PosterPDF Available

MAPEAMENTO GEOAMBIENTAL DO SETOR OESTE DO MUNICÍPIO DE SÃO FRANCISCO DO CONDE, BAHIA

Authors:

Abstract

Mapeamento geoambiental, estudo multitemático e de visão sistêmica, aplicado para definir unidades geoambientais, identificando seus principais conflitos e impactos potenciais, bem como possíveis medidas mitigadoras, na porção oeste do município de São Francisco do Conde, Bahia, Brasil.
INTRODUÇÃO E LOCALIZAÇÃO
Este mapeamento geoambiental tem como objetivo um estudo multitemático ede
visão sistêmica, identificando unidades geoambientais,seus principais conflitos e
impactos potenciais na porção oeste do município de São Francisco do Conde.
Historicamente, ocenário ambiental do município conta com passivos de
contaminação por metais pesados (Pb eCd), provenientes da metalurgia da
PLUMBUM na cidade de Santo Amaro, transportados pelo rio Subaé; e poluição por
resíduos tóxicos derivados da exploração hidrocarbonetos oriundos da atividade
petrolífera no campo Dom João.
Aárea de estudo está inserido na Baía de Todos os Santos, Estado da Bahia.
Distando 67 km de Salvador, capital da Bahia.
METODOLOGIA
Este trabalho pode ser divido em três fases. A fase pré campo com
levantamentos bibliográficos elevantamentos cartográficos. A fase de campo, no
período de 20 a23 de Abril de 2016 no Município de São Francisco do Conde.
Por fim, afase pós-campo com ointercalação das informações colhidas nos
dois estágios anteriores, elaboração Mapa Geoambiental do Setor Oeste de São
Francisco do Conde-Ba;neste mapa estão demarcadas as unidade geoambientais
mapeadas, baseada na metodologia analítica proposta por Silva eDantas (2010),
com ainteração multitemática (geologia, geomorfologia, vegetação euso e
ocupação do solo.
UNIDADES GEOAMBIENTAIS MAPEADAS
CONCLUSÕES
A partir deste trabalho conclui-se:
Delimitação de unidades geoambientais com base na metodologia analítica: (a)
Planície Fluviomarinha; (b) Colinas; (c) Morros acidentados.
Constatou-se três conflitos ambientais principais: ocupação dos manguezais,
ocupação de áreas de risco geotécnico, e esgotamento sanitário deficitário.
Como medidas mitigatórias recomenda-se a retirada da população em áreas de
risco e contenção imediata das encostas com maior risco de desabamento;
implantação de um sistema de coleta e tratamento de esgoto.
Este trabalho propicia subsídio técnico para auxiliarem no desenvolvimento dos
Planos Diretores Urbanos do município.
REFERÊNCIAS
CPRM Serviço Geológico do Brasil. GEOBANK. Mapa Geológico do Estado da Bahia, 2003.
GOOGLE, software Google Maps. 2016. IBGE -Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2015. Disponível
em: http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=292920&search=bahia|sao-francisco-do-
conde|infograficos:-informacoes-completas. Acesso em: 12 de Abril 2016.
SILVA, C. R., DANTAS, E. D. (2010). Mapas geoambientais.Departamento de Gestão Ambiental,Serviço
Geológico do Brasil., Disponível em:<http://www.cprm.gov.br /publique/media/mapas_geoambientais_
SCGG.pdf>.Acessado em:17 agosto de 2016
Figure2. Legenda.(Arial, 28)
MAPEAMENTO GEOAMBIENTAL DO SETOR OESTE DO MUNICÍPIO DE SÃO FRANCISCO DO CONDE, BAHIA
Carvalho, T.J.1; Santos, F.N.1; Brandão, A.G.1; Carvalho, J.A.A.1; Anjos, J.A.S.A.1
Universidade Federal da Bahia
Figura3: Mapa geoambiental
do setor oeste do município
de São Francisco do Conde
sua respectiva legenda
Figura 4: a) Planície Fluviomarinha
relacionada áum relevo de áreas
rebaixadas;b) construção de casa de
taipa dentro dos manguezais.
b)
Figure5: a) Relevo colinoso com
topos levemente ondulados -
unidade geoambiental de Colinas;
b) Despejo de resíduos sólidos e
efluentes líquidos.
b)
a)
Figure 6: a) relevo de morros
convexos unidade geoambiental
de Morros acidentados;b) casa
construída próximo atalude com
elevada inclinação.
a)
b)
Unidades Geoambientais Planície Fluviomarinha Colinas Morros acidentados
Geologia
Cronologia Quaternário -coberturas recentes Cretáceo Cretáceo
Unidade Depósitos de Planície de Maré Grupo Ilhas Grupo Ilhas
Litotipos Sedimentos argilo-siltosos ricos em matéria
orgânica Predomínio de Folhelhos cinza-esverdeados Folhelhos cinza-esverdeados, arenitos muito finos a
médios, siltitos, margas e calcarenitos ostracoidais
Geomorfologia Áreas rebaixadas e planas com modelado de
acumulação de Planície Fluviomarinha
Relevo colinoso com topos levemente ondulados, vales
abertos, vertentes com perfil convexo e modelado de
dissecação homogênea
Morros de topos convexos, com dissecação diferencial,
com vales fechados em forma de V.
Potencial Hidrogeológico Baixo Moderado Moderado
Vegetação Vegetação de mangue
(Mangue vermelho, branco e siriúba) Pastagem e Floresta Secundária subordinada Floresta Secundária
Solos Solos hidromórficos/halomórficos Vertissolos Argissolo Vermelho
Uso e Ocupação do Solo Ocupação espontânea, Pesca, Mariscagem,
Lazer
Área Urbana, Lazer, Agricultura, Pastagem, Núcleos
espassos de floresta secundária, Mineração de rochas
industriais Floresta Secundária
Susceptibilidade à Erosão Baixa Baixa a moderada Moderada a alta
Susceptibilidade a assoreamento e inundações Alta Baixa Baixa
Restrição ao Uso
APP: Manguezais, em toda sua extensão; 100
m das faixas marginais, para os cursos d’água
que tenham de 50 a 200 m de largura; 200 m
das faixas marginais, para os cursos d’água que
tenham de 200 a 600 m de largura;
APP: Lagos e Lagoas Naturais, 30 metros no entorno,
quando em zonas urbanas.
APP:
Topo de morros, montes, montanhas e serras, com
altura mínima de 100 m e inclinação média maior que
25°. Risco Geotécnico
Geotecnia Baixo potencial geotécnico, áreas sujeitas a
inundações e assoreamento Risco de deslizamento de terra associado a taludes de
corte e aterros lançados Risco de deslizamento de terra associado ao relevo
íngreme, taludes de corte e/ou aterros lançados.
Conflitos Ambientais Identificados
Ocupação urbana dos manguezais, despejo de
resíduos sólidos e efluentes líquidos
Lançamento de efluentes líquidos e resíduos domésticos
em superfície
Ocupação de locais próxima á taludes com elevada
declividade, com risco eminente de deslizamento de
terra.
Clima O clima é tropical úmido do tipo Afa (Köppen). Precipitação média anual entre 1600 e 1700 mm, bem distribuídas durante o ano, não possuindo estação seca. O
período mais chuvoso de abril a julho, e período com menor média pluviométrica de outubro a janeiro. Temperaturas médias mensais de 24 e 26ºC, com amplitude
térmica em torno de 6 ºC.
Figura 3: a) Imagem de
Satélite de porção do
município de São
Francisco do Conde;b)
Seção esquemática
geoambiental
simplificada (direção
representada na figura
a).Fonte:Google Earth
(2016).
Figura1:a) Localizaçãogeográfica daBaciadoRecôncavoedaáreadeestudo.Fonte:ModificadodeNetoetal.(1981).
b)Contextogeológicodaáreadeestudo.Fonte:CPRM(2003).
b)
a)
Atabela abaixo representa acaracterização das três unidades geoambientais
mapeadas:
a) b)
ResearchGate has not been able to resolve any citations for this publication.
ResearchGate has not been able to resolve any references for this publication.