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#ENEM2015 - QUESTÕES ‘COMENTADAS’: HIPERSEMIOTIZAÇÃO, PRÁTICAS DISCURSIVAS E SOCIAIS NA WEB EM TORNO DE IDENTIDADE E GÊNERO

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Considerando a emergência da chamada “virada discursivo-icônica”, apresento uma breve análise do crescente processo Contemporâneo de “hipersemiotização” (MOITA LOPES, 2010) de uma questão do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2015. Investigo, do ponto de vista “composicional” (SOUZA JÚNIOR, 2015a) e “multimodal” (KRESS e VAN LEEUWEN, 2000; SOUZA JÚNIOR, 2015c, 2015d), como se dá o processo de ascensão hipersemiótica online da referida questão digitalizada, o qual mobiliza redes sociais como o Twitter.com e o Facebook.com. Em seguida, de uma perspectiva “relacional” (SOUZA JÚNIOR, 2015a, 2015e), “crítico-discursiva” (FAIRCLOUGH, 2001) e “socioconstrucionista” (FABRÍCIO e MOITA LOPES, 2004), examino a participação dos internautas, através de suas postagens, enquanto agentes sociais. Focalizo as relações e seus papéis surgidos, bem como que visões de mundo os mesmos deixam vir à tona na trajetória online de hipersemiotização e re/distribuição da questão-enunciado digitalizada acerca de gênero enquanto identidade social (BUTLER, 2010). Por consequência, analiso, brevemente, como o Enem, do offline para o online, vem sendo midiatizado e construído discursivamente com elementos tanto dos “eventos discursivos” (FAIRCLOUGH, 2001) como dos “eventos digitais” (SOUZA JÚNIOR, 2015a, 2015c, 2015d).
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*XIII EVIDOSOL e X CILTEC-Online - junho/2016 - http://evidosol.textolivre.org
** Doutorando em Linguística Aplicada com Ênfase Interdisciplinar. E-mail: souzajuniorprof@gmail.com
#ENEM2015 - QUESTÕES ‘COMENTADAS’: HIPERSEMIOTIZAÇÃO, PRÁTICAS
DISCURSIVAS E SOCIAIS NA WEB EM TORNO DE IDENTIDADE E GÊNERO*
Jaime de Souza Júnior** - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
RESUMO: Considerando a emergência da chamada “virada discursivo-icônica”, apresento uma breve
análise do crescente processo Contemporâneo de hipersemiotização (MOITA LOPES, 2010) de uma
questão do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2015. Investigo, do ponto de vista
“composicional” (SOUZA JÚNIOR, 2015a) e multimodal (KRESS e VAN LEEUWEN, 2000; SOUZA
JÚNIOR, 2015c, 2015d), como se dá o processo de ascensão hipersemiótica online da referida questão
digitalizada, o qual mobiliza redes sociais como o Twitter.com e o Facebook.com. Em seguida, de uma
perspectiva “relacional” (SOUZA JÚNIOR, 2015a, 2015e), crítico-discursiva (FAIRCLOUGH, 2001) e
“socioconstrucionista” (FABRÍCIO e MOITA LOPES, 2004), examino a participação dos internautas,
através de suas postagens, enquanto agentes sociais. Focalizo as relações e seus papéis surgidos, bem como
que visões de mundo os mesmos deixam vir à tona na trajetória online de hipersemiotização e
re/distribuição da questão-enunciado digitalizada acerca de nero enquanto identidade social (BUTLER,
2010). Por consequência, analiso, brevemente, como o Enem, do offline para o online, vem sendo
midiatizado e construído discursivamente com elementos tanto dos eventos discursivos (FAIRCLOUGH,
2001) como dos eventos digitais(SOUZA JÚNIOR, 2015a, 2015c, 2015d).
PALAVRAS-CHAVE: Enem. Redes sociais e Midiatização. Multimodalidade e hipersemiotização.
Análise (Crítica) do Discurso. Socioconstrucionismo e identidades sociais.
INTRODUÇÃO
Em outubro de 2015, durante o mandato da primeira mulher a presidir o Brasil,
diversas re/configurações sociais e políticas, advindas desse contexto, parecem ter tido
impacto na elaboração do Exame Nacional do Ensino Médio (doravante, Enem). Esta
avaliação trouxe questões com diversas temáticas que cobravam de seus candidatos maior
conhecimento e/ou capacidade de reflexão sobre assuntos como, por exemplo, violência
contra a mulher (tema da prova de redação do Exame). Gênero enquanto identidade social
também figurou dentre as referidas temáticas, como o leitor pode ver pela figura 1, abaixo:
Figura 1: Questão do Enem 2015 que abordou a temática de gênero. Fonte:
http://s2.glbimg.com/7VTTrZyngQK9TAf6kUck5KOvdPU=/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2015/10/26/simone-
p.jpg. Acesso em: 05 mar. 2016.
Nas redes sociais como Facebook.com e Twitter.com, a digitalização e a
disponibilização (do offline para o online) da pergunta ilustrada na figura 1 foram suficientes
para que a Web local fosse dominada por um complexo contexto e processo de
hipersemiotização (MOITA LOPES, 2010). Essa dinâmica de repercussão pode ser
verificada, conforme mostra a figura 2, a seguir:
2
Figura 2: Período e volume de repercussão da questão sobre gênero a partir do Google Trends.com. Fonte:
https://www.google.com.br/trends/explore#q=enem%202015%20simone%20beauvoir. Acesso em: 05 mar.
2016.
A partir desse espalhamento, surgem, na Rede, menções e abordagens em torno da
questão específica apontada e sua temática citada. Adiante, sugiro um roteiro analítico dessas
menções e abordagens, com dois focos: o mapeamento da composição e da trajetória online
da imagem-enunciado digitalizada.
1 WEB E HIPERSEMIOTIZAÇÃO: PRÁTICAS LINGUÍSTICO-MIDIÁTICAS E
DISCURSIVAS NA (RE)COMPOSIÇÃO/DISTRIBUIÇÃO ENUNCIATIVA
Neste ponto, convido o leitor a refletir sobre as formas de (re)construção/distribuição
de sentido na Contemporaneidade, associadas, em larga escala, com uma cultura de captura
digital das coisas e/ou pessoas” (SOUZA JÚNIOR, 2015c, p. 2), a qual, primeiramente, por
meio de práticas linguístico-midiáticas (SOUZA JÚNIOR, 2015a), permite a materialização
de textos (de diferentes semioses) que nos possibilitam observar práticas discursivas e sociais.
Baseados em sobreposição de semioses, os processos de re/produção de sentido
Contemporâneos vêm sendo direcionados pela hipersemiotização. A partir das figuras 3 e 4, a
seguir, abordo o referido processo complexo de hipersemiotização online como contexto e
objeto de estudo, e, mais especificamente, a transferência da pergunta segmentada do caderno
de questões do Enem para uma postagem no Twitter.com, empreendendo uma breve análise
“composicional” (SOUZA JÚNIOR, 2015a, 2015b) e “multimodal” (KRESS e VAN
LEEUWEN, 2000; SOUZA JÚNIOR, 2015c) desse processo de ascensão hipersemiótica.
Figura 3: Digitalização do caderno de questões do Enem 2015, enquanto resultado de sobreposição de semioses.
Fonte: https://www.infoenem.com.br/wp-content/uploads/2015/10/branco-200dpi.pdf. Acesso em: 05 mar. 2016.
3
Figura 4: Segmentação e transferência da questão digitalizada para o corpo de uma postagem multimodal online.
Fonte: http://3.bp.blogspot.com/-
mQQu3EMPr1U/Vi6Q8cUY2eI/AAAAAAABq8I/OM183fdQGL0/s1600/feminismo%2Bsimone%2Bde%2Bbe
auvoir%2Bno%2Benem.png. Acesso em: 05 mar. 2016.
Pelas figuras 3 e 4, o leitor vê que a digitalização do caderno de questões deriva
sobreposição de semioses em sua dimensão composicional. Essa digitalização resulta no
processo de hipersemiotização de uma questão do Enem.
Na figura 3, antes da digitalização (no offline), as questões e sua disposição em quatro
quadrados podiam ser vistas como fragmentos textuais majoritariamente verbais alocados
dentro do gênero discursivo prova. Com sua digitalização (no online), enquanto resultado de
prática linguístico-midiática, as questões e, principalmente, sua diagramação/disposição de
traçados formam uma imagem textual que é re/combinada com enunciados. Do ponto de vista
da “multimodalidade” (KRESS e VAN LEEUWEN, 2000; SOUZA JÚNIOR, 2015c, p.10-12;
2015d), na referida imagem textual, cada questão pode ser entendida como sendo um atributo
possessivo em relação ao caderno de questões do Enem. A diagramação e a disposição das
questões formam uma representação textual de natureza Conceitual Analítica. Isto é, indicam
que as questões são (partes) pertencentes ao Enem (o todo).
Já na figura 4, os processos de digitalização e segmentação da questão focada,
baseados em práticas linguístico-midiáticas, avançam para um processo de hipersemiotização
da pergunta, quando são redimensionados para dentro de um post no Twitter.com, dando
origem a práticas discursivas, responsáveis pela (re)construção/distribuição de sentidos nessa
nova imagem, a qual aparece atrelada a novas formas de representação multimodais (símbolo
do coração “<3”, denotando avaliação positiva da questão) e enunciados associados,
reveladores de percursos sociais e identidades/subjetividades (Vivi pra ver Simone de
Beauvoir cair no Enem). Ainda com base na referida perspectiva de “multimodalidade”,
entendo que, no contexto de camadas de semioses e práticas sobrepostas do post no qual
figurava, a imagem hipersemiotizada continuou localizada dentro de uma dimensão de
representação Conceitual Analítica, porém, passou a ser compreendida como um atributo
simbólico. Assim sendo, o perfil da figura 4, ao selecionar e associar-se à questão que fora
concebida pelos organizadores do Exame, apropria-se dessa pergunta e a redistribui, através
de um processo digital de dialogia (BAKHTIN, 1997), possibilitando que a questão
mencionada e seu contexto de postagem, ao serem visualizados na Web, confiram ou suscitem
identidades e/ou visões de mundo a quem administra o referido perfil. Práticas discursivas
pautadas na recontextualização e na ressignificação (FAIRCLOUGH, 2001) colaboram
para que essa nova categoria de atributo seja identificada no processo de hipersemiotização da
questão examinada.
2 TRAJETOS DA HIPERSEMIOTIZAÇÃO DE UMA QUESTÃO DO ENEM:
INTERAÇÃO, RE/COMPOSIÇÃO, ESPALHAMENTO E EMBATE DE DISCURSOS
NA WEB
4
Após as etapas de análise composicional e multimodal, englobando a identificação de
práticas linguístico-midiáticas e discursivas, busco, adiante, apontar, de forma breve, alguns
dos elementos relacionados aos re/direcionamentos ou trajetórias textuais online do processo
de hipersemiotização de uma questão do Enem, abordando, já no domínio das práticas sociais,
internautas (agentes sociais), seus papéis e visões de mundo a respeito de gênero e identidades
sociais. Posto isso, chamo o leitor a considerar as figuras 5, 6 e 7 abaixo:
Figura 5: Uma das trajetórias relevantes de reconstrução discursivo-enunciativa da questão digitalizada do
Enem, no Facebook.com. Fonte: https://www.facebook.com/empodereduasmulheres?fref=ts. Acesso em: 05
mar. 2016.
Figuras 6 e 7: Trajetórias alternativas de hipersemiotização e reconstrução discursivo-enunciativas observadas
no Facebook.com e no Twitter.com. Fontes, respectivamente: http://f.i.uol.com.br/fotografia/2015/10/25/561821-
970x600-1.jpeg. ; http://extra.globo.com/incoming/17875936-eca-9e4/w448/feliciano1.jpg. Acessos em: 05 mar.
2016.
Na figura 5, vemos que a primeira das trajetórias de hipersemiotização da questão
digitalizada do Enem surge via um processo metonímico de reconstrução discursivo-
enunciativa. A partir dos dizeres “feminismo resiste”, em associação com os três corações, a
pergunta é elevada a uma nova categoria de representação semiótico-discursiva. Assim, o
agente social por trás do perfil “Empodere duas Mulheres” remove (metonimicamente, isola a
questão-enunciado digitalizada) do discurso pedagógico-avaliativo do Enem, tornando-a um
fragmento, mais precisamente um instrumento simbólico, promovendo um
redimensionamento enunciativo desse fragmento, que, nesse novo contexto de postagem,
materializa uma prática social de resistência a favor da igualdade de gêneros. Os itens C (26
mil curtidas) e D (9.611 compartilhamentos), indicados pelas setas, na figura 5, demonstram,
5
respectivamente, o nível de concordância com essa visão de mundo proposta pelo perfil em
questão, bem como trajetórias textuais adjacentes que se originaram com base no processo de
redimensionamento enunciativo analisado.
nas figuras 6 e 7, o leitor pode ver a questão digitalizada ser transportada para
domínios digitais com agentes sociais que têm visões de mundo opostas àquelas verificadas
na figura 5. Nesses referidos domínios, primeiramente, o Enem, como um todo, também é
secundarizado (de forma mais ampla) no que tange à sua função pedagógico-avaliativa. Se, na
figura 5, o processo de reconstrução discursivo-enunciativa sai do todo para a parte, nas
figuras 6 e 7, esse processo se desenvolve da parte (questão digitalizada e hipersemiotizada)
para o todo (Enem enquanto instrumento de “doutrinação” por parte do Ministério da
Educação e do partido governista à época: PT). Ademais, o direcionamento de embate às
visões de mundo presentes na figura 5 se faz perceptível por meio da trajetória online de
hipersemiotização, quando, na visão desses agentes sociais, a questão digitalizada e o Enem
(por ampliação) passam a ser vistos como uma forma de materialização ou instrumento
partidário para doutrinação marxista em tom pejorativo , como também da “ideologia
de gênero”. Respectivamente, nas figuras 6 e 7, os dizeres O JOÃO NASCEU HOMEM e a
MARIA NÃO NASCEU MULHER.” e “DOUTRINAÇÃO EXPLÍCITA PARA 7 MILHÕES DE
ESTUDANTES” revelam, de acordo com uma perspectiva socioconstrucionista(FABRÍCIO e
MOITA LOPES, 2004), embates que propõem (e ao mesmo tempo disseminam) uma visão
não-operacional de identidade social de gênero, resultando na negação de seu entendimento,
sócio-historicamente situado na Contemporaneidade, enquanto prática performativa
(BUTLER, 2010) que emerge no domínio cambiante e paradigmático de repertórios e
atividades que produzem sentidos na dinâmica social, fazendo-se perceptível nas
relações/conexões do durante/enquanto, e não na fossilização oriunda do enfim/depois.
Pelo prisma crítico-discursivo (FAIRCLOUGH, 2001), examino, por meio de seus
posicionamentos/subjetividades, que os agentes sociais (figuras 6 e 7) deixam de revelar a
negação da igualdade de gênero enquanto prática social. Porém, dialeticamente, ainda apoiado
na visão socioconstrucionista, analiso que os mesmos deixam vir à tona seu entendimento a
respeito de gênero como definição binária, morfo-biológica e essencialista. Tal entendimento
aponta, pela perspectiva da “alteridade” (BAKHTIN, 1997), uma cisão que, de forma
representacional, coloca os referidos agentes sociais e seus seguidores no grupo de indivíduos
que se conformam à visão de mundo que, por exemplo, combate, como prática social, a
existência de identidades sociais como a de transgênero (i.e. travestis ou transexuais), quando,
inegavelmente, estas, cada vez mais, vêm integrando sociedades orientadas por um olhar
Contemporâneo. Os itens C (47.951curtidas/ 62 atribuições de ‘favorito’) e D (23.343
compartilhamentos/ 50 retweets, repassando o post adiante), demonstram o grau de aceitação
dessa visão de mundo proposta, respectivamente, nas figuras 6 e 7, bem como as trajetórias
textuais adjacentes que se originaram com base no processo aqui analisado.
Por fim, pela leitura crítico-discursiva que faço da questão do Exame, ela pede que o
candidato demonstre conhecer o Feminismo enquanto um movimento que teve necessidade de
existir, em razão de condições sócio-históricas. No enunciado, não há demanda de adesão ou
concordância para com o movimento. Quem se identifica com essas últimas propostas,
portanto, é o agente social responsável pelo perfil “Empodere duas Mulheres”, e não o
Ministério da Educação (Mec) instituição que comanda a elaboração e a aplicação do Enem.
Pelas trajetórias de hipersemiotização e espalhamento online do Enem, os posts e temáticas do
Exame de 2015 revelaram processos de “midiatização” (BRAGA, 2007), mesclando
elementos característicos de “eventos discursivos (FAIRCLOUGH, 2001) e “eventos
digitais” (SOUZA JÚNIOR, 2015a, 2015d). Ambos trazem “textos” (podendo ser de natureza
multissemiótica) na sua constituição, os quais possibilitam atravessar as práticas sociais com
6
emergência de visões de mundo e mudanças, ou conformações, repercutindo os domínios
político-social (figura 5) e político-partidário (figuras 6 e 7), e não estritamente o domínio
pedagógico-avaliativo. Novas análises podem complementar essas breves considerações
apresentadas aqui, a partir do estudo das demais interações que compõem as trajetórias
textuais adjacentes mencionadas acima.
CONCLUSÃO
Neste trabalho, apresentei uma breve análise do processo Contemporâneo de
hipersemiotização de uma questão do Enem de 2015. Busquei oferecer uma sugestão analítica
de trajetórias textuais online do Exame enquanto evento discursivo e evento digital,
considerando os agentes sociais (internautas), as relações, papéis e visões de mundo surgidas
de práticas discursivas e sociais relacionadas a gênero, enquanto um dos marcadores das
diferenças sociais. A proposta e suas reflexões podem, também, se prestar a investigar outros
eventos e demais marcadores (i.e. raça/sexualidade), gerando algum grau de inteligibilidade
sobre estes. Focando, também, a mudança social, entendo que o presente trabalho poderia,
minimamente, sugerir reflexões aos profissionais de educação, instigando ampliações dos
contextos de ensino, ao lidar com temáticas/vozes marginalizadas (mas socialmente
relevantes), as quais vêm sendo inseridas na proposta do Enem. Textos (posts), contemplando
tais temáticas/vozes, contribuiriam para gerar boas atividades de familiarização com o estilo
do Exame, bem como derivar embates/debates focando a des/igualdade na vida em sociedade.
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