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1Revista Portuguesa de Gestão & Saude • n.º 15 • Março 2015
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Director: Miguel Sousa Neves • e-mail: info@spgsaude.pt • Publicação periódica dirigida a profissionais de saúde • Março 2015 • N.º 15
A gestão empresarial hospitalar na
perspectiva dos gestores hospitalares
Alexandre Morais Nunes e Ana Harfouche
Triagem nas urgências: o sistema de triagem
de Manchester
Cristina Carrondo
A afectividade na gestão
J. M. Gonçalves de Oliveira
Jiu-jitsu management e o SNS: das fraquezas
convertidas em forças à sustentabilidade
João F. Rodrigues
O Internato de Medicina Geral e Familiar
como desafio na qualidade de prestação
de cuidados
Rita Maltez
O estado da Saúde – porque chegámos aqui José Boquinhas
8Revista Portuguesa de Gestão & Saúde • n.º 15 • Março 2015
RESUMO
A aplicação da gestão empresarial dos serviços
públicos estendeu-se ao sector da Saúde, mais
concretamente ao nível hospitalar. A introdu-
ção de novos modelos de gestão iniciou-se em
2002 com um processo de empresarialização
dos hospitais do SNS. Este novo modelo de
gestão trouxe várias novidades, nomeadamen-
te a introdução de uma lógica empresarial, ba-
seada na redução de custos, na maximização
de resultados, num novo modelo de financia-
mento e na valorização da eficiência, entre
outras. O objectivo deste estudo foi verificar e
descrever os benefícios que a gestão empre-
sarial hospitalar proporcionou para o aumento
da satisfação das necessidades dos doentes/
utentes, na perspectiva dos gestores hospita-
lares. Foram inquiridos trinta e nove gestores
hospitalares, em diferentes regiões de Portugal.
Os dados foram colhidos através de uma en-
trevista semi estruturada (guiada) e analisados
com recurso à análise de conteúdo.
Neste estudo, pode-se referir que a gestão
empresarial hospitalar contribuiu para o au-
mento da satisfação das necessidades dos
doentes/utentes, garantindo uma maior efi-
ciência na gestão e prestação de cuidados.
Assim, permitiu uma maior oferta, com mais
meios de diagnóstico, maior qualidade clínica,
maior responsabilização e autonomia da gestão
e uma melhoria no acesso, promovendo uma
gestão eficiente de recursos.
1. INTRODUÇÃO
A Saúde é um sector visto de uma forma ge-
ral como um bem social (Beauchamp & Cook,
1999; Gabe, Calnan & Bury, 1991). Foi este fac-
to que esteve na base da política de protecção
da Saúde. Todavia, factores como o aumento
da esperança média de vida e o aumento de
custos na prestação de cuidados (devido tam-
bém à inovação científica e tecnológica), ge-
raram uma crise no sector e uma procura de
medidas de gestão mais eficientes, de modo a
estabelecer uma melhor aplicação de recursos.
“Está em causa um aparente esgotamento do
actual sistema, que, consequentemente, ques-
tiona alguns princípios fundamentais, tal como a
equidade no acesso a cuidados de Saúde, bem
como a universalidade da cobertura” (Rego,
2011). Assim, constatou-se que as necessida-
des efectivas da população são superiores aos
recursos disponíveis. Desta forma, torna-se
importante a utilização de recursos financeiros
atribuídos ao sector da Saúde com eficácia e
eficiência numa gestão empresarial, apesar das
questões que surgem na introdução das regras
de gestão privada nos serviços públicos, se re-
lacionarem com um aparente incumprimento
da prestação de um serviço público e com a
obtenção de lucro. A actuação da gestão no
sector da Saúde centra-se na manutenção da
Saúde de modo garantir a ausência de doenças
nas populações (Rego, 2011; Campos, 2008).
Verificou-se que o modelo convencional de
gestão hospitalar teve consequências desfavo-
ráveis para os cidadãos, profissionais e sistema
de Saúde. De forma global, foi manifestada
por ineficiência, baixa produtividade, fraca res-
ponsabilidade social, procura orientada pelos
prestadores, aumento na despesa, má gestão
na utilização de recursos e levantamento de
questões na qualidade (Campos, 2000).
Assim, o processo de empresarialização inci-
diu fortemente sobre a eficiência e a eficácia
das instituições a todos os níveis, pois até aqui
a gestão hospitalar era predominantemente
pública, trazendo questões de eficiência e efi-
cácia com uma influente vertente económica
relacionada com o financiamento (Harfouche,
2008; Ribeiro, 2009).
Em qualquer sector e em todas as organiza-
ções, o gestor assume um importante papel na
liderança dessas organizações procurando para
as mesmas eficiência, eficácia e rentabilidade
(Abrantes, 2009 & Coyle, 2003). Em relação às
mais-valias deste processo, destacam-se alguns
aspectos inovadores verificados aquando da
sua implementação.
Em 2002, a Política de Saúde definida pelo exe-
cutivo entendia que o SNS enfrentava uma gra-
ve situação que exigia a realização de uma re-
forma estrutural profunda. Foram tomadas op-
ções políticas que deram origem à empresaria-
lização dos hospitais públicos, orientadas para
a optimização da gestão hospitalar na procura
da eficiência, dos ganhos acrescidos em Saúde,
da melhoria no desempenho, da autonomia de
gestão e da responsabilidade económico-finan-
ceira, tal como a separação da função do Es-
tado enquanto prestador e financiador público
(Campos & Simões, 2011; Gouveia et al, 2006;
Harfouche, 2012; OPSS, 2002). Ou seja, esta
lógica empresarial baseava-se entre outras me-
didas: na redução de custos; na maximização
de resultados; na implementação do contrato
individual de trabalho; na promoção da quali-
dade e na concretização do estatuto do gestor
público (Campos, 2008; Harfouche, 2008).
Pretende-se deste modo, a optimização dos
recursos garantindo o combate ao desperdício
(Coyle, 2003).
Durante os anos em que decorreu o processo
de empresarialização, foi importante atender
à satisfação das necessidades dos utentes, ou
seja, verificar até que ponto estão previstas e
se encontram dispostas todas as condições
A gestão empresarial hospitalar na
perspectiva dos gestores hospita lares
Autores
* Investigador em Políticas de Saúde | Doutorando em Administração da Saúde pelo Instituto Superior de Ciências Socias e Políticas da Universidade de Lisboa
** Administradora Hospitalar IPO Lisboa | Professora Auxiliar Convidada do Instituto Superior de Ciências Socias e Políticas da Universidade de Lisboa
Alexandre Morais Nunes*, Ana Harfouche**
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A gestão empresarial hospitalar na
perspectiva dos gestores hospita lares
para proporcionar um atendimento de exce-
lência, com qualidade e que vá ao encontro
das expectativas dos utilizadores do sistema
de Saúde (Rego, 2011). O presente estudo
visa as questões levantadas sobre o processo
de empresarialização hospitalar na política
de modernização do SNS, tendo por base a
satisfação das necessidades do utente. Pre-
tende verificar se o paradigma de gestão de
hospital empresa foi mais eficaz na satisfação
das necessidades do utente. Para avaliar a
opinião dos gestores hospitalares aplicou-se
o método de análise de conteúdo, com re-
curso a um conjunto de questões orientadas
de forma a abordar toda a envolvência do
tema. Assim, a investigação foi realizada de
modo a responder à seguinte questão: Em
Portugal, a gestão empresarial hospitalar
contribuiu para o aumento da satisfação das
necessidades dos doentes/utentes, na pers-
pectiva dos gestores hospitalares?
Foi definido como objectivo primário verifi-
car e descrever os benefícios que a gestão
empresarial hospitalar proporcionou para o
aumento da satisfação dos doentes/utentes,
na perspectiva dos gestores hospitalares.
Os objectivos secundários do mesmo estu-
do consistem em identificar as vantagens da
gestão empresarial relativamente ao modelo
de gestão anterior e verificar se a gestão em-
presarial garante maior eficiência na prestação.
Concluído o estudo da investigação, onde fo-
ram analisadas doze questões em cada uma
das trinta e nove entrevistas realizadas a ges-
tores hospitalares, apresentam-se as principais
conclusões deste estudo relativas à empresa-
rialização das unidades e as vantagens entendi-
das como principais pelos gestores de modo a
contribuir para os ganhos em Saúde.
2. RESULTADOS E DISCUSSÃO
2.1. O NOVO MODELO DE
ORGANIZAÇÃO E O PAPEL DO ESTADO
Para melhor compreender de que forma a ges-
tão empresarial contribuiu para o aumento
da satisfação das necessidades dos doentes/
utentes, partimos da conceptualização/defi-
nição da gestão empresarial. Desta forma,
podemos referir que na opinião geral dos
gestores entrevistados, a gestão empresa-
rial é vista como um novo modelo de ges-
tão, com características da gestão privada,
sendo diferente de privatização e marcada
por uma menor (mas não ausente) inter-
venção do Estado. Relativamente à defini-
ção/ conceptualização da gestão empresa-
rial, esta vai ao encontro da afirmação de
Rego (2011), que refere a empresarializa-
ção como “… a possibilidade de promover
modelos de gestão empresarial, pública ou
privada, dos serviços públicos”. Em relação
ao papel do Estado, os resultados apoiam
a visão de Harfouche, que salienta que o
Estado era dominante, acumulando simul-
taneamente vários papéis, intervindo como
regulador do mercado, como prestador de
cuidados de Saúde e como financiador. Este
aspecto vai também ao encontro da afirma-
ção de outros autores que referem o pa-
pel menos intervencionista do Estado, mas
alerta que no entanto a sua participação é
fundamental no financiamento, para assegu-
rar a equidade (Nunes & Rego, 2010).
2.2. VANTAGENS DA GESTÃO
EMPRESARIAL HOSPITALAR
Em relação às características do modelo de
gestão empresarial hospitalar, podemos re-
ferir que os gestores hospitalares entrevis-
tados entendem como principais vantagens
a gestão eficiente de recursos, a procura da
eficácia e eficiência, a redução de custos, a
nova cultura organizacional com transpa-
rência e responsabilidade, a maior autono-
mia de gestão aliada à desintervenção do
Estado e à relação contratual com o SNS.
No entanto, relativamente a esta última
vantagem indicada, podemos referir que os
gestores a consideraram como promotora
da programação da actividade hospitalar,
destacando o pagamento pela produção.
Por outro lado, criticaram o facto de os cus-
tos não estarem bem definidos, assumindo
assim que existe dificuldade em apurar os
custos reais.
Os objectivos fundamentais da reforma
estrutural são o aumento de qualidade, a
melhoria de acesso, a liberdade de escolha,
o aumento de eficiência com responsabili-
zação e o combate ao desperdício (Pereira,
2005). A gestão empresarial constitui um
elemento para incremento de uma maior
eficiência nos hospitais públicos, que pas-
sara para um sistema de financiamento
baseado na contraprestação dos cuidados
de Saúde efectivamente realizados (Harfou-
che, 2012). Os resultado foram ao encontro
destas perspectivas, nos quais os gestores
focaram aspectos inovadores, ou seja, as
vantagens da empresarialização como a
redução de custos, a gestão de recursos, a
implementação de uma nova cultura orga-
nizacional, a procura da eficiência e eficácia,
uma maior autonomia de gestão, transpa-
rência e responsabilidade, uma adopção de
sistemas da qualidade, um melhor acesso
a serviços, o incremento na satisfação dos
profissionais e um novo modelo de financia
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mento que confere uma relação contratual
com o SNS.
2.3. A OBTENÇÃO DE LUCRO vs SERVIÇO
DE NATUREZA PÚBLICA
Podemos referir, de acordo com a opinião
dos gestores entrevistados, acerca da ob-
tenção de lucro, que o serviço de natureza
pública prevalece com a gestão centrada
no cidadão e que para estes a obtenção de
lucro se traduz numa maior satisfação do
utente. Assim, quando inquiridos acerca da
inovação e sustentabilidade, voltam a assu-
mir a prevalência da satisfação do utente
e defendem mais soluções de tratamento,
com uma ponderação do custo/oportunida-
de. Todavia, assumem a inovação como fac-
tor de aumento de custos e para além desta
podemos referir que na opinião dos gesto-
res entrevistados, existem outros como o
envelhecimento da população, os factores
comportamentais e da sociedade, bem
como a insatisfação dos profissionais.Estes
resultados apoiam a teoria de autores que
defendem que a introdução das regras de
gestão privada nos serviços públicos (em-
presarialização) prende-se com a aparente
incompatibilidade de um serviço de nature-
za pública e a obtenção de lucro (Harfou-
che, 2012; Rego, 2011). Os mesmos auto-
res destacam a importância de um serviço
público, empresarializado mas que deverá
manter e defender o direito à protecção
da Saúde que em Portugal tem fundamento
constitucional (Rego, 2011).
2.4. A INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE
Ao analisarmos as respostas, podemos refe-
rir que apesar dos problemas financeiros, a
maioria dos gestores entrevistados, sempre
que possível, assume estar a par da inova-
ção com a ponderação do custo-benefício
na sustentabilidade, mantendo sempre em
conta as melhores soluções de tratamento.
Estes resultados apoiam a teoria e de acor-
do com esta, a inovação é fundamental para
promover os cuidados de Saúde por forma
a atribuir melhor qualidade de vida e Saú-
de aos cidadãos, tendo custos associados
ao nível tecnológico a par com a evolução
e crescimento da ciência. Existem autores
que salientam esta dicotomia e coloca-se a
questão: “inovação e a sustentabilidade é
uma equação possível e desejável” (Rego,
2011). Porém, por forma a alcançar uma
plena sustentabilidade aliada à actual e fu-
tura inovação, será um ponto de partida
garantir que os recursos são eficientemente
utilizados em cada utilização (Barros, 2010).
Contudo, existem autores que defendem
a mesma perspectiva referindo que uma
nova cultura de saúde tem de tentar con-
ciliar a qualidade na prestação e a utiliza-
ção de recursos financeiros (Pires, 2004;
Rego, 2011).
2.5. A CONCENTRAÇÃO
DE UNIDADES DE SAÚDE
Relativamente a outra vantagem do modelo
empresarial, a procura de eficiência, quan-
do associada à concentração de unidades
de Saúde, verificámos que para os gestores
há de facto uma poupança de recursos. No
entanto, salientam como aspecto negativo a
perda de coesão institucional e a probabili-
dade desta incorrer num mau desempenho
profissional. Tendo em conta a gestão e os
recursos financeiros, podemos referir que
na opinião dos gestores os principais pro-
blemas surgem no subfinanciamento (aliado
à ideia de que os custos não são os reais) e
na má gestão de recursos.
Podemos também referir que esta restrição
orçamental ocasionada por estes problemas
financeiros pode, na opinião dos gestores,
trazer consequências como uma menor
oferta de serviços, uma diminuição da quali-
dade e segurança para o doente, uma baixa
no número e motivação dos profissionais,
o que aumenta o tempo de espera e pode
provavelmente colocar em risco o direito à
Saúde, como o conhecemos hoje. A eficiên-
cia na gestão dos hospitais não seria possível
sem uma forte concentração de unidades
para ganhos de responsabilização e autono-
mia de gestão (Campos, 2008).
2.6. AS EXPECTATIVAS
E PERCEPÇÕES DOS UTENTES
Acerca da percepção dos gestores sobre
as necessidades dos doentes perante as ex-
pectativas e percepções destes, podemos
referir que existe uma ruptura entre estas,
pois são subjectivas e dependem de cada
doente e da forma como esperam resolver
os seus problemas. Todavia e de forma ge-
ral, podemos inferir que da opinião dos ges-
tores entrevistados, este modelo de gestão
trouxe vantagens para o doente/ utente ao
nível do tratamento, no seu direito à Saúde,
na qualidade e na oferta.
A literatura sugere que a satisfação das
necessidades dos doentes/ utentes é con-
siderada por vários autores como comple-
xa e de difícil definição, dada a sua grande
envolvência e dimensão (Melo, 2005). Os
resultados foram ao encontro da literatura,
pois quando falamos sobre as percepções
e expectativas dos doentes/ utentes, pode-
mos referir que na opinião dos gestores en-
trevistados, estas são subjectivas, mas que
de forma geral o doente espera resolver os
seus problemas com meios e técnicas dis-
poníveis e suficientes para o tratar, havendo
assim pontos de ruptura. Todavia, a literatu-
ra salienta que a satisfação das necessidades
é um indicador da qualidade dos cuidados
prestados e reflecte claramente a relação
entre os profissionais de Saúde/ utilizador
do serviço, como sendo um processo que
remete sempre para a comparação do re-
cebido e do expectado (Ferreira, 2003;
Melo, 2005).
3. CONCLUSÕES
É legítimo referir, de acordo com a abor-
dagem deste estudo, que o modelo de
gestão empresarial hospitalar, com as suas
características inovadoras, contribuiu para
o aumento da satisfação das necessidades
dos doentes/utentes, que se traduziram
em vantagens para estes. Verificou-se uma
maior oferta, um incremento da qualidade,
uma responsabilização dos profissionais e
da gestão, uma melhoria no acesso (manu-
tenção dos princípios de liberdade e solida-
riedade) e uma utilização eficiente de recur-
sos (melhor gestão de meios e recursos), o
que garante uma maior eficiência e eficácia
na prestação de cuidados.
4. LIMITAÇÕES DO ESTUDO
Uma limitação deste estudo foi o estado so-
cioeconómico de Portugal em 2013. Está-
vamos numa fase de contenção e restrição
económica, com a aplicação em Portugal
do Memorandum of Understanding on speci-
fic economicpolicy conditionality de Maio de
2011. Estes factores económicos e financei-
ros podem ter alguma influência sobre as
respostas dos trinta e nove gestores e ad-
ministradores hospitalares entrevistados.
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Livros
Autores: Jorge Simões, António Correia de Campos
Edição/reimpressão: 2014
40 Anos de Abril na Saúde
Sinopse: Celebrar 40 anos de Abril na Saúde representa o
privilégio de tornar evidente uma relação entre os direitos dos
cidadãos e a criação de condições que permitam defender e pro-
mover a Saúde. Em poucas áreas esta relação foi tão comprova-
damente estreita, em período de quatro décadas, ao ponto de
quase se poderem medir as relações de causa a efeito. Este livro
pretende acompanhar o percurso dos últimos 40 anos em áreas
chave da Saúde, escolhidas pelos coordenadores, que convidar-
am dez autores para a escrita de cada um dos capítulos.
Autores: Sharon B. Buchbinder, Nancy H. Shanks, Dale
Buchbinder
Edição/reimpressão: 2013
Cases in Health Care Management
Sinopse: Compendium of 101 case studies that illustrate the
challenges related to managing the healthcare services. Seg-
mented by topic and setting, these cases span the full spectrum
of issues that can arise in a variety of health care services settings.
With a writing style that is lively and engaging, undergraduates
in healthcare management, nursing, public administration, public
health, gerontology, and allied health programs will find them-
selves absorbed in stories that bring to life the common issues
encountered by healthcare managers every day. In addition, stu-
dents in graduate programs will find the materials theory-based
and thought provoking examples of real world scenarios.
Autores: L. Fleming Fallon Jr., Charles R. McConnell
Edição/reimpressão: 2013
Human Resource Management in Health
Care: Principles and Practices
Sinopse: This practical, hands-on book introduces human re-
sources to those who are preparing to work in any area of health
care or health service. Written for practitioners and students in
all disciplines related to health, it covers important topics such as
recruitment, training, termination, legal issues, labor unions, and
more. Each chapter is introduced by a case study related to the
material that follows. The case study is resolved at the conclusion
of each chapter along with expert commentary and practical sug-
gestions that can be used in the real world. Chapters also feature
learning objectives, discussion points, and questions to ponder.
Many examples and a number of sample forms and documents
are included. The Second Edition has been completely re-organ-
ized to reflect a better chapter flow and organization.