ArticlePDF Available

CHAVE INTERATIVA ILUSTRADA PARA FAMÍLIAS DE ANGIOSPERMAS DO BIOMA CERRADO

Authors:

Abstract and Figures

O primeiro passo para a identificação de um gênero ou uma espécie é normalmente conhecendo a qual família pertence. As chaves de identificação tradicionais são dicotômicas, raramente ilustradas e baseadas principalmente em caracteres florais, restringindo, assim, a identificação das plantas à fenofase reprodutiva. O objetivo desse trabalho foi a elaboração de uma chave interativa ilustrada para as famílias de angiospermas do Cerrado, visando facilitar esse processo. Foram incluídas as 170 famílias de angiospermas nativas do Bioma e usados 89 caracteres, organizados em sete categorias: Tipo de planta, Folha, Inflorescência, Flor, Fruto, Semente e “Outros caracteres vegetativos”. A chave está ilustrada com mais de 400 imagens, que inclui o glossário de caracteres e as pranchas das famílias e encontra-se disponível gratuitamente na internet. As análises de eficácia da chave mostraram que, em geral, as famílias são facilmente separadas com poucos caracteres, mas necessitando de mais informações ao utilizar apenas caracteres vegetativos.
Content may be subject to copyright.
ISSN 1983-6996
Versão impressa
ISSN 2359-165X
Versão on line
CHAVE INTERATIVA ILUSTRADA PARA FAMÍLIAS DE
ANGIOSPERMAS DO BIOMA CERRADO.
Maria Rosa Vargas Zanatta1,2, Marcelo Kuhlmann2, Maria Raquel de Carvalho
Cota3, Ana Beatriz Peixoto dos Santos2 & Carolyn Elinore Barnes Proença2
H
eringeriana
RESUMO O primeiro passo para a identificação de um gênero ou de uma
espécie é normalmente reconhecimento da família a qual pertence. As chaves
de identificação tradicionais são dicotômicas, raramente ilustradas e baseadas
principalmente em caracteres florais, restringindo assim a identificação das
plantas à fenofase reprodutiva. O objetivo desse trabalho foi a elaboração de
uma chave interativa ilustrada para as famílias de angiospermas do bioma
Cerrado visando facilitar esse processo. Foram incluídas as 170 famílias de
angiospermas nativas do bioma e usados 89 caracteres organizados em sete
categorias: Tipo de planta, Folha, Inflorescência, Flor, Fruto, Semente e
“Outros caracteres vegetativos”. A chave está ilustrada com mais de 400
imagens, que inclui o glossário de caracteres e as pranchas das famílias e
encontra-se disponível gratuitamente na internet. As análises de eficácia da
chave mostraram que, em geral, as famílias são facilmente separadas com
poucos caracteres quando são incluídos caracteres reprodutivos, mas
necessitando de mais caracteres quando se utilizam apenas os vegetativos.
Palavras-chave: Ensino de botânica; identificação de plantas; morfologia
vegetal.
ABSTRACT (Illustrated interactive key to angiosperm families of the
Cerrado) - The first step to determine a genus or a species is to recognize to
which family it belongs. Traditional identification keys are dichotomous, rarely
illustrated and based mainly on floral characters, restricting the identification of
a plant to the reproductive phenophase. To facilitate the process of
identification, the objective of this study was to develop an interactive
illustrated key to the families of angiosperms of the Cerrado biome. The 170
families of flowering plants native to the biome have been included and the 89
characters used are organized into seven categories: plant type, leaf,
inflorescence, flower, fruit, seed and "other vegetative characters." The key is
free and available online, and it is illustrated with over 400 images, including
glossary of characters and the plates of the families. The efficiency of the key
was analyzed and showed that, in general, the families are easily separated by
just a few characters if reproductive characters are included but require more
characters if only vegetative characters are used.
Keywords: Botany teaching; plant identification; plant morphology.
10(2): 91-112. 2015
1 Parte de Projeto de Iniciação Científica da primeira autora, com bolsa do CNPq. Autora para
correspondência: marosa.zatt@gmail.com
2 Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Botânica, Bloco D, térreo,
CP 04457, 70919-970 Brasília, DF, Brasil.
3 Universidade Federal do Amazonas, Instituto de Saúde e Biotecnologia - ISB/Coari. Estrada Coari -
Mamiá, 69460-000 Coari, AM, Brasil
91
INTRODUÇÃO
A correta identificação de uma planta é o
passo inicial para seu estudo e conhecimento,
uma vez que o nome de um organismo fornece
um meio para a comparação de observações e
experiências (Van Steenis, 1955). Para tanto, as
chaves de identificação são utilizadas como
ferramentas importantes durante o processo de
identificação de uma espécie.
As angiospermas são um grupo
monofilético e dominante das plantas terrestres
(Raven et al., 2007) e no bioma Cerrado, que
abriga a savana mais biodiversa do mundo, há ca.
170 famílias com mais de 12.000 espécies de
angiospermas catalogadas e ca. 40% de
endemismo (Lista de Espécies da Flora do Brasil
2015; Mendonça et al., 2008).
As chaves de identificação são
amplamente utilizadas em aulas de botânica,
assim como em trabalhos de pesquisa.
Tradicionalmente são utilizadas chaves
dicotômicas que, apesar de serem
reconhecidamente úteis para a identificação de
plantas, apresentam a desvantagem de seguirem
uma sequência rígida de caracteres, o que muitas
vezes restringe a identificação das plantas à
fenofase reprodutiva (Amaral, 2008). Desse
modo, identificar o material utilizando chaves
tradicionais costuma ser difícil em estudos em
que se coletam grande quantidade de amostras
estéreis como os fitossociológicos (Felfili et al.,
2002; Munhoz & Felfili, 2006) e levantamentos
florísticos rápidos (Hawthorne, 2012). As
tendências tecnológicas atuais mostram que não é
vantojoso realizar novas publicações impressas
dessas chaves taxonômicas. Além do alto custo
de publicação, costumam ficar desatualizadas em
poucos anos devido às constantes mudanças na
nomenclatura dos táxons por conta dos avanços
na filogenética vegetal, sendo necessária a
publicação de novas edições com o passar do
tempo (Bittrich et al., 2012). Assim, tem-se
sugerido que estudos taxonômicos deveriam ser
publicados pelo menos em parte de modo online
(Bisby, 2000; Godfray, 2002; Penev et al., 2012),
sendo que ferramentas de identificação
computadorizadas são possibilidades
interessantes que tornam esse processo mais
acessível (Edwards & Morse, 1995; Penev et al.,
2009).
Seguindo essa tendência atual, vem sendo
desenvolvidos diversos programas especializados
na construção de chaves eletrônicas e ferramentas
de identificação. Dentre os mais populares estão o
ActKey (Brach & Song, 2005), o sistema Delta
(2015) e o Lucid (2015), que são utilizados para
elaboração de chaves interativas de múltipla
entrada, que se baseiam em uma matriz de
caracteres e de táxons (Dallwitz et al., 2013).
Essas ferramentas permitem links de imagens e
funcionam por eliminação de caracteres, sendo
que à medida que as características descritivas
são escolhidas, a lista de táxons que encaixam no
perfil selecionado vai diminuindo até chegar à
identificação final (Norton et al., 2012).
Diversas chaves interativas do Lucid estão
disponíveis na internet para variados grupos de
seres vivos de todo o mundo, acessíveis no site
Lucid Key Server” (http://keys.lucidcentral.org/).
Para famílias botânicas, a chave mais conhecida é
a “Neotropikey(Milliken, 2009), que abrange
92 Heringeriana 9(2): 91-112. 2015.
toda a região Neotropical, disponível no site do
Kew Gardens (http://www.kew.org/science/
tropamerica/neotropikey.htm). Pioneiro em
chaves interativas no país, os trabalhos de Bittrich
(2008) contribuíram para a divulgação desse tipo
de publicação na botânica brasileira com o
projeto “Chaves online de identificação de
plantas do Departamento de Botânica do IB,
Unicamp” (http://www2.ib.unicamp.br/profs/
volker/chaves/. Para as espécies do Cerrado, a
única chave interativa do Lucid disponível
atualmente é a de Kuhlmann & Fagg (2011), que
caracterizaram espécies com frutos atrativos para
fauna junto com a publicação de um guia de
campo ilustrado (Kuhlmann & Fagg, 2012), e está
acessível no site “Frutos Atrativos do Cerrado”
(http://frutosatrativosdocerrado.bio.br/).
Conhecer a família a qual pertence um
táxon é, em geral, o primeiro passo para se chegar
ao nome correto de uma espécie ou de um gênero
(Raven et al., 1971). Esse primeiro passo pode ser
simples, no caso de famílias grandes e bem
conhecidas como Fabaceae, Poaceae e
Asteraceae. Mas, também, pode ser uma tarefa
bastante desafiadora quando se trata de famílias
menos comuns ou de gêneros raros ou atípicos de
famílias comuns (Walters, 1961). Existem poucos
trabalhos deste tipo em português e com plantas
da flora brasileira disponíveis. O uso de imagens
de plantas com identificações errôneas no ensino
informal e formal (em diversos níveis como
graduação e pós-graduação) podem persistir e
afetar a cognição mesmo se corrigido a posteriori
(Ecker et al., 2011). Verificamos que não são
raras imagens de plantas com nome científico
errôneo devido a uma crença equivocada de que
nomes populares podem ser traduzidos para
nomes científicos (Wilkie & Saridan, 1999).
Apesar deste quadro de carência de imagens de
plantas com respaldo científico ter mudado nos
últimos 5 anos com a popularização das máquinas
fotográficas e dos smartphones, a criação de bons
fotoblogs de botânicos (Popovkin, 2015; Moreira,
2015; Queiroz, 2015) e a inclusão de imagens no
site da Lista de Espécies da Flora do Brasil
(2015), ainda é um desafio encontrar na web
fotografias das espécies do bioma Cerrado de
qualidade e com respaldo científico.
Assim, o objetivo desse trabalho foi a
elaboração de uma chave interativa ilustrada para
as famílias de angiospermas do Cerrado, visando
facilitar o processo de identificação das plantas
do bioma, bem como tornar a aprendizagem da
botânica mais dinâmica, eficaz e acessível aos
estudantes e interessados no assunto, promovendo
uma identificação mais segura e de qualidade.
MATERIAL E MÉTODOS
Para construção da chave interativa foi
necessário relacionar uma matriz de caracteres
das famílias com os nomes dos táxons. As
informações sobre as famílias botânicas foram
obtidas de diversas fontes, incluindo as Floras
regionais do Distrito Federal (Cavalcanti &
Ramos, 2001-2005; Cavalcanti 2006, 2007;
Cavalcanti & Batista, 2009, 2010; Cavalcanti &
Silva, 2011; Cavalcanti & Dias, 2012), Goiás
(Rizzo & Amaral, 1981; Rizzo & Andreata, 1997;
Rizzo & Assis, 2007; Rizzo & Barbosa, 1985;
Rizzo & Cervi, 1986; Rizzo et al., 2009; Rizzo &
Ferreira, 1991; Rizzo & Júnior, 2001; Rizzo et
Heringeriana 9(2): 91-112. 2015. 93
al., 2007; Rizzo & Neto, 1994; Rizzo & Pedralli,
1986; Rizzo & Peixoto, 1982; Rizzo & Prance,
1988; Rizzo & Rodrigues, 1982; Rizzo & Silva,
1995; Rizzo & Siqueira, 1989; Rizzo et al., 2012;
Rizzo et al., 1997a; Rizzo & Wanderley, 1989;
Rizzo et al., 1997b.), São Paulo (Wanderley et
al., 2001-2012), Grão Mogol (Mello-Silva,
2009) e Cadeia do Espinhaço (Melo, 2000;
Rapini, 2001), Flora Neotropica (Prance, 1972;
Poppendieck, 1981; Gates, 1982; Sleumer, 1984;
Maas & Rübsamen, 1986; Simpson, 1989;
Pennington, 1990; Haynes & Holm-Nielsen,
1992; Haynes & Holm-Nielsen, 1994, 2003;
Balslev, 1996; Fryxell, 1999; Hiepko, 2000),
artigos e dissertações sobre a flora do Bioma
(Burger, 1962; Endress & Bruyns, 2000; Taylor
et al., 2000; Gomes, 2006; Fiasch & Pirani, 2007;
Souza & Giulietti, 2009), descrições das famílias
em livros (Souza & Lorenzi, 2012) e sites
(Stevens, 2001-2012), bem como diretamente de
especialistas botânicos (ver agradecimentos).
Durante a consulta dessas bibliografias os dados
usados foram escolhidos para que a
caracterização das famílias correspondesse
somente àquelas presentes nos gêneros que
ocorrem no Cerrado, para que a chave ficasse
mais especializada no Bioma.
Os nomes dos táxons (famílias e gêneros)
foram baseados no APG III (Bremer, 2009) e de
acordo com os dados da Lista de Espécies da
Flora do Brasil (2015), sendo incluídas todas as
famílias que possuem representantes com origem
nativa no Cerrado. Famílias que continham
apenas gêneros introduzidos ou invasores não
foram consideradas.
Os dados foram organizados em sete
categorias: Tipo de planta, Folha, Inflorescência,
Flor, Fruto, Semente e “Outros caracteres
vegetativos”. Desses, 37 são caracteres
vegetativos visíveis durante todo o ciclo de vida
da planta e 52 são reprodutivos (flor, fruto e
semente); foram usados no total 89 caracteres,
com um total de 227 estados de caracteres
(Tabela 1).
A organização dos caracteres e estados de
caracteres, bem como o glossário morfológico foi
construída baseada tanto em obras clássicas
(Radford et al., 1974; Ferri et al., 1981) quanto
nas mais recentes (Barroso et al., 1999;
Gonçalves & Lorenzi, 2007; Bell & Bryan,
2008). Essa organização foi pautada pela ideia
principal de simplificar alguns conceitos
morfológicos em prol da acessibilidade e
praticidade, mas visando manter a complexidade
morfológica presente na flora do bioma. O
objetivo dessa organização foi incluir usuários de
diversos níveis de conhecimento em botânica
desde leigos interessados no assunto, alunos,
profissionais da área até botânicos experientes.
Todos os caracteres e famílias
representados na chave foram ilustrados com
fotografias e pranchas para auxiliar o usuário no
processo de identificação do material. As fotos
foram obtidas com câmera digital em campo e
laboratório, de material fresco ou herborizado,
usando-se apenas espécies nativas do Cerrado
para exemplificar. Algumas fotos de famílias
mais raras foram também obtidas com fotógrafos,
que cederam as imagens, e para as famílias que
não foram encontradas fotografias utilizaram-se
ainda ilustrações oriundas do site Plant
Illustrations” (http://www.plantillustrations.org/).
94 Heringeriana 9(2): 91-112. 2015.
Tabela 1. Lista de caracteres se seus respectivos estados de caractere usados na chave interativa para
famílias de angiospermas do Cerrado.
Tipo de planta
Taxonomia
Monocotiledôneas
Outras
Hábito
Erva
Epífita/Hemiepífita
Arbusto/Subarbusto
Árvore/Arvoreta
Liana/Trepadeira
Arborescente (palmeiras, cactos...)
Estratégia Nutricional
Autótrofa
Insetívora/Carnívora
Parasita (parcial ou total)
Saprófita
Ambiente
Aquático/Brejoso
Terrestre
Outros caracteres vegetativos
Odor marcante nas folhas e ramos
Presente
Ausente
Clorofila
Presente
Ausente
Exsudação
Presente
Ausente
Exsudação - cor
Translúcido/incolor
Branco/leitoso
Amarelo/laranja/vermelho
Espinho, acúleo
Presente
Ausente
Caule, ramo formato em corte transversal
Triangular
Quadrangular
Outro formato
Gavinha
Presente
Ausente
Gavinha - ramificação
Simples
Bífida
Trífida/multifida
Gavinha - posição
Axila da folha
Oposta à folha
Pecíolo
Ápice da folha ou da ráquis
Base da inflorescência
Estípula
Presente
Ausente
Estípula - posição
Lateral à gema
Intrapeciolar ou axilar
Interpeciolar
Amplexicaule
Terminal
Espalhadas ao longo dos ramos
Estípula - tipo
Ócrea
Bífida ou fimbriada
Outras
Domácea
Presente
Ausente
Raiz - especializações
Bulbo ou cormo
Tuberosa ou tubérculo
Grampiforme ou disco adesivo
Rizoma
Com utrículos
Aéreas
Outras
Folha
Presença de folha
Presente
Ausente
Filotaxia
Alterna
Oposta
Verticilada
Rosulada
Composição
Simples
Composta
Folha simples - incisão
Folha inteira
Lobada pinada
Lobada palmada
Folha composta - tipo
Bifoliolada
Trifoliolada
Paripinada
Imparipinada
Bipinada
Digitada
Múltipla
Ráquis alada
Sim
Não
Textura
Carnosa
Não carnosa
Pecíolo
Presente
Ausente
Pecíolo - pulvino
Sim
Não
Pecíolo - alado
Sim
Não
Triquília
Presente
Ausente
Bainha
Presente
Ausente
Bainha - tipo
Aberta
Fechada
Lígula
Presente
Ausente
Nervação - tipo
Pinada
Peniparalelinérvia
Paralelódroma ou uninérvia
Campilódroma
Acródroma
Actinódroma ou palmada
Nervação pinada- tipo
Craspedódroma
Broquidódroma
Broquidódroma com nervura marginal
Camptódroma/Eucamptódroma
Reticulódroma
Hifódroma
Glândula, nectário ou pontuação em ramo e/ou
folha
96 Heringeriana 9(2): 91-112. 2015.
Presente
Ausente
Tricomas
Presente
Ausente
Tricomas - tipo
Simples/Malpighiáceo
Glandular ou viscoso
Urticante
Dendrítico ou estrelado
Peltado/Escamas lepidotas
Inflorescência
Posição
Terminal
Axilar
Caulinar
Oposta à folha
Escapo/Basal
Flor pedicelada
Sim
Não
Tipo (flores sésseis)
Espiga
Espigueta
Espádice
Glomérulo
Capítulo
Sicônio
Estrobiliforme
Tipo (flores pediceladas)
Racemo
Panícula/Tirso
Cimeira
Corimbo
Umbela
Ciátio
Solitária
Brácteas
Presente
Ausente
Flor
Vistosidade
Vistosa
Não vistosa
Sexo
Unissexuada
Bissexuada
Simetria
Actinomorfa
Zigomorfa
Assimétrica
Presença de verticilos
Aclamídea
Monoclamídea
Diclamídea homoclamídea
Diclamídea heteroclamídea
Cálice - presença
Presente
Ausente
Cálice - soldadura
Gamossépalo
Dialissépalo
Totalmente fechado (caliptra)
Cálice número de sépalas
(caractere numérico)
Cálice - glândula
Presente
Ausente
Corola - presença
Presente
Ausente
Corola - soldadura
Gamopétala
Dialipétala
Corola número de pétalas
(caractere numérico)
Corola - glândula
Presente
Ausente
Forma do perianto (verticilos unidos)
Tubular
Labiada/Galeada/Personada
Rotada/Plicada
Outros
Forma do perianto (verticilos livres)
Labelada
Papilionada
Outras
Prefloração
Valvar/Aberta
Imbricada espiralada/Contorta
Imbricada não-espiralada
Estames - número
(caractere numérico)
Estames número em relação às pétalas
Oligostêmone
Isostêmone
Diplostêmone
Polistêmone
Estames soldadura
Livres entre si
Unidos entre si
Livres ente si, mas aderidos às pétalas
Estames arranjo
Isodínamo
Heterodínamo
Didínamo
Estaminódio
Presente
Ausente
Antera - deiscência
Rimosa longitudinal
Poricida
Rimosa transversal
Valvar
Polínea
Presente
Ausente
Disco nectarífero
Presente
Ausente
Ovário - posição
Ínfero
Súpero
Ovário soldadura dos carpelos
Gamocarpelar
Dialicarpelar
Ovário número de carpelos
(caractere numérico)
Ovário número de lóculos
(caractere numérico)
Ovário número de óvulos por lóculo
(caractere numérico)
Placentação
Parietal/Marginal/Laminar
Axilar
Central-livre
Apical/Pêndula
Basal/Ereta
Estilete - Presença
Presente
Ausente
Estilete - número
(caractere numérico)
Coluna que funde gineceu, estames ou ambos
Ginóforo
Andróforo
Androginóforo ou ginostêmio
Calcar
Presente
Ausente
Corona
98 Heringeriana 9(2): 91-112. 2015.
Presente
Ausente
Fruto
Origem do fruto
Simples
Composto ou Múltiplo
Textura do fruto maduro
Seco
Carnoso
Deiscência
Deiscente
Indeiscente
Unidade de dispersão
Todo o fruto
Sementes individuais
Subunidade do fruto contendo sementes
Fruto seco - tipo
Folicular ou Legume
Craspédio, lomento, carcerulídeo
Capsular
Samaróide
Nucóide
Noz
Fruto carnoso - tipo
Bacóide
Drupóide ou nuculânio
Sicônio ou siconiforme
Deiscente tipo “cápsula”
Fruto estrobiliforme
Sim
Não
Fruto esquizocarpo
Sim
Não
Formação de pseudofruto ou antocarpo
Sim
Não
Semente
Número de sementes por fruto
(caractere numérico)
Semente alada
Sim
Não
Presença de arilo ou carúncula
Presente
Ausente
Presença de pleurograma
Presente
Ausente
__________________________________________________________________________________
Cada família foi ilustrada com uma
prancha contendo fotos de algumas espécies
como exemplo e também com os nomes dos
gêneros que ocorrem no bioma Cerrado. As
imagens foram tratadas no programa Adobe
Photoshop (http://www.adobe.com/br/products/
photoshop.html), sendo de especial utilidade a
ferramenta Save to web”, que permite salvar as
imagens em boa resolução e com tamanho de
arquivo otimizado para exibição na internet.
Arquivos muito pesados, acima de 100 KB,
podem demorar a serem carregados durante a
operação da chave.
A chave foi construída no programa
Lucid3.5 (http://www.lucidcentral.com/), versão
comercial e mais completa do software,
especializado em chaves de múltipla entrada. O
programa funciona por eliminação das famílias
que não correspondem às marcações do usuário
ou por ranqueamento das famílias de acordo com
a combinação das características marcadas pelo
usuário. Se divide em duas partes, o “Builder”,
Heringeriana 9(2): 91-112. 2015. 99
em que a chave é construída relacionando-se as
matrizes de dados, e o “Player”, onde a chave é
colocada em operação para o usuário. Há versões
do Lucid para os sistemas operacionais Windows,
Macintosh, Linux e Solaris (Dallwitz, 2011), e
para seu funcionamento é necessário ter instalado
o programa “Java Virtual Machine”, disponível
gratuitamente na internet (https://www.java.com/
pt_BR/). As relações entre a matriz de caracteres
e os táxons foram feitas com diferentes tipos de
marcadores do programa (Tabela 2), escolhidos
caso a caso.
A chave interativa foi testada por quatro
turmas de alunos de graduação da Universidade
de Brasília nas aulas práticas das disciplinas de
Morfologia e Sistemática Vegetal dos cursos de
Biologia, Agronomia e Engenharia Florestal entre
2013 e 2015, tendo alcançado um resultado
promissor durante os testes.
Tabela 2. Tipos de marcadores usados no Lucid Builder para relacionar os táxons, caracteres e
seus estados.
Common o estado ocorre comumente ou sempre no táxon.
Rare o estado ocorre raramente no táxon.
Uncertain o estado cuja ocorrência é desconhecida no táxon.
Common and Misinterpreted o estado comum de modo geral na chave, que não ocorre
no táxon, mas facilmente mal interpretado levando o usuário a marcar que ocorre.
Rare and Misinterpreted - o estado raro de modo geral na chave, que não ocorre no táxon,
mas facilmente mal interpretado levando o usuário a marcar que ocorre.
Not Scoped o caractere que não é útil na separação da maioria dos táxon e não irá
aparecer no funcionamento da chave até que seja necessária.
Absent o estado não ocorre no táxon.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A chave apresenta todas as famílias de
angiospermas nativas do Cerrado representadas
por 170 famílias, com 11 subfamílias
(Apocynoideae, Asclepiadoideae e
Rauvolfioideae, dentro de Apocynaceae;
Caesalpinioidae, Faboidae e Mimosoidae, dentro
de Fabaceae; e, Bombacoideae, Byttnerioideae,
Malvoideae, Sterculioideae e Tilioideae, dentro
de Malvaceae), que somam 1.518 gêneros. Essas
subfamílias, apesar de não serem mais
reconhecidas no sistema do APG III (2009),
foram mantidas na chave para fins didáticos, pelo
seu reconhecimento tradicional na Botânica, bem
como para facilitar a identificação dos gêneros.
A opção de simplificar alguns caracteres e
estados que são difíceis para alguns usuários foi
feita. Por exemplo, as inflorescências foram
divididas em “com flores sésseis” e “com flores
pediceladas”, permitindo assim que se use essa
característica, que é extremamente útil, sem que o
usuário precise entender todas as formas de
100 Heringeriana 9(2): 91-112. 2015.
inflorescências. O mesmo foi feito com o tipo de
fruto, que foi primeiramente separado em tipo de
dispersão, uma característica fácil de visualizar
que separa bem as famílias e não exige do usuário
o conhecimento dos nomes dos tipos de frutos
(ver Tabela 1).
A ferramenta está ilustrada, com mais de
400 imagens, incluindo o glossário ilustrado
(Figura 1) e encontra-se disponível gratuitamente
nos sites “Chave Flora Cerrado” (http://chave-
floracerrado.webs.com/) e “Frutos Atrativos do
Cerrado” (http://frutosatrativosdocerrado.bio.br
/chave-interativa), onde há opções de acesso na
versão Java e também na versão do próprio
servidor do Lucid, para maior versatilidade.
Mesmo sendo de uso intuitivo, também está
disponibilizado junto aos links de acesso à chave
um tutorial ensinando como usar a ferramenta.
Figura 1. Chave interativa para famílias de angiospermas do Cerrado. A coluna da direita apresenta as
famílias e suas pranchas, e a coluna da esquerda contém os caracteres com glossário ilustrado.
A chave foi disponibilizada para uso on
line em agosto de 2014 e até junho de 2015 teve
mais de 6 mil acessos, com uma média de 550
acessos mensais. Esses dados mostram que este
trabalho possui ampla divulgação e boa
aceitação.
A eficácia da chave pode ser avaliada por
meio de uma ferramenta que faz parte do próprio
programa Lucid, o score analyser”. Essa
ferramenta analisa quantos diferentes estados de
caractere separam bem um táxon do outro,
mostrando o resultado graficamente (Bittrich et
al., 2012). No caso desta chave, a maioria das
famílias é bem separada umas das outras por, em
média, 55 estados de caractere, no máximo 109 e
no mínimo 17 (Figura 2).
Heringeriana 9(2): 91-112. 2015. 101
Figura 2. Análise do número de estados de caractere que diferenciam as famílias da chave.
As famílias são diferenciadas em média
por 55 características morfológicas.
Quanto menos diferenças existem entre os
táxons, mais difícil é separar um do outro.
Dependendo da quantidade de informação que o
usuário dispõe para usar a chave pode ser que ao
final da identificação reste mais de uma família
em potencial. Assim, quanto mais informação o
usuário tiver sobre seu material, maiores as
chances de realizar uma identificação correta.
Para verificar a eficácia da chave na
identificação de material em estado estéril,
também se aplicou o “score analyser” utilizando
apenas os caracteres vegetativos. Mesmo
retirando as características florais, a maioria das
famílias continua bem separada umas das outras
por, em média, 20 estados de caracteres, no
máximo 49 e no mínimo 1 (Figura 3).
As famílias mais difíceis de separar,
considerando a chave com todos os caracteres,
são Portulacaceae de Talinaceae, sendo que
apresentam apenas 16 caracteres que as
diferenciam. Utilizando apenas caracteres
vegetativos, as famílias mais difíceis de
diferenciar são Eriocaulaceae de Xyridaceae,
Lecythidaceae de Schoepfiaceae e Schoepfiaceae
de Symplocaceae, com apenas uma diferença
entre elas.
Os caracteres gerais mais úteis para
separar famílias que possuem muitas
semelhanças morfológicas umas com as outras
são, em ordem de importância: tipo de
inflorescência; número de estames em relação às
pétalas; soldadura dos estames; tipo de
placentação do óvulo; posição da inflorescência;
tipo de tricoma; tipo de fruto; vistosidade da flor;
presença de brácteas; hábito; filotaxia e tipo de
nervação. Os caracteres vegetativos mais úteis
para separar famílias que possuem muitas
semelhanças morfológicas umas com as outras
são, em ordem de importância: tipo de tricoma;
tipo de nervação; hábito; presença de pecíolo;
filotaxia; presença de glândulas, nectários ou
pontuações nas folhas e ramos; estratégia
nutricional; presença de espinhos ou acúleos;
presença e coloração de exsudação e presença de
odor.
102 Heringeriana 9(2): 91-112. 2015.
Figura 3. Análise do número de estados de caractere que diferenciam as famílias da chave utilizando
apenas caracteres vegetativos. As famílias são diferenciadas em média por 20 características
morfológicas.
Algumas famílias tiveram caracteres
marcados em “incerto” (ver Tabela 2) devido à
dificuldade de se obter as informações. Os
caracteres que foram mais difíceis de encontrar
informações foram: presença de odor, posição da
estípula, tipo de nervação pinada, arranjo dos
estames, presença de estaminódio e presença de
disco nectarífero, nectários septais ou glândulas
no ovário. Essas falhas de informação e possíveis
erros poderão ser corrigidos ao longo do tempo,
pois uma das vantagens desse tipo de chave é a
facilidade de atualização e distribuição livre pela
internet (Penev et al., 2009).
Do ponto de vista didático, sabe-se que
alguns métodos tradicionais de ensino, restritos
às aulas expositivas, ou que não permitam o
contato dos alunos com as plantas tornam ainda
mais desinteressante o aprendizado de Botânica
(Araújo, 2014), porém, o uso da chave interativa
como uma ferramenta didática demonstrou ser
útil e atual, trazendo melhorias para esse
processo.
Tal fato foi verificado durante os testes
realizados com alunos de graduação da UnB de
diferentes cursos, onde se constatou o aumento
do interesse e curiosidade dos alunos pelo
conteúdo abordado através do uso da chave. Por
se tratar de uma ferramenta visualmente mais
atrativa e sintonizada com as novas tecnologias
ela consegue aproximar o aluno do século XXI
ao conteúdo com maior facilidade,
proporcionando melhor adequação ao uso de tais
instrumentos de identificação de forma mais
didática e consequentemente melhor na
aprendizagem. Fato este também constatado por
Kuhlmann (2012), o qual confirmou através de
testes em sala de aula que esse tipo de
ferramenta eletrônica pode trazer benefícios na
assimilação do conteúdo do ensino de Botânica.
Portanto, neste momento em que vivemos
na era da tecnologia digital e enfrentamos
dificuldades de atrair os alunos diante de tantas
informações disponíveis o uso dessa ferramenta,
a chave interativa, como recurso didático
demonstrou ser potencialmente viável para
adequação a novos métodos de ensino que
estimulem a participação dos alunos,
proporcionando maior contato com as plantas do
Cerrado e assim trazendo mais dinamismo às
aulas práticas e inclusive permitindo seu
emprego em métodos de ensino à distância
(Barros, 2013).
CONCLUSÃO
De maneira geral, a opção de simplificar
a classificação dos tipos de inflorescência e de
frutos aumentou a acessibilidade e eficácia da
chave. A diversidade de caracteres vegetativos
utilizados pareceu ser suficiente para separar
bem as famílias de modo geral porém, apesar
desse alto investimento em incluir informações
vegetativas e do esforço em encontrar
informações que não são facilmente obtidas
(como presença de odor), estes tipos de
caracteres têm limitações na separação de
algumas famílias. As análises com o score
analyser confirmaram que as famílias de
angiospermas do Cerrado se diferenciam mais
facilmente umas das outras utilizando caracteres
reprodutivos.
Como a presente chave se baseou em
caracteres específicos das famílias e gêneros do
Cerrado, chega-se mais facilmente à
identificação do material coletado nessa região
do que quando se usam outras chaves mais
abrangentes, como a de plantas do Neotrópico
(Milliken, 2009), por exemplo. Assim, as
características exclusivas dos 73 gêneros
endêmicos do bioma (Lista de Espécies da Flora
do Brasil, 2015) estão bem representadas na
chave, sendo que podem não estar presentes em
chaves para plantas de outras regiões.
Até o presente momento essa chave vem
se mostrando uma ferramenta útil e eficaz na
identificação desse nível taxonômico, mesmo
quando são utilizados apenas caracteres
vegetativos, apesar de que mais testes em sala de
aula serem desejáveis. Em relação aos materiais
a serem identificados que contenham poucas
informações estes, em geral, apresentam ao final
da seleção dos caracteres na chave um grupo
com poucas famílias potenciais, sendo que o
usuário pode a partir desse ponto comparar as
pranchas e imagens da própria chave para ajudar
a encontrar a família procurada.
No entanto, para facilitar mais esse
processo, pretende-se ainda acrescentar na chave
fichas técnicas com informações marcantes de
cada família. Ricamente ilustrada com espécies
da região, a ferramenta preenche também parte
da lacuna de recursos didáticos em botânica
específicos para a flora do Cerrado contribuindo
para o ensino da botânica e para a qualidade dos
estudos florísticos e fitossociológicos realizados
no bioma.
AGRADECIMENTOS
Maria Rosa Vargas Zanatta e Marcelo
Kuhlmann. agradecem ao CNPq/Pibic - UnB e à
Capes, respectivamente, pelas bolsas concedidas.
À FAP-DF financiou a pesquisa através do
Projeto História natural e humana da flora do
bioma Cerrado: Caracterização, mudanças
climáticas e trilhas etnobotânicas coordenado
104 Heringeriana 9(2): 91-112. 2015.
por Carolyn Elinore Barnes Proença em que
foram bolsistas Maria Raquel de Carvalho Cota e
Maria Rosa Vargas Zanatta, bem como o Projeto
FloResCer: Flora Integrada da Região Centro-
oeste (CNPq/FAP-DF). A empresa BP (British
Petroleum) financiou a finalização deste trabalho
através do Projeto Considerações de
biodiversidade na seleção de sítios para cultivo
de cana de açúcar para biocombustível no Brasil
que concedeu auxílio financeiro ad hoc a Maria
Rosa Vargas Zanatta, Marcelo Kuhlmann e Ana
Beatriz Peixoto dos Santos. Agradecemos
também aos taxonomistas que colaboraram na
elaboração da chave revisando pranchas ou
caracteres: Ana Paula Prata (Cyperaceae), João
Bringel (Asteraceae), José Rubens Pirani
(Rutaceae), Micheline Carvalho-Silva
(Piperaceae), Pedro Fiaschi (Araliaceae), Renata
Martins (Arecaceae), Sueli Gomes
(Apocynaceae) e Thiago Meneguzzo
(Orchidaceae). E também aos fotógrafos que
gentilmente cederam imagens que estavam
faltando em nossos arquivos: Bruno Castro,
Henrique Moreira, Manoel Cláudio Silva-Júnior
e Stephen A. Harris.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMARAL, M.C.E. 2008. Chaves On-Line de
Identificação de Plantas: Experiências de Vários
Projetos em Andamento. In: M.I.B. Loiola; G.I.
Baseia & J.A. Lichston (Orgs.). Anais do 59º
Congresso Nacional de Botânica: Atualidades,
desafios e perspectivas da botânica no Brasil.
SBB, Natal. p.363-364.
ARAÚJO, M.S.D. 2014. Chave interativa como
recurso didático no ensino da biologia vegetal.
Pesquisa em Ensino de Ciências e
Matemática: questões atuais 1(1):29-31.
BARROS, M.A. 2010. Ferramentas interativas
na Educação à Distância: Benefícios alcançados
a partir da sua utilização. In: Anais do V
Encontro de Pesquisa em Educação de
Alagoas: Pesquisa em educação:
desenvolvimento, ética e responsabilidade
social. Disponível em:
<http://dmd2.webfactional.com/media/anais/ferr
amentas-interativas-na-educacao-a-distancia-
beneficios-alcancados-a-partir-da-sua-
utilizacao.pdf>. Acesso em 28 mar 2014.
BALSLEV, H. 1996. Juncaceae. Flora
Neotropica Monograph 68:1-167.
BARROSO, G.M.; MORIM, M.P.; PEIXOTO,
A.L. & ICHASO, C.L.F. 1999. Frutos e
sementes: morfologia aplicada à sistemática
de dicotiledôneas. Viçosa: UFV. 443p.
BELL, A.D. & BRYAN, A. 2008. Plant form:
an illustrated guide to flowering plant
morphology. Portland, London: Timber Press.
BISBY, F.A. 2000. The quite revolution:
Biodiversity informatics and the internet.
Science 289:2312.
BITTRICH, V. 2008. Chaves on-line: modelos,
dificuldade e potencialidades. In: M.I.B. Loiola;
G.I. Baseia & J.A. Lichston (Orgs.). Anais do
59º Congresso Nacional de Botânica:
Atualidades, desafios e perspectivas da
botânica no Brasil. SBB, Natal. p.367-368.
BITTRICH, V.; SOUZA, C.S.D.; COELHO
R.L.; MARTINS, M.V.; HOPKINS, M.J. &
AMARAL, M.C. 2012. An interactive key
(Lucid) for the identifying of the genera of seed
plants from the Ducke Reserve, Manaus, AM,
Brazil. Rodriguésia 63(1):55-64.
BRACH, A.R. & SONG, H. 2005. ActKey: a
web-based interactive identification key
program. Taxon 54:1041-1046.
BREMER, B.; BREMER, K.; CHASE, M.W.;
FAY, M.F.; REVEAL, J.L.; SOLTIS, D.E.;
SOLTIS, P.S. & STEVENS, P.F. 2009. An
update of the Angiosperm Phylogeny Group
classification for the orders and families of
flowering plants: APG III. Botanical Journal of
the Linnean Society 161: 105-121.
BURGER, W.C. 1962. Studies in New World
Moraceae: Trophis, Clarisia, Acanthinophyllum.
Annals of the Missouri Botanical Garden
49(1):1-34.
CAVALCANTI, T.B. (Org.). 2006. Flora do
Distrito Federal. Volume 5. Brasília: Embrapa
Recursos Genéticos e Biotecnologia. 204p.
CAVALCANTI, T.B. (Org.). 2007. Flora do
Distrito Federal. Volume 6. Brasília: Embrapa
Recursos Genéticos e Biotecnologia. 189p.
CAVALCANTI, T.B. & BATISTA, M.F.
(Orgs.). 2009. Flora do Distrito Federal.
Volume 7. Brasília: Embrapa Recursos
Genéticos e Biotecnologia. 328p.
CAVALCANTI, T.B. & BATISTA, M.F.
(Orgs.). 2010. Flora do Distrito Federal.
Volume 8. Brasília: Embrapa Recursos
Genéticos e Biotecnologia. 182p.
CAVALCANTI, T.B. & DIAS, E.B.A. (Orgs.).
2012. Flora do Distrito Federal. Volume 9.
Brasília: Embrapa Recursos Genéticos e
Biotecnologia. 340p.
CAVALCANTI, T.B. & RAMOS, A.E. (Orgs.).
2001. Flora do Distrito Federal. Volume 1.
Brasília: Embrapa Recursos Genéticos e
Biotecnologia. 359p.
CAVALCANTI, T.B. & RAMOS, A.E. (Orgs.).
2002. Flora do Distrito Federal. Volume 2.
Brasília: Embrapa Recursos Genéticos e
Biotecnologia. 184p.
CAVALCANTI, T.B. & RAMOS, A.E. (Orgs.).
2003. Flora do Distrito Federal. Volume 3.
Brasília: Embrapa Recursos Genéticos e
Biotecnologia. 240p.
CAVALCANTI, T.B. & RAMOS, A.E. (Orgs.).
2005. Flora do Distrito Federal. Volume 4.
Brasília: Embrapa Recursos Genéticos e
Biotecnologia. 312p.
CAVALCANTI, T.B. & SILVA, A.P. (Orgs.).
2011. Flora do Distrito Federal. Volume 9.
106 Heringeriana 9(2): 91-112. 2015.
Brasília: Embrapa Recursos Genéticos e
Biotecnologia. 224p.
Chave Flora Cerrado. Disponível em
http://chave-floracerrado.webs.com/. Acesso em
20 jun 2015.
Chaves online de identificação de plantas do
Departamento de Botânica do IB, Unicamp.
Disponível em http://www2.ib.unicamp.br/
profs/volker/chaves/. Acesso em 15 mai 2015.
DALLWITZ, M.J. 2011. Programs for
interactive identification and information
retrieval. Disponível em: http://delta-
intkey.com. Acesso em 15 mai 2015.
DALLWITZ, M.J.; PAINE, T.A. & ZURCHER,
E.J. 2013. Principles of interactive keys.
Undated and expanded version of a paper
presented at a conference on “Computer-based
Species Information”, held at the University of
Kent at Canterbury, UK, December 1996.
Disponível em: http://delta-
intkey.com/www/interactivekeys.htm. Acesso
em 15 mai 2015.
DELTA - Description Language for Taxonomy.
Disponível em: http://delta-intkey.com/. Acesso
em 15 mai 2015.
ECKER, U.K.H.; LEWANDOWSKY, S.;
SWIRE, B. & CHANG, D. 2011. Correcting
false information in memory: Manipulating the
strength of misinformation encoding and its
retraction. Psychonomic Bulletin & Review.
18: 570578.
EDWARDS, M. & MORSE, D.R. 1995. The
potential for computer-aided identification in
biodiversity research. Trends in Ecology &
Evolution 10(4):153-158.
ENDRESS, M.E. & BRUYNS, P.V. 2000. A
revised classification of the Apocynaceae s.l.
The Botanical Review 66(1):1-56.
FELFILI, J.M.; NOGUEIRA, P.E.; DA SILVA
JÚNIOR, M.C.; MARIMON, B.S. & DELITTI,
W.B.C. 2002. Composição Florística e
Fitossociologia do Cerrado sentido restrito no
município de Água BoaMT. Acta Botanica
Brasilica 16(1):103-112.
FERRI, M.G.; MENEZES, N.L. &
MONTENEGRO, W.R. 1981. Glossário
ilustrado de botânica. São Paulo: Livraria
Nobel.
FIASCHI, P. & PIRANI, J.R. 2007. Estudo
taxonômico do gênero Schefflera J.R. Forst. &
G. Forst. (Araliaceae) na Região Sudeste do
Brasil. Boletim de Botânica da Universidade
de São Paulo 25(1):95-142.
Frutos Atrativos do Cerrado. Disponível em
http://frutosatrativosdocerrado.bio.br/. Acesso
em 20 mai 2015.
FRYXELL, P. 1999. Pavonia (Malvaceae).
Flora Neotropica Monograph 76:1-284.
GATES, B. 1982. Banisteriopsis, Diplopterys
(Malpighiaceae). Flora Neotropica Monograph
30:1-237.
GODFRAY, H.C.J. 2002. Challenges for
taxonomy. Nature 417: 17-19.
GOMES, B.M. 2006. Revisão de Pleonotoma
Miers (Bignonieae, Bignoniaceae). Dissertação
de Mestrado, Universidade de Brasília, Brasília.
96p.
GONÇALVES, E.G. & LORENZI, H. 2007.
Morfologia vegetal: organografia e dicionário
ilustrado de morfologia das plantas
vasculares. Nova Odessa: Plantarum. 416p.
HAWTHORNE, W.D. 2012. A manual for
rapid botanic survey (RBS) and measurement
of vegetation bioquality. Disponível em:
http://herbaria.plants.ox.ac.uk/RBS/resources/rbs
.pdf. Acesso em 26 jun 2015.
HAYNES, R.R. & HOLM-Nielsen, L.B. 1992.
The Limnocharitaceae. Flora Neotropica
Monograph 56:1-34.
HAYNES, R.R. & HOLM-NIELSEN, L.B.
1994. The Alismataceae. Flora Neotropica
Monograph 64:1-112.
HAYNES, R.R. & HOLM-NIELSEN, L.B.
2003. Potamogetonaceae. Flora Neotropica
Monograph 85: 1-52.
HIEPKO, P. 2000. Opiliaceae. Flora
Neotropica Monograph 82:1-53.
KUHLMANN, M. 2012. Chaves interativas do
Lucid na identificação botânica. Heringeriana
6(1):59-61.
KUHLMANN, M & FAGG, C.W. 2011. Chave
Interativa para Diásporos do Cerrado do Jardim
Botânico de Brasília, DF, Atrativos para Fauna.
Heringeriana 5(2):32-46.
KUHLMANN, M & FAGG, C.W. 2012. Frutos
e Sementes do Cerrado Atrativos para Fauna:
Guia de Campo. Brasília: Ed. Rede de
Sementes do Cerrado. 360p.
Lista de Espécies da Flora do Brasil. 2015
Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível
em: http://floradobrasil.jbrj.gov.br/. Acesso em
15 mai 2015.
LUCID v.3.5. Disponível em:
http://www.lucidcentral.org/. Acesso em mai
2015.
Lucid Key Server. Disponível em:
http://keys.lucidcentral.org/. Acesso em mai
2015.
MAAS, P.J.M. & RÜBSAMEN, T. 1986
Triuridaceae. Flora Neotropica Monograph
40:1-55.
108 Heringeriana 9(2): 91-112. 2015.
MELO, E.D. 2000. Polygonaceae of the" Cadeia
do Espinhaço", Brazil. Acta Botanica Brasilica
14(3):273-300.
MELLO-SILVA, R. 2009. Flora de Grão-Mogol,
Minas Gerais: Velloziaceae. Boletim de
Botânica da Universidade de São Paulo
27(1):109-118.
MENDONÇA, R.C.; FELFILI, J.M.; WALTER,
B.M.T.; SILVA JUNIOR, M.C.; REZENDE,
A.B.; FILGUEIRAS, T.S.; NOGUEIRA, P.E. &
FAGG, C.W. 2008. Flora vascular do bioma
Cerrado: checklist com 12.356 espécies. In: S.M.
Sano, S.P. Almeida & J.F. Ribeiro (eds.).
Cerrado: Ecologia e Flora. v.2. Brasília:
Embrapa Cerrados/Embrapa Informação
Tecnológica. p.421-1279.
MILLIKEN, W.; KLITGÅRD, B. &
BARACAT, A. (eds.). 2009. Neotropikey -
Interactive key and information resources for
flowering plants of the Neotropics. Disponível
em:
http://www.kew.org/science/tropamerica/neotrop
ikey.htm. Acesso em 15 mai 2015.
MOREIRA, H.J.C. 2015. BR em Flores.
Disponível em: http://www.bremflores.eco.br/
Acesso em jun 2015.
MUNHOZ, C.B.R. & FELFILI, J.M. 2006.
Fitossociologia do estrato herbáceo-subarbustivo
de uma área de campo sujo no Distrito Federal,
Brasil. Acta Botanica Brasilica 20(3):671-685.
NORTON, G.A.; PATTERSON, D.J. &
SCHNEIDER, M. 2012. LucID: A multimedia
educational tool for identification and
diagnostics. International Journal of
Innovation in Science and Mathematics
Education 4(1).
PENEV, L.; CERRETTI, P.; TSCHORSNIG,
H.P.; LOPRESTI, M.; DI GIOVANNI, F.;
GEORGIEV, T. & ERWIN, T.L. 2012.
Publishing online identification keys in the form
of scholarly papers. ZooKeys 205:1-3.
PENEV, L.; SHARKEY. M.; ERWIN, T.; VAN
NOORT, S.; BUFFINGTON, M.; SELTMANN,
K. & DALLWITZ, M. 2009. Data publication
and dissemination of interactive keys under the
open access model ZooKeys 21:1-17.
PENNINGTON, T.D. 1990. Sapotaceae. Flora
Neotropica Monograph 52:1-770.
Plant Illustrations. Disponível em:
http://www.plantillustrations.org/. Acesso em 20
mai 2015.
POPOVKIN, A. 2015. Fotoblog do Flickr.
Disponível em: https://www.flickr.com/photos/
12589168@N00. Acesso em 20 jun 2015.
POPPENDIECK, H.H. 1981. Cochlospermaceae.
Flora Neotropica Monograph 27:1-34.
PRANCE, G.T. 1972. Rhabdodendraceae. Flora
Neotropica Monograph 11:1-22.
QUEIROZ, R. Blog: Plantas do Brasil:
Leguminosae (Fabaceae). Disponível em:
http://rubens-plantasdobrasil.blogspot.com.br/
Acesso em 15 jun 2015.
RADFORD, A.E.; DICKISON, W.C.;
MASSEY, J.R. & BELL, C.R. 1974. Vascular
plant systematics. New York: Harper & Row
891p.
RAPINI, A. 2001. Asclepiadoideae
(Apocynaceae) da Cadeia do Espinhaço de
Minas Gerais, Brasil. Boletim de Botânica da
Universidade de São Paulo 19(1):55-169.
RAVEN, P.H.; EVERT, R.F. & EICHCHORN,
S.E. 2007. Biologia vegetal. 7ªed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan.
RIZZO, J.A. & AMARAL, L.G. 1981.
Meliaceae. In: J.A. Rizzo (coord.). Flora do
Estado de Goiás - Coleção Rizzo. v.2. Goiânia:
UFG. 56p.
RIZZO, J.A. & ANDREATA, R.H.P. 1997.
Smilacaceae. In: J.A. Rizzo (coord.). Flora do
Estado de Goiás - Coleção Rizzo. v.21.
Goiânia: UFG. 41p.
RIZZO, J.A. & ASSIS, M.C. 2007.
Alstroemeriaceae. In: J.A. Rizzo (coord.). Flora
do Estado de Goiás - Coleção Rizzo. v.36.
Goiânia: UFG. 48p.
RIZZO, J.A. & BARBOSA, A.B.F. 1985.
Marcgraviaceae. In: J.A. Rizzo (coord.). Flora
do Estado de Goiás - Coleção Rizzo. v.5.
Goiânia: UFG. 32p.
RIZZO, J.A. & CERVI, A.C. 1986.
Passifloraceae. In: J.A. Rizzo (coord.). Flora do
Estado de Goiás - Coleção Rizzo. v.7. Goiânia:
UFG. 45p.
RIZZO, J.A.; COTA, M.R.C. & PROENÇA,
C.E.B. 2009. Apiaceae. In: J.A. Rizzo (coord.).
Flora do Estado de Goiás - Coleção Rizzo.
v.38. Goiânia: UFG. 121p.
RIZZO, J.A. & FERREIRA, H.D. 1991.
Buddlejaceae. In: J.A. Rizzo (coord.). Flora do
Estado de Goiás - Coleção Rizzo. v.14.
Goiânia: UFG. 43p.
RIZZO, J.A. & JÚNIOR, L.C. 2001.
Aristolochiaceae Juss. In: J.A. Rizzo (coord.).
Flora do Estado de Goiás - Coleção Rizzo.
v.27. Goiânia: UFG. 22p.
RIZZO, J.A.; MORAES, P.L.R. & OLIVEIRA,
J.M.B. 2007. Lauraceae Juss. In: J.A. Rizzo
(coord.). Flora do Estado de Goiás - Coleção
Rizzo. v.33. Goiânia: UFG. 154p.
RIZZO, J.A. & NETO, G.G. 1994. Sapindaceae.
In: J.A. Rizzo (coord.). Flora do Estado de
Goiás - Coleção Rizzo. v.16. Goiânia: UFG.
61p.
RIZZO, J.A. & PEDRALLI, G. 1986.
Dioscoreaceae. In: J.A. Rizzo (coord.). Flora do
110 Heringeriana 9(2): 91-112. 2015.
Estado de Goiás - Coleção Rizzo. v.8. Goiânia:
UFG. 38p.
RIZZO, J.A. & PEIXOTO, A. B.F. 1982.
Araliaceae. In: J.A. Rizzo (coord.). Flora do
Estado de Goiás - Coleção Rizzo. v.3. Goiânia:
UFG. 43p.
RIZZO, J.A. & PRANCE, G.T. 1988.
Chrysobalanaceae. In: J.A. Rizzo (coord.). Flora
do Estado de Goiás - Coleção Rizzo. v.10.
Goiânia: UFG. 62p.
RIZZO, J.A. & RODRIGUES, W.A. 1982.
Myristicaceae. In: J.A. Rizzo (coord.). Flora do
Estado de Goiás - Coleção Rizzo. v.4. Goiânia:
UFG. 33p.
RIZZO, J.A. & SILVA, T.R.S. 1995.
Droseraceae. In: J.A. Rizzo (coord.). Flora do
Estado de Goiás - Coleção Rizzo. v.18.
Goiânia: UFG. 16p.
RIZZO, J.A. & SIQUEIRA, J.C. 1989.
Amaranthaceae. In: J.A. Rizzo (coord.). Flora
do Estado de Goiás - Coleção Rizzo. v.12.
Goiânia: UFG. 44p.
RIZZO, J.A.; SOUZA, P.C.B. & BOVE, C.P.
2012. Lentibulariaceae. In: J.A. Rizzo (coord.).
Flora do Estado de Goiás - Coleção Rizzo.
v.42. Goiânia: UFG. 136p.
RIZZO, J.A.; SOUZA, V.C. & SOUZA, J.P.
1997a. Scrophulariaceae. In: J.A. Rizzo (coord.).
Flora do Estado de Goiás - Coleção Rizzo.
v.22. Goiânia: UFG. 83p.
RIZZO, J.A. & WANDERLEY, M.G.L. 1989.
Xyridaceae. In: J.A. Rizzo (coord.). Flora do
Estado de Goiás - Coleção Rizzo. v.11.
Goiânia: UFG. 81p.
RIZZO, J.A.; ZARDINI, E.M. & RAVEN, P.H.
1997b. Onagraceae. In: J.A. Rizzo (coord.).
Flora do Estado de Goiás - Coleção Rizzo.
v.20. Goiânia: UFG. 87p.
SIMPSON, B.B. 1989. Krameriaceae. Flora
Neotropica Monograph 49:1-108.
SLEUMER, H.O. 1984. Olacaceae. Flora
Neotropica Monograph 38:1-159.
SOUZA, V.C. & GIULIETTI, A.M. 2009.
Levantamento das espécies de Scrophulariaceae
sensu lato nativas do Brasil. Pesquisas,
Botânica 60:7-288.
SOUZA, V.C. & LORENZI, H. 2012. Botânica
Sistemática: Guia ilustrado para identificação
das famílias nativas e exóticas no Brasil,
baseado em APG III. Nova Odessa: Instituto
Plantarum.
STEVENS, P.F. 2001-2012. Angiosperm
Phylogeny Website. Versão 12, Julho de 2012.
Disponível em: http://www.mobot.org/MOBOT
/research/APweb/. Acesso em 15 mai 2015.
TAYLOR, P.; SOUZA, V.C.; GIULIETTI, A.M.
& HARLEY, R.M. 2000. Philcoxia: A new
genus of Scrophulariaceae with three new
species from Eastern Brazil. Kew Bulletin
55(1):155-163.
VAN STEENIS, C.G.G.J. 1955. Specific and
infraspecific delimitation. Flora Malesiana-
Series 1. Spermatophyta 5(1):167-234.
WALTERS, S.M. 1961. The shaping of
angiosperm taxonomy. New Phytologist. 60(1):
74-84.
WANDERLEY, M.G.L.; SHEPHERD, G.J. &
GIULIETTI, A.M. (orgs.). 2001. Flora
Fanerogâmica do Estado de São Paulo.
Poaceae. São Paulo: FAPESP/HUCITEC. v.1.
291p.
WANDERLEY, M.G.L.; SHEPHERD, G.J. &
GIULIETTI, A.M. (orgs.). 2002. Flora
Fanerogâmica do Estado de São Paulo. São
Paulo: FAPESP/HUCITEC. v.2. 391p.
WANDERLEY, M.G.L.; SHEPHERD, G.J.;
MELHEM, T.S.; GIULIETTI, A.M. &
KIRISAWA, M. (orgs.). 2003. Flora
Fanerogâmica do Estado de São Paulo. São
Paulo: FAPESP/HUCITEC. v.3. 367p.
WANDERLEY, M.G.L.; SHEPHERD, G.J.;
MELHEM, T.S.; MARTINS, S.E.; KIRISAWA,
M. & GIULIETTI, A.M. (orgs.). 2005. Flora
Fanerogâmica do Estado de São Paulo. São
Paulo: FAPESP/HUCITEC. v.4. 392p.
WANDERLEY, M.G.L.; SHEPHERD, G.J.;
MELHEM, T.S. & GIULIETTI, A.M. (orgs.).
2007. Flora Fanerogâmica do Estado de São
Paulo. São Paulo: FAPESP/HUCITEC. v.5.
476p.
WANDERLEY, M.G.L.; SHEPHERD, G.J.;
MELHEM, T.S.; GIULIETTI, A.M. &
MARTINS, S.E. (orgs.). 2009. Flora
Fanerogâmica do Estado de São Paulo. São
Paulo: FAPESP/HUCITEC. v.6. 296p.
WANDERLEY, M.G.L.; SHEPHERD, G.J.;
GIULIETTI, A.M.; MELHEM, T.S. &
MARTINS, S.E. (orgs.). 2012. Flora
Fanerogâmica do Estado de São Paulo. São
Paulo: FAPESP/HUCITEC. v.7. 392p.
WILKIE, P. & SARIDAN, A. 1999. The
limitations of vernacular names in an inventory
study, Central Kalimantan, Indonesia.
Biodiversity & Conservation. 8(11): 1457-
1467.
112 Heringeriana 9(2): 91-112. 2015.
... Existem chaves dicotômicas consideravelmente extensas e completas baseadas em características reprodutivas, as quais auxiliam a identificação da flora do Cerrado (Zanatta et al. 2015. Apesar da robustez dessas ferramentas, elas podem ser limitadas, uma vez que, a morfologia dos órgãos reprodutivos nem sempre pode ser avaliada, dada as variações das fenofases. ...
... Although there are already published interactive keys for the Atlantic Forest (Carmo & Simões 2017), Cerrado (Peres & Fagg 2011;Zanatta et al. 2015) and Amazon (Zuquim et al. 2017;Bittrich et al. 2012), the Caatinga so far has no exclusive interactive keys for its flora, as well as the state of Rio Grande do Norte. There is only an available interactive key for Bignoniaceae species occurring in the Caatinga biome within the state of Bahia (Espirito Santo et al. 2013). ...
Article
Full-text available
In Brazil, Seasonally Dry Tropical Forests (SDTFs) are represented by Caatinga, which exhibits one of the greatest species richness and endemisms among the Neotropical SDTFs. However, studies of the flora of this biome remain deficient, especially in scientifically neglected areas, such as the Seridó region. Located between the states of Rio Grande do Norte (RN) and Paraíba, the Seridó region has an underestimated floristic diversity, especially for non-arboreal components such as climbers. Given this scenario, the study aimed to survey the climbers of the Seridó Ecological Station, a federal conservation unit located in the RN state, as well as to provide a multiple access online identification key. Collections were carried out from 2018 to 2019, as well as consultation of material deposited at the UFRN herbarium. In total, 56 species were listed, being 33 herbaceous and 23 woody climbers, respectively, adding 14 species of climbers to the previous checklist of the unit. Five new occurrences were found for the state of Rio Grande do Norte: Cuscuta globosa, Cuscuta partita (Convolvulaceae), Macroptilium bracteatum (Fabaceae), Heteropterys trichanthera and Tetrapterys longibracteata (Malpighiaceae), being the latest a new occurrence of the genus Tetrapterys for the state. Convolvulaceae is the most representative family (18 spp.), followed by Fabaceae (10 spp), Apocynaceae (eight spp.) and Cucurbitaceae (five spp.). This is the first study that provides an interactive identification key for the Seridó region and for the RN state. The interactive identification key is published throughout the Xper³ platform, and can be accessed at: xper3.fr/xper3GeneratedFiles/publish/identification/-4505993480748774750/mkey.html
Article
Full-text available
A identificação correta de uma família de insetos é o passo inicial a ser tomado para o reconhecimento de um gênero ou espécie. Existe uma carência de bibliografia adequada que torna ainda mais complexa essa identificação. O uso de chaves dicotômicas para auxiliar na caracterização é um dos métodos mais eficazes, porém a maioria delas não possuem ilustrações. Entretanto, a elaboração de chaves dicotômicas ilustradas para a identificação das principais famílias de insetos se torna um enorme aliado no reconhecimento e na identificação taxonômica correta das principais famílias de insetos. O objetivo deste trabalho foi elaborar uma chave dicotômica ilustrada, mediante fotografias digitais, de identificação das principais famílias de insetos da ordem Coleoptera. Para isso, espécimes das principais famílias de insetos da ordem Coleoptera, depositados na coleção entomológica do Centro Integrado de Manejo de Pragas (CIMP) da UFRRJ, foram fotografados, utilizando o microscópio digital AMCAP- Versão 9.016. Assim, características taxonômicas de 16 famílias de insetos da ordem coleóptera foram fotografadas. A identificação das famílias foi realizada mediante bibliografia especializada, e consulta a especialistas e professores de entomologia. Foram realizadas 83 fotos de insetos da ordem Coleoptera e estas foram catalogadas e inseridas em uma chave dicotômica de identificação de famílias de Coleoptera. Portanto, a chave dicotômica ilustrada fotográfica de identificação de famílias de Coleoptera auxilia na identificação taxonômica de forma prática e didática e facilita o aprendizado em Entomologia.
Article
Full-text available
A presente pesquisa teve como objetivo principal realizar um levantamento qualiquantitativo da diversidade arbórea da trilha ecológica do Instituto de Natureza e Cultura INC/UFAM do ponto de vista do seu valor pedagógico para o ensino de botânica. A partir das informações obtidas elaborou-se ferramentas didáticas para o ensino de botânica com a finalidade de investigar o potencial da trilha enquanto ferramenta pedagógica. O levantamento arbóreo da área amostral resultou em 41 espécies, 39 gêneros e 27 famílias botânicas distribuídas entre espécies arbóreas e palmeiras. A partir deste desenvolveu-se um guia ilustrado com das espécies encontradas, um glossário com termos botânicos e uma chave de identificação das características das folhas e frutos. Os estudantes expressaram satisfação com a prática conduzida, refletida em sua massiva e atenta participação na atividade na atividade da identificação da chave, na qual mostrou que a trilha possui potencial pedagógico no ensino de botânica.
Article
Full-text available
LucID is a multimedia expert system designed specifically to help users make a correct identification of a biological specimen or to correctly diagnose a particular problem. The program comes in two parts, a builder used in the creation of keys, and a player that enables the user to identify specimens or to diagnose a problem using the key. A major feature of LucID is its ease of use. This and other features of LucID are described and a number of examples are provided of how LucID is being used for identification and diagnosis, and to access information relevant to the item that is keyed-out. The role LucID is playing in recent decision support and training systems is outlined. Future possibilities for LucID are explored, including the role it can play in distance education, in training users to make accurate observations, and in teaching the logical processes involved in creating keys.
Article
Full-text available
O estudo da família Polygonaceae é parte do projeto "Estudos de flora e fauna na Cadeia do Espinhaço, Bahia, Brasil". Neste trabalho a área de estudo foi ampliada, abrangendo também as espécies da Cadeia do Espinhaço do Estado de Minas Gerais. A família está representada na área por cinco gêneros, com os respectivos números de espécies: Coccoloba (14): C. acrostichoides, C. alagoensis, C. alnifolia, C. brasiliensis, C. cereifera, C. fastigiata, C. lucidula, C. ochreolata, C. pipericarpa, C. salicifolia, C. scandens, C. schwackeana, C. striata e C. warmingii, Polygonum (6): P. acuminatum, P. ferrugineum, P. hispidum, P. hydropiperoides, P. meisnerianum e P. punctatum, Rumex (1): R. crispus, Ruprechtia (1): R. apetala e Triplaris (1): T. gardneriana. São apresentadas chaves para os gêneros e espécies, bem como descrições, ilustrações, comentários sobre a distribuição geográfica, fenologia e variabilidade para todos os táxons.
Article
Full-text available
One of the main deficiencies in publishing and dissemination of online interactive identification keys produced through various software packages, such as DELTA, Lucid, MX and others, is the lack of a permanent scientific record and a proper citation mechanism of these keys. In two earlier papers, we have discussed some models for publishing raw data underpinning interactive keys (Penev et al. 2009; Sharkey et al. 2009). Here we propose a method to incentive authors of online keys to publishing these through the already established model of “Data Paper” (Chavan and Penev 2011, examples: Narwade et al. 2011, Van Landuyt et al. 2012, Schindel et al. 2011, Pierrat et al. 2012, see also Pensoft's Data Publishing Policies and Guidelines). For clarity, we propose a new article type for this format, “Online Identification Key”, to distinguish it from the “Data Paper” in the narrow sense. The model is demonstrated through an exemplar paper of Cerretti et al. (2012) in the current issue of ZooKeys. The paper describes the main features of an interactive key to the Palaearctic genera of the family Tachinidae (Diptera) implemented as an original web application. The authors discuss briefly the advantages of these tools for both taxonomists and general users, and point out the need of shared, standardized protocols for taxa descriptions to keep matrix-based interactive keys easily and timely updated. The format of the “Online Identification Key” paper largely resembles the structure of Data Papers proposed by Chavan and Penev (2011) on the basis of the Ecological Metadata Language (EML) and developed further in Pensoft's Data Publishing Policies and Guidelines. An “Online Identification Key” paper should focus on a formal description of the technical details and content of an online key that is what is often called “metadata”. For example, an “Online Identification Key” paper has a title, author(s), abstract and keywords like any other scientific paper; it should also include in the first place: the URL of an open access version of the online key and possibly also the data underpinning the key, information on the history of and participants in the project, the software used and its technical advantages and constraints, licenses for use, taxonomic and geographic coverage, lists and descriptions of the morphological characters used, and literature references. In contrast to conventional data papers, the “Online Identification Key” papers do not require compulsory publication of raw data files underpinning a key, although such a practice is highly recommended and encouraged. There might be several obstacles in publishing raw data that can be due to copyright issues on either data or source codes. It is mandatory, however, for the online keys published in this way to be freely available for use to anyone, by just clicking the URL address published in the paper. The publication of an online key in the form of a scholarly article is a pragmatic compromise between the dynamic structure of the internet and the static character of scientific articles. The author(s) of the key will be able to continuously update the product, to the benefit of its users. At the same time, the users will have available a citation mechanism for the online key, identical to that used for any other scientific article, to properly credit the authors of the key.
Article
Full-text available
One hectare of primary forest in Central Kalimantan was enumerated and all trees 10 cm dbh tagged and identified to species as far as possible. Two informants, regarded as the most knowledgeable on forest trees by the local community, supplied the vernacular names for the trees. The study found that only 12% of vernacular names given by one informant and 22% by the second could be equated consistently to taxa. Of these taxa 77% were given the same vernacular name by both informants and the remaining 23% had an obvious common origin (cognate). Many of these taxa were distinctive or had a use to the informants. The results have important implications for the conversion of vernacular names to scientific names by anyone carrying out inventory work in Kalimantan.
Article
Full-text available
The concepts of publication, citation and dissemination of interactive keys and other online keys are discussed and illustrated by a sample paper published in the present issue (doi: 10.3897/zookeys.21.271). The present model is based on previous experience with several existing examples of publishing online keys. However, this model also suggests ways to publish, cite, preserve, disseminate and reuse the original data files to the benefit of the authors, future workers, and society in general. To be regarded as a ''formal scientific publication,'' an online key should satisfy the same criteria of peer review, registration, persistence, bibliographic description, etc., as conventional publications. Keys can be published in a form of either ''static'' or ''dynamic'' publications. We define a ''static'' publication as a discrete unit of information preserved in a persistent and unchangeable way on the publisher’s Web site and/or on paper and consequently in conventional/electronic libraries and archives. This contrasts with the nature of the Internet, which allows and tends to encourage updating and improvement on a continuing basis. We call ''dynamic'' a publication of an interactive key on a Web site where its contents can be continuously updated. ''Dynamic'' publications meet some of the criteria of a ''formal scientific publication'' (identification, citation and location), while they lack other important features of it (persistence, archiving, indexing, science metric and citation metric services). Dynamic Web-based interactive keys may benefit from publishing the first version of their underlying datasets in a form of “formal scientific publication”. We define here the minimum set of data files to be published for several different platforms (Intkey, Lucid2, Lucid3, MX) to ensure both (1) priority, identification, location and citation of the firstly published work and (2) future use and re-use of the keys.
  • B B Simpson
SIMPSON, B.B. 1989. Krameriaceae. Flora Neotropica Monograph 49:1-108.
Botânica Sistemática: Guia ilustrado para identificação das famílias nativas e exóticas no Brasil, baseado em APG III
  • V C Souza
  • H Lorenzi
SOUZA, V.C. & LORENZI, H. 2012. Botânica Sistemática: Guia ilustrado para identificação das famílias nativas e exóticas no Brasil, baseado em APG III. Nova Odessa: Instituto Plantarum.
  • J A Zardini
  • E M Raven
RIZZO, J.A.; ZARDINI, E.M. & RAVEN, P.H. 1997b. Onagraceae. In: J.A. Rizzo (coord.).