ArticlePDF Available

Homem: objeto ou sujeito para skinner?

Authors:
A preview of the PDF is not available
... O comportamentalismo radical também é acusado de ser uma filosofia superficial, uma vez que daria ênfase no ambiente negligenciando outras supostas variáveis determinantes do comportamento, tais como vontade, propósito, pensamento (cf. Carrara, 2005;Chiesa, 1994Chiesa, /2006Micheletto & Sério, 1993). ...
... Que o comportamento pode ter consequências importantes é fato que não passou despercebido, é claro. (p. 5, itálicos adicionados) Uma ênfase sobre o papel do ambiente poderia acarretar em uma interpretação da posição skinneriana que defende essencialmente uma visão passiva dos indivíduos, tal como fantoches ou receptáculos (Carrara, 2005;Micheletto & Sério, 1993). No entanto, o modelo explicativo skinneriano distingue-se do modelo reflexo ao destacar que "versões anteriores do ambientalismo eram inadequadas porque não podiam explicar como o ambiente funcionava" (Skinner, 1971, p. 215). ...
Article
A atividade figura como tema central no estudo dos fenômenos psicológicos usualmente relacionados à autonomia humana. O comportamentalismo radical, por sua vez, é recorrentemente acusado de defender um modelo de indivíduo passivo. O objetivo deste trabalho foi discutir a possibilidade de se conceber o comportamento como ativo na filosofia skinneriana. Sobre a atividade, têm-se que: (A) é ativo tudo aquilo que dá início ou causa algo; (B) é ativo tudo o que produza eventos, estando as variáveis que acompanham tal produção conspícuas ou não. Nossa investigação, de natureza conceitual, visou, primeiramente, analisar a crítica skinneriana a explicações causais do comportamento. Em seguida, utilizou-se o relacionismo para esclarecer que as noções de causa e efeito são incompatíveis com uma perspectiva comportamentalista radical, indicando afinidades da acepção de atividade (B) com os pressupostos skinnerianos. Nossa estratégica analítica foi, então, relacionar acepções de comportamento operante (instância, classe, probabilidade e repertório) à noção de atividade (B), indicando a produção de consequências e a natureza reflexiva do comportamento como sua própria dimensão ativa, descartando a necessidade de uma causa inicial ou de uma cisão entre comportamento e ambiente presentes nos modelos tradicionais de explicação comportamental.
... Assim, ao dizermos que o comportamento é controlado por suas consequências, estamos afirmando uma visão de mundo onde o controle é bidirecional: os organismos mudam constantemente seu ambiente ao agirem sobre ele (produzem consequências), e essas mudanças modificam (controlam) seu comportamento. Nessa perspectiva, o indivíduo não é passivo, mas sim parte de uma relação dinâmica com o ambiente (Micheletto & Sério, 1993). É neste processo simples, cumulativo e individual, que pequenas mudanças geram comportamentos complexos (Donahoe & Palmer, 1994). ...
Article
O presente texto destaca alguns aspectos conceituais, metodológicos e teóricos relacionados ao estudo do desamparo aprendido com o objetivo de nortear o pesquisador iniciante no tema. Essas considerações são fundamentadas em trabalhos experimentais com sujeitos não humanos, formuladas a partir da perspectiva comportamentalista radical. São abordados criticamente os conceitos de controle e incontrolabilidade, o delineamento experimental triádico que caracteriza essas pesquisas, a definição do efeito comportamental em estudo, as principais hipóteses explicativas e a sua proposição como modelo animal de depressão. Algumas hipóteses alternativas são também apontadas em função do seu potencial de incentivo para novos estudos. Dois problemas encontrados nos estudos da área são destacados: 1) a suposição da “expectativa” como variável independente e 2) o uso ambíguo do termo “desamparo aprendido”, tanto para designar o efeito comportamental como uma das hipóteses que o explicam. Espera-se que o texto contribua para que analistas do comportamento iniciantes possam estabelecer procedimentos e interpretações rigorosos dos resultados obtidos, possibilitando o avanço na compreensão do desamparo aprendido. Palavras-chave: Desamparo aprendido, controle, incontrolabilidade, modelo animal, depressão.
... [22] Para analizar otros mitos sobre el conductismo, ver: Arntzen y otros, 2010; Becirevic 2014; Guimarães, 2003;Lamal, 1995;Morris, 1985;Micheletto & Sério, 1993;Primero, 2008;Rodrigues, 2006;Todd y Morris, 1983;Skinner, 1974. [23] Existen diversas teorías conductuales sobre funciones cognitivas tales como la imaginación (Schlinger, 2009), el lenguaje (Hayes y otros, 2001; Dymond y otros, 2010; Marcon-Dawson y otros, 2009), las alucinaciones (Burns y otros, 1983;Layng y Andronis, 1984;Acosta, 1990), la memoria (Delaney y Austin, 1998), o la toma de decisiones (Fantino, 2004). ...
Article
Full-text available
Resumen En este texto se elabora un análisis historiográfico, filosófico y teórico en torno a diversas propuestas de caracterización, demarcación, y explicación de la conducta y la cognición. Asimismo, se construyen argumentos para favorecer una comprensión más integral y elaborada de los programas de investigación acerca de la conducta y la cognición. Con este fin, en la primera sección analizaremos y cuestionaremos tres mitos acerca de la historia de la psicología: la tesis de los paradigmas hegemónicos y los reemplazos revolucionarios, la tesis de los pardigmas incomparables, y la tesis que exige un único paradigma dominante como requisito de cientificidad. Dado que estos mitos se derivan de ciertas ideas problemáticas de Kuhn, en la segunda sección ofreceremos una propuesta alternativa basada en la filosofía de la ciencia de Bunge. En las secciones tercera y cuarta exploraremos los significados de las palabras "conducta" y "cognición", y su relevancia para corregir ciertos malentendidos que obstaculizan los debates entre los programas de investigación conductistas y cognitivos. En las secciones quinta y la sexta, discutiremos algunos mitos acerca del conductismo y del cognitivismo, y en la última sección ofreceremos algunas conclusiones sobre los temas abordados. Las herramientas que analizaremos (las alternativas a los mitos sobre la historia de la psicología, los conceptos metateóricos de Bunge, el análisis semántico de los términos "conducta" y "cognición", el pluralismo explicativo y clasificatorio, los modelos de "clusters", las críticas a algunos mitos sobre el conductismo y el cognitivismo) permiten establecer un debate más racional entre programas de investigación científica, generar puentes de discusión y desarrollo teórico de una manera más integral y completa, y evitar caer tanto en el dogmatismo y la desca-lificación injustificada, como en las actitudes eclécticas. 1-Mitos y realidades en la historia de la psicología Existen varias ideas acerca de la historia de la psicología que resultan cues-tionables cuando se analiza la evidencia historiográfica, y que podrían ser denominadas "mitos" cuando cumplen los siguientes criterios: (1) una comuni-dad acepta ciertas narraciones históricas como verdaderas; (2) no existe evidencia historiográfica apropiada para sostener que esas narraciones históricas son verdaderas; (3) la comunidad utiliza esas narraciones históricas para justificar o promover ciertas creencias y prácticas. Entre los mitos de la historia de la psicología, se encuentran varias tesis derivadas de las propuestas de Kuhn sobre "paradigmas" y "revoluciones", por ejemplo: (1) (...)
... Skinner colocou o homem como produto e produtor do seu próprio espaço. O homem opera, age e modifica através de seus comportamentos (MICHELETTO; SÉRIO, 1993). ...
Article
O objetivo deste estudo é compreender o conceito de felicidade para a Análise do Comportamento e apresentar intervenções da Terapia de Aceitação e Compromisso que auxiliem a aumentar os níveis de flexibilidade psicológica, de forma a impactar no sentimento de felicidade do indivíduo. Método: O estudo partiu de revisões bibliográficas, apurando-se dados de artigos, livros e revistas da área. Resultados: O trabalho revelou que a Terapia de Aceitação e Compromisso se mostra eficaz no manejo dos comportamentos privados aversivos por entendê-los como parte da condição humana e que, por isso, estes não devem ser controlados e nem mesmo rejeitados. Conclusão: A felicidade na perspectiva Analítico-Comportamental dependerá da forma como o sujeito responde a relação de eventos internos e externos que o cercam. A Terapia de Aceitação e Compromisso surge para auxiliar nesse processo, uma vez que suas intervenções enfatizam o desenvolvimento da aceitação dos estados internos, o aumento da flexibilidade psicológica, e gera propostas terapêuticas para que o sujeito identifique e execute ações compromissadas com seus valores pessoais. A partir disso, o indivíduo passa a apresentar maior repertório para lidar com eventos aversivos, e passa a ter mais condições para desenvolver uma vida satisfatória e feliz.
... O segundo nível de variação e seleção se dá por meio do reforçamento de comportamentos de um organismo (ontogênese). O terceiro nível de variação e seleção se estabelece por meio das contingências de reforçamento organizadas pelos membros de um grupo, ou seja, pela cultura (Gusso, 2008;Micheletto & Sério, 1993;Skinner, 1981). ...
Research
Full-text available
One way of analyzing behavior is to study socially relevant human behavior in organizations. Malott (2003) developed a model of analysis and intervention for organizational change, called Behavioral Systems Engineering Model, with emphasis on behavioral systems engineering. Understanding how interlocking behavioral contingencies and their aggregate products can contribute to organizational improvement. This research was carried out in a religious organization, without the practice of Strategic Planning and which has been experiencing years of decrease in membership. The objective was to establish a Strategic Planning, based on Malott’s model. For this, analyzes and interventions were carried out in this organization, based on the first three levels of analysis of the proposed model: macrosystem, organization and processes. In the analysis of the total performance system of the macrosystem, the Participants' responses were analyzed based on the Behavioral Discourse Analysis, to extract the fundamentals, which served as the basis for an intervention: the elaboration of an organization's mission statement. In the analysis of the organization's total performance system, in addition to the analysis of the system itself, from the organization's relationship map, interlocking behavioral contingencies that generate aggregate products were identified, thus allowing the performance indexes to be surveyed of the organization. These actions served as a basis for intervention at this level: the organization's Strategic Planning for the next 3 years. In the analysis of the total performance system of the Processes, a structural analysis of the religious organization was carried out, identifying the core, support and integration departments of the organization, then basing the intervention on this level: the study of contrast between IS and o SHOULD BE of the organization's departmental structure and functions. The wealth of details of the measured data and the applications applied, showing that the change is complex, but the change process is simple, with few elements - outstanding characteristics of the behavioral systems engineering model.
... na história de interação entre organismo e ambiente e rejeitam a atribuição de causalidade de comportamentos a constructos internos ou a eventos futuros (Skinner, 1953(Skinner, /1965(Skinner, , 1974 e denunciam a existência de relações de controle, entendendo que o homem é produto e produtor de si e do seu mundo, capaz de deliberar sobre o seu futuro por meio do planejamento e do autogoverno (Micheletto & Sério, 1993;Pessotti, 2016). Dessa maneira, de acordo com Skinner (1955Skinner ( /1961, ao contrário de defender que o comportamento precisa ser controlado, caberia ao behaviorismo radical expor as relações de controle comportamental, demonstrando o controle como uma característica inerente às relações entre eventos do mundo, tais como as relações comportamentais entre eventos antecedentes, respostas e eventos subsequentes, tornando os sujeitos mais aptos a tomarem rumo de suas vidas ao se tornarem conscientes de tais variáveis de controle. ...
Article
Full-text available
Frequentemente, o behaviorismo radical e a análise do comportamento são apresentados na mídia por meio de estereótipos negativos, possivelmente atravancando a difusão de suas propostas aos potenciais beneficiários. Com base nisso, o objetivo deste trabalho é caracterizar as publicações do jornal Folha de S.Paulo sobre behaviorismo radical e análise do comportamento desde a sua fundação em 1921, até 2015. Para tal, 227 parágrafos presentes no jornal que continham os termos Skinner ou behaviorismo foram selecionados para análise. De forma geral, foram encontrados trechos contendo críticas ao behaviorismo radical que expuseram equívocos históricos e conceituais, problematizaram o este campo de estudo, apresentaram algum aspecto correto e/ou apresentaram o termo "behaviorismo" de forma genérica. Foram identificados tópicos especialmente mal compreendidos: a análise do comportamento como legitimadora do controle, ultrapassada pelas teorias cognitivistas, capaz de explicar apenas comportamentos simples ou de animais não-humanos e interessada apenas em comportamentos observáveis. Recomenda-se que behavioristas radicais comuniquem suas propostas com ênfase em seu caráter de denúncia do controle como uma característica inerente às relações comportamentais de uma ciência viva em constante desenvolvimento e de uma abordagem interessada em lidar com quaisquer comportamentos, que aconteçam dentro ou fora da pele.
Article
Full-text available
Resumo A alfabetização funcional compreende o mínimo de conhecimento em leitura, escrita e processamento de informação numérica para um sujeito social funcionar em sociedade. Existe uma relação entre o aumento da escolarização da população e o aumento dos níveis de alfabetismo. Neste artigo, nosso objetivo foi analisar as relações entre as habilidades testadas pelo Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf) para considerar um cidadão alfabetizado funcionalmente e as habilidades testadas na Prova Brasil, na conclusão do Ensino Fundamental. Constatamos semelhanças entre as matrizes de ambas as provas. Identificamos que todas as habilidades testadas no Inaf estão contidas na Prova Brasil e a segunda é composta de textos mais complexos, mesmo sendo uma avaliação destinada a crianças e adolescentes, enquanto o Inaf testa apenas pessoas de 15 a 64 anos. Trata-se de pesquisa realizada por meio de análise bibliográfica e pesquisa documental.
Article
Full-text available
O câncer é uma das maiores causas de mortalidade no Brasil, e o câncer de colo de útero (CCU) é a terceira maior causa de morte para as mulheres. Esse tipo de câncer acomete principalmente a faixa etária de 35 a 49 anos e tem alta incidência nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. Nesse cenário, por ser uma doença que carrega tantos estigmas e principalmente o CCU, que se refere a um órgão o qual tem relação com aspectos muito relacionados ao papel de gênero e características específicas da mulher, a equipe de saúde deve estar bem preparada teoricamente bem como em relação aos aspectos emocionais. Isto é, tanto o momento do diagnóstico quanto o início do tratamento são etapas delicadas e que podem gerar consequências se a comunicação não for feita com cuidado e empatia. Nesse sentido, o presente trabalho visa, portanto, contemplar a atuação do psicólogo hospitalar junto a pacientes com CCU e explorar os dados epidemiológicos desse quadro clínico no Maranhão. Esta pesquisa tem como foco possíveis estratégias de intervenções psicológicas que podem ser utilizadas desde o primeiro contato com a doença até o início das terapêuticas, tais como: protocolo SPIKES, comunicação cuidadosa de profissionais da saúde, psicoterapia, grupos terapêuticos e outras que serão detalhadas a seguir. O estudo ocorreu por meio de revisão de literatura e pôde constatar que estratégias como acompanhamento individual e em grupo (grupos de apoio e/ou psicoterapia em grupo) podem auxiliar na elaboração do sofrimento de mulheres acometidas com câncer de colo uterino. Contudo, ressalta-se a escassez de publicações específicas em relação a essa patologia.
Thesis
Full-text available
This study aims to present a view of Complex Thought about the themes of crisis and fragmentation of psychology as a science and profession. Therefore, we carried out a literature review of the important concepts of Complex Thought in regards to the relationship with the subject, specifically related to epistemology, ontology, method and methodology. After presented the theoretical framework and method that support this work, it elaborates on the results achieved through reflections raised by the collected bibliography. Thus, it carried out an interpretative analysis of the senses historically attributed to the concepts of "crisis" and "fragmentation", by building units of senses/analysis in order to propose a new reading possible for the subject, understanding the crisis and fragmentation not as diversity of theoretical positions or the difficulty of finding an unique position/object/language, but as the inability to recognize itself while a polysystemic and plural science.
Article
Full-text available
O interesse de analistas do comportamento por questões sociais e culturais torna incontor-nável a necessidade de dialogar com outras áreas do conhecimento, a exemplo da Psicologia Social, Sociologia e Antropologia. Isso posto, faz-se relevante explorar o que é dito sobre o comportamentalismo em textos dessas áreas. O objetivo deste trabalho foi avaliar como o comportamentalismo é apresentado na literatura de Psicologia Social, uma área com a qual acreditamos ser relevante estabelecer contato. Analisamos 11 livros considerados obras de referência da área e constatamos que os comentários são em sua maioria opiniões desfa-voráveis e equivocadas. Encontramos em Lane (1981/2006, 1984), porém, uma sinalização pertinente sobre a incompletude da análise do comportamento social. Finalizamos o artigo considerando possíveis estratégias para mitigar tais equívocos ao longo de nossa empreitada de dialogar com outras áreas do conhecimento interessadas por questões sociais e culturais.
Article
Full-text available
Addresses the question of whether the brain initiates behavior as the mind or self is said to do. This cannot be answered in the body-cum-brain, observed either introspectively or with instruments and methods of psychology. Two sciences that have a bearing on human behavior are discussed. These are physiology and a group of 3 sciences concerned with the variation and selection that determine the condition of the body-cum-brain at any moment: ethology, behavior analysis, and anthropology. Behavior analysis is the youngest of the 3 sciences and the only one to be studied at length in the laboratory. The roles of behaviorism and cognitive psychology in the development of the discipline of psychology are discussed. (PsycINFO Database Record (c) 2012 APA, all rights reserved)
Article
Résumé Un examen de l'histoire du réflexe indique que la définition historique n'a jamais été tout à fait justifiée et qu'elle comporte des interprétations occasionnelles (décrivant le réflexe comme inconscient, involontaire, non appris et ainsi de suite) lesquelles remontent à des présuppositions non scientifiques concernant le comportement des organismes. On offre une définition alternative, basée sur les seules évidences positives fournies par les données, où le réflexe est défini comme une corrélation observée de deux événements, un stimulus et une response. L'emploi phyisologique du mot et la méthode physiologique sont examinés et l'on trouve qu'ils ne nuisent pas à cette interprétation. Ensuite on discute certains aspects du rapport entre le réflexe et la description du comportement. On considère que l'analyse est nécessaire à cette description, et on examine les méthodes de l'analyse. On considère certaines questions actuelles remontant à l'emploi de l'analyse et les trouve sans signification. On décrit brièvement le rapport entre son processus expérimental et le réflexe comme ici défini, et on définit le concept “force du réflexe” et appuie sur son importance. On considère que la description du comportement se compose de la détermination de lois fonctionnelles comme celles ici présentées et ainsi qu'elle est incluse presque entièrement dans le principe du réflexe Referat Ein Ueberblick über die Geschichte des Reflexes weist darauf hin, dass die traditionelle Definition nie vollkommen berechtigt worden ist, und dass damit beiläufige Deutungen verbunden worden sind, (Beschreibung des Reflexes als unbewusst, unwillkürlich, ungelehrt, usw.), welche ihren Ursprung haben in unwissenschaftlichen Voraussetzungen über das Verhalten der Organismen. Es wird eine alternative Definition dargeboten, worin der Reflex als eine beobachtete Korrelation zwischen zwei Begebenheiten,— namentlich zwischen Reiz und Reaktion,—erklärt wird. Der Gebrauch des Wortes 'Reflex' in physiologischem Sinne und die physiologische Methode werden untersucht, und man findet, dass sie diese Deutung nicht entkräften. Es werden dann gewisse Seiten der Beziehung des Reflexes zu der Beschreibung des Verhaltens (behavior) besprochen. Die Analyse wird als zu dieser Beschreibung nötig betrachtet, und es werden analytische Methoden besprochen. Gewisse herrschende Fragen, welche im Gebrauch der Analyse ihren Ursprung haben, werden erwägt und als ohne Bedeutung betrachtet. Die Beziehung unseres experimentellen Verfahrens zu dem Reflex wie er hier definiert worden ist, wird kurz erörtert. Der Begriff der 'Reflexenstärke' (reflex strength) wird erörtert, und die Wichtigkeit dieses Begriffes wird betont. Es wird behauptet, dass die Beschreibung des Verhaltens aus der Bestimmung funktioneller Gesetze von der Art des hier dargebotenen bestehe, und dass sie also fast vollständig in dem Prinzip des Reflexes eingeschlossen sei.
\). 'l"wo ·1)'j,.oCÜ>O odilÓ<ll><' <1 ~dk
  • Skllu
Skllu,"". 11.1'. (193. \). 'l"wo ·1)'j,,.oCÜ>O odilÓ<ll><' <1 ~dk. ".1. I':!Iend'"I-T:ll"'. l1".I".m w l 'ifG"v ral /'$y< 11D1"B!> /2.~n
Whal I. W""'3 wllh Dllly L1fe ln ti
  • U F Elii
  • D E . Sij
U.F. (1987). Whal I. W""'3 wllh Dllly L1fe ln ti., WlSlem W<o1d, ElII D.E SIJ.... r, UIK'" ".TlM, &j1«lion.s. N",.. kJK~: Prcn,ke-Il. 11. Publi~ioorl!ina l de 1985.
Conl"sycholol)'flc . s.:kJlC<orMindl,\n"rt<anPsy.:I,a/<>gUl
  • Il F Skinncr
Skinncr, Il.F. (1991).Conl"sycholol)'flc. s.:kJlC<orMindl,\n"rt<anPsy.:I,a/<>gUl, ~" 1206-1210
!' . (190(1). '/h, /kM"'" o/UfilJllislllJ. Ne w r <rt: Al
  • Sklnoc
Sklnoc,. Il.!'. (190(1). '/h, /kM"'" o/UfilJllislllJ. Ne w r <rt: Al",I<I",,·r.;..,lury·Crofts. I'ubllaçio orIJln.ol.\c 1938.