Article

Aesthetic and anthropology in Karl Philipp Moritz' Italian writings (Travels of a German in Italy - (God's teachings) - (ΑΝΘΟΥΣΑ)

Authors:
To read the full-text of this research, you can request a copy directly from the author.

Abstract

This essay proposes a new reading of Karl Philipp Moritz's writings connected with his Italian Grand Tour (1786-88). I argue that his Reisen eines Deutschen in Italien (1792/93) form the intellectual nucleus of a trias of texts. Together with the mythological Götterlehre (1790) and the antiquarian history of the ancient Romans' religion ΑΝΘΟΥΣΑ (1791), Moritz' Reisen outline a project focussed not only on the aesthetics of classical Weimar, but also and decidedly on the cultural scene of Berlin. Based on a highly idiosyncratic and innovative reading of Greek and Roman antiquity and the experience of contemporary Rome, the Italienische Schriften develop a program of urban aesthetics, intended as a unifying classicist frame for the multi-cultural and pluralistic society of the Prussian metropolis.

No full-text available

Request Full-text Paper PDF

To read the full-text of this research,
you can request a copy directly from the author.

Article
Full-text available
Nesse artigo abordamos aspectos do pensamento e da sensibilidade histórica de Karl Philipp Moritz. Para tanto, tomamos como fio condutor o topos do “solo clássico”, enfatizado por Moritz no livro a Viagem de um alemão à Itália de 1786 a 1788: um diário de viagem em cartas (Reisen eines Deutschen in Italien in den Jahren 1786 bis 1788: Reisebericht in Briefen). No contexto das viagens formativas à Itália realizadas na década de 1780 por intelectuais e poetas alemães, o termo “solo clássico” (klassische Boden) denota uma relação que Moritz – assim como Goethe, Herder e outros autores de narrativas de viagens dessa época – estabelece entre a imaginação literária e os locais nos quais os eventos retratados pela literatura antiga tiveram lugar. Segundo Moritz, a experiência de ler um autor antigo (ou recordar essa leitura) no local onde os fatos retratados teriam ocorrido seria capaz de ativar, por meio da “imaginação”, a memória histórica, concedendo ao passado uma presença viva. Ao evocar esta experiência do (no) “solo clássico”, Moritz estabelece uma dialética entre imaginação e lugar, literatura e paisagem, linguagem e “solo”. Ele constata que em Roma o antigo persiste imbricado no moderno, seja na paisagem (que inclui a arquitetura, os monumentos, ruínas, o traçado urbano da cidade e a natureza italiana), ou no “povo” italiano (em seus hábitos linguísticos e “culturais”, cerimônias e instituições políticas e religiosas). Trata-se, para ele, por fim, de pensar em que medida, partindo dessas sobrevivências, a Antiguidade pode ser (re)visitada e depurada de suas imbricações com o moderno.
ResearchGate has not been able to resolve any references for this publication.