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Resumo: Atualmente as hidroelétricas contribuem com uma grande porcentagem na geração de energia elétrica no País, mas com as dificuldades de expansão dessa fonte em decorrência dos impactos ambientais e sociais. Com isto, se faz necessária a utilização de outras fontes energéticas para a geração de energia elétrica, principalmente àquelas provenientes de fontes renováveis de energia como a biomassa, eólica, e a solar fotovoltaica que apresenta com ótimo potencial, principalmente quando se analisa a demanda de energia elétrica prevista no horizonte 2050. No estado do Paraná também se observa este mesmo crescimento na demanda, e devido ao fato do estado possuir altos índices de irradiação solar, é apresentado neste trabalho a viabilidade da inserção da fonte solar fotovoltaica na matriz elétrica do estado ao longo das próximas décadas. A partir dos estudos já existentes de irradiação solar e de produtividade dos sistemas fotovoltaicos no estado do Paraná, verifica-se que é viável a inserção de Sistemas Fotovoltaicos Conectados à Rede Elétrica (SFVCR) de forma gradual, ao longo dos próximos anos, visando suprir esta demanda adicional. Palavras chave: Energia Solar Fotovoltaica, Matriz Elétrica, Paraná, Horizonte 2050 1. INTRODUÇÃO Nos dias de hoje, as hidroelétricas contribuem com uma grande porcentagem na geração de energia elétrica no país. Entretanto, a contribuição desta fonte na matriz elétrica nacional tende a diminuir devido aos impactos ambientais e sociais, ocasionados em função da formação dos seus reservatórios [1]. Observa-se ainda o aumento da participação das fontes fósseis na geração de energia elétrica através das termelétricas. Com isto, há a necessidade de estudos para conhecimento da evolução da demanda de energia elétrica no Brasil, em um horizonte de longo prazo, e em específico para o estado do Paraná, com o intuito de fornecer informações importantes para uma melhor gestão da energia no estado com o menor impacto possível ao seu meio ambiente. Diante deste cenário, há a necessidade de investimentos em outras fontes de energia além das hidrotérmicas, como as fontes renováveis de energia não-hidro, em destaque a solar fotovoltaica, aliado a uma política pública favorável à essa implantação visto que o Brasil e o Paraná possuem cenários favoráveis para a disseminação deste tipo de fonte nas suas matrizes elétricas. Observa-se na Figura 1, que nos últimos anos houve uma alteração na composição na matriz elétrica nacional, além da redução da participação das hidrelétricas e aumento das termelétricas a combustíveis fósseis, passa a figurar neste cenário as renováveis não-hidro, com destaque para a biomassa e a eólica, sendo que no último ano começa a aparecer a energia solar fotovoltaica, porém ainda de forma incipiente. Fig. 1. Porcentagem de participação na geração de energia elétrica por tipo de fonte – Brasil Fonte: Adaptado de [2] [3] [4] [5] [6] [7] Devido a limitação na expansão das hidroelétricas e do alto custo de operação das termelétricas, há a necessidade de um planejamento referente à evolução da demanda de energia elétrica no Brasil e no estado do Paraná para os próximos anos, em especial no horizonte 2050.
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CONTRIBUIÇÃO DA FONTE SOLAR FOTOVOLTAICA NA MATRIZ ELÉTRICA DO
ESTADO DO PARANÁ NO HORIZONTE 2050
CIEI&EXPO 2016
Lucas César Lourenço de Moraes ¹, João Nicolau Gaio ², Jair Urbanetz Junior ³, Gerson Máximo Tiepolo 4,Ênio Bueno
Pereira 5, Silvia Vitorino Pereira 6, Alisson Rodrigues Alves7
1UTFPR, Curitiba, Brasil, lclm.moraes@gmail.com
2UTFPR, Curitiba, Brasil, nicolau_gaga@hotmail.com
3UTFPR, Curitiba, Brasil, urbanetz@utfpr.edu.br
4 UTFPR, Curitiba, Brasil, tiepolo@utfpr.edu.br
5 INPE, São José dos Campos, Brasil, enio.pereira@inpe.br
6 INPE, São José dos Campos, Brasil, silvia.pereira@inpe.br
7PTI, Foz do Iguaçu, Brasil, alisson@pti.org.br
Resumo: Atualmente as hidroelétricas contribuem com uma grande porcentagem na geração de energia elétrica no País, mas
com as dificuldades de expansão dessa fonte em decorrência dos impactos ambientais e sociais. Com isto, se faz necessária a
utilização de outras fontes energéticas para a geração de energia elétrica, principalmente àquelas provenientes de fontes
renováveis de energia como a biomassa, eólica, e a solar fotovoltaica que apresenta com ótimo potencial, principalmente
quando se analisa a demanda de energia elétrica prevista no horizonte 2050. No estado do Paraná também se observa este
mesmo crescimento na demanda, e devido ao fato do estado possuir altos índices de irradiação solar, é apresentado neste
trabalho a viabilidade da inserção da fonte solar fotovoltaica na matriz elétrica do estado ao longo das próximas décadas. A
partir dos estudos já existentes de irradiação solar e de produtividade dos sistemas fotovoltaicos no estado do Paraná, verifica-
se que é viável a inserção de Sistemas Fotovoltaicos Conectados à Rede Elétrica (SFVCR) de forma gradual, ao longo dos
próximos anos, visando suprir esta demanda adicional.
Palavras chave: Energia Solar Fotovoltaica, Matriz Elétrica, Paraná, Horizonte 2050
1. INTRODUÇÃO
Nos dias de hoje, as hidroelétricas contribuem com uma
grande porcentagem na geração de energia elétrica no país.
Entretanto, a contribuição desta fonte na matriz elétrica
nacional tende a diminuir devido aos impactos ambientais e
sociais, ocasionados em função da formação dos seus
reservatórios [1]. Observa-se ainda o aumento da
participação das fontes fósseis na geração de energia elétrica
através das termelétricas.
Com isto, a necessidade de estudos para
conhecimento da evolução da demanda de energia elétrica
no Brasil, em um horizonte de longo prazo, e em específico
para o estado do Paraná, com o intuito de fornecer
informações importantes para uma melhor gestão da energia
no estado com o menor impacto possível ao seu meio
ambiente. Diante deste cenário, a necessidade de
investimentos em outras fontes de energia além das
hidrotérmicas, como as fontes renováveis de energia não-
hidro, em destaque a solar fotovoltaica, aliado a uma política
pública favorável à essa implantação visto que o Brasil e o
Paraná possuem cenários favoráveis para a disseminação
deste tipo de fonte nas suas matrizes elétricas.
Observa-se na Figura 1, que nos últimos anos houve uma
alteração na composição na matriz elétrica nacional, além da
redução da participação das hidrelétricas e aumento das
termelétricas a combustíveis fósseis, passa a figurar neste
cenário as renováveis não-hidro, com destaque para a
biomassa e a eólica, sendo que no último ano começa a
aparecer a energia solar fotovoltaica, porém ainda de forma
incipiente.
Fig. 1. Porcentagem de participação na geração de energia elétrica por
tipo de fonte Brasil
Fonte: Adaptado de [2] [3] [4] [5] [6] [7]
Devido a limitação na expansão das hidroelétricas e do
alto custo de operação das termelétricas, há a necessidade de
um planejamento referente à evolução da demanda de
energia elétrica no Brasil e no estado do Paraná para os
próximos anos, em especial no horizonte 2050.
2. MÉTODOS
O Brasil terá um aumento em seu consumo de energia
elétrica para os próximos anos, necessitando de maior oferta
de energia para abastecer as unidades consumidoras. A
projeção da demanda de energia elétrica do país para 2050
será de 1.624 TWh [8], muito superior aos 581,48 TWh
apresentados em 2015 [7].
Com esses dados de consumo de energia elétrica do
Brasil, pôde-se estimar para o Paraná um crescimento no
consumo de energia elétrica no horizonte de 2050. Foi
observado, a partir do histórico paranaense do consumo de
energia elétrica entre 2004 e 2014, a participação de
demanda do estado em relação ao Brasil que foi de
aproximadamente 4,95%, como é mostrado na Tabela 1.
Tabela 1. Consumo Total de Energia Elétrica no Paraná e Brasil (2004
2014)
Fonte: Adaptado de [9] [10] [11] [12] [13] [14] [15] [16] [17] [18] [19]
Anos
Consumo Total de Energia Elétrica (GWh)
% Participação
do Paraná em
relação ao Brasil
Paraná
Brasil
2004
18.162
387.452
4,69%
2006
21.079
419.383
5,03%
2007
22.338
445.149
5,02%
2008
23.600
463.120
5,10%
2009
23.762
466.158
5,10%
2010
25.165
515.799
4,88%
2011
25.845
531.758
4,86%
2012
26.989
552.498
4,88%
2013
28.118
570.025
4,93%
2014
29.469
590.479
4,99%
4,95%
Levando-se em conta a demanda prevista para o Brasil
até 2050, e partindo da demanda em 2010, foi feita uma
projeção da demanda de energia elétrica para o estado do
Paraná entre 2020 e 2050, onde haverá um crescimento
previsto 3 vezes maior em relação a demanda de 2014, com
demanda de energia elétrica estimada de 80,34 TWh como
mostrado na Figura 2.
Visando atender a este incremento de demanda através
da fonte solar fotovoltaica, serão utilizados estudos de
produtividade realizados, para avaliar a inserção de
SFVCR para a contribuição na matriz elétrica do estado do
Paraná ao longo dos próximos anos.
Figura 2. Projeção de demanda de energia elétrica no Paraná (TWh)
Fonte: Adaptado de [14] [8]
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
No estado do Paraná, do mesmo modo como no Brasil, a
maior fonte geradora de energia elétrica é a fonte hidráulica,
que representa aproximadamente 90% da capacidade
instalada total do estado [20]. Embora esta fonte seja
predominante no estado e no país, os impactos sociais e
ambientais que ocorrem com a sua implantação dificultam a
sua expansão na matriz elétrica.
Uma alternativa para suprir a demanda futura de energia
elétrica é através da energia solar. A implantação de
sistemas fotovoltaicos conectados à rede (SFVCR), é uma
fonte geradora de energia elétrica que pode ser implantada
de forma distribuída, com impactos ambientais e sociais
reduzidos, gerando energia de forma limpa e renovável [21].
Estudos recentes mostram que o estado do Paraná possui
valores de produtividade e de irradiação elevados, conforme
a Figura 3, o que reforça a ideia do potencial de implantação
de SFVCR no estado.
Fig. 3. Mapa Fotovoltaico do Estado do Paraná - Total Anual (Plano
Inclinado - HTOT).
Fonte: [1]
O Paraná possui irradiação total (HTOT) anual média no
plano inclinado de 1.986 kWh/m² e uma produtividade total
anual média no plano inclinado de 1490 kWh/kWp, para
uma taxa de desempenho (TD) de 75%. Se for comparado
em termos de produtividade com países da Europa, possui
média inferior a Malta e Chipre (duas ilhas localizadas ao
Sul da Europa), média praticamente igual a de Portugal e
Espanha, e superior aos demais países da União Europeia,
sendo aproximadamente 59% superior a produtividade
média da Alemanha, a qual foi líder em potência instalada
de SFVCR até 2014 [21].
Em termos globais a capacidade instalada de SFVCR
atingiu em 2015 cerca de 227 GWp, sendo 44 GWp
implantados na China, seguido da Alemanha com 39,7 GWp
[22].
O Paraná até setembro de 2016 possui aproximadamente
2,1 MWp de capacidade instalada [23], sendo que em 2011
foi instalado o SFVCR do Escritório Verde da UTFPR com
2,1 kWp (primeiro SFVCR implantado no estado antes da
regulamentação 482 da ANEEL), e em 2012 houve a
implantação de 8,64 kWp na empresa ELCO (primeiro
SFVCR implantado após regulamentação 482 da ANEEL)
[24] [25].
Visto o valor médio de produtividade do estado, da
demanda prevista de 80,34 TWh para o ano de 2050, e do
consumo de energia elétrica do ano de 2014 de 29,47 TWh,
foi realizado neste trabalho a análise da quantidade de
SFVCR necessária para suprir este acréscimo na demanda
de energia elétrica no Paraná, valor estimado de 50,87 TWh
até o ano de 2050.
Com base nestas premissas, foi verificado que serão
necessários 34,14 GWp em SFVCR a fim de suprir o
acréscimo da demanda prevista para o ano de 2050 no
território paranaense. Na Figura 4 é apresentado a
quantidade de potência necessária a ser adicionada.
Fig. 4. Potencial de SFVCR a ser instalado no Paraná no horizonte
2050 (GWp)
Fonte: Adaptado [18] [7] [26]
4. CONCLUSÃO
Observando a participação por tipo de fonte na geração
de energia elétrica no Brasil entre 2010 e 2015, observa-se
uma diminuição na participação da fonte hidráulica, e um
crescimento nas fontes renováveis não-hidro como eólica e
biomassa, sendo que a solar fotovoltaica finalmente aparece
no ano de 2015 na matriz elétrica brasileira.
Em virtude do crescimento da demanda de energia
elétrica prevista no Brasil no horizonte de 2050, onde a
mesma deverá triplicar em relação aos valores apresentados
em 2015, foi feito um estudo de projeção da demanda de
energia elétrica para o estado do Paraná.
De acordo com os anos analisados entre 2004 e 2014, o
Paraná tem apresentado uma participação de
aproximadamente 4,95% em relação a demanda total do
Brasil, o que deverá representar em 2050 uma demanda de
aproximadamente 80,34 TWh, ou seja, haverá a necessidade
de suprir uma demanda de 50,87 TWh em relação ao ano de
2014.
Dentro deste contexto, o incentivo a aplicação de novas
fontes de energia elétrica, como a solar fotovoltaica, para o
atendimento a este acréscimo de demanda é uma ótima
alternativa, visto que pesquisas realizadas evidenciam
valores elevados de irradiação e produtividade no Paraná,
muito maiores aos encontrados na maior parte da Europa, o
que evidencia ainda mais a sua utilização como contribuição
da matriz elétrica do estado.
Dentro desta perspectiva, foram estimados valores a
serem adicionados na matriz elétrica do estado através da
fonte solar fotovoltaica para atendimento a demanda
prevista para 2050. Considerando a produtividade média
apresentada no estado, foi estimada a capacidade instalada a
ser adicionada de SFVCR em 34,14 GWp.
Isso demonstra a viabilidade de suprir a demanda de
energia elétrica no Paraná no horizonte 2050 de forma
distribuída, através de micro e mini geração, como também
através de usinas fotovoltaicas. Para isto, se faz necessário a
criação de políticas públicas para o incentivo e disseminação
desta fonte no estado.
4. AGRADECIMENTOS
Os autores agradecem ao INPE (Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais) e a UTFPR (Universidade Tecnológica
Federal do Paraná) pelo apoio e infra-estrutura oferecidas, e
a ITAIPU Binacional através do PTI (Parque Tecnológico
ITAIPU) pelo apoio e financiamento dos recursos para
realização destas pesquisas.
5. REFERÊNCIAS
[1] Tiepolo, G. M., Urbanetz JR, J., Pereira, E. B., Pereira, S. V., ALVES,
A. R. Potencial de Geração de Energia Elétrica Através de Sistemas
Fotovoltaicos Conectados à Rede no Estado do Paraná Resultados
Parciais. CBENS, Belo Horizonte, 2016;
[2] MME, Ministério de Minas e Energias. “Balanço Energético Nacional
2011: Ano Base 2010”, Ano 2011 disponível em
<https://ben.epe.gov.br/downloads/Relatorio_Final_BEN_2011.pdf>
. 2011
[3] MME, Ministério de Minas e Energias. “Balanço Energético Nacional
2012: Ano Base 2011”, Ano 2012 disponível em
<https://ben.epe.gov.br/downloads/S%C3%ADntese%20do%20Rela
t%C3%B3rio%20Final_2012_Web.pdf>. 2012
[4] MME, Ministério de Minas e Energias. “Balanço Energético Nacional
2013: Ano Base 2012”, 2013, disponível em
<https://ben.epe.gov.br/downloads/S%C3%ADntese%20do%20Rela
t%C3%B3rio%20Final_2013_Web.pdf>. 2013
[5] MME, Ministério de Minas e Energias. “Balanço Energético Nacional
2014: Ano base 2013 - Relatório Síntese”, 2014, Disponível em
<https://ben.epe.gov.br/downloads/S%C3%ADntese%20do%20Rela
t%C3%B3rio%20Final_2014_Web.pdf>. 2014
[6] MME, Ministério de Minas e Energias. “Balanço Energético Nacional
2015: Ano base 2014 - Relatório Síntese” Ano 2015, Disponível em
<https://ben.epe.gov.br/downloads/S%C3%ADntese%20do%20Rela
t%C3%B3rio%20Final_2015_Web.pdf>. 2015
[7] MME, Ministério de Minas e Energias. “Balanço Energético Nacional
2016: Ano base 2015 - Relatório Síntese”Ano 2016, Disponível em
<https://ben.epe.gov.br/downloads/S%C3%ADntese%20do%20Rela
t%C3%B3rio%20Final_2016_Web.pdf> 2016.
[8] EPE, Empresa de Pesquisa Energética, "Série ESTUDOS DA
DEMANDA DE ENERGIA NOTA TÉCNICA DEA 13/14.
Demanda de Energia 2050" Ano 2014. Disponível em:
<http://www.epe.gov.br/Estudos/Documents/DEA%2013-
14%20Demanda%20de%20Energia%202050.pdf>
[9] IPARDES, Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e
Social. “Anuário Estatístico do Estado do Paraná – 2004 -
Infraestrutura - 2.1- Energia - 2.1.1 Consumo e número de
consumidores de energia elétrica, segundo categorias e os
municípios do Paraná - 2004”. Disponível em
http://www.ipardes.pr.gov.br/anuario_2004/index.html. 2004
[10] IPARDES, Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e
Social. “Anuário Estatístico do Estado do Paraná – 2006 -
Infraestrutura - 2.1- Energia - 2.1.1 Consumo e número de
consumidores de energia elétrica, segundo categorias e os
municípios do Paraná - 2006”. Disponível em
http://www.ipardes.pr.gov.br/anuario_2006/index.html. 2006
[11] IPARDES, Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e
Social. “Anuário Estatístico do Estado do Paraná 2007 -
Infraestrutura - 2.1- Energia - 2.1.1 Consumo e número de
consumidores de energia elétrica, segundo categorias e os
municípios do Paraná - 2007”. Disponível em
http://www.ipardes.pr.gov.br/anuario_2007/index.html. 2007
[12] IPARDES, Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e
Social. “Anuário Estatístico do Estado do Paraná – 2008 -
Infraestrutura - 2.1- Energia - 2.1.1 Consumo e número de
consumidores de energia elétrica, segundo categorias e os
municípios do Paraná - 2008”. Disponível em
http://www.ipardes.pr.gov.br/anuario_2008/index.html. 2008
[13] IPARDES, Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e
Social. “Anuário Estatístico do Estado do Paraná – 2009 -
Infraestrutura - 2.1- Energia - 2.1.1 Consumo e número de
consumidores de energia elétrica, segundo categorias e os
municípios do Paraná - 2009”. Disponível em
http://www.ipardes.pr.gov.br/anuario_2009/index.html. 2009
[14] IPARDES, Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e
Social. “Anuário Estatístico do Estado do Paraná 2011 -
Infraestrutura - 2.1- Energia - 2.1.1 Consumo e número de
consumidores de energia elétrica, segundo categorias e os
municípios do Paraná - 2010”. Disponível em
http://www.ipardes.pr.gov.br/anuario_2010/index.html. 2010
[15] IPARDES, Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e
Social. “Anuário Estatístico do Estado do Paraná – 2011 -
Infraestrutura - 2.1- Energia - 2.1.1 Consumo e número de
consumidores de energia elétrica, segundo categorias e os
municípios do Paraná - 2011”. Disponível em
http://www.ipardes.pr.gov.br/anuario_2011/index.html. 2011
[16] IPARDES, Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e
Social. “Anuário Estatístico do Estado do Paraná – 2012 -
Infraestrutura - 2.1- Energia - 2.1.1 Consumo e número de
consumidores de energia elétrica, segundo categorias e os
municípios do Paraná - 2012”. Disponível em
http://www.ipardes.pr.gov.br/anuario_2012/index.html. 2012.
[17] IPARDES, Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e
Social. “Anuário Estatístico do Estado do Para 2013 -
Infraestrutura - 2.1- Energia - 2.1.1 Consumo e número de
consumidores de energia elétrica, segundo categorias e os
municípios do Paraná - 2013”. Disponível em
http://www.ipardes.pr.gov.br/anuario_2013/index.html. 2013.
[18] IPARDES, Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e
Social. “Anuário Estatístico do Estado do Paraná – 2014”.
Disponível em
http://www.ipardes.pr.gov.br/anuario_2014/index.html. 2014.
[19] MME, Ministério de Minas e Energias. “Séries Históricas Completas”,
Disponível em <https://ben.epe.gov.br/BENSeriesCompletas.aspx>
2016.
[20] ANEEL, Agência Nacional de Energia Elétrica. "Banco de
Informação de Geração - BIG - Capacidade de Geração no Estado",
Atualizado em 29/03/2016, Disponível em
http://www2.aneel.gov.br/aplicacoes/ResumoEstadual/CapacidadeEs
tado.cfm?cmbEstados=PR:PARAN%C1. 2016.
[21] Tiepolo, G. M., Urbanetz Jr, J., Pereira, E. B., Pereira, S. V., Alves, A.
R. Comparação do potencial fotovoltaico do estado do Paraná com
outros estados e Europa Resultados Parciais CBENS, Belo
Horizonte, 2016;
[22] REN21, “Renewable 2015 – Global Status Report”, 2015, Disponível
em http://www.ren21.net/wp-content/uploads/2015/07/REN12-
GSR2015_Onlinebook_low1.pdf, 2016;
[23] ANEEL, Agência Nacional de Energia Elétrica, "Microminigeração".
Atualizado em 25/08/2016, Disponível em
http://www2.aneel.gov.br/scg/rcg/Microasp, Acesso em 25 de agosto
de 2016.
[24] Urbanetz Jr, J., Casagrande Jr, E. F., Tiepolo, G. M.. Análise do
Desempenho de Dois Anos de Operação do Sistema Fotovoltaico
Conectado à Rede Elétrica do Escritório Verde da UTFPR, CBENS,
Recife, 2014
[25] Urbantez Jr, J., Chinvelski, T., Simão, C. A. F., Makishi, L. M. M..
Primeiro Sistema Fotovoltaico Conectado à Rede Elétrica
Homologado pela COPEL, CBENS, Recife, 2014
[26] Tiepolo, G. "Estudo do potencial de geração de energia elétrica através
de sistemas fotovoltaicos conectados à rede no estado do Paraná",
Tese (doutorado), Pontifícia Universidade Católica do Paraná,
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas
- PPGEPS, Curitiba, 2015;
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Estudos recentes têm demonstrado o excelente potencial do estado do Paraná para geração de energia elétrica através de sistemas fotovoltaicos conectados à rede elétrica de energia (SFVCR), cujos valores de irradiação e de produtividade foram obtidos de acordo com a base de dados do Atlas Brasileiro de Energia Solar (2006). Entretanto o número de SFVCR instalados no estado ainda é pequeno, necessitando o estado de maiores incentivos para a disseminação desta fonte. Com isto, o objetivo desta pesquisa foi o de comparar o potencial encontrado no estado do Paraná com outros estados da federação e com a Europa, evidenciando ainda mais o enorme potencial existente no estado, sendo um dos resultados obtidos foi a elaboração do Atlas Fotovoltaico Brasileiro com os mesmos critérios utilizados pela Comissão Europeia, o qual é composto por um conjunto de mapas com valores de Irradiação e de Produtividade Estimada Total Anual, Média Diária Sazonal e Média Diária Mensal. Os resultados desta pesquisa poderão contribuir para a elaboração de políticas públicas específicas de forma a ampliar do uso dessa fonte de energia renovável no estado do Paraná. Palavras-chave: Energia Solar, Potencial Fotovoltaico, Atlas Fotovoltaico.
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O tema desenvolvimento sustentável tem tido cada vez mais repercussão nas esferas da sociedade brasileira e tem contribuído para maior consciência da necessidade de preservar os recursos naturais, assim como para as questões de como continuar a promover o desenvolvimento sócio-econômico das regiões. Uma das questões fundamentais para o desenvolvimento sustentável é a geração de energia elétrica com a maior utilização de fontes renováveis e, consequentemente, menor agressão ao meio ambiente. Neste cenário, historicamente, o Estado do Paraná tem sido um dos maiores produtores de energia elétrica do país, quase totalmente originada de hidroelétricas devido à grande bacia hidrográfica existente no estado. Entretanto, o aproveitamento desta fonte está em declínio devido aos impactos ambientais, e também devido à pressão da sociedade com relação aos impactos sociais e econômicos ocasionados pelo represamento de rios e inundação de cidades e áreas para formar grandes reservatórios, o que tem dificultado a sua expansão na matriz elétrica. Para superar estas limitações, outras fontes têm sido estudadas e empregadas como biomassa, eólica e solar. A geração solar fotovoltaica, no entanto, foi nos últimos anos contemplada nas políticas governamentais brasileiras para atender a locais remotos, com o emprego de sistemas fotovoltaicos isolados (SFVI). Com a publicação da Resolução 482/2012 da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), que estabelece a regulamentação de microgeração e minigeração de energia elétrica, se tornou possível utilizar os sistemas fotovoltaicos conectados à rede elétrica (SFVCR). Esses sistemas são utilizados em ambiente urbano, principalmente na Europa, como forma de geração distribuída, instalados sobre as coberturas de edificações ou integrados às mesmas. Diante dessa nova perspectiva de instalar sistemas fotovoltaicos conectados à rede, o objetivo desta pesquisa foi o de elaborar um estudo específico, detalhado e atualizado sobre o potencial de geração de energia elétrica através de SFVCR no estado, cujo um dos resultados obtidos foi a elaboração do Atlas Fotovoltaico do Estado do Paraná com os mesmos critérios utilizados pela Comissão Europeia, o qual é composto por um conjunto de mapas com valores de Irradiação e de Produtividade Estimada Total Anual, Média Diária Sazonal e Média Diária Mensal. Através da determinação dos valores de irradiação e de produtividade no estado, foi possível constatar o enorme potencial existente no Paraná em comparação a outros estados e regiões do Brasil, e com a Europa, para a geração de energia elétrica através desta fonte de energia. Os resultados desta pesquisa poderão contribuir para a elaboração de políticas públicas com incentivos a projetos e pesquisas na área de solar fotovoltaica, visando à disseminação do uso dessa fonte de energia renovável no Estado do Paraná.
Anuário Estatístico do Estado do Paraná
  • Instituto Paranaense De Desenvolvimento Econômico E Social
IPARDES, Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social. "Anuário Estatístico do Estado do Paraná-2014". Disponível em http://www.ipardes.pr.gov.br/anuario_2014/index.html. 2014.
Banco de Informação de Geração -BIG -Capacidade de Geração no Estado
  • Agência Aneel
  • Nacional De Energia Elétrica
ANEEL, Agência Nacional de Energia Elétrica. "Banco de Informação de Geração -BIG -Capacidade de Geração no Estado", Atualizado em 29/03/2016, Disponível em http://www2.aneel.gov.br/aplicacoes/ResumoEstadual/CapacidadeEs tado.cfm?cmbEstados=PR:PARAN%C1. 2016.
Ano base 2015-Relatório Síntese
  • Ministério De Minas E Energias
MME, Ministério de Minas e Energias. "Balanço Energético Nacional 2016: Ano base 2015-Relatório Síntese"Ano 2016, Disponível em <https://ben.epe.gov.br/downloads/S%C3%ADntese%20do%20Rela t%C3%B3rio%20Final_2016_Web.pdf> 2016.
Ano base 2013-Relatório Síntese
  • Ministério De Minas E Energias
MME, Ministério de Minas e Energias. "Balanço Energético Nacional 2014: Ano base 2013-Relatório Síntese", 2014, Disponível em <https://ben.epe.gov.br/downloads/S%C3%ADntese%20do%20Rela t%C3%B3rio%20Final_2014_Web.pdf>. 2014
Potencial de Geração de Energia Elétrica Através de Sistemas Fotovoltaicos Conectados à Rede no Estado do Paraná -Resultados Parciais
  • G M Tiepolo
  • J R Urbanetz
  • J Pereira
  • E B Pereira
  • S V Alves
Tiepolo, G. M., Urbanetz JR, J., Pereira, E. B., Pereira, S. V., ALVES, A. R. Potencial de Geração de Energia Elétrica Através de Sistemas Fotovoltaicos Conectados à Rede no Estado do Paraná -Resultados Parciais. CBENS, Belo Horizonte, 2016;
Balanço Energético Nacional 2011: Ano Base
  • Ministério Mme
  • De Minas E Energias
MME, Ministério de Minas e Energias. "Balanço Energético Nacional 2011: Ano Base 2010", Ano 2011 disponível em <https://ben.epe.gov.br/downloads/Relatorio_Final_BEN_2011.pdf> . 2011
Balanço Energético Nacional 2012: Ano Base
  • Ministério Mme
  • De Minas E Energias
MME, Ministério de Minas e Energias. "Balanço Energético Nacional 2012: Ano Base 2011", Ano 2012 disponível em <https://ben.epe.gov.br/downloads/S%C3%ADntese%20do%20Rela t%C3%B3rio%20Final_2012_Web.pdf>. 2012
  • Ministério Mme
  • De Minas E Energias
MME, Ministério de Minas e Energias. "Balanço Energético Nacional 2013: Ano Base 2012", 2013, disponível em <https://ben.epe.gov.br/downloads/S%C3%ADntese%20do%20Rela t%C3%B3rio%20Final_2013_Web.pdf>. 2013