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Reply to “Letter to the Editor” by Moran et al. “Comment on ‘Potentized estrogen in homeopathic treatment of endometriosis associated pelvic pain: A 24-week, randomized, double-blind, placebo-controlled study’”

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  • University of São Paulo, School of Medicine
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... Em relação à randomização inicialmente proposta (proporção 1:1), vale esclarecer que os grupos não ficaram homogêneos (estrogênio dinamizado: n=23; placebo: n=27) porque foi feita uma escala de randomização para 60 pacientes (superior aos 2 grupos de 23 pacientes, conforme o cálculo amostral mínimo), em vista de eventuais perdas de seguimento. No entanto, com o término do prazo estipulado para o recrutamento, foi preciso interrompê-lo quando se atingiu o número de 50 pacientes, favorecendo o desequilíbrio entre as amostras ao final do estudo, mas que não comprometeu os resultados, tendo em vista que a amostra mínima necessária foi atingida no menor dos grupos (n = 23) [41]. Como citado anteriormente na análise da normalidade basal (Tabela 2), o grupo tratamento apresentou escores significativamente superiores ao grupo placebo nas escalas de dismenorreia (p= 0,044), dor intestinal cíclica (p= 0,027) e depressão (p= 0,025). ...
... Vale ressaltar que, embora as pacientes do grupo estrogênio dinamizado fossem, nesses 3 aspectos, mais graves do que as pacientes do grupo placebo, apresentaram melhora significativa após a intervenção homeopática, ao contrário das pacientes do grupo placebo, aspecto que pode ser considerado como um indicativo adicional de eficácia do tratamento proposto. [41] Como limitações do estudo, o tamanho da amostra foi pequeno e a duração do tratamento e do seguimento foi curta. Outro ponto diz respeito aos critérios de inclusão, como o requerido diagnóstico de endometriose baseado em métodos de imagem, ou seja, RMN ou USTV após preparo intestinal, que foram selecionados em função da sua alta precisão quando realizados por radiologistas experientes [5][6][7][8][9][10]. ...
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Resumo Objetivo: Avaliar a eficácia e a segurança do estrogênio potencializado em comparação com o placebo no tratamento homeopático da dor pélvica associada à endometriose (DPAE). Desenho do estudo: Ensaio randomizado, duplo-cego e placebo-controlado de 24 semanas de duração, que incluiu 50 mulheres com idade entre 18-45 anos de idade, diagnóstico de endometriose infiltrativa profunda com base em ressonância magnética nuclear ou ultrassonografia transvaginal após preparo intestinal e escore ≥ 5 na escala analógica visual (EAV: intervalo de 0 a 10 pontos) para DPAE. Estrogênio potencializado (12cH, 18cH e 24cH) ou placebo foi administrado 2 vezes ao dia por via oral. A medida de desfecho primário foi a mudança na severidade da DPAE com base no escore global e parcial (EAV) entre as semanas 0-24, determinado pela diferença entre a pontuação média de 5 modalidades de dor pélvica crônica (dismenorreia, dispareunia de profundidade, dor pélvica acíclica, dor intestinal cíclica e/ou dor urinária cíclica). Os desfechos secundários foram: diferença nos escores médios para qualidade de vida (SF-36), sintomas de depressão (Inventário de Depressão de Beck, IDB) e sintomas de ansiedade (Inventário de Ansiedade de Beck, IAB). Resultados: O escore global da DPAE (EAV: intervalo de 0 a 50 pontos) diminuiu 12,82 pontos (p< 0,001) no grupo tratado com o estrogênio potencializado (dinamizado) entre as semanas 0-24. O grupo que usou o estrogênio potencializado também exibiu redução nos escores parciais (EAV: intervalo de 0 a 10 pontos) de 3 modalidades de DPAE: dismenorreia (3,28; p< 0,001), dor pélvica acíclica (2,71; p= 0,009) e dor intestinal cíclica (3,40; p< 0,001). O grupo placebo não apresentou quaisquer alterações significativas nos escores global ou parciais da DPAE. Além disso, o grupo com estrogênio potencializado mostrou melhora significativa em 3 dos 8 domínios do SF-36 (dor corporal, vitalidade e saúde mental) e nos sintomas de depressão (IDB). O grupo placebo não mostrou qualquer melhora significativa nesses desfechos secundários. Esses resultados demonstraram a superioridade do estrogênio potencializado em comparação ao placebo. Alguns efeitos adversos foram associados com o estrogênio dinamizado. Conclusões: Estrogênio potencializado (12cH, 18cH e 24cH) na dose de 3 gotas 2 vezes ao dia durante 24 semanas foi significativamente mais eficaz que o placebo na redução da dor pélvica associada à endometriose. Registro do estudo: ClinicalTrials.gov Identificador: NCT02427386. Abstract Objective: To evaluate the efficacy and safety of potentized estrogen compared to placebo in homeopathic treatment of endometriosis-associated pelvic pain (EAPP). Study design: The present was a 24-week, randomized, double-blind, placebo-controlled trial that included 50 women aged 18-45 years old with diagnosis of deeply infiltrating endometriosis based on magnetic resonance imaging or transvaginal ultrasound after bowel preparation, and score ≥ 5 on a visual analogue scale (VAS: range 0 to 10) for endometriosis-associated pelvic pain. Potentized estrogen (12cH, 18cH and 24cH) or placebo was administered twice daily per oral route. The primary outcome measure was change in the severity of EAPP global and partial scores (VAS) from baseline to week 24, determined as the difference in the mean score of five modalities of chronic pelvic pain (dysmenorrhea, deep dyspareunia, non-cyclic pelvic pain, cyclic bowel pain and/or cyclic urinary pain). The secondary outcome measures were mean score difference for quality of life assessed with SF-36 Health Survey Questionnaire, depression symptoms on Beck Depression Inventory (BDI), and anxiety symptoms on Beck Anxiety Inventory (BAI). Results: The EAPP global score (VAS: range 0 to 50) decreased by 12.82 (P < 0.001) in the group treated with potentized estrogen from baseline to week 24. Group that used potentized estrogen also exhibited partial score (VAS: range 0 to 10) reduction in three EAPP modalities: dysmenorrhea (3.28; P < 0.001), non-cyclic pelvic pain (2.71; P = 0.009), and cyclic bowel pain (3.40; P < 0.001). Placebo group did not show any significant changes in EAPP global or partial scores. In addition, the potentized estrogen group showed significant improvement in three of eight SF-36 domains (bodily pain, vitality and mental health) and depression symptoms (BDI). Placebo group showed no significant improvement in this regard. These results demonstrate superiority of potentized estrogen over placebo. Few adverse events were associated with potentized estrogen. Conclusions: Potentized estrogen (12cH, 18cH and 24cH) at a dose of 3 drops twice daily for 24 weeks was significantly more effective than placebo for reducing endometriosis-associated pelvic pain. Trial registration: ClinicalTrials.gov Identifier: NCT02427386. //
... Na comparação da resposta terapêutica das 3 dinamizações do 17-beta estradiol usadas consecutivamente, encontramos uma melhora inicial mais significativa (12cH) seguida por efeito contínuo e progressivo (18cH e 24cH), indicando eficácia terapêutica independentemente da dinamização utilizada.Em relação à randomização inicialmente proposta (proporção 1:1), vale esclarecer que os grupos não ficaram homogêneos (estrogênio dinamizado: n=23; placebo: n=27) porque foi feita uma escala de randomização para 60 pacientes (superior aos 2 grupos de 23 pacientes, conforme o cálculo amostral mínimo) em vista de eventuais perdas de seguimento. No entanto, com o término do prazo estipulado para o recrutamento, foi preciso interrompê-lo quando de atingiu o número de 50 pacientes, favorecendo o desequilíbrio entre as amostras ao final do estudo, mas que não comprometeu os resultados, tendo em vista que a amostra mínima necessária foi atingida no menor dos grupos (n = 23)[41].Como citado anteriormente na análise da normalidade basal (Tabela 2), o grupo tratamento apresentou escores significativamente superiores ao grupo placebo nas escalas de dismenorreia (p= 0,044), dor intestinal cíclica (p= 0,027) e depressão (p= 0,025). Vale ressaltar que, embora as pacientes do grupo estrogênio dinamizado fossem, nesses 3 aspectos, mais graves do que as pacientes do grupo placebo, apresentaram melhora significativa após a intervenção homeopática, ao contrário das pacientes do grupo placebo, aspecto que pode ser considerado como um indicativo adicional de eficácia do tratamento proposto.[41] ...
... No entanto, com o término do prazo estipulado para o recrutamento, foi preciso interrompê-lo quando de atingiu o número de 50 pacientes, favorecendo o desequilíbrio entre as amostras ao final do estudo, mas que não comprometeu os resultados, tendo em vista que a amostra mínima necessária foi atingida no menor dos grupos (n = 23)[41].Como citado anteriormente na análise da normalidade basal (Tabela 2), o grupo tratamento apresentou escores significativamente superiores ao grupo placebo nas escalas de dismenorreia (p= 0,044), dor intestinal cíclica (p= 0,027) e depressão (p= 0,025). Vale ressaltar que, embora as pacientes do grupo estrogênio dinamizado fossem, nesses 3 aspectos, mais graves do que as pacientes do grupo placebo, apresentaram melhora significativa após a intervenção homeopática, ao contrário das pacientes do grupo placebo, aspecto que pode ser considerado como um indicativo adicional de eficácia do tratamento proposto.[41] ...
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Resumo Objetivo: Avaliar a eficácia e a segurança do estrogênio potencializado em comparação com o placebo no tratamento homeopático da dor pélvica associada à endometriose (DPAE). Desenho do estudo: Ensaio randomizado, duplo-cego e placebo-controlado de 24 semanas de duração, que incluiu 50 mulheres com idade entre 18-45 anos de idade, diagnóstico de endometriose infiltrativa profunda com base em ressonância magnética nuclear ou ultrassonografia transvaginal após preparo intestinal e escore ≥ 5 na escala analógica visual (EAV: intervalo de 0 a 10 pontos) para DPAE. Estrogênio potencializado (12cH, 18cH e 24cH) ou placebo foi administrado 2 vezes ao dia por via oral. A medida de desfecho primário foi a mudança na severidade da DPAE com base no escore global e parcial (EAV) entre as semanas 0-24, determinado pela diferença entre a pontuação média de 5 modalidades de dor pélvica crônica (dismenorreia, dispareunia de profundidade, dor pélvica acíclica, dor intestinal cíclica e/ou dor urinária cíclica). Os desfechos secundários foram: diferença nos escores médios para qualidade de vida (SF-36), sintomas de depressão (Inventário de Depressão de Beck, IDB) e sintomas de ansiedade (Inventário de Ansiedade de Beck, IAB). Resultados: O escore global da DPAE (EAV: intervalo de 0 a 50 pontos) diminuiu 12,82 pontos (p< 0,001) no grupo tratado com o estrogênio potencializado (dinamizado) entre as semanas 0-24. O grupo que usou o estrogênio potencializado também exibiu redução nos escores parciais (EAV: intervalo de 0 a 10 pontos) de 3 modalidades de DPAE: dismenorreia (3,28; p< 0,001), dor pélvica acíclica (2,71; p= 0,009) e dor intestinal cíclica (3,40; p< 0,001). O grupo placebo não apresentou quaisquer alterações significativas nos escores global ou parciais da DPAE. Além disso, o grupo com estrogênio potencializado mostrou melhora significativa em 3 dos 8 domínios do SF-36 (dor corporal, vitalidade e saúde mental) e nos sintomas de depressão (IDB). O grupo placebo não mostrou qualquer melhora significativa nesses desfechos secundários. Esses resultados demonstraram a superioridade do estrogênio potencializado em comparação ao placebo. Alguns efeitos adversos foram associados com o estrogênio dinamizado. Conclusões: Estrogênio potencializado (12cH, 18cH e 24cH) na dose de 3 gotas 2 vezes ao dia durante 24 semanas foi significativamente mais eficaz que o placebo na redução da dor pélvica associada à endometriose. Registro do estudo: ClinicalTrials.gov Identificador: NCT02427386. Abstract Objective: To evaluate the efficacy and safety of potentized estrogen compared to placebo in homeopathic treatment of endometriosis-associated pelvic pain (EAPP). Study design: The present was a 24-week, randomized, double-blind, placebo-controlled trial that included 50 women aged 18-45 years old with diagnosis of deeply infiltrating endometriosis based on magnetic resonance imaging or transvaginal ultrasound after bowel preparation, and score ≥ 5 on a visual analogue scale (VAS: range 0 to 10) for endometriosis-associated pelvic pain. Potentized estrogen (12cH, 18cH and 24cH) or placebo was administered twice daily per oral route. The primary outcome measure was change in the severity of EAPP global and partial scores (VAS) from baseline to week 24, determined as the difference in the mean score of five modalities of chronic pelvic pain (dysmenorrhea, deep dyspareunia, non-cyclic pelvic pain, cyclic bowel pain and/or cyclic urinary pain). The secondary outcome measures were mean score difference for quality of life assessed with SF-36 Health Survey Questionnaire, depression symptoms on Beck Depression Inventory (BDI), and anxiety symptoms on Beck Anxiety Inventory (BAI). Results: The EAPP global score (VAS: range 0 to 50) decreased by 12.82 (P < 0.001) in the group treated with potentized estrogen from baseline to week 24. Group that used potentized estrogen also exhibited partial score (VAS: range 0 to 10) reduction in three EAPP modalities: dysmenorrhea (3.28; P < 0.001), non-cyclic pelvic pain (2.71; P = 0.009), and cyclic bowel pain (3.40; P < 0.001). Placebo group did not show any significant changes in EAPP global or partial scores. In addition, the potentized estrogen group showed significant improvement in three of eight SF-36 domains (bodily pain, vitality and mental health) and depression symptoms (BDI). Placebo group showed no significant improvement in this regard. These results demonstrate superiority of potentized estrogen over placebo. Few adverse events were associated with potentized estrogen. Conclusions: Potentized estrogen (12cH, 18cH and 24cH) at a dose of 3 drops twice daily for 24 weeks was significantly more effective than placebo for reducing endometriosis-associated pelvic pain. Trial registration: ClinicalTrials.gov Identifier: NCT02427386. //
... Pocos eventos adversos fueron asociados al estrógeno dinamizado. El estrógeno dinamizado (12CH, 18CH y 24CH), a una dosis de 3 gotas dos veces al día, durante 24 semanas, fue significativamente más eficaz que el placebo para reducir el dolor pélvico asociado con la endometriosis, mejorar la calidad de vida y disminuir los síntomas depresivos [30][31][32][33][34] . ...
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Homeopathy is based on the law of similarity, which tells us that the use of drugs that produce symptoms similar to those of diseases stimulates the body’s reaction to relieve their own ailments. Homeopathic treatment can use all kinds of substances (natural or synthetic, in weight or infinitesimal doses) provided that this principle is respected. Based on the above, since 2003 we have proposed the use of modern drugs according to the homeopathic healing principle both through research and publications in scientific journals, and the development of a Homeopathic Materia Medica Modern Drugs, which includes the primary effects of 1,250 allopathic drugs, and a Homeopathic Repertory of Modern Drugs. These efforts are part of the New Homeopathic Medicine project: Use of Modern Drugs according to the Principle of Similarity, which can be consulted free of charge, in Portuguese and English, on the website www.newhomeopathicmedicines.com. Now, the clinical and scientific validity of this proposal has begun with the performance of a clinical trial to evaluate the efficacy and safety of energized estrogen in the homeopathic treatment of pelvic pain associated with endometriosis. The result has been positive, but it requires doctors, pharmacists and researchers to join this initiative to strengthen it and boost its growth.//////////// Resumen La Homeopatía se fundamenta en la ley de semejanza, la cual nos dice que el empleo de medicamentos que producen síntomas similares a los de las enfermedades estimula la reacción del organismo para aliviar sus propias dolencias. El tratamiento homeopático puede emplear toda clase de sustancias (naturales o sintéticas, en dosis ponderales o infinitesimales) siempre que se respete dicho principio. Con base en lo anterior, desde 2003 hemos propuesto el uso de fármacos modernos según el principio homeopático de curación tanto a través de investigaciones y publicaciones en revistas científicas, como de la elaboración de una Materia Médica Homeopática de Fármacos Modernos, que incluye los efectos primarios de 1,250 fármacos alopáticos, y un Repertorio Homeopático de Fármacos Modernos. Estos esfuerzos forman parte del proyecto Nuevos Medicamentos Homeopáticos: Uso de Fármacos Modernos según el Principio de Semejanza, que puede consultarse de manera gratuita, en portugués e inglés, en el sitio web www.nuevosmedicamentoshomeopaticos. com. Ahora, la validez clínica y científica de esta propuesta ha comenzado con la realización de un ensayo clínico para evaluar la eficacia y la seguridad del estrógeno dinamizado en el tratamiento homeopático del dolor pélvico asociado a la endometriosis. El resultado ha sido positivo, pero se requiere que médicos, farmacéuticos e investigadores se sumen a esta iniciativa para robustecerla e impulsar su crecimiento.
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Para desmistificar a falácia ou pós-verdade de que “não existem evidências científicas em homeopatia”, disseminada indistintamente em todos os meios, a Câmara Técnica de Homeopatia do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP) elaborou o Dossiê Especial “Evidências Científicas em Homeopatia”, que acaba de ser disponibilizado online na Revista de Homeopatia da Associação Paulista de Homeopatia (APH). Englobando 9 revisões (e 2 RCT) sobre diversas linhas de pesquisa existentes nos mais variados campos da ciência, as quais comportam centenas de artigos científicos publicados em periódicos distintos, esse dossiê evidencia à classe médica e científica, assim como ao público em geral, o estado da arte da pesquisa homeopática. Apesar das dificuldades e limitações existentes para o desenvolvimento de pesquisas na área, tanto pelos aspectos metodológicos quanto pela ausência de apoio institucional e financeiro, o conjunto de estudos experimentais e clínicos citados, que fundamentam os pressupostos homeopáticos e confirmam a eficácia e a segurança da terapêutica, é prova inconteste de que “existem evidências científicas em homeopatia”, ao contrário do preconceito falsamente disseminado. Com a elaboração e a divulgação desse dossiê, sob os auspícios da Câmara Técnica de Homeopatia do CREMESP, esperamos esclarecer e sensibilizar os colegas de profissão sobre a validade e a importância do emprego da homeopatia como prática médica adjuvante e complementar às demais especialidades, segundo princípios éticos e seguros, a fim de se ampliar o entendimento do processo de adoecimento humano e o arsenal terapêutico, incrementar o ato médico e sua resolutividade nas doenças crônicas, minimizar os efeitos adversos dos fármacos modernos e fortalecer a relação médico-paciente, dentre outros aspectos. Dessa forma, poderemos trabalhar unidos em torno da “mais elevada e única missão do médico que é tornar saudáveis as pessoas doentes, o que se chama curar” (Samuel Hahnemann, Organon da arte de curar, § 1).
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Objective: To evaluate the efficacy and safety of potentized estrogen compared to placebo in homeopathic treatment of endometriosis-associated pelvic pain (EAPP). Study design: The present was a 24-week, randomized, double-blind, placebo-controlled trial that included 50 women aged 18-45 years old with diagnosis of deeply infiltrating endometriosis based on magnetic resonance imaging or transvaginal ultrasound after bowel preparation, and score ≥ 5 on a visual analogue scale (VAS: range 0 to 10) for endometriosis-associated pelvic pain. Potentized estrogen (12cH, 18cH and 24cH) or placebo was administered twice daily per oral route. The primary outcome measure was change in the severity of EAPP global and partial scores (VAS) from baseline to week 24, determined as the difference in the mean score of five modalities of chronic pelvic pain (dysmenorrhea, deep dyspareunia, non-cyclic pelvic pain, cyclic bowel pain and/or cyclic urinary pain). The secondary outcome measures were mean score difference for quality of life assessed with SF-36 Health Survey Questionnaire, depression symptoms on Beck Depression Inventory (BDI), and anxiety symptoms on Beck Anxiety Inventory (BAI). Results: The EAPP global score (VAS: range 0 to 50) decreased by 12.82 (P < 0.001) in the group treated with potentized estrogen from baseline to week 24. Group that used potentized estrogen also exhibited partial score (VAS: range 0 to 10) reduction in three EAPP modalities: dysmenorrhea (3.28; P < 0.001), non-cyclic pelvic pain (2.71; P = 0.009), and cyclic bowel pain (3.40; P < 0.001). Placebo group did not show any significant changes in EAPP global or partial scores. In addition, the potentized estrogen group showed significant improvement in three of eight SF-36 domains (bodily pain, vitality and mental health) and depression symptoms (BDI). Placebo group showed no significant improvement in this regard. These results demonstrate superiority of potentized estrogen over placebo. Few adverse events were associated with potentized estrogen. Conclusions: Potentized estrogen (12cH, 18cH and 24cH) at a dose of 3 drops twice daily for 24 weeks was significantly more effective than placebo for reducing endometriosis-associated pelvic pain. Trial registration: ClinicalTrials.gov Identifier: NCT02427386.
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Para desmitificar a falácia ou pós-verdade de que “não existem evidências científicas em homeopatia”, disseminada indistintamente em todos os meios, a Câmara Técnica de Homeopatia do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP) elaborou o Dossiê Especial “Evidências Científicas em Homeopatia”, que acaba de ser disponibilizado online na Revista de Homeopatia da Associação Paulista de Homeopatia (APH). Englobando 9 revisões (e 2 RCT) sobre diversas linhas de pesquisa existentes nos mais variados campos da ciência, as quais comportam centenas de artigos científicos publicados em periódicos distintos, esse dossiê evidencia à classe médica e científica, assim como ao público em geral, o estado da arte da pesquisa homeopática. Apesar das dificuldades e limitações existentes para o desenvolvimento de pesquisas na área, tanto pelos aspectos metodológicos quanto pela ausência de apoio institucional e financeiro, o conjunto de estudos experimentais e clínicos citados, que fundamentam os pressupostos homeopáticos e confirmam a eficácia e a segurança da terapêutica, é prova inconteste de que “existem evidências científicas em homeopatia”, ao contrário do preconceito falsamente disseminado. Com a elaboração e a divulgação desse dossiê, sob os auspícios da Câmara Técnica de Homeopatia do CREMESP, esperamos esclarecer e sensibilizar os colegas de profissão sobre a validade e a importância do emprego da homeopatia como prática médica adjuvante e complementar às demais especialidades, segundo princípios éticos e seguros, a fim de se ampliar o entendimento do processo de adoecimento humano e o arsenal terapêutico, incrementar o ato médico e sua resolutividade nas doenças crônicas, minimizar os efeitos adversos dos fármacos modernos e fortalecer a relação médico-paciente, dentre outros aspectos. Dessa forma, poderemos trabalhar unidos em torno da “mais elevada e única missão do médico que é tornar saudáveis as pessoas doentes, o que se chama curar” (Samuel Hahnemann, Organon da arte de curar, § 1).
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Objective: To evaluate the efficacy and safety of potentized estrogen compared to placebo in homeopathic treatment of endometriosis-associated pelvic pain (EAPP). Study design: The present was a 24-week, randomized, double-blind, placebo-controlled trial that included 50 women aged 18-45 years old with diagnosis of deeply infiltrating endometriosis based on magnetic resonance imaging or transvaginal ultrasound after bowel preparation, and score ≥ 5 on a visual analogue scale (VAS: range 0 to 10) for endometriosis-associated pelvic pain. Potentized estrogen (12cH, 18cH and 24cH) or placebo was administered twice daily per oral route. The primary outcome measure was change in the severity of EAPP global and partial scores (VAS) from baseline to week 24, determined as the difference in the mean score of five modalities of chronic pelvic pain (dysmenorrhea, deep dyspareunia, non-cyclic pelvic pain, cyclic bowel pain and/or cyclic urinary pain). The secondary outcome measures were mean score difference for quality of life assessed with SF-36 Health Survey Questionnaire, depression symptoms on Beck Depression Inventory (BDI), and anxiety symptoms on Beck Anxiety Inventory (BAI). Results: The EAPP global score (VAS: range 0 to 50) decreased by 12.82 (P < 0.001) in the group treated with potentized estrogen from baseline to week 24. Group that used potentized estrogen also exhibited partial score (VAS: range 0 to 10) reduction in three EAPP modalities: dysmenorrhea (3.28; P < 0.001), non-cyclic pelvic pain (2.71; P = 0.009), and cyclic bowel pain (3.40; P < 0.001). Placebo group did not show any significant changes in EAPP global or partial scores. In addition, the potentized estrogen group showed significant improvement in three of eight SF-36 domains (bodily pain, vitality and mental health) and depression symptoms (BDI). Placebo group showed no significant improvement in this regard. These results demonstrate superiority of potentized estrogen over placebo. Few adverse events were associated with potentized estrogen. Conclusions: Potentized estrogen (12cH, 18cH and 24cH) at a dose of 3 drops twice daily for 24 weeks was significantly more effective than placebo for reducing endometriosis-associated pelvic pain. Trial registration: ClinicalTrials.gov Identifier: NCT02427386.
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To compare efficacy of the levonorgestrel-releasing intrauterine system (LNG-IUS; Mirena) with depot GnRH analogue (GnRH-a; gosareline acetate; Zoladex) on endometriosis-related chronic pelvic pain (CPP) in patients with severe endometriosis during 12 months. Prospective, randomized, controlled study. The reproductive endocrinology unit of a tertiary, research and education hospital. Forty women with severe endometriosis (revised The American Fertility Society [AFS] classification >40) and endometriosis-related CPP and control groups were enrolled in the study. The patients were treated with either LNG-IUS (n = 20) or GnRH-a (n = 20). The GnRH-a dose was repeated every 4 weeks for 24 weeks. Scores of CPP were evaluated using a visual analogue scale (VAS) and total endometriosis severity profile (TESP). The TESP score decreased in the LNG-IUS group at first, third, and sixth month follow-up visits, whereas at the 12th month follow-up visit, the TESP scores were increased to values similar to pretreatment values. Although the VAS score had no significant alteration during the follow-up period in the LNG-IUS group, the GnRH-a group showed a significant decrease in the VAS score and TESP score at the end of 1 year. The LNG-IUS treatment showed a lower patient satisfaction. Both treatment modalities showed comparable effectiveness in the treatment of CPP-related endometriosis.
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Objective: To evaluate the efficacy and safety of potentized estrogen compared to placebo in homeopathic treatment of endometriosis-associated pelvic pain (EAPP). Study design: The present was a 24-week, randomized, double-blind, placebo-controlled trial that included 50 women aged 18-45 years old with diagnosis of deeply infiltrating endometriosis based on magnetic resonance imaging or transvaginal ultrasound after bowel preparation, and score ≥ 5 on a visual analogue scale (VAS: range 0 to 10) for endometriosis-associated pelvic pain. Potentized estrogen (12cH, 18cH and 24cH) or placebo was administered twice daily per oral route. The primary outcome measure was change in the severity of EAPP global and partial scores (VAS) from baseline to week 24, determined as the difference in the mean score of five modalities of chronic pelvic pain (dysmenorrhea, deep dyspareunia, non-cyclic pelvic pain, cyclic bowel pain and/or cyclic urinary pain). The secondary outcome measures were mean score difference for quality of life assessed with SF-36 Health Survey Questionnaire, depression symptoms on Beck Depression Inventory (BDI), and anxiety symptoms on Beck Anxiety Inventory (BAI). Results: The EAPP global score (VAS: range 0 to 50) decreased by 12.82 (P < 0.001) in the group treated with potentized estrogen from baseline to week 24. Group that used potentized estrogen also exhibited partial score (VAS: range 0 to 10) reduction in three EAPP modalities: dysmenorrhea (3.28; P < 0.001), non-cyclic pelvic pain (2.71; P = 0.009), and cyclic bowel pain (3.40; P < 0.001). Placebo group did not show any significant changes in EAPP global or partial scores. In addition, the potentized estrogen group showed significant improvement in three of eight SF-36 domains (bodily pain, vitality and mental health) and depression symptoms (BDI). Placebo group showed no significant improvement in this regard. These results demonstrate superiority of potentized estrogen over placebo. Few adverse events were associated with potentized estrogen. Conclusions: Potentized estrogen (12cH, 18cH and 24cH) at a dose of 3 drops twice daily for 24 weeks was significantly more effective than placebo for reducing endometriosis-associated pelvic pain. Trial registration: ClinicalTrials.gov Identifier: NCT02427386.
Potentized estrogen in homeopathic treatment of endometriosis associated pelvic pain: A 24-week, randomized, double-blind, placebo-controlled study
  • J M Moran
  • O Leal-Hernández
  • A S Fernández
  • J D Pedrera-Zamorano
Moran JM, Leal-Hernández O, Fernández AS, Pedrera-Zamorano JD. Comment on "Potentized estrogen in homeopathic treatment of endometriosis associated pelvic pain: A 24-week, randomized, double-blind, placebo-controlled study". Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol 2017 [Epub ahead of print].