nas duas modalidades, em 2015 foram nove (9) trabalhos e nos anos 2012 e 2014, oito
(8) trabalhos em cada ano. O gráfico 17 apresenta os autores que publicaram na categoria.
Gráfico 17: Autores na categoria Teoria.
Fonte: Elaborado pelos autores.
Verifica-se que no gráfico 17, os cinco primeiros autores mais produtivos da categoria
Teoria estão entre os 11 primeiros na classificação geral do GT 08, observa-se que os autores
Santos, P.L.V.A.C., Vidotti, S.A.B.G., Jorente, M.J.V. e Sant'Ana, R.C.G. têm vínculo direto com
a UNESP e a maior parte da produção de Simionato, A.C. foi durante seu vínculo com a
UNESP. Santos, P.L.V.A.C. é a autora mais produtiva da categoria Teoria com 12 trabalhos
publicados, em relação à produção da autora no GT 08, os trabalhos da categoria Teoria
representam 63,15% de sua produção total. Vidotti, S.A.B.G. ficou em segundo lugar na
categoria com sete (7) trabalhos apresentados, representando 50% de seus trabalhos no GT
08. Jorente, M.J.V., Sant'Ana, R.C.G. e Simionato, A.C. tiveram cinco (5) trabalhos cada um na
categoria Teoria, sendo que representaram 62,5% da produção de Jorente, M.J.V. e
Simionato, A.C., essas duas autoras possuem a mesma quantidade de publicações na
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classificação geral, ou seja, ocupam a 8ª posição na classificação geral. Sant'Ana, R.C.G. tem
45,45% de sua produção no GT 08, nessa categoria e é o autor na classificação geral do
grupo de trabalho.
Em relação à afiliação dos autores, foram identificadas 26 instituições, as instituições
de autores com 2 trabalhos ou mais estão representadas no gráfico 18.
Gráfico 18: Instituições de autores na categoria Teoria.
Fonte: Elaborado pelos autores.
Conforme observado no gráfico 18, a UNESP apresentou maior quantidade de
trabalhos na categoria Teoria com total de 24,1%. A UFPB está em segundo lugar com 9,82%
dos trabalhos. A UEL aparece logo em seguida com 8,92% da produção da categoria. A
UFMG com 7,14% dos trabalhos. No contexto das publicações da UFMG no GT 08, os
trabalhos da categoria Teoria representaram 25,92% do total de trabalhos dessa instituição.
A UFF ficou em quinto lugar com 5,35%. Importante destacar que, a porcentagem foi
realizada a partir da quantidade total de afiliações e alguns trabalhos podem ter 2 ou 3
autores de instituições diferentes.
A seguir, são apresentados trechos de alguns trabalhos como exemplos da categoria
Teoria.
[...] objetiva-se apresentar características e processos de arquitetura da
informação a fim de facilitar o uso e a elaboração de possíveis arquiteturas
de informação que visam tanto auxiliar o desenvolvimento do ambiente,
quanto auxiliar a utilização do ambiente pelos usuários. (CAMARGO;
VIDOTTI, 2008, p. 2)
[...] realinhamento de foco na direção da epistemologia, na medida em que
estuda o processo de planejamento, entendimento e representação em
portais de informação, com destaque especial para o uso de Análise de
Domínio e sua posterior estruturação segundo a Arquitetura da
Informação. (RIBEIRO, 2009, p. 1).
[...] discussões e estudos a respeito da busca no ciberespaço, no intuito,
embora inicial, de estabelecer uma discussão teórica e pragmática do
assunto. Isso dito, o texto é revisional, mas objetiva em sua argumentação
tecer algumas conexões, frisa-se, preliminares, sobre o tema em tela.
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(MONTEIRO et al., 2011, p. 2538).
4.7 Categoria Uso
A categoria Uso concentra as pesquisas de tecnologia relacionadas com
experimentos, relatos de experiência, estudos de caso, recomendações e percepções de uso.
No período analisado, foram 38 publicações categorizadas, sendo a quarta maior frequência
entre as categorias delimitadas, sem evidências de padrão na distribuição entre os anos,
conforme gráfico 19.
Gráfico 19: Distribuição temporal dos trabalhos de Uso por modalidade.
Fonte: Elaborado pelos autores.
Com relação à distribuição das modalidades nota-se uma dispersão de publicações na
modalidade Pôster, ocorrências nos anos de: 2008, 2010, 2011, 2013 e 2014. Foram
identificados dois picos de frequência (2010 e 2014) com a ocorrência de oito (8) publicações
nestes anos: com ocorrências iguais nas duas modalidades no ano de 2010, e maior
frequência da modalidade Comunicação Oral no ano de 2016.
Na análise da distribuição dos estudos publicados na categoria pela perspectiva das
instituições, verificou-se uma maior influência das instituições do eixo Sul-Sudeste-Nordeste
(gráfico 20), com autores vinculados às instituições UFSC, UNESP, UFPB, UFMG, UFPE, USP e
UFRGS e UnB, representando 73,33% do total de 45 ocorrências de instituições na categoria.
Gráfico 20: Instituições dos autores na categoria Uso.
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Fonte: Elaborado pelos autores.
Com relação a composição dos autores mais produtivos para a categoria Uso, foi
identificado oito (8) autores com mais de um estudo publicado, com destaque às
instituições: UFSC, UNESP, UFCA, UFPE e USP.
A relação entre estes autores e as suas vinculações institucionais corroboram com a
influência das instituições do eixo Sul-Sudeste-Nordeste para a categoria.
Na sequência, citações dos trabalhos analisados são apresentados como forma de
ilustrar a categorização realizada para Uso.
[...] quais são os usos que estes interlocutores fazem desses recursos e
possibilidades tecnológicas que possibilitam novas formas de acesso e troca
de informações? (PINHO NETO, 2009, p. 2)
[...] estudo acerca da potencialidade da web 2.0 como um recurso utilizado
pelas bibliotecas da cidade de Salvador para divulgação de serviços, acervo
e atividades e também uma possibilidade de melhorar a comunicação, o
relacionamento da biblioteca com os usuários e atrair novos visitantes.
Além, especialmente, de promover o acesso a informação. (SOUZA;
VILLALOBOS, 2014, p. 4266)
Com o intuito de compreender o comportamento de usuário em ambientes
informacionais digitais, pode-se utilizar a tecnologia eye tracking para
identificar a interação do usuário, a partir do rastreamento do olhar.
(VIDOTTI, et. al., 2016, p. 3779)
Verifica-se a partir das análises e de trechos de alguns dos trabalhos apresentados a
título de ilustração, a categorização das publicações no GT 08 ao longo de sua instalação
com a explicitação das temáticas que mais se destacam nas categorias definidas e o
encaminhando para as considerações para esta etapa do estudo.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como resultado tem-se o mapeamento dos trabalhos do GT 08 - Informação e
Tecnologia, com a categorização temática estruturada a partir da ementa do GT e da
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proposta de Santos et al. (2013). Tal categorização permitiu identificar principais focos de
interesse do GT, no período em estudo, bem como verificar tendências, distribuições de
modalidades e rankings de autoria e de instituições.
Três das categorias analisadas concentram 79,23% de todos os trabalhos
apresentados sendo elas: Teoria, Avaliação e Desenvolvimento, indicando que os trabalhos
no GT 08 discutem principalmente temáticas relacionadas a estas categorias. a categoria
Uso apresenta aproximadamente 14,28% do total de trabalhos, indicando que os trabalhos
do GT estão focados em todos os processos envolvendo tecnologia, demonstrando uma
multidisciplinaridade da própria Ciência da Informação quando percorre o estudo teórico, a
avaliação das tecnologias, o uso das tecnologias disponíveis e o desenvolvimento de
tecnologias.
As categorias Políticas, Ensino e Ética contemplaram 6,39% dos trabalhos, indicando
uma carência de estudos nessas temáticas tão fundamentais para compreender as
alterações sociais e traçar possíveis direções de ações e práticas no âmbito da CI.
As constatações iniciais identificadas com este estudo permitem apresentar um
panorama qualitativo dos trabalhos no GT 08, e a partir das categorias visualizar a
distribuição dos trabalhos apresentados, além de identificar os autores nas categorias e suas
instituições.
Apesar da limitação, considera-se que o estudo é um ponto de partida importante
para o encaminhamento de novas avaliações. O estudo não se encerra com a conclusão
deste trabalho, pois nota-se a necessidade de aprofundar a investigação na relação entre os
trabalhos publicados no GT 08 e seus autores e os artigos na temática publicados em
periódicos qualificados da CI, com o propósito de compreender a influência dos trabalhos do
GT 08 na área como um todo.
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2017.
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La Arquitectura de la Información (AI) auxilia el desarrollo de ambientes informacionales digitales buscando contribuir a la interacción usuario-sistema. Se presentan los servicios de personalización y customización como módulos integrantes de una arquitectura de información para ambientes informacionales digitales. La propuesta de integración consiste en presentarlos en una estructura única, como un catálogo de tipos de servicios. Esa estructura consiste en una tabla que contiene un nombre para el servicio y la descripción del mismo, así como observaciones sobre público objetivo y directrices de implantación.
Article
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Este trabalho apresenta os primeiros resultados do Projeto Laboratório de Tecnologias Intelectuais, em desenvolvimento mediante parceria entre o Departamento de Ciência da Informação e o Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal da Paraíba. O Projeto visa promover ações para propiciar o acesso à informação e à formação de competências em informação, através da Internet, bem como a troca produtiva de conhecimentos e experiências entre pesquisadores, bolsistas e usuários. Propõe ações em nível de pesquisa (o projeto em si), ensino (educação a distância) e extensão (cursos e tutoriais), abordando as tecnologias intelectuais e suas aplicações em um ambiente de compartilhamento de conhecimentos. Este artigo relata resultados já alcançados desde o início do Projeto, em 2009, especialmente a experiência com a Oficina de Criatividade Científica, curso de extensão presencial com atividades on-line, que proporciona aos participantes a oportunidade de conhecer e trabalhar as abordagens e metodologias do campo da Ciência da Informação.
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A criação e o uso de ambientes democráticos permite a sociedade participar, ainda que indiretamente, nas discussões sobre serviços prestados pelo Estado. Nos últimos anos, a discussão da qualidade dos serviços públicos em saúde ganhou ênfase pelos meios de comunicação. Em 2011, o acesso a dados governamentais tornou-se obrigatório com a sanção da “Lei de Acesso à Informação”. As Tecnologias de Informação e Comunicação de uso externo à gestão pública, seguindo os princípios de dado aberto, podem promover uma condição de interação entre o Estado e sociedade, na ampliação da transparência das ações do Estado e da cidadania, auxiliando na melhoria significativa da qualidade dos serviços, ao possibilitar aos cidadãos o uso dos conjuntos de dados em construções de gráficos e visualizações externas aos sítios oficiais governamentais, bem como o cruzamento dos dados com outros conjuntos. Entretanto, sítios oficiais do Governo Federal, que contém recursos informacionais com conjunto de dados sobre destinos de repasses de recursos financeiros para a saúde pública, possuem interfaces heterogêneas, restrições de acesso e restrições tecnológicas, formando uma barreira para o cidadão na recuperação dos dados. O objetivo deste trabalho é apresentar, sob o olhar da Ciência da Informação, aspectos ligados às restrições de acesso e restrições tecnológicas, encontrados na análise exploratória dos oito recursos informacionais que contém dados sobre destinos de repasses de recursos financeiros para a saúde, já disponíveis em quatro sítios oficiais do Governo Federal. A conclusão apresenta pontos de atenção a partir dessa análise dos recursos informacionais, em atendimento a “Lei de Acesso à Informação” e aos princípios de dado aberto.
Conference Paper
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As tecnologias de informação e comunicação, estão cada vez mais presentes nas produções científicas, o que se deve ao avanço tecnológico e ao uso intenso das tecnologias disponíveis. O objetivo é de apresentar à comunidade científica um mapeamento do termo tecnologia e suas derivações em periódicos da Ciência da Informação (CI), indexados no Web of Science (WOS), classificados no WebQUALIS 2013 e disponíveis no Portal CAPES de Periódicos. O estudo surgiu da necessidade de identificar a forma como o termo tecnologia e suas variações está sendo utilizado em veículos de comunicação científica no âmbito de estudos e de pesquisas da Ciência da Informação, tendo como motivação a ementa do GT8 - Informação e Tecnologia, da Associação Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação (ANCIB) e a necessidade de categorizar sua abordagem na comunicação científica. Os procedimentos metodológicos se constituiram na identificação de artigos que continham a palavra tecnologia, na seleção dos trechos dos artigos nos quais a palavra era localizada e a partir dessa seleção categorizar o uso do termo e com isso, mapear o perfil conceitual do termo tecnologia na CI. Como resultado, apresenta-se o índice de utilização do termo estudado nas categorias: teoria, desenvolvimento, uso, avaliação, políticas e ética, destacando que a categoria uso abrigou o maior número artigos publicados na CI durante o período em estudo.
Article
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What kind of knowledge is needed by information specialists working in a specific subject field like medicine, sociology or music? What approaches have been used in information science to produce kinds of domain-specific knowledge? This article presents 11 approaches to domain analysis. Together these approaches make a unique competence for information specialists. The approaches are: producing literature guides and subject gateways; producing special classifications and thesauri; research on indexing and retrieving specialities; empirical user studies; bibliometrical studies; historical studies; document and genre studies; epistemological and critical studies; terminological studies, LSP (languages for special purposes), discourse studies; studies of structures and institutions in scientific communication; and domain analysis in professional cognition and artificial intelligence. Specific examples and selective reviews of literature are provided, and the strengths and drawbacks of each of these approaches are discussed.
Article
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ABSTRACT This paper adds two analytical devices to domain analysis. It claims that in order for domain analysis to work cumulatively transferable definitions of domains must bewritten. In order to establish this definition the author provides two axes to consider: Areas of Modulation and Degrees of Specialization. These axes may serve as analytical devices for the domain,analyst to delineate what is being studied and what is not being studied in a domain,analysis. 1.1. BACKGROUND – WAYS OF DEFINING A DOMAIN Domain analysis is done in many ways and by many people in Information Science. But what is domain,analysis and what is a domain? The actof analyzing a domain seems easier to define than its object of investigation– the domain,itself. As a consequence what constitutes a domain both for domain analysis (Hjørland, 2002) and for the various researchers in this field stands as an open research question. This is evident from the great deal of activity that goes into domain analysis and its corollary pursuits. The academic study of domains must answer this basic question – what isa domain? Hjørland and Albrechtsen define domains as “thought or discourse communities, which are parts of society’s division of labor” (Hjørland and Albrechtsen, 1995, p. 400). A domain can be seen, according to these authors, as a type of discoursecommunity. Thus, the term domain is not the same as discourse community. They go on to review the literature that uses the concept of domain,under many,terms. They cite “speciality/discipline/domain/environment” (Hjørland and Albrechtsen, 1995 p. 401) as the unit of study. As a consequence, the definition and its boundaries are muddied. It can be noted that for Hjørland (1995, 1998, 2002) 1
Conference Paper
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The choosing a data model and a System Manager Database (DBMS) should be a consequence of the nature of the data you want to store and types of operations to be achieved with them. In this article we compare briefly the relational data model, prevalent in the market, with the semistructured data model, characteristic patterns such as MARC, ISO-2709, CDS / ISIS. In light of the needs of Systems Management Electronic Data (SGED) for bibliographic databases, we found that the continued use of the ISIS family in libraries is justified, and explore the potential of new systems semistructured databases like CouchDB and MongoDB in applications in cataloging, documentation and archiving.
Article
No contexto da Arquitetura da Informação é necessário considerar a tríade usuário, contexto e conteúdo, como uma ecologia informacional. Assim, os aportes teóricos desta disciplina junto com o uso das tecnologias podem auxiliar na compreensão do comportamento de usuário em ambientes informacionais digitais. Nesse sentido, a tecnologia de eye tracking permite a identificação da interação do usuário, a partir do rastreamento do olhar. Desta forma, esta pesquisa teve como objetivo, utilizar a tecnologia do eye tracking para identificar e para analisar as interações e o comportamento de usuários no processo de localização de uma informação específica em websites de um mesmo contexto. Para tal, utilizamos uma metodologia exploratória e aplicada, em que se buscou na literatura o referencial teórico, sendo aplicado procedimentos práticos com indivíduos, visando analisar o comportamento informacional deles. Por meio deste estudo, gerou-se um conjunto de informações qualitativas e quantitativas, que possibilitou uma compreensão embasada no comportamento dos usuários ao realizar uma tarefa de localização de um determinado elemento dentro de websites de um contexto definido. As análises das métricas do eye tracking permitiram encontrar uma relação entre o olhar do usuário e os elementos da interface, que podem ser considerados para (re) construir os projetos de Arquitetura da Informação.Palavras-chave: Arquitetura da informação. Usabilidade. Experiência do Usuário. Eye tracking. Métricas.Link: http://www.periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/itec/article/view/38646/20153
Article
This article is a programmatic article, which formulates a new approach to information science (IS): domain-analysis. This approach states that the most fruitful horizon for IS is to study the knowledge-domains as thought or discourse communities, which are parts of society's division of labor. The article is also a review article, providing a multidisciplinary description of research, illuminating this theoretical view. The first section presents contemporary research in IS, sharing the fundamental viewpoint that IS should be seen as a social rather than as a purely mental discipline. In addition, important predecessors to this view are mentioned and the possibilities as well as the limitations of their approaches are discussed. The second section describes recent transdisciplinary tendencies in the understanding of knowledge. In bordering disciplines to IS, such as educational research, psychology, linguistics, and the philosophy of science, an important new view of knowledge is appearing in the 1990s. This new view of knowledge stresses the social, ecological, and content-oriented nature of knowledge. This is opposed to the more formal, computer-like approaches that dominated in the 1980s. The third section compares domain-analysis to other major approaches in IS, such as the cognitive approach. The final section outlines important problems to be investigated, such as how different knowledge-domains affect the informational value of different subject access points in data bases. © 1995 John Wiley & Sons, Inc.
Repositório eletrônico institucional: preservando o conhecimento através de tecnologias da inteligência
  • R F Machado
  • G A Dias
  • Encontro
  • Em Ciência Da De Pesquisa
  • Informação
MACHADO, R. F.; DIAS, G. A. Repositório eletrônico institucional: preservando o conhecimento através de tecnologias da inteligência. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 12., 2011, Brasília. Anais... Brasília: UNB;