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O Sistema de Remuneração e Recompensas:
um estudo bibliométrico
Resumo
O estudo teve como objetivo explicitar as publicações referentes ao tema sistema de
remuneração e recompensas dentre os anos que corresponde a 2004-2014. Para atingir
a proposta, adotou-se do paradigma de pesquisa quantitativo, denominado por pesquisa
descritiva e do tipo bibliométrico. Duas questões foram elucidadas, a primeira estabelece a
quantificação das publicações científicas, e a segunda remete a compreensão do estado-da-
arte que servirá de fonte de informações secundárias para novos estudos que empregarão o
tema.
Palavras chaves - Sistema de Remuneração, Recompensas, Gestão de Pessoas, Estudos
Bibliométricos.
The Compensation System and Rewards:
a bibliometric study
Abstract
The study aimed to clarify the publications on the topic remuneration system and rewards
from the years corresponding to 2004-2014. To achieve the proposal, was adopted from the
quantitative research paradigm, called by descriptive and bibliometric type. Two issues were
elucidated, the first sets the quantification of scientific publications, and the second refers to
understanding the state of the art that will serve as a source of background information for
further studies that employ the subject.
Key-words - Compensation System, Rewards, Human Resources Management, Bibliometric
Studies.
(1) Mestre e Doutorando do Programa de Pós Graduação em Administração pela Universidade Metodista de
Piracicaba (professorwesley@gmail.com)
(2) Doutora em Administração pela FEA-USP. Mestre em Administração pela EAESP-FGV - Escola de Adminis-
tração do Estado de São Paulo Fundação Getulio Vargas. Professora do Núcleo Permanente do Programa de
Pós Graduação em Administração da Universidade Metodista de Piracicaba-UNIMEP.
(dacorrea@unimep.edu.br
(3) Doutora e Mestra em Administração pela Universidade Metodista de Piracicaba. É docente de da Faculdade
de Tecnologia do Centro Paula Souza de Piracicaba (nilceia_santos@yahoo.com.br)
Artigo recebido em 06/10/2015 aprovado em 12/04/2016
Wesley Antonio Gonçalves 1
Dalila Alves Corrêa 2
Nilcéia Cristina dos Santos 3
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ReCaPe Revista de Carreiras e Pessoas São Paulo. Volume VI - Número 02 - Mai/Jun/Jul/Ago 2016
Introdução
O sistema de remuneração e recompensa é um assunto que sempre esteve presente
nas discussões que envolvem a gestão de pessoas e que ultimamente vem atraindo maior
interesse da pesquisa acadêmica em função de seus impactos para alavancar a aquisição de
competências humanas para as organizações (Dutra & Hipólito, 2012).
A remuneração nasceu da perspectiva puramente econômica em que envolve as relações
de pagamento pelo trabalho do início do século vinte para a incorporação na gestão de pessoas
e das dimensões psicológicas, sociais e políticas envolvidas (PLOTHOW, 2006; HIPÓLITO,
2004). Existem diversas formas para a organização remunerar seus empregados na qual,
cada organização deve adotar um sistema de recompensas que melhor se adere às suas
estratégias (GOMEZ-MEJIA, 2014).
Contudo, a literatura apresenta um processo dialético a respeito da adoção por um
sistema de remuneração como estratégia empresarial. Isso ocorre devido às dificuldades da
sua implantação e principalmente pela complexidade de mensurar o valor agregado (real
contribuição) em que o colaborador entrega para a organização.
Diante do exposto, e analisando o estado-da-arte a respeito do objeto, percebe-se
que é ausente, sobre esta vertente, publicações que tornem explícito o conhecimento relativo
ao cenário de pesquisa do último decênio. Tal observação é o objetivo do presente artigo:
explicitar o que foi publicado referente ao tema sistema de remuneração e recompensas nos
últimos dez anos. O intuito foi quantificar as publicações e compreender como a literatura tem
sido empregada nos últimos anos.
Para atingir a proposta, foram realizadas buscas nas principais bases de dados e periódicos
nacionais e internacionais no intuito de resgatar publicações pertinentes e assim quantificá-las
e analisá-las com o auxílio de ferramenta (software) de data mining e text mining que findou-
se em planilhas eletrônicas. Foi justamente este insight, ligado ao paradigma de pesquisa,
resultante da base epistemológica e ontológica que deu o start ao design do presente estudo
no qual, definiu o método bibliométrico a ser utilizado.
Tal recorte justifica-se por meio da necessidade de compreender o fenômeno e a arena
da publicação científica, afim de gerar compreensão sobre o estado-da-arte e auxiliar novos
pesquisadores no apoio da epistemologia, contribuindo assim com as futuras pesquisas. A
relevância deste estudo recai no levantamento do volume de produção sobre o tema nos anos
que compreende a 2004-2014. Assim, o estudo pretende elucidar duas questões envolvendo
a pesquisa: primeiramente, o quantitativo das publicações científicas. Em segundo lugar, a
compreensão dos termos pesquisados, os paradigmas e instâncias filosóficas adotadas nas
pesquisas, seus métodos e sua base epistemológica utilizada.
O artigo foi estruturado em: referencial teórico, metodologia, análise descritiva e bibliométrica
segundo o estado-da-arte, principais disseminadores das publicações, perspectivas
abordadas, procedimentos técnicos, campo empírico e universo das amostras, principais
autores, panorama analítico dos principais objetivos/contribuições e as considerações finais.
Referencial teórico
Considerações a respeito do sistema de remuneração e recompensas
Referente ao tema, Plothow (2006) e Hipólito (2004) realizaram revisões extenuantes até o
ano de 2004, a que relataram a trajetória da remuneração baseados nos estudos de Milkovich e
Stevens (2000), Bloom e Milkovich (1996), Milkovich e Newman (1987), entre outros.
Assim, uma visão abrangente das condicionantes que afetaram as questões da gestão
de pessoas e, mais especificamente, da remuneração é analisado por meio do breve resgate
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histórico a respeito do âmbito econômico-social das respectivas épocas apontando as
seguintes proeminências:
(a) O homem holístico: da perspectiva puramente econômica das relações de pagamento
pelo trabalho do início do século vinte, para a incorporação na gestão de pessoas e da
remuneração das dimensões psicológicas, sociais e políticas envolvidas na relação de
trabalho (Bloom & Milkovich, 1996).
(b) Alteração do papel da gestão de pessoas visando as mudanças nas relações
de trabalho: modelo competitivo de recursos humanos. Nessa perspectiva, o contexto de
incerteza do início do século, marcado pelo foco na produtividade e visão econômica da
relação de trabalho parece estar de volta com o advento da globalização, embora com novas
variáveis e maior complexidade, após um período de “calmaria” (Plothow, 2006). A questão
da competitividade ressurgiu e, com ela, novos desafios foram colocados para a gestão da
remuneração (Rosa, 2012). Segundo Hipólito (2004) e Fischer (2002), o século é demarcado
pela predominância do modelo competitivo de recursos humanos, voltado para os resultados
do negócio, com ênfase na meritocracia e na adoção de modelos de remuneração variável,
aliada à incorporação da gestão por competências.
(c) Maior complexidade na gestão: governança e equilíbrio de interesses de todos os
stakeholders.
(d) Gestão de pessoas: a noção de empregabilidade: pode ser um dos elementos
mais valorizados na relação de troca (recompensas) pelos empregados - importância de
estudos relativos a recompensas não-financeiras, especialmente aquelas relacionadas ao
desenvolvimento e aprendizado (HIPÓLITO, 2004);
(e) Remuneração Variável (RV) - crescente valorização e complexidade da remuneração
por desempenho, competência e/ou por mérito: do ponto de vista das empresas e suas
expectativas, houve clara migração para a ênfase na remuneração baseada em desempenho
e/ou contribuição das pessoas, através de incentivos ou via desenvolvimento de competências
críticas para o negócio (Hipólito, 2004). A RV é presença constante em todas as épocas, e
se tornou comum nos dias de hoje. Seu retorno deve-se, sobretudo, ao seu potencial uso
como mecanismo de governança, aliada à premência para controlar custos. Desse modo, um
desafio importante na gestão da remuneração é justamente a gestão da complexidade dos
sistemas de RV - um dos pontos críticos é o deslocamento do risco para os empregados, o
que, com certeza, traz consequências para a gestão, dada a dificuldade no estabelecimento
de medidas e indicadores para a sua mensuração (Dutra & Hipólito, 2012);
(f) Gestão da remuneração, declínio do foco na busca da “metodologia e técnica
correta”: Ênfase no alinhamento a estratégia organizacional - a remuneração sai da posição
tecnocrática e prescritiva e tornar-se estratégica, ou seja, contribuir para o atingimento dos
objetivos organizacionais (Bloom & Van Reenen, 2010).
Nesta perspectiva, a literatura tende a enfatizar técnicas ou práticas, como se fossem um
fim em si mesmos. Todavia, poucas são as publicações que apresentem e operacionalizem, de
forma sucinta, o desenvolvimento, enquanto arcabouço conceitual, que permitam recomendar
essa ou aquela decisão em remuneração sob contextos diversos, ou que explique as razões
subjacentes as práticas ou decisões.
Em síntese, e longe de ser exaustiva e conclusiva, a dupla de autores, Plothow (2006) e
Hipólito (2004), sinalizam que todos estes acontecimentos e mutações devem ser entendidos
como um substrato para a reflexão do papel da remuneração no contexto da gestão dos dias
atuais, oferecendo caminhos para sua evolução.
Estes novos momentos fazem com que as organizações busquem novas formas
de captação, retenção, atualização e criação de capital intelectual a fim de alinhar-se à
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produtividade. Assim, surgiu a necessidade do sistema de remuneração estratégico (GOMEZ-
MEJIA, 2014; MARRAS, 2012; DUTRA e HIPÓLITO, 2012). Compreendida por meio da
literatura como estratégia de alternativas a ser escolhida pelos administradores que terá
impacto na produtividade e performance empresarial, utilizando-se do patrimônio humanístico.
O sistema de remuneração de uma empresa compreende ao conjunto de formas diferentes
de recompensas que se completam e buscam alinhar atitudes e comportamentos com os
objetivos organizacionais (Marras, 2012). Ele pode abarcar diversas formas de recompensas
que não são necessariamente excludentes entre si, mas que não são eficazes quando inclui-
se de todas as formas conhecidas, pois há limites a partir dos quais a complexidade do sistema
torna-o administrável (Hipólito, 2004).
Na retórica da literatura, Belcher (1974, p.03) metodiza o sistema como “transação entre
homem e organização envolvendo um contrato de trabalho, podendo ser considerada como uma
troca econômica, psicológica, sociológica, política ou ética”. Em uma visão contemporânea,
ele não se restringe somente a aspectos financeiros, ao contrário, o estado-da-arte aponta
o pagamento entre a troca econômica, política ou ética quando estabelecido um ranking de
importância em relação a outros tipos de recompensa (Bloom & Van Reenen, 2010).
Por fim, Dutra e Hipólito (2012 p. 01) o define como “a contrapartida econômica e/ou
financeira de um trabalho realizado pela pessoa” e listam diversos tipos de recompensas, não
se limitando a Teoria das Organizações, estando presente em inúmeros outros campos de
estudo das ciências sociais.
Metodologia
O estudo adotou-se do paradigma de pesquisa quantitativo denominado por pesquisa
descritiva (Godoi, Bandeira-de-Melo, & Silva, 2010), e do tipo bibliométrico, que consiste
num método acessível de análise quantitativa da produção científica sobre determinado
assunto (MUGNAINI 2006, p.17). Segundo Santos (2003), esse método, além de permitir a
recuperação da informação, subsidia também a avaliação qualitativa da atividade científica
fundamental para que o pesquisador possa acompanhar o que se produz em sua área de
estudo. Embora o tipo de pesquisa bibliométrica esteja associada a termos quantificáveis, ela
também fundamenta-se por meio de análise qualitativa, sendo que o processo procura tomar
a medida como forma para compreender e explicar, de modo a quebrar a clivagem entre
a técnica quantitativa e a conduta qualitativa de se analisar os objetos (Santos, 2003). Foi
justamente esse paradigma de pesquisa, resultante da base epistemológica e ontológica que
deu o start ao design e ao método de pesquisa, definindo as técnicas de coletas e as análises
de dados bibliométricos que foram empregados (Crotty, 1998).
Assim, a coleta dos dados foi realizada por meio das seguintes bases (campo empírico):
- Nacionais: (a) bancos de teses e dissertações do portal CAPES (Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior); (b) bancos de teses e dissertações dos
programas de doutorado em administração, ciências contábeis, sociologia e educação
recomendados pela CAPES; (c) .Periódicos. – portal de periódicos QualisCapes; (d) base
de dados da ANPAD (Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Administração)
que engloba o evento: EnANPAD (Encontro Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em
Administração; (e) Base de dados SciELO (Scientific Electronic Library Online); (f) Biblioteca
eletrônica SPELL (Scientific Periodicals Electronic Library).
- Internacionais: (a)Web of Science - Portal de Periódicos por meio de assinatura junto
à Thomson Reuters Scientific; (b) ProQuest – Biblioteca on-line de bancos de dados de
universidades.
A busca abrangeu os anos entre 2004 a 2014. Considerou-se o período de busca de
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dez anos, suficiente para que o pesquisador compreenda o estado-da-arte a respeito da
temática. Envolveu: títulos, resumo (abstract) e, palavras-chaves (keywords). Utilizou-se,
respectivamente, os seguintes descritores: “Sistemas de remuneração e recompensas”,
“Remuneração”, “Recompensas”, “System of remuneration and rewards”, “Remuneration” e
“Reward”. Vale ressaltar que a busca foi realizada prioritariamente nas áreas das ciências
sociais, todavia, recuperou-se publicações de áreas correlatas.
Em seguida, armazenou-se os arquivos em disco local, catalogando-os por cenário
nacional, internacional, tipo, ano e autor. No intuito de analisar os dados, foi utilizado
ferramenta (software) de data mining e text mining que se findou na exportação e construção
de um instrumento de registro de dados (planilhas eletrônicas), no qual as variáveis foram
distribuídas, sendo então, calculadas as frequências absoluta e relativa, representados através
de ilustrações, assim como o registro dos objetivos e principais resultados encontrados.
Análise bibliométrica dos dados
Foram recuperadas 101 (cento e uma) indicações na totalidade, correspondendo a: teses,
dissertações, artigos e/ou paper, que, após a exclusão de repetições e/ou temática fora do
foco específico, a análise dos registros (por meio de título, resumo e descritores ou apenas
título e descritores), sendo que, somente 89 (oitenta e nove) publicações foram consideradas
pertinentes ao tema do estudo, sendo que, 65 (sessenta e cinco) são de cunho nacional e 24
(vinte e quatro) de cunho internacionais conforme apresentado na tabela 1.
Tabela 1- Quantitativo do estado-da-arte
Fonte: Elaborado pelos autores
Vale ressaltar que, no cenário de pesquisa internacional é comum recuperarmos
publicações que necessitam de pagamento prévio para realização de leitura e/ou download.
Assim, a tabela 1 limita-se ao universo das publicações free (livre).
Dentre o cenário quantitativo de publicação do decênio, percebe-se que, em ambos
os cenários (nacional e internacional), os anos que correspondem a 2009, 2011, 2012 e
2013 tiveram o maior percentual (12,4%) de artigos/paper publicados. Todavia, houve uma
desaceleração de publicação no cenário nacional dentre os últimos anos conforme a figura 1.
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Figura 1- Desaceleração das publicações sobre o tema
Fonte: Elaborado pelos autores
Nota-se que, houve uma reação do cenário da pesquisa nos anos de 2009 e 2010.
Todavia, nos dois anos seguintes, a publicação referente ao tema voltou-se ao estágio de
desaceleração. A seção a seguir expõe os principais periódicos e/ou instituições que semearam
estudos a respeito do tema sistema de remuneração e recompensas.
Principais disseminadores das publicações
Após o processo de resgate das publicações, foram catalogados os eventos/periódicos/
instituições que propagaram o conhecimento acerca do tema, sendo eles: Nacionais: Revista
Eletrônica de Ciência Administrativa – RECADM; Revista de Negócios – Blumenau; R.
Gerenciais; Congresso USP de Controladoria e Contabilidade; Encontros AnPAD e EnANPAD;
RBGN; BASE – Revista de Administração e Contabilidade da Unisinos; Revista Científica
Eletrônica de Administração; Fundação Lemann; RAUSP - Revista de Administração da Usp;
Rev. Est. Comun; GESTÃO.Org; ReA – Revista de Administração da UFSM; Revista Negócios
em Projeção; Congresso Nacional de Excelência em Gestão; Revista Universo Contábil;
Revista ConTexto; Teses e dissertações de Universidades.
Internacionais: American Law Business Journal; The International Journal of Human
Resource Management; R&D Management; E&S Ecology and Society; The International Journal
of Accounting; European Journal of Social Psychology, Eur. J. Soe. Psychol.; AP - Accounting
Perspectives Journal; Revista Universo Contábil; Corporate Governance: An International
Review; Estudios Fronterizos, nueva época; Contemporary Accounting Research; Journal of
the American Dietetic Association; American Journal of Economics e Sociologia; Performance
Improvement; Oxford Bulletin Of Economics And Statistics; International Journal of Business
and Management; British Journal of Industrial Relations; British Journal of Social Psychology;
Banco de Teses - Escola de Gestão - ISCTEC ; Banco de Dissertações da Universidade de
Houston; Instituto Politécnico de Setúbal; Universite Pierre Mendµes-France.
Dentre os disseminadores, no cenário nacional, os encontros AnPAD e EnANPAD
representam a maior propagadora do tema (30,6%). O International Journal of Business and
Management, representa a maior proporção referente ao cenário internacional (13,2%). Em
ambos, 2012 foi considerado o ano em que mais se publicou estudos referente ao tema.
Perspectivas abordadas
A figura 2 foi desenvolvida com o intuito de inteirar-se a respeito das abordagens
resgatadas.
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Figura 2 - Perspectivas abordadas
Fonte: Elaborado pelos autores
A abordagem da remuneração variável (RV) é o assunto que mais veio à tona (19,5%),
seguida da remuneração dos executivos (14,9%), gestão de recompensas (13,8%), gestão da
remuneração (13,8%), gestão por competência, entre outros.
A pronúncia popular pode até induzir a algo novo ou revolucionário, todavia, esta noção não
é tão nova como parece. De acordo com Vasconcelos e Silva (2007), em 1794, o presidente
Thomas Jefferson sugeriu a divisão dos lucros de sua companhia. Em 1812, Napoleão I,
legislou sobre a participação nos lucros pelos trabalhadores.
No Brasil, movimentos com discussão a favor da RV surgiram na década de 1950, as
primeiras experiências foram firmadas pela indústria automobilística a partir de 1995, no qual
veio a concretizar-se com a Lei nº 10101/2000 (Reis Neto M. T., 2004).
O cenário cada vez mais exigente e cada vez mais acirrado, contribuíram efetivamente
para que tenha estimulado o avanço na adoção de práticas de RV (Dutra & Hipólito, 2012).
Procedimentos técnico encontrados nas publicações
Na sequência, buscou-se compreender os paradigmas e as estratégias de pesquisa
que foram empregados. A tabela 2 e 3 sintetizam este cenário.
Tabela 2 - Procedimentos metodológico
Fonte: Elaborado pelos autores
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Foram apuradas quatro naturezas metodológica de pesquisas utilizadas, sendo elas:
estudo descritivo, exploratório, explicativo e o ensaio teórico, sendo que o primeiro representa
a maior adoção (46,7%) pelos pesquisadores que militaram na área, seguida do segundo
com 25,0%. Já o método de pesquisa, quase a metade optaram pela estratégia do estudo de
caso (49,4%). Este método é mais frequentemente adotado por estudantes de programa de
pós-graduação em administração. Os motivos deste fenômeno não foram levantados, uma
vez que foge dos objetivos deste estudo que é quantificar, analisar, evidenciar e apresentar o
cenário de pesquisa do decênio.
Embora exista certa inclinação para as pesquisas como o uso do paradigma qualitativo,
não foi resgatado nenhum estudo que adotou-se do método denominado de Grounded Theory.
Seria o fato de todas as teorias e os conceitos estarem puramente definidos?
Em relação aos instrumentos de coleta de dados utilizado, percebe-se que, a coleta de
dados documental predomina (31,5%), seguido do questionário (26,0%) e das entrevistas
(23,3%). Os indicadores lançam luz a seguinte indagação: seria os dados documental a
estratégia mais eficiente para analisar o sistema de remuneração em uma organização?
Porque poucos pesquisadores (2,7%) utilizaram análise funcional como instrumento de
coleta de dados? Referente ao estudo bibliográfico (1,1%), somente a base epistemológica a
sustentaria?
Com já comentado, existem poucas publicações que apresente e operacionalize, de
forma sucinta, o desenvolvimento, enquanto arcabouço conceitual, que permita recomendar
essa ou aquela decisão em remuneração sob contextos diversos, ou que explique as razões
subjacentes as práticas ou decisões (Rodrigues J. M., Remuneração e Competências: Onde
Termina a Retórica e Começa a Realidade? Um Estudo de Caso em Empresa do Setor
Siderúrgico, 2006).
Os dados referentes a natureza metodológica (tabela 3) lançam luz a um público maior
de pesquisadores que adotaram o paradigma da pesquisa qualitativa como estratégia
Tabela 3 - Paradigma de pesquisa
Fonte: Elaborado pelos autores
Percebe-se que a maioria (54,0%) utilizou em seus estudos o paradigma da pesquisa
qualitativa, sendo que (100,0%) adotaram a análise de conteúdo descritiva como tipo de dados.
Já na pesquisa que empregaram o paradigma qualitativo, a maior adoção do tipo de análise
foi o descritivo probabilístico/estatístico, com baixa adoção pelos tipos de análise Foucault
(3,4%) e estatística de regressão (3,4%). Não foi encontrado nenhum (0,0%) estudo qualitativo
que utilizou-se da análise de discurso para descrever seus fenômenos e circunstâncias.
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Campo empírico e universo das amostras
Esta seção teve como propósito a quantificação dos campos empíricos e a população das
pesquisas sintetizada conforme tabela 4.
Tabela 4 - Universo de pesquisa
Fonte: Elaborado pelos autores
Campo empírico “instituições privadas” (58,7%) e a população (amostragem) “gestores”
(41,8%) predominam. Outro fator que vem à tona é o crescente interesse dos pesquisadores
pelas “instituições públicas” (15,9%) associado a amostragem por “servidores públicos”
(12,7%). Percebe-se também que há uma boa predominância pelos dados que estão contidos
na BM&BOVESP. Seria este um campo empírico ágil para coletar dados? Ou seria este um
recurso mais eficaz?
Principais autores
Esta seção apresenta os principais autores que compõem o estado-da-arte
Figura 3 - Principais autores nacionais
AUTORES – NACIONAIS
2004 Hipólito; Reis Neto; Rodrigues; Carioca; Corrêa; Dalmácio; Ladeira; Vilas-
Boas; Silva; Marques.
2005 Venicio; Scalise; Sabadin; Ramos; Oliveira; Moreira; Moraes; Gallon;
Funchal; Fassina; Beuren; Amaral; Lopes.
2006 Plothow; Nunes; Motta; Monteiro; Barbosa; Cardoso; Alves; Almeida; Ro-
drigues; Silva; Reis Neto; Rodrigues; Rodrigues.
2007 Vilela; Vasconcelos; Silva; Oliva; Moretto; Maciel; Linck; Helal; Camargos;
Rodrigues; Albuquerque; Rodrigues.
2008 Tamae; Rosa; Quirino; Oliveira; Mancuso; Lima; Almeida; Dias; Victor.
2009 Terra; Oliveira; Marquart; Linhares; Krauter; Chagas; Victor; Aguiar.
2010 Silva; Roglio; Oliveira; Dias; Coelho; Barbosa; Albergaria; Orsi; Reis Neto.
2011 Rodrigues; Gonçalves; Gheno; Fischer; Berlitz; Assis; Reis Neto; Orsi.
2012 Souza; Rodriguez; Oyadomari; Nascimento; Lima; Franco; Dultra-de-Lima;
Cherobim; Baldussi; Arruda.
2013 Teixeira; Silva; Lopes; Galdi; Ferreira; Costa; Theotônio; Reis Neto; Fer-
nandes.
2014 Stadler; Silva; Rosa; Pires; Pampolini; Martinez; Faia.
Fonte: Elaborado pelos autores
ABS. (%) ABS. (%)
Instituiçõe s privadas 37 58,7% Gerentes de RH 916,4%
Instituiçõe s públicas 10 15,9% Servidores públicos 712,7%
Documental 23,2% Gestores 23 41,8%
Associação de empresa privadas 34,8% Funcionarios de instuição(ões ) privada (s) 59,1%
Instuições ou dados c ontidos na BOVESP 914,3% Documentos públicos 23,6%
ONG - Organizações Não Governamental 23,2% Documentos privados 23,6%
Exec utivos 712,7%
TOTAL AB SOLUTO: 63 TOTAL AB SOLUTO: 55
TOTAL RELATIVO(% ): 62% TOTAL RELATIVO(% ): 56%
CAMPO EMPÍRICO
FREQUÊNCIA
100%
POPULAÇÃO (AMOSTRAGEM)
FREQUÊNCIA
100%
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Dentre os autores encontrados no cenário nacional, percebe-se que, Reis Neto possui o
maior volume de publicações (6,8%), seguido de Rodrigues (3,4%) e Theotônio (2,6%). Os
autores Aguiar, Lopes e Orsi aparecem com (1,7%) cada e os demais com (1,7%) cada.
Figura 4 - Principais autores internacionais
AUTORES – INTERNACIONAIS
2006 Gomez-Mejia; Duarte; McConvilln
2009 Gomez-Mejia; Lee; Cuevas-Rodríguez; Sanchez; Ángel
2011 Judd; Hanvey; Bart; Santos; Rodrigues; Kanagretnam; Chan; Kervyn; Tara-
masco; Louvet; Yzerbyt
2012
Gomez-Mejia; Cuevas-Rodríguez; Rosa; Duraiappah; López; Ochieng;
Hennigan; Swallow; Bracer; Hermanson; Chiang; Mallee; Tompkins; Pav-
linac; Lang; Legault; Noordwijk; Kallesoe; Rumley; Veliyath; Wiseman; Lia
mas; Scherr; Chasserioa; Poats; Birtch; Iftikhar; Ye; Bruce;
2013 Lee; Santos; Linhares; Emeti; Russo; Heywood; Binks; Agwu; Tomei; Johl;
Jirjahn
2014 Cambon; Yakimova; Yzerbyt
Fonte: Elaborado pelos autores
O autor Gomez-Mejia aparece com o maior percentual de publicações (4,8%) seguida
de Cuevas-Rodríguez e da autora Lee (3,2%). Os demais registraram proporções igualitárias
(1,6%) de publicações.
Panorama analítico dos objetivos e contribuições
Teses
A tese de Hipólito (2004), na área das ciências sociais, objetivou-se a analisar os
profissionais do segundo e terceiro setores que compartilham de crenças semelhantes em
relação ao trabalho, à organização, e ao papel a ser desempenhado pelas práticas de gestão
de pessoas e recompensas, assim como o que eles esperam como a retribuição pelo seu
trabalho, apontando para grande variabilidade na composição dos sistemas de remuneração
a fim de recompensar o trabalhador pela contrapartida de sua ação com a organização.
Dentre os principais resultados, destaca-se as diversas inferências e recomendações em
relação à adoção de práticas de recompensas para as organizações, sendo que uma delas
aponta para a remuneração por competência e o desafio de remunerar a real contribuição
que o colaborador entrega para a organização. Percebe-se aqui, o início do fio condutor que
posteriormente conduzirá as discussões sobre o tema agregação de valor no sistema de
remuneração e recomepnsas.
A tese de Reis Neto (2004), propôs investigar, a partir da percepção dos empregados,
a influência da remuneração variável (RV) na sua motivação. Os principais resultados do
estudo, demonstraram que: (a) os colaboradores que avaliaram positivamente o Plano de RV
são os significativamente mais aguçados; (b) Os mais estimulados são os que apresentam
um melhor desempenho; (c) Quando comparado com a remuneração fixa, a RV conduz a um
melhor desempenho independentemente da motivação.
A tese de Moreira (2005), discute a RV a partir da perspectiva da pós-modernidade e
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seus efeitos na subjetividade dos indivíduos. O estudo é tratado como caso prático. Foram
problematizadas diversas dobras que compõem a subjetividade e que constituem o sujeito
que trabalha. Dessa contextualização, identificou-se janelas que compõem o estudo da RV,
procurando em cada movimento trazer a discussão referente aos aspectos que compõem a
rede do acontecimento, a interconexão entre os componentes do trabalho contemporâneo e
sua forma de remunerar. O principal resultado trata a RV como um acontecimento, enfocando
premissas de individualização e mensuração que estão distantes das formas burocráticas das
organizações, conflitando assim com a estrutura.
A tese de Duarte (2006) discute os fatores determinantes do pagamento de RV aos
colaboradores das empresas portuguesas, destacando o potencial de promoção e carreira
que constitui uma alternativa quanto a utilização de RV sendo mais utilizada para os níveis
hierárquicos mais elevados, na área comercial, em empresas de menor dimensão, em filiais
de empresas estrangeiras (embora com montantes mais reduzidos) e para colaboradores
com níveis de educação mais elevados. A rentabilidade revela uma relação positiva com a
probabilidade de existência de RV.
A tese de Krauter (2009), investiga a relação entre a remuneração dos executivos e o
desempenho financeiro das empresas no contexto do mercado brasileiro. A premissa lançada
é que o sistema de remuneração pode ajudar a direcionar os esforços dos executivos para os
objetivos estratégicos do negócio, contribuindo para que a companhia alcance níveis superiores
de desempenho financeiro. Os resultados não apresentaram evidências de que existe relação
entre as seguintes variáveis: (a) índice de carreira e crescimento das vendas de 2006; (b)
índice de carreira e retorno sobre patrimônio líquido de 2006; (c) índice de desenvolvimento e
retorno sobre patrimônio líquido de 2006. Já a análise de correlação de Spearman apontou:
(a) associação fraca e positiva entre índice de benefícios e margem líquida sobre as vendas
de 2006; (b) associação fraca e negativa entre índice de desenvolvimento e retorno sobre
patrimônio líquido de 2006.
A tese de Aguiar (2009) investigou o efeito de elementos do sistema de remuneração sobre
a Orientação Temporal dos Gestores (OTG). Foram discutidos os efeitos diretos e interativos
dos tipos indicadores de desempenho, do período de avaliação e do momento de recebimento
da remuneração, a partir de uma abordagem cognitiva na qual se associam elementos da
literatura contábil, econômica e psicológica. Os resultados apontaram para as seguintes
questões: (a) contrária às expectativas geralmente encontradas na literatura contábil, uma
maior importância relativa atribuída a indicadores não-financeiros de desempenho que afetou
a OTG negativamente; (b) em vez de afetarem OTG de forma isolada, o efeito do período
de avaliação e do momento de recebimento da remuneração ocorre interativamente; (c) a
estratégia modera o efeito sobre a OTG provocado tanto pelo período de avaliação quanto
pelo momento de recebimento.
A tese de Orsi (2010), discute a gestão internacional de pessoas, focando-se nas políticas de
recompensas para executivos expatriados por empresas brasileiras, que teve como interesse
o processo das empresas que vem empreendendo ou empreenderam para atingir estágios
de satisfação com as políticas de recompensas tanto da empresa como de seus empregados.
Como contribuição, destaca-se a consolidação de uma literatura internacional sobre gestão
de recompensas, ressaltada a identificação dos diversos modelos de remuneração adotados.
A tese de Albergaria (2010), adentrou-se no eixo da RV na esfera do serviço público,
a qual discutiu a percepção dos servidores da Secretaria de Estado de Saúde (SES) de
Minas Gerais. Seu objetivo foi investigar a percepção dos servidores da SES sobre o Prêmio
por Produtividade e suas relações com o desempenho funcional e a adaptação social. O
principal resultado apontou pontos de insatisfação dos servidores em relação ao Prêmio por
Produtividade, mas concluiu que, apesar das falhas, a iniciativa do governo de Minas Gerais
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de implementar um sistema de RV atrelado ao cumprimento de metas trouxe benefícios tanto
para a organização.
Dissertações
Das dezoito dissertações encontradas, quatro possuem objetivo de analisar sistema(s) de
remuneração de organização(ões) específica(s), apresentando a história, tipo, importância,
limitações, evoluções e produtividade do sistema, além de expor as principais premissas dos
pensadores e estudiosos da área.
Outras quatro dissertações propuseram-se a investigar correlação entre algum tipo de
sistema de remuneração com variáveis de produtividade ou de economia das organizações
e/ou colaboradores. Dentre as quatro, destaque para Oliveira (2005) que analisou e discutiu
o EVA (Economic Value Added), como pré-requisitos para utilizá-lo como base da RV, a qual
salienta os cuidados em implantar a técnica repentinamente.
Duas dissertações tiveram como intuito a avaliação, o conhecimento e a discussão sobre
o modelo de remuneração por habilidade ou competência. Na mesma proporção, duas outras
objetivaram-se a avaliar o nível de conhecimento e grau de satisfação dos colaboradores em
relação ao programa de remuneração, com destaque para o estudo de Quirino (2008) que
propôs a identificar a percepção dos gerentes de módulo do Banco do Brasil localizados em
unidades de Minas Gerais sobre o sistema de remuneração por competência adotado pela
empresa. Dentre outros resultados, destaca-se a questão dos fatores indicarem resistência ao
modelo, ainda que de menor relevância se comparados com as expectativas.
Somente uma dissertação teve como objetivo avaliar a implantação de um sistema de
remuneração. Na mesma estatística, somente uma propôs definir uma estratégia ou modelo
de remuneração a uma gestão.
Por fim, a dissertação internacional de Rosa (2012) que realizou um estudo no intuito
de compreender como uma empresa define e estrutura o seu sistema de recompensas,
pretendendo-se igualmente conhecer quais os componentes atribuídos aos trabalhadores,
incluindo o componente variável. Com principal resultado: a empresa reúne os pressupostos
para serem considerados eficazes, os fatores intrínsecos fazem parte integrante do sistema,
podendo ser caracterizados como um sistema de remuneração tradicional que integra a
componente do desempenho e valoriza a parte variável.
Artigos/Paper
Dos 61 recuperados, dois deles analisam e discutem a remuneração de colaboradores
elevado ao pagamento por performance. Outros dois, discutem um modelo de remuneração
em organizações específicas. Outrem analisa o impacto de participação nos lucros em uma
organização. O paper de Swallow et al., (2009) abre discussão para o estado dos conhecimentos
e práticas em matéria de remuneração e recompensas por serviços ambientais no mundo em
desenvolvimento. O paper de Pavlinac (2012) gera discussão sobre o nicho da remuneração
a respeito da certificação e credencial dos especialistas. Cuevas-Rodríguez, Gomez-Mejia
e Wiseman (2012), explora as condições de contorno da teoria da agência tradicional, na
esperança de estender a seus atuais limites contextuais. Em estudo ousado, Hennigan (2012)
analisa a ideia do trabalho, explicando resumidamente o fundamento bíblico da perspectiva de
George sobre o desemprego, a evolução tecnológica, e a verdadeira concorrência. Cambon,
Yzerbyt e Yakimova (2014), examina e discute as condições de contorno, bem como processos
psicológicos subjacentes.
Entre os artigos nacionais, parte deles discutem as metodologias de remuneração de
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pessoal já existentes e/ou implantadas em alguma organização. Uma outra proporção discute
sobre a remuneração por habilidade, competências ou desempenho. Seis artigos discutem
a remuneração de um tipo de profissionais específicos. Quatro representam ensaio teórico
sobre o tema. Três analisam e discutem sobre a adoção de um sistema de remuneração
específico. Outros três discutem a relação entre a RV e a motivação dos trabalhadores. Já na
mesma proporção, três analisam a RV com o EVA ou com algum índice contábil financeiro.
Destaque para alguns trabalhos, como por exemplo, o de Cardoso (2006) que propôs
confrontar os fundamentos apresentados na literatura ao investigar a efetividade dos seus
resultados, que teve como principal contribuição a confirmação das principais recomendações
teóricas. Barbosa et al. (2010) demonstra a necessidade de uma ferramenta baseada na
comunicação empresarial e eficiente na adoção dos sistemas de remuneração. Theotônio,
Reis Neto e Lopes (2013) contribuíram ao verificar que alguns tipos de remuneração não
possuem legislação específica ou as possuem incompleta ou defasada. O estudo abre a
discussão sobre a possibilidade de haver um descompasso entre a prática das organizações
privadas e a legislação.
Considerações finais
O estudo teve como objetivo explicitar a publicação referente ao tema sistema de
remuneração e recompensas do último decênio, quantificando-as e compreendendo como este
cenário tem sido empregado nos últimos anos. Duas questões foram elucidadas, a primeira
estabelece a quantificação das publicações científicas, e a segunda remete a compreensão
dos termos pesquisados.
Assim, os avanços e as contribuições geradas por este estudo elucidam os fatores, uma
vez em que preenchem a lacuna encontrada, referente a falta de publicação que quantifique o
estado-da-arte sobre o tema e o compartilhe com o propósito de servir de fonte de informação
secundária para novos estudos que empregarão o tema.
O cenário de publicação internacional, a qual resgatou-se somente publicações free
(livre) para leitura e/ou download, destaca-se como a principal limitação deste estudo. Como
sugestão para novos estudos, sugere a adoção dos descritores “Recompensa por valor
agregado no sistema de remuneração” e “Remuneração por valor agregado”.
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