Article

Los exploradores del siglo XIII al XVI : primeras miradas sobre nuevos mundos / M. Mollat.

Authors:
To read the full-text of this research, you can request a copy directly from the author.

Abstract

Traducción de : Les Explorateurs du XIII Siècle. Premiers Regards sur des Mondes Nouveaux Este libro presenta los viajes realizados por diferentes exploradores, a través de todo el mundo, del siglo XIII al XVI.

No full-text available

Request Full-text Paper PDF

To read the full-text of this research,
you can request a copy directly from the author.

... In an initial Iberian phase, which soon reached other European nations 4 (Roux 1985;Mollat 1990). 4 The maritime expansion initiated by the Portuguese at the dawn of the 15 th century, and followed soon after by the Spaniards was, actually, a European phenomenon. ...
Article
Full-text available
Reflectindo sobre a representação do oceano na Cristandade tardo-medieval, o presente artigo debruça-se sobre duas interrogações fundamentais: de que modo o cristão deste período de encruzilhada concebia o elemento oceânico? Qual o peso desta “mundividência” no contacto directo e quotidiano com o oceano, sobretudo no litoral sudoeste da Cristandade? Durante os séculos medievos prevaleceram no território ibérico (e também na orla mediterrânica da Europa) duas concepções do oceano. A primeira, herdada das autorictas medievais e em conformidade com a visão mais continental e rural da Europa medieval, tendia a eliminar do horizonte - ou a reduzir ao máximo - o elemento aquático. A segunda, mais positiva e optimista, tornou-se preponderante sobretudo no sul da Cristandade, estando por isso mais próxima da herança clássica e muçulmana. Na Península Ibérica, e mais particularmente em Portugal, chegados os séculos de viragem da Idade Média para a era Moderna, prevaleceu a segunda concepção. No entanto, sempre penetrada por vestígios da visão continental e mais adversa ao mar…
... Las cruzadas, al igual que las invasiones tártaras en el nordeste europeo durante el siglo XIII y las misiones religiosas enviadas al Gran Kan, despertaron el deseo por los viajes, el desarrollo de la ciencia y el descubrimiento de nuevas artes, ingenierías y técnicas (Mollat, 1990). En 1271, los hermanos Nicolás y Mateo Polo, y el hijo del primero, Marco, se encaminaron a China. ...
Article
Esta segunda entrega de la influencia de la ingeniería en la historia humana es un análisis de dicha relación en la Edad Media, conocida como la franja en la historia de la humanidad comprendida entre los siglos V y XV, y enmarcada entre dos acontecimientos: la caída del Imperio Romano y el inicio del Renacimiento. Se utilizó por primera vez la palabra “Ingeniero”, y la base de desarrollo fue la construcción de una civilización compleja que se basó primordialmente en la fuerza no humana, en lugar de la de esclavos o peones. A partir del siglo XI, cuando las ciudades cobraban importancia y se hacían más populosas, se incrementó la actividad comercial adormilada por mucho tiempo. Las ciudades se convirtieron en centros de enseñanza, gobierno y religión, pero sobre todo fueron clave para el surgimiento de un nuevo sistema comercial basado en el intercambio y la búsqueda de nuevas rutas.
... Las cruzadas, al igual que las invasiones tártaras en el nordeste europeo durante el siglo XIII y las misiones religiosas enviadas al Gran Kan, despertaron el deseo por los viajes, el desarrollo de la ciencia y el descubrimiento de nuevas artes, ingenierías y técnicas (Mollat, 1990). En 1271, los hermanos Nicolás y Mateo Polo, y el hijo del primero, Marco, se encaminaron a China. ...
Article
Full-text available
En este artículo se describe una técnica para determinar los parámetros electromagnéticos longitudinales y transversales de los rieles de una vía férrea. La técnica está basada en medidas de modo diferencial, así como en la teoría de las líneas de transmisión. Los resultados han sido utilizados para validar un modelo matemático para estudios de compatibilidad electromagnética y, en particular, para el diseño y la optimización de dispositivos electromagnéticos de señalización. El modelo describe con precisión suficiente los comportamientos de los parámetros longitudinales -resistencia e inductancia- al variar la frecuencia. Los parámetros transversales - capacidad y conductancia- dependen fuertemente de las condiciones del terreno, y no pueden ser representados con precisión por un modelo meramente electromagnético.
... Un caso es el de Peter Burke, especialmente su libro Visto y no visto, donde se hace una mención expresa a esta idea (2001, p. 158). En esta línea de investigación podemos ubicar también a Mollat (1990). ...
... Un caso es el de Peter Burke, especialmente su libro Visto y no visto, donde se hace una mención expresa a esta idea (2001, p. 158). En esta línea de investigación podemos ubicar también a Mollat (1990). ...
Article
Full-text available
Resumen: El presente trabajo se acerca a las miradas que Gonzalo Fernández de Oviedo, primer cronista de Indias, lanzó sobre la Naturaleza del Nuevo Mundo. En Oviedo encontramos distintas miradas que nos hablan de inquietudes, intenciones e intereses incluso contradictorios y que varían según cuál sea el tema tratado y su contexto. Todas esas miradas nos ayudan a conocer mejor el nuevo discurso que se está construyendo en la primera mitad del siglo XVI sobre América y la Naturaleza americana. Palabras-clave: Crónicas de Indias. Gonzalo Fernández de Oviedo. Siglo XVI. Miradas. Resumo: O presente estudo se aproxima da perspectiva que Gonzalo Fernández de Oviedo, primeiro cronista das Índias, lançou sobre a Natureza do Novo Mundo. Em Oviedo encontramos diferentes olhares que falam de inquietudes, intenções e interesses inclusive contraditórios e que variam segundo o tema tratado e seu contexto. Todas essas perspectivas nos ajudam a conhecer melhor o discurso que está sendo construído na primeira metade do século XVI sobre a América e a natureza americana. Palavras-chave: Crônica das Índias. Gonzalo Fernández de Oviedo. Séc. XVI. Olhares.
Article
Full-text available
This paper considers how the reformist abbot Estêvão de Aguiar, in close association with the Portuguese crown, managed the coexistence of two antagonistic notions at the helm of Portugal’s principal Cistercian house: the Cistercian ideal of Santa Maria of Alcobaça as Domus Spiritualis and the temporal reality of a community where travel and circulation were vital.
Article
Full-text available
No presente artigo, objetivamos analisar a peregrinação a cidade de Calamye descrita no livro Viagens de Jean de Mandeville. Escrito em meados do século XIV, a obra foi considerada um dos manuscritos mais difundidos ao longo dos séculos XIV, XV e XVI. Seu conteúdo divide-se em duas partes: a primeira, trata do relato de um peregrino a Jerusalém; a segunda, da descrição de um aventureiro pela região do Extremo Oriente. Mesmo com a forte pretensão à veracidade em ambos os relatos, mediante a criação de um personagem que viaja ao Oriente e relata suas experiências, não se pode ignorar que se trata de um relato cujo deslocamento não ocorreu, de fato. O autor mesclou o conhecimento herdado da Antiguidade com as informações fornecidas pelos viajantes contemporâneos como o franciscano Odorico de Pordenone, do qual se utilizou para descrever os peregrinos a cidade de Calamye. Porém, Mandeville não apenas copiou, mas também adicionou e alterou alguns dados fornecidos pelo frade em suas observações sobre o comportamento dos peregrinos. Assim, buscamos compreender como Jean de Mandeville olhava as diferenças e semelhanças entre as peregrinações dos cristãos e a do “outro”, em seu relato de viagem.
Article
Full-text available
A proposta do artigo é pensar como o século XIV foi compreendido pela historiografia europeia que se debruçou acerca desse período. Para tanto, serão colocadas, em cotejamento, perspectivas econômicas, políticas, sociais e culturais de análises que buscaram pensar o século XIV como um período de crises que culminaram no fim da Idade Média e início da Idade Moderna, com a emergência do capitalismo ou, então, que questionaram a ideia de crise e colocaram luz para os progressos do período e enfatizaram as permanências e continuidades. Sem a pretensão de esgotar o debate, a intenção, aqui, é, portanto, demonstrar as possibilidades interpretativas e revisões historiográficas acerca de um período histórico entendido como fundamental para se analisar o mundo ocidental.
Article
Full-text available
Pigafetta, A. (2021). Relación del primer viaje alrededor del mundo (1519-1522). México: Minerva Editorial, Universidad Autónoma de Nuevo León 307 pp. ISBN 978-607-98460-6-0
Article
In this paper we analyze the representation of space in medieval travel books, examining the mythical, sacred and wonderful geography. First, we study the concept of space in the Middle Ages, reviewing the symbolism and perceptions that are forged with their society. Second, we analyze the mythical, sacred, and wonderful elements in the description of the geography of European travellers, considering their discourses and narrative intentions. Finally, the travellers describe the space as symbolic constructions in which real and imaginary perceptions merge. Therefore, travellers transmit geographic, historical, and religious knowledge, which is significant as an expression of their memory and cultural identity, and with which they define their representation of the world.
Article
Neste artigo, discutiremos a curiosidade nas aventuras dos viajantes em finais da Idade Média, utilizando como fonte de análise a obra Viagens de Jean de Mandeville, redigida em meados do século XIV. O livro apresenta um personagem, denominado Jean de Mandeville o qual percorre terras além do Mediterrâneo. Descrito na posição de cavaleiro, Jean de Mandeville se difere de outros cavaleiros do período, pois, ao invés da busca por glórias pessoais, por exemplo, empreende a jornada, sobretudo, com o pretexto de conhecer o mundo e a maravilhas criadas por Deus. Escreve o livro com a pretensão de despertar o interesse dos leitores e incentivar novas viagens, impulsionadas pela curiosidade em relação às maravilhas em regiões longínquas ao Ocidente.
Article
Full-text available
La expansión en el ultramar atlántico fue ocasión de un permanente contraste entre los datos aportados por la Autoridad, proviniese esta de los Antiguos o los intelectuales medievales, y la experiencia de los exploradores. Esta dialéctica es especialmente visible en los relatos de viajes. Su análisis permite certificar notables cambios en la percepción y aprehensión de la naturaleza y la población de las nuevas tierras. Nuestro trabajo aborda estos aspectos en el período comprendido entre mediados del siglo xiv y finales de la siguiente centuria; y en las regiones que van desde el sur del Atlas hasta el Golfo de Guinea, contando en ellas a los archipiélagos macaronésicos. No buscaremos la contraposición entre la cultura oficial y la práctica de los viajeros, lo que resultaría arduo e infructuoso, limitándonos al choque entre los elementos de la primera que realmente llegaban al común de la gente y la práctica de mercaderes y gente de mar. Atlantic overseas expansion brought about a marked disparity between the information provided by established authority, whether ancient or medieval, and the lived experience of explorers. Such tension is especially evident in travel accounts, which reveal considerable changes in the perception and understanding of both the nature and population of the new lands. This article considers these aspects from the mid-fourteenth century to the end of the fifteenth within the region stretching from the south of the Atlas Mountains to the Guinea Gulf, inclusive of the Macaronesian archipelagos. Rather than arduously attempting an exhaustive account of the clash between the official culture and the praxis of the travellers, the article confines itself to specifying instances of that clash where said official culture truly reached the common person and encountered the practical knowledge of merchants and seafarers.
Article
Full-text available
Porto has been a city with a mercantile vocation since at least the 12th century. In fact, in 1353, during the reign of Afonso IV, the Porto merchant Afonso Martins Alho assumed a pioneering role when negotiating the first trade treaty with King Edward III of England. As the commercial cosmopolitanism of this city has been known since ancient times, it will be important to know how foreigners described the landscape of the city once known as Portucale during the Early Modern Age (15th to 18th centuries). In this context, this study will seek to reveal the evolution of the imagery of the city of Porto built by foreigners. Therefore, we will characterize the profile of the first travellers who settled in the village and who poured their experiences into travel book accounts. These precocious travellers were diplomats, nobles, soldiers, scientists, artists, among others. The narratives, in this historical period, still had a biographical bent, where personal considerations and opinions about the places they visited were prominent. These types of reports are useful, if seen as a complementary source to others, as they present testimonies that are far from the reality of Porto, as well as comparative views with the reality of the country from which these travellers come. Therefore, the methodology used will focus on a space delimited by the city of Porto and its term and on a time interval that will begin in the mid-fifteenth century and end in the beginning of the eighteenth century. Through the analysis and documentary interpretation of secondary and primary sources, we will seek to know the specific ways in which outsiders represented the “Porto destination”. With regard to the implications of our investigation, we believe that this will prove useful for the marketing managers of the Porto destination, since, by getting to know the way in which the imagery of the city was constructed by outsiders, during the Early Modern Age, they will be able to promote the Porto destination in a more authentic and differentiated way than the direct competition.
Article
Las noticias que llegan a occidente sobre la mujer de la corte de Tamorlán tienen variadas fuentes, todas ellas escritas por hombres. Viajeros, misioneros, cronistas, plasman con su perspectiva particular lo que han visto y oído en la corte timúrida. Esta ponencia tiene por objeto comparar ciertas fuentes escritas con una selección de iluminaciones de manuscritos encargados por los descendientes directos de Tamorlán, también por supuesto compuestos y patrocinados por hombres. Las fuentes testimoniales serán el libro de viaje de Ruy González de Clavijo, Vida y Hazañas del Gran Tamorlán (1406), el informe presentado por Juan de Galonifontibus, obispo de Sultania a la corte del rey Carlos VI de Francia (1403) y el Libro de las maravillas del destino de las conquistas de Tamorlán de Ahmad b. Muhammad Ibn 'Arabsah (1435). Entre los manuscritos iluminados que nos muestran a mujeres en diferentes aspectos de la vida en la corte contaremos con imágenes del panegírico Zafarnama o Libro de las Victorias en sus versiones de los autores Sharaf Al-Din 'Ali Yazdi (1424) y Pir 'Ali al-Jami (s.XVI); además, referiremos a la obra lírica de Khwāju Kermānī (1396), de gran influencia en el mundo persa-islámico; por último, compararemos las imágenes del Mirâj Nâmeh o Viaje del Profeta (1436), modelo de la literatura mística que cuenta en detalle el traslado nocturno y milagroso de Mahoma a través de los siete cielos en ascenso hacia la divinidad y el descenso hacia el infierno de castigos eternos. Lo interesante de todas las fuentes es que han sido producidas para la corte timúrida y tanto en sus facetas poéticas, cronísticas como devocionales han plasmado a la mujer real en entornos más o menos idealizados, dejando entrever pautas culturales propias de la sociedad oriental de la época.
Thesis
Full-text available
Englobando os atuais estados do sul do Brasil existem, ainda hoje, trechos preservados de um caminho muito peculiar que vem sendo interpretados como ramais do caminho do Peabiru. Segundo alguns cronistas, que passaram por ele durante o século XVI, o caminho formava um leito coberto por gramíneas e fazia a ligação entre o Oceano Atlântico e o Pacífico. Atualmente, autores acadêmicos falam dele como pertencente aos grupos Ge, outros argumentam ser de origem guarani. Fora do circuito acadêmico, o Peabiru aparece ora vinculado ao império incaico, ora vinculado a São Tomé ou Pai Zumé. Além destes, ainda outros grupos conectam discursos new age sobre exploração eco turística e sustentabilidade ao mesmo caminho. Percebe-se que as interpretações sobre esta trilha são diversas e, a partir do contraste entre os discursos da oralidade popular e memória, história e escrita erudita faremos uma arqueologia do caminho, dos seus usos e significados em vários contextos, localizando durante o processo o local que ocupa o elemento indígena, a memória pessoal e a história de cada cidade e região. Portanto, não haveria nem respostas fechadas, nem uma busca pela verdade, mas pelas interpretações da realidade ou construções contextualizadas e como estas se compõem e se relacionam. As informações foram obtidas em quatro municípios que, em tese, estariam na trajetória do caminho. Inicialmente a cidade de Barra Velha (SC), depois os municípios de Pitanga e Campina da Lagoa, no centro do Estado do Paraná, e por fim, o município de Kuruguaty, no Paraguai.
Article
Full-text available
This article seeks to demonstrate that beyond the indiscriminate pillage of indigenous populations, the conquest of the New Kingdom of Granada was guided by the desire for power and a lordly status expressed by conquerors such as Gonzalo Jiménez de Quesada. Starting from the analysis of the "Probanza de Méritos" of the founder of Santafé de Bogotá, our study proposes a critical review of the conquest process, based on the questioning of the "myth of the Dorado" and the "ambition of the conqueror", questioned here under the vision of a colonial culture that wanders between the medieval and the modern thougt. The article seeks to demonstrate that the conqueror -in our case Jiménez de Quesada- was guided more by a "Feudal" ambition, than by a simple desire for wealth.
Book
Full-text available
El gran trayecto terrestre y marítimo, identificado de manera general como La Ruta de la seda, constituye una compleja red de vías comerciales basadas en el negocio de la seda china y otros muchos productos, hace ya XXII siglos, expandido por toda Asia, parte de Europa y África. Vinculaba China con Mongolia, India, Persia, Arabia, Siria, Turquía, Europa y África. Las diversas rutas se inician en la ciudad de Chang'an (hoy Xi'an) en China. En su recorrido transitan por Karakórum (Mongolia), el Paso de Khunjerab (China y Pakistán), Susa (Persia), el Valle de Fergana (Tayikistán), Samarcanda (Uzbekistán), Taxila (Pakistán), Antioquía (Siria), Alejandría (Egipto), Kazán (Rusia) y Constantinopla (hoy Estambul en Turquía) a las puertas de Europa, llegan hasta los reinos hispánicos en el siglo XV, en los confines de Europa y a las actuales Somalia y Etiopía en África nororiental. Un testimonio especial de este proceso en las postrimerías del siglo XIII es el veneciano Marco Polo (1254-1324), quien tiene la oportunidad de convivir y recordar muy diversos contactos culturales, independientemente de los enfoques de las diversas versiones que se han realizado de su memoria de viajes. El hecho que Marco Polo haya recorrido de muy variada manera las rutas marítimas y terrestres de la seda hasta los confines de China le otorga plena actualidad en el contexto internacional cuando la iniciativa china de La Franja y la Ruta adquiere un alcance mundial y un enfoque mucho más amplio en esta nueva era.
Article
Full-text available
Dentro del fondo archivístico de la Feitoria Portuguesa de Antuérpia (Consulado portugués de Amberes) institución comercial de época moderna constituida en su mayor parte por judeoconversos portugueses residentes en Amberes, se halló una traducción al castellano del Libro de viajes de Benjamín de Tudela. Esto supone un cambio sustancial en nuestro conocimiento sobre la tradición literaria de esta obra, puesto que hasta entonces se creía que la primera versión en castellano fue realizada a comienzos del siglo XX, mientras que la encontrada data de finales del siglo XVI. Su análisis nos indica que se trata de una pieza de consumo interno que no tuvo impacto en la literatura posterior, una traducción directa de la versión latina de Benito Arias Montano que nos indica la existencia de un incipiente interés cultural de las raíces judías de la comunidad sefardita instalada en la citada ciudad flamenca.
Article
Este artigo analisa as relacoes da Cristandade europeia ocidental com o Imperio Mongol, em meados do seculo XIII. As fontes historicas por meio das quais se o faz constituem-se de dois relatos de viagens, cada qual elaborado por um autor. Ambos os viajantes eram religiosos da Ordem dos Frades Menores – franciscanos. A primeira jornada analisada, que ocorreu entre 1245 e 1247, e a do italiano Joao de Pian de Carpini. Este frade foi incumbido pelo papa Inocencio IV de realizar uma missao diplomatica e religiosa, cujo objetivo era chegar ao grao-ca da Mongolia – o imperador Guiuc Ca – e professar-lhe o ideal cristao, por meio de uma carta do sumo sacerdote. Alem disso, a mensagem levada por Carpini condenava, com base nos preceitos da Igreja, as atrocidades cometidas contra os cristaos da Europa oriental, que tanta apreensao proporcionaram a Cristandade como um todo, o que foi tema do Concilio de Lion de 1245, que alertava para possiveis novos ataques mongois. A segunda viagem estudada e a do frei flamengo Guilherme de Rubruck. Sua duracao foi praticamente igual a da jornada de Carpini – um total de dois anos, para a ida e para a volta – e o seu periodo foi de 1253 a 1255. Rubruck foi ao encontro do grao-ca mongol – que agora era Mangu Ca – como enviado do monarca da Franca, Luis IX. A Rubruck foi delegada a tarefa exclusiva – pelo menos nominalmente – de pregar, como Carpini, o cristianismo ao imperador – segundo a fonte, nao havia o carater diplomatico nesta viagem. Tenta-se aqui interpretar os motivos que levaram os poderosos europeus a empreenderem essas viagens, nao so do ponto de vista religioso, que fica mais patente, mas tambem do ponto de vista politico. Tendo em vista o contexto das ultimas Cruzadas, buscar-se-a confirmar a hipotese de que as expedicoes daqueles franciscanos tinham tambem o intuito de tentar uma alianca entre os cristaos e os mongois contra os muculmanos que ocupavam a Terra Santa.
Article
O presente artigo tem como proposta fazer uma breve análise sobre a descrição do espaço conforme o relato de viagem de Ruy González de Clavijo, nobre da corte do rei castelhano Enrique III, que liderou uma missão diplomática até a corte do líder mongol Tarmolã, em Sarmacanda, entre os anos de 1403 e 1406. Tendo em vista que os relatos de viagens foram úteis para agregar conhecimento sobre as outras terras e que o relato de González de Clavijo foi um dos primeiros escritos em terras castelhanas, buscaremos, nesse artigo, analisar como o viajante descreveu o espaço além das fronteiras conhecidas e cristãs. Dito de outro modo, esse artigo tem a meta de compreender a montagem da imagem do distante, segundo as indicações do viajante.
Article
Since the discovery of America and throughout the sixteenth century, one of the main concerns of cartographers was to draw with increasing precision the coasts of continental America and the Atlantic islands. The study of several maps from that time is included in essays developed by cartographers to outline the new land, especially in the case of America. In this sense, the Atlantic Ocean seemed to be the space defined by the negation of the above: that was not land and which filled up the space between America and Europe. The Atlantic Ocean started to be the object of a number of symbolic valuations which were relevant in the reorganization of the geographical imaginary space of the time. Far from being an “empty” space, the Atlantic Ocean, was part of the new territories being conquered and, as such, was incorporated to the new world’s image, along with its peculiarities. This work proposes to explore the ways in which the Atlantic Ocean was drawn in the European sixteenth century world maps, in order to analyze how this Ocean was molded within the imaginary geographic world which was undergoing a rapid transformation and expansion.
Article
1 Resumo: Este artigo analisa as relações da Cristandade européia ocidental com o Império Mongol, em meados do século XIII. As fontes históricas por meio das quais se o faz constituem-se de dois relatos de viagens, cada qual elaborado por um autor. Ambos os viajantes eram religiosos da Ordem dos Frades Menores – franciscanos. A primeira jornada analisada, que ocorreu entre 1245 e 1247, é a do italiano João de Pian de Carpini. Este frade foi incumbido pelo papa Inocêncio IV de realizar uma missão diplomática e religiosa, cujo objetivo era chegar ao grão-cã da Mongólia – o imperador Guiuc Cã – e professar-lhe o ideal cristão, por meio de uma carta do sumo sacerdote. Além disso, a mensagem levada por Carpini condenava, com base nos preceitos da Igreja, as atrocidades cometidas contra os cristãos da Europa oriental, que tanta apreensão proporcionaram à Cristandade como um todo, o que foi tema do Concílio de Lion de 1245, que alertava para possíveis novos ataques mongóis. A segunda viagem estudada é a do frei flamengo Guilherme de Rubruck. Sua duração foi praticamente igual à da jornada de Carpini – um total de dois anos, para a ida e para a volta – e o seu período foi de 1253 a 1255. Rubruck foi ao encontro do grão-cã mongol – que agora era Mangu Cã – como enviado do monarca da França, Luís IX. A Rubruck foi delegada a tarefa exclusiva – pelo menos nominalmente – de pregar, como Carpini, o cristianismo ao imperador – segundo a fonte, não havia o caráter diplomático nesta viagem. Tenta-se aqui interpretar os motivos que levaram os poderosos europeus a empreenderem essas viagens, não só do ponto de vista religioso, que fica mais patente, mas também do ponto de vista político. Tendo em vista o contexto das últimas Cruzadas, buscar-se-á confirmar a hipótese de que as expedições daqueles franciscanos tinham também o intuito de tentar uma aliança entre os cristãos e os mongóis contra os muçulmanos que ocupavam a Terra Santa. Palavras-chave: Império Mongol – História; Europa – século XIII; Relações Oriente-Ocidente; Viajantes – missionários franciscanos; Catolicismo. *** O século XIII ficou marcado como o do período final das Cruzadas. No entanto, segundo o historiador Jacques Le Goff, o grande acontecimento mundial daquele século foi o surgimento do Império Mongol, 2 de características tipicamente asiáticas – mais especificamente as das regiões das estepes –, mas que chegou até a Europa Oriental. O tema deste artigo refere-se às relações entre esse Império e a Cristandade européia ocidental, em meados do século XIII, já durante a Baixa Idade Média. As fontes analisadas neste texto foram dois relatos de viagem, ambos escritos por frades da Ordem Menor, os franciscanos. O primeiro relato é de autoria de Giovanni (João) de Pian de Carpini, que peregrinou pelos domínios mongóis até encontrar-se com o terceiro grão-cã, Guyuk Cã, de 1245 a 1247. O segundo relato diz respeito ao período de viagem de Willelm (Guilherme) de Rubruck, que ocorreu ente 1253 e 1255; seu encontro foi com o terceiro imperador mongol, Mangu Cã. Note-se que, para os nomes de pessoas e lugares, a opção foi aproximá-los ao máximo da língua portuguesa, tentando não perder de vista as suas origens mongóis, como no caso de Caracórum, em vez de Karakorum, ou Oguedai, no lugar de Ögödäi, ou mesmo Djútchi, ao invés de Juchi. No caso de Gêngis Cã, optou-se pela grafia já tradicionalmente aportuguesada, em lugar de Gengis Khan, grafia tão propalada pela comunidade internacional. Quanto aos nomes dos autores das fontes, há, na bibliografia analisada, diversas grafias distintas. Para Pian de Carpini, nome adotado neste texto, há Plano, Plan, Pian, Carpine e Carpini; ou mesmo Plancarpin. Para Rubruck, grafia usada aqui, a variação é bem menor, embora o nome latinizado, 1 Graduando em História UFPR 2 LE GOFF, J. São Luís -Biografia. Rio de Janeiro: Record, 1999. p. 45.
Article
RESUMO. Este estudo analisa a herança do imaginário medieval presente nos registros literários dos primeiros viajantes europeus que visitaram o Brasil nos primeiros séculos da época colonial. A composição das descrições desses viajantes revela, a partir da literatura de viagem, da pintura e da cartografia, imagens que são típicas da cosmologia de séculos anteriores. Em seus escritos, bem como nas representações iconográficas de que se valeram para patentear uma descrição do território recém-descoberto, a fauna, a flora e seus habitantes são, potencialmente, sérios candidatos a figurarem na categoria do universo fantástico, tão presente na literatura e na iconografia produzida pelos homens da Idade Média. Essa idéia pode ser encontrada em viajantes dos séculos XVI e XVII como Fernão Cardim, Jean de Léry, Pero de Magalhães Gândavo e Gabriel Soares de Sousa. ABSTRACT. The presence of the medieval imaginary in Colonial Brazil: the travelers' descriptions. The study analyzes the inheritance of the medieval imaginary present in the literary registrations first European travelers that visited Brazil in the first centuries of the colonial time. The composition of the those travelers' descriptions reveals, from their journey literature, paintings and cartography, images that are typical of the cosmology of previous centuries. In their writings, as well as in the ichnographic representations that they used to make a description of the recently discovered territory, the fauna, the flora and its inhabitants are, potentially, serious candidates to partake in the category of the fantastic universe, so present in the literature and in the ichnography produced by the men of the Middle Ages. The idea may be found in travelers of the 16 th and 17 th centuries such as Fernão Cardim, Jean de Léry, Pero de Magalhães Gândavo and Gabriel Soares de Sousa.
Conference Paper
Full-text available
americanos las imágenes que iban a determinar la vida en el Nuevo Mundo llegaron de otras tierras: "esta criatura rara, este extraño hombre, que llevaba en una mano una cruz y en la otra un temeroso palo de fuego que escupía fuego y hacía un ruido como el relámpago" (Erdoes y Ortiz, 1984, p. 496). Estas tres imágenes del hombre pálido, la cruz, y las armas de fuego fueron los ingredientes básicos en la total deconstrucción de América. Después de las armas de fuego, fue la cruz reflejada en la Biblia la que causó los mayores estragos en América porque había una "conexión vital en la América Española entre la ortodoxia política y religiosa" (Garrard-Burnett, 1998, p. 2). Lo mismo sucedió con los anglosajones protestantes del norte con su dinámica ideológica del poder centrada en Dios como fuerza centrifuga desde donde podían hacer lo que querían justificándolo todo en la Biblia con Cristo al frente como bandera de causa. La investigación revisionista de los últimos cincuenta años, sin embargo, ha cambiado nuestra visión historiográfica de lo que pasó en América en el choque de culturas en la invasión de América. Si bien en un
Article
Full-text available
Quando tomados no seu todo, os livros de viagens medievais formam um género multifacetado. São obras de carácter diverso, que têm na sua base propósitos igualmente diferenciados. No entanto, ainda que de forma variável e sem qualquer padrão estabelecido, o recurso comum a um conjunto de procedimentos narrativos garante aos textos que compõem este género diversificado uma forma literária autónoma no panorama da prosa medieva. Uma forma literária que, na essência, oferece uma visão bastante clara da concepção do mundo e da realidade na Idade Média, ao mesmo tempo que constitui uma fonte incontornável para compreender aspectos muito diversos da cultura medieval.
Article
Full-text available
Más allá de la historia negativa registrada de la América indígena, este ensayo abre una ventana histórica a la primera impresión europea de los indoamericanos. Contrario a lo que se escribiría después, esta primera visión registra una placentera mirada estética otológica de los americanos, a pesar del modelo grecolatino con el que los evaluaban. Los primeros europeos vieron americanos bellos, fuertes y altos. De hecho, parecen sentirse un tanto menos que ellos en esta primera visión. Se contempla una visión estética general: la apreciación la mujer, la del hombre, y una conclusión general de una antropografía estética positiva de los americanos.
Article
Full-text available
This essay studies the landscape and the history of cartography in colonial America, and focuses on two maps which were found on geographical reports from the 16th century. We make an approach not only to the geographical regions but also to the cultural influence that affected this cartography. These maps witnessed the history of the world's image. Senses and language take part in them, the flow of history is interrupted and we are invited to look for the ideas and concepts used in the organization of the territory. El presente artículo es una contribución al estudio del paisaje y a la historia de la cartografía novohispana, particularmente de dos mapas que aparecen en las relaciones geográficas del siglo XVI. Se realiza un acercamiento a los territorios así como a las influencias culturales que se mezclaron y culminaron con esta cartografía. Los mapas son testigos fieles de la historia de la imagen del mundo, en ellos intervienen los sentidos, el lenguaje, se interrumpe el devenir histórico y nos invitan a buscar las concepciones aplicadas en la ordenación del territorio.
ResearchGate has not been able to resolve any references for this publication.