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Revista Eletrônica Gestão & Saúde ISSN: 1982-4785
Araújo KRS, Oliveira ACM, Silva ECS, et al. Artigo de Pesquisa
Revista Eletrônica Gestão & Saúde. Vol.06, N°. 03, Ano 2015 p.2678-94 2678
Diagnósticos de enfermagem em consultas de pré-natal em uma unidade básica de
saúde de Teresina-PI.
Analysis of nursing diagnoses in prenatal consultations in a basic health unit in Teresina-
PI.
Diagnósticos de enfermería en consulta prenatal en una unidad básica Teresina-PI salud.
Kleiton Richard da Silva Araújo1, Ananda
Caroline Martins de Oliveira2, Emanuele
Cristina de Sousa Silva3, José Francisco
Ribeiro4, Thiago Vieira de Morais5.
Resumo: Introdução: O pré-natal deve
conter um conjunto de ações individuais
e coletivas, onde se faz necessário à
utilização de um instrumento
metodológico, denominado processo de
enfermagem, de responsabilidade do
enfermeiro. Objetivo: Objetivou-se
nesta pesquisa elencar o perfil de
diagnósticos de enfermagem em
gestantes atendidas em Unidade de
Saúde da Família com base na
Taxonomia II da NANDA-I.
Metodologia: Trata-se de um estudo
quantitativo, com abordagem descritiva,
com dados colhidos em prontuários das
1 Enfermeiro graduado pela Universidade Estadual do
Piauí- UESPI, Campus: Faculdade de Ciências Médicas
–FACIME. Docente da Faculdade do Médio Parnaíba -
FAMEP. Pos graduando em Enfermagem Obstétrica e
Neonatal- FVJ; Pos graduando em Educação Pobreza e
Desigualdade Social- UFPI; Pos graduando em
Metodologia do Ensino Superior- UNINTER. E-mail:
kleitonrich@gmail.com
2 Enfermeira graduada pela Universidade Estadual do
Piauí- UESPI, Campus: Faculdade de Ciências Médicas
-FACIME. Especializanda em Docência do Ensino
Superior - FAIBRA. E-mail: ananda.krol@gmail.com
3 Graduanda do curso de enfermagem da
UESPI/FACIME. E-mail: mannukrys@hotmail.com
4 Enfermeiro Obstetra, Mestre em Ciência e Saúde,
Docente da Universidade Estadual do Piauí, Teresina,
PI, Brasil. E-mail: jotafribeiro@yahoo.com.br
5 Graduando do curso de enfermagem da Faculdade
CEUT. E-mail: thiagomorais53@gmail.com
45 gestantes cadastradas no programa
de pré-natal da referida unidade de
saúde da família. Resultados: Após
análise dos dados coletados, foram
elaborados 11 diagnósticos: Dor aguda
(cefaleia, lombalgia, dor em baixo
ventre), Infecção do trato urinário,
náuseas, risco da díade mãe/feto, risco
de paternidade ou maternidade
prejudicada, astenia (fadiga), nutrição
desequilibrada mais que as necessidades
corporais (sobrepeso), baixa autoestima
situacional (problemas emocionais),
diarreia, ansiedade, constipação.
Conclusão: O objetivo do estudo foi
alcançado, e espera-se que a partir dos
diagnósticos de enfermagem
elaborados, intervenções de
enfermagem específicas aos problemas
constatados nas gestantes durante o pré-
natal possam ser tomadas, já que o
enfermeiro tem respaldo científico e
legal para realizar a promoção e
prevenção da saúde materna e neonatal
ainda que na atenção primária.
Palavras-chave: Gestação. Cuidado
pré-natal, Diagnóstico de Enfermagem.
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Abstract: Introduction: Prenatal care
must include a set of individual and
collective actions, where needed the use
of a methodological tool, called the
nursing process, the nurse's
responsibility. Objective: The objective
of this research to list the profile of
nursing diagnoses in pregnant women
attending the Family Health Unit based
on the Taxonomy II of NANDA-I.
Methodology: This is a quantitative
study with a descriptive approach, with
data collected from medical records of
45 pregnant women enrolled in the
program of prenatal health unit of that
family. Results: After analysis, 11
diagnoses were established: acute pain
(headache, back pain, pain in lower
abdomen), Urinary tract infection,
nausea, risk between mother / fetus, risk
of paternity or maternity impaired,
asthenia (fatigue), imbalanced nutrition
more than body requirements
(overweight), situational low self-
esteem (emotional problems), diarrhea,
anxiety, constipation. Conclusion: The
study objective was attained, and it is
expected that from the nursing
diagnoses developed, interventions of
specific nursing to the problems
encountered in pregnant women during
prenatal nursing can be taken, since the
nurse has scientific and legal support to
perform promotion and prevention of
maternal and newborn health even in
primary care.
Keywords: Pregnancy. Prenatal care.
Nursing Diagnosis.
Resumen: Introducción: La prenatal
debe contener un conjunto de acciones
individuales y colectivas, en donde es
necesario el uso de una herramienta
metodológica, llamado proceso de
enfermería, la responsabilidad de
enfermería. Objetivo: El objetivo de
esta investigación fue a la lista el perfil
de los diagnósticos de enfermería en
mujeres embarazadas que acuden a la
Unidad de Salud de la Familia sobre la
base de la NANDA-I. Metodología: Se
trata de un estudio cuantitativo con
enfoque descriptivo, con datos
recogidos de las historias clínicas de 45
mujeres embarazadas inscritas en el
programa de la unidad de salud familiar
prenatal dicho. Resultados: El análisis
de los datos recogidos, 11 diagnósticos
fueron elaborados: El dolor agudo
(dolor de cabeza, dolor de espalda,
dolor en la parte baja del abdomen),
infección urinaria, náuseas, díada madre
de riesgo / feto, la paternidad o
maternidad con problemas de riesgo,
astenia (fatiga ), la nutrición
desequilibrada superior a los
requerimientos (sobrepeso), baja
autoestima situacional (problemas
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emocionales), diarrea, ansiedad,
estreñimiento. Conclusión: Se logró el
objetivo del estudio, y se espera que a
partir de los diagnósticos de enfermería
elaborados, las intervenciones de
enfermería a los problemas específicos
que se plantean en las mujeres
embarazadas durante la atención
prenatal se pueden tomar como la
enfermera tiene apoyo científico y
jurídico para llevar a cabo la promoción
y prevención de la salud materna y del
recién nacido, incluso en la atención
primaria.
Palabras clave: Embarazo. El cuidado
prenatal, el diagnóstico de enfermería.
Introdução
A gestação é vista como um
fenômeno fisiológico normal que gera
modificações logo na primeira semana
no organismo materno, se prolongando
durante todo o período de nove meses,
definida também como um fenômeno
complexo e com um sentido individual,
representando ainda mudanças
biopsicossociais e fisiológicas no ser
feminino. O acompanhamento à mulher
no ciclo gravídico deve ser realizado
com o objetivo de garantir o bem estar
dos binômios mãe e filho1.
As transformações ocorrem
devido a mudanças intensas no
organismo, como uma resposta às
demandas desta fase da vida. O corpo
materno é envolvido constante e
intensamente, sensibilizado e
modificado, levando a uma série de
desconfortos, que se expressa em sinais
e sintomas percebidos e tolerados de
maneira singular e individual1.
Para que o cuidado de
enfermagem seja realizado faz-se
necessária a utilização de um
instrumento metodológico, que
possibilite tanto o cuidado quanto as
condições necessárias para o
acontecimento deste, surgindo assim
então o Processo de Enfermagem,
apesar das diferentes visões de cada
autor, este é constituído por cinco fases:
levantamento de dados, diagnóstico de
enfermagem, planejamento,
implementação do cuidado e avaliação
da assistência 33.
De modo sistemático, planejado
e organizado, o processo de
enfermagem possibilita identificar,
descrever e compreender o processo
saúde-doença dos clientes, bem como
aplicar os cuidados de enfermagem
específicos, para enfim alcançar os
resultados esperados dos quais o
enfermeiro é responsável.
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O Sistema de Classificação da
North Americam Nursing Diagnosis
Association ― NANDA Internacional,
desde a sua criação contribuiu para
promover a autonomia do enfermeiro na
prestação do cuidado à clientela,
proporcionado o uso de conhecimentos
específicos da Enfermagem, através da
elaboração de um conjunto formado por
nomenclatura, linguagem e classificação
dos cuidados mínimos ao cliente33.
Segundo dados da Secretaria de
Vigilância em Saúde (SVS), entre 1990
e 2007, a mortalidade materna na
adolescência (de 10 a 19 anos) variou
entre 13% e 16% do total de óbitos
maternos. 5,7
Destaca-se que a realização do
pré-natal, deva ir além da clinica,
devendo contribuir, de fato, para que a
gestante ultrapasse esta etapa de sua
vida com tranquilidade, possibilitando
assim compreender e expressar
sentimentos e angústias vivenciadas no
mesmo período48.
No que tange a assistência
integral à saúde da mulher, o
profissional enfermeiro está capacitado
para realizar a consulta de pré-natal de
baixo risco na Estratégia de Saúde da
Família (ESF), já que estes
conhecimentos foram inseridos em sua
vida acadêmica, e são de extrema
relevância, tanto para a função
assistencial quanto administrativa.
Além de acompanhar essas
gestantes, o profissional ainda deve ser
o mediador de informações dos serviços
que estão à disposição da parturiente,
como também, esclarecer à mesma a
importância das consultas para
promoção e proteção da saúde na
gestação 35.
O presente estudo surgiu a partir
de motivações tanto de vivência pessoal
quanto da vida acadêmica durante os
estágios de saúde da mulher I e II do
curso de Bacharelado em enfermagem
nas unidades básicas de saúde da
família, onde se prestava assistência as
gestantes durante as consultas de pré-
natal realizadas pelo enfermeiro.
Esta pesquisa visa conhecer a
relevância do diagnóstico de
enfermagem, num momento em que se
vigoram diversos programas de parto
humanizado como as políticas de saúde
da mulher através de vários programas
tais como: Rede cegonha, tendo como
meta a redução da morbimortalidade
materna e infantil, e o Programa de
Atenção Integral á Saúde da Mulher.
Desta forma, o mesmo tem
como finalidade contribuir para a
sociedade científica, demonstrando a
importância desses diagnósticos e a sua
viabilidade no processo de enfermagem
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dentro da saúde da família, promovendo
ainda a enfermagem com uma
abordagem científica junto à
comunidade.
Faz-se necessário na consulta de
pré-natal a realização do processo de
enfermagem, que é de responsabilidade
do profissional enfermeiro, para que
ocorra o acompanhamento efetivo das
usuárias nas diferentes fases no período
gestacional 48.
Objetivos
O presente estudo teve como
objetivo analisar o perfil de
diagnósticos de enfermagem no
prontuário de gestantes atendidas em
uma Unidade Básica de Saúde do
município de Teresina; Traçar o perfil
sóciodemográfico dessas gestantes;
Elencar os principais diagnósticos de
enfermagem encontrados de acordo com
as informações no prontuário das
gestantes.
Métodos
Tratou-se de uma pesquisa
descritiva com abordagem quantitativa
que teve como objetivo principal
descrever os Diagnósticos de
Enfermagem nas gestantes atendidas em
uma Unidade Básica de Saúde da
Família.
A pesquisa foi realizada em
Teresina, capital do Estado do Piaui,
que tem aproximadamente uma
população de 767.559 habitantes,
conforme dados obtidos do Instituto de
Geografia e Estatística43. O local de
estudo foi na UBS Nossa Senhora da
Paz, localizada no bairro Vila da Paz,
zona sul da capital, onde esta presta
assistência primária à população
conforme os protocolos do Ministério
da Saúde.
O estudo teve como população
45 gestantes assistidas durante o pré-
natal pela referida equipe no período de
julho a dezembro de 2013,
correspondendo a 100% da amostra.
Os critérios para inclusão dos
prontuários foram: gestantes de baixo
risco, ter sido atendida pelo enfermeiro
da unidade, mínimo de duas consultas
pré-natais, ficha perinatal preenchida
por completo juntamente com exames
laboratoriais, peso e altura. Foram,
portanto, validados 31 prontuários das
gestantes atendidas na unidade, que
compareceram ao atendimento nos
meses de julho a dezembro de 2013.
A coleta de dados foi realizada
nos mês de fevereiro de 2014, através
da elaboração de um roteiro utilizado
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como instrumento norteador da coleta
de dados que continha: dados
sóciodemográficos (idade, estado civil,
grau de instrução), dados obstétricos
(altura uterina, idade gestacional de
acordo com a data da última
menstruação, hemoglobina e
hematócrito) e dados antropométricos
(peso e altura) para cálculo de Índice de
Massa Corpórea (IMC), e finalmente os
dados que referenciaram as
características definidoras e fatores
relacionados ou de risco que
subsidiaram os diagnósticos de
enfermagem.
Quanto à análise dos dados, foi
utilizado o programa estatístico SPSS
versão 20.0. (Social Package for the
Social Sciences 20.0 – Pacote
Estatístico para as Ciências Sociais
20.0).
Os resultados foram
representados em tabelas e os pontos
levantados foram confrontados com os
dados sóciodemográficos das gestantes.
Foi mantida a identidade das
participantes com padrões profissionais
de sigilo. Os nomes ou o material que
indique a participação dos sujeitos na
pesquisa não serão divulgados, assim
como a identificação em qualquer
publicação.
O acesso aos prontuários ocorreu
por meio do Termo de Fiel Depositário,
foi utilizado Termo de Consentimento
Livre e Esclarecido e Termo de
Consentimento de Utilização de Dados.
Esta pesquisa foi autorizada pelo
Comitê de Ética em Pesquisa da
Associação Piauiense de Combate ao
Câncer-Hospital São Marcos (APCC-
HSM) com CAAE –
24338213.6.0000.5584.
Resultados
Após análise dos dados
constatou-se que 54,87% das gestantes
apresentaram idade entre 20 e 29 anos,
25,8%, entre 10 e 19 anos e finalmente
16,12% de 30 a 39 anos.
Cerca de 35% das gestantes são
casadas, e 22,5% declararam terem
união estável.
Com relação ao grau de
escolaridade 22,5% apresentavam o
ensino fundamental incompleto,
encontrando-se o mesmo valor para o
ensino médio completo. Quanto à
presença ou não de anemia constatou-se
que felizmente 77,4% das gestantes não
apresentaram tal anormalidade.
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TABELA 01: Distribuição do perfil sociodemográfico e clinico de pacientes na
assistência pré-natal atendidas na ESF na zona sul de Teresina- Piauí. Julho-
dezembro/2013.
Fonte: Unidade Básica de Saúde Nossa Senhora da Paz, 2013.
No que se refere ao número de
gestações, 45% eram primíparas e
51,6% multíparas.
No que diz respeito ao peso das
gestantes, 35% estão no peso ideal, ou
seja, eutróficas, seguido de 25,8% que
estão acima do peso e finalmente 16%
que se encontram obesas.
Faixa etária
N
10 a 19
25,8
20 a 29
54,8
30 a 39
16,1
40 a 49
03,2
Estado civil
Solteira
35,4
Casada
35,4
União estável
22,5
Não Informado
25,0
Escolaridade
Ensino superior
06,4
Fundamental incompleto
22,5
Fundamental completo
12,9
Médio incompleto
09,6
Médio completo
22,5
Sem informação
25,8
Hg/Ht
Sem anemia
77,4
Sem informação
22,6
Nº de gestações
Primíparas
45,1
Multíparas
51,6
Sem informação
3,22
Índice de massa corpórea
Eutróficas
35,4
Sobrepeso
25,8
Obesidade
16,1
Não informada
22,5
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TABELA 02: Diagnósticos de Enfermagem elaborados a partir de dados do prontuário
das gestantes atendidas na ESF na zona sul de Teresina, 2013.
DIAGNÓSTICOS
N
%
Dor aguda (lombar; baixo ventre)
18
58
Risco de infecção do trato urinário
7
22,5
Náuseas
6
19,35
Risco de paternidade ou maternidade prejudicada.
4
12,9
Risco de díade mãe/ feto
4
12,9
Fadiga (astenia)
3
9,6
Nutrição desequilibrada mais que as necessidades corporais (sobrepeso)
3
9,6
Baixa autoestima situacional
2
6,45
Diarreia
2
6,45
Ansiedade
1
3,2
Constipação
1
3,2
Fonte: Unidade Básica de Saúde Nossa Senhora da Paz
De acordo com a tabela 02 a dor
aguda é a mais relatada entre as
gestantes, portanto o diagnóstico de
maior frequência, totalizando 58%.
Sendo que a mais pertinente fora a dor
lombar, seguida de dor no baixo ventre.
Constatou- se que sete gestantes,
22,5% apresentaram o diagnóstico risco
de infecção do trato urinário, como
sendo uma das principais queixas, e que
o mesmo foi corroborado com o
resultado do sumário de urina.
O terceiro diagnóstico mais
prevalente nas gestantes foi de náuseas,
com 16,3% de apresentação. É comum
o aparecimento das náuseas no primeiro
trimestre, geralmente terminando por
volta da 16ª a 20ª semana.
Verifica-se neste estudo
elevadas frequências para o diagnóstico
Maternidade Prejudicada, com 74,5% e
39%, respectivamente, atribuídas ao
enfrentamento das dificuldades que os
pais apresentam frente à prematuridade
do bebê, especificidades no cuidado e
longa permanência hospitalar.
O diagnóstico Risco da díade
mãe/feto ocorreu em 12,9 % das
gestantes da unidade.
O presente estudo demonstrou a
prevalência de 9,67% de apresentação
do diagnóstico de fadiga (astenia) nas
características definidoras vistas no
prontuário das gestantes da unidade.
Em relação ao diagnóstico de
Nutrição desequilibrada mais que as
necessidades corporais (sobrepeso)
ocorreram em 9,67% das gestantes do
estudo, salientando-se que, para se
chegar a um diagnóstico de nutrição
desequilibrada um dos principais dados
clínicos são as medidas
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antropométricas, que incluem peso,
altura e IMC.
A ansiedade é um diagnóstico
que ocorreu em 3,22% das parturientes,
e como a ansiedade é um problema que
não deve ser deixado de lado pelo
enfermeiro, pois hoje se admite a
estreita vinculação entre estados de
ansiedade e intercorrências clínico-
obstétricas, dentre elas a doença
hipertensiva específica da gravidez, o
mesmo foi levado em consideração
mesmo que sua ocorrência tenha sido
mínima.
Foi revelado que a prevalência
do diagnóstico “constipação” foi
observada em 3,22% das gestantes.
Discussão
O período da adolescência se
tornou institucionalizado, por se tratar
de uma fase de mudanças e conflitos,
por ser a transição do ser criança para o
ser adolescente. Sendo assim a gestação
nos jovens é considerada como um risco
a mais para estes, além de um problema
de respaldo público e social e está
associada ainda a um aumento do risco
de morbimortalidade materna e
neonatal41.
As gestantes que possuem um
companheiro ou esposo aumenta a
chance de contribuição positiva no que
tange ao apoio afetivo e emocional à
mulher e ao recém-nascido. Pressupõe-
se ainda que, quanto maior a intimidade
entre o casal, a divisão de tarefas se
torna mais fácil, incluindo os cuidados
ao recém-nascido42.
As melhores condições
educacionais favorecem ao melhor
esclarecimento do processo fisiológico
que é o parto e a gestação, levando, por
conseguinte a uma preparação ao parto,
sendo que ainda os recém - nascidos de
mãe sem instrução ou com poucos anos
de estudos apresentam um risco de
morte neonatal alto. Portanto essas
genitoras merecem devida atenção da
equipe de saúde29.
A anemia é considerada uma
patologia da qual ocorre redução do
oxigênio tecidual pela diminuição da
hemoglobina, como durante a gestação
ocorrem ajustes anatômicos e
fisiológicos, que vão desde o aumento
do volume plasmático em quase 50%,
até os níveis de hemoglobina
considerados normais para grávidas de
11 mg/dl 6,22.
Há dificuldade de adesão e
continuação à suplementação do ferro
na gestação, uma vez que o sulfato
ferroso causa alguns desconfortos como
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náuseas, vômitos, diarreia e cólicas.
Sendo assim, a terapêutica é
interrompida para a cessação dos
sintomas supracitados.
A aferição do peso e da altura,
além da altura uterina, é considerada de
suma importância para a avaliação
nutricional da parturiente, pois permite
a classificação do Índice de Massa
Corporal (IMC) de acordo com a idade
gestacional, além de realizar o
acompanhamento do estado nutricional
e o ganho de peso total até o fim da
gestação6.
A obesidade materna e o ganho
de peso excessivo na gestação podem
estar associados à macrossomia fetal,
além do que essas gestantes obesas
resistentes à insulina têm aumentado os
seus níveis de triglicerídeos no plasma.
Mesmo na ausência do diabetes, a
obesidade condiciona ainda o
hiperinsulinismo fetal, pois a
combinação de transporte placentário
aumentado de ácidos graxos livres,
aminoácidos e o próprio
hiperinsulinismo explica a macrossomia
no bebê23.
A dor aguda é definida como
sendo uma experiência sensorial e
emocional desagradável que surge de
lesão tissular real ou potencial ou
descrita em termos de tal lesão
(associação internacional para o estudo
da dor); início súbito ou lento, de
intensidade leve a intensa, com término
antecipado ou previsível e duração de
menos de seis meses39.
A lombalgia gestacional pode
ser definida como a mesma dor, porém
pode ou não haver comprometimento
dos membros inferiores. A lombalgia é
considerada um dos cinco sintomas
mais habituais durante a gravidez,
principalmente a partir do 3º trimestre.
Por ser comum as mulheres se
queixarem de lombalgia, e
principalmente durante a gestação, os
profissionais de saúde passam a
considera-la apenas como mais um
desconforto resultante da gestação, no
entanto, ela pode causar incapacidades
funcionais, provocar insônia ou estados
de depressão, impedindo assim que a
gestante leve uma vida saudável, pode
levar ainda à fadiga, incapacidade
motora e depressão (em decorrência da
dor ser um fator que provoca alterações
de humor), para tanto deve sim, ser uma
das preocupações do enfermeiro durante
o pré-natal2.
A assistência pré-natal constitui-
se em um momento relevante para
prestar informações às mulheres e
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pesquisar manifestações clínicas
importantes na gestação. Em países
como o Brasil, em razão da
precariedade da assistência médica, o
rastreamento sistematizado das
condições de saúde das gestantes e o
adequado atendimento de suas
necessidades de saúde são aspectos
muito importantes para a enfermagem
8,28.
A dor pélvica vem sendo
definida como um fenômeno cultural e
biológico, apesar da gravidade do
problema ser de aspecto individual e
social, ainda não existe uma definição
sobre a dor nessa região e sua relação
com a gravidez ao longo dos tempos.
Os estudos sobre dor na cintura
pélvica relacionada com a gravidez,
normalmente seguem dois caminhos: a
etiologia ou diagnóstico e o tratamento.
A lombalgia e dor na pelve relacionada
com a gravidez são dois diagnósticos
diferentes, contudo individualmente não
são utilizados nem definidos 28.
As dores no baixo-ventre e na
coluna foram citadas como um dos
fatores responsáveis pela alteração do
sono nas gestantes, principalmente no
segundo trimestre de gestação. Ambas
as dores são ocasionadas pela tentativa
do organismo materno em manter o
equilíbrio corporal durante a gestação,
quando o corpo da mulher passa por
uma série de ajustes posturais, para
assim manter o equilíbrio, de modo que
essas alterações são fatores associados à
lombalgia referida por muitas
parturientes21.
A infecção do trato urinário
(ITU) como sendo a invasão e
proliferação de bactérias desde a uretra
até os rins pode ocasionar lesões
teciduais. Por ser muito frequente e
comum pode ocorrer em todas as
idades, sendo que a maioria das
mulheres apresenta algum episódio na
vida adulta, já que é nesse período que
ocorre o inicio da atividade sexual, bem
como na gestação e menopausa40.
Durante o período gestacional as
mulheres se tornam mais vulneráveis à
ITU, pois sofrem alterações tanto
emocionais, quanto fisiológicas e
anatômicas, sendo esta então a terceira
intercorrência clinica mais comum na
gestação. Ela se torna ainda mais
preocupante quando é assintomática,
devendo o diagnóstico ser mais rápido,
devido à presença de sintomas, como a
dor lombar que é um dos mais referidos
neste caso 8,40.
O diagnóstico clínico da ITU
requer cautela, já que alguns sintomas
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são difíceis de caracterizar durante a
gravidez, pois a polaciúria e a disúria
principalmente já está presente neste
período, além do que os sinais e
sintomas são característicos de cada
forma clínica, mas que na prática essas
manifestações podem levar o
profissional a duvida 8,40.
É comum o aparecimento das
náuseas no primeiro trimestre,
geralmente terminando por volta da 16ª
a 20ª semana. Sua base fisiológica ainda
é desconhecida, mas pode estar
relacionada a níveis crescentes de
estrogênio na corrente sanguínea, e
gonadotrofina coriônica, além da
redução da acidez do estômago, do
tônus e da motilidade do trato
gastrointestinal 1.
O diagnóstico Maternidade
Prejudicada advêm dos seguintes fatores
de risco: mãe ter sofrido violência
quando criança, falta de conhecimento
sobre a maternidade e a passagem da
adolescência para a vida adulta. Como
medidas preventivas para tal
diagnóstico o estudo cita a atuação da
enfermeira na educação como medida
de prevenção da gravidez na
adolescência, o pré- natal com
orientações específicas a este
seguimento populacional e o
acompanhamento no parto e puerpério24.
O diagnóstico de enfermagem
Fadiga é definido como uma sensação
opressiva e sustentada de exaustão e de
capacidade diminuída para realizar
trabalho físico e mental no nível
habitual39. Esse diagnóstico foi
identificado tendo como fator
relacionado à gravidez e evidenciado
por cansaço e verbalização de uma
constante falta de energia, “fraqueza” e
astenia33.
A gestante está predisposta à
fadiga no último trimestre da gestação
em decorrência das alterações
fisiológicas e do ganho de peso que
fazem com que as gestantes mudem a
forma de deambular, sua postura e
equilíbrio.
Um estudo realizado em um
Centro de Parto Natural na cidade de
Fortaleza- Ceará revelou que 22,2% das
gestantes estavam com peso acima de
20% do peso inicial e 31,1% como os
mesmos 20% só que desta vez abaixo
do peso inicial47.
É importante se identificar a
natureza e a magnitude do agravo
nutricional, já que, isso poderá
contribuir tanto para a recuperação
nutricional de gestantes desnutridas
como para o controle do ganho de peso
nas gestantes com sobrepeso/obesidade,
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além de colaborar na redução das
complicações perinatais, das taxas de
partos operatórios, da retenção de peso
após o parto, bem como suas
consequências em longo prazo tanto
para o lado materno quanto fetal.
Verifica-se a importância de
avaliar a sintomatologia psicológica
apresentada pela gestante e promover o
suporte com profissionais especialistas
para tentarem amenizar sentimentos
depressivos ou ansiosos, contribuindo a
uma melhor saúde mental e qualidade
de vida 21.
A diarreia consiste no aumento
da frequência dos movimentos
intestinais (mais de três vezes por dia),
aumento da quantidade de fezes (mais
de 200 g/dia) e consistência alterada
(perda) das fezes. Geralmente está
associado à vontade rápido, desconforto
perianal, incontinência ou com uma
combinação desses fatores20.
Além da frequência aumentada e
do conteúdo líquido das fezes, o
paciente costuma apresentar câimbras
abdominais, distensão, ruídos intestinais
(borborigmos), anorexia e sede.
Contrações espasmódicas dolorosas do
ânus e força ineficaz (tenesmo) podem
ocorrer a cada defecação. Outros
sintomas dependem da causa e da
gravidade da diarreia, mas são
relacionados com a desidratação e
desequilíbrio hidroeletrolítico20.
Em um estudo foi mostrado que
o diagnóstico de “Ansiedade” está
relacionado, principalmente, às ameaças
percebidas pelas gestantes à sua
integridade física e à do feto, também
poderia ser minimizado pelas ações de
educação em saúde. Recomenda-se
assim que o enfermeiro incentive a
gestante a utilizar as habilidades de
enfrentamento da ansiedade usadas por
ela antes da gestação, além da
promoção novas habilidades de
enfrentamento como relaxamento e
técnicas de respiração21.
A constipação intestinal pode ter
influência das às alterações
gastrointestinais que ocorrem na
gestante, como também das escolhas
alimentares pobres em fibra, diminuição
da ingestão de líquido usa de
suplemento de ferro, diminuição da
atividade física e deslocamento das
alças intestinais, devido ao crescimento
do útero3.
Foi constatado em um estudo
com gestantes que apresentavam quadro
de hipertensão gestacional, que quatro
participantes relataram a ocorrência de
constipação. Recomendando-se ainda
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que se devam estimular essas mulheres
a seguirem uma dieta balanceada,
contendo fibras, legumes, verduras e
frutas, grande quantidade de ingestão de
líquidos, principalmente a água2.
Conclusão
A Atenção Primária,
principalmente a ESF, devido ao
equilíbrio de poder entre os
profissionais de saúde, tem possibilitado
um reconhecimento profissional do
enfermeiro pela comunidade.
É através do pré-natal que se faz
possível o acompanhamento da
gestante, além da detecção previa de
problemas associados à gravidez, bem
como um momento em que a mulher
tem a possibilidade de aprender sobre si
e sobre a sua criança, já que o
enfermeiro tem possibilidade de criar
um vínculo com essa mulher, tornando
a consulta de enfermagem diferente,
pois a mesma não fica centrada apenas
em procedimentos técnicos, mas no
diálogo como peça fundamental.
Em contrapartida, verificou – se
que apesar da existência e da utilização
do P.E., o mesmo não é utilizado e
realizado pelos profissionais de
enfermagem da própria unidade. Isso
acarreta ausência ou até mesmo falhas
no atendimento de qualidade e com
autonomia a essas gestantes, pois as
mesmas deixam de ser assistidas de
forma integral.
Em virtude dos fatos
mencionados, sugere-se que outros
estudos sejam realizados no sentido de
testar e validar os diagnósticos de
enfermagem identificados neste estudo
com as gestantes, pois apesar de sua
comprovada importância na assistência
de enfermagem, ainda são poucos os
serviços que incorporam essa etapa em
sua assistência.
Os resultados deste estudo
podem contribuir ainda para um estudo
de validação clínica, ou ainda, constituir
subsídios para as enfermeiras na
atenção a gestante nas consultas de pré-
natal.
Assim espera-se que a partir dos
diagnósticos de enfermagem
elaborados, intervenções de
enfermagem específicas aos problemas
constatados nas gestantes durante o pré-
natal possam ser tomadas, já que o
enfermeiro tem respaldo científico e
legal para realizar a promoção e
prevenção da saúde materna e neonatal
ainda que na atenção primária.
Referências
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Date of first submission: 2014-12-19
Last received: 2015-04-25
Accepted: 2015-06-02
Publishing: 2015-09-30