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Universidad de Oriente, Cuba
Director Revista Arranca
Asesoría Ciencia Aplicada y Tecnológica:
CEPU ICAT
Centro de Estudios y Perfeccionamiento
Universitario en Investigación
de Ciencia Aplicada y Tecnológica
Santiago Chile
Indización
Revista ODEP, indizada en:
ISSN 0719-5729 - Volumen 2 / Número 1 / Enero Marzo 2016 pp. 143-159
PERCEPÇÃO SUBJETIVA DA DOR MUSCULAR DE UMA EQUIPE FEMININA SUB 15 DE
VOLEIBOL: UM ESTUDO DURANTE A 2ª ETAPA DO ESTADUAL DO PARANÁ DE 2015
SUBJECTIVE PERCEPTION OF THE MUSCLE SORENESS OF A FEMALE TEAM UNDER 15 OF VOLLEYBALL:
A STUDY DURING THE 2nd PHASE OF THE PARANÁ STATE OF 2015
Bch. Danilo Arruda
Santa Monica Clube de campo Curitiba, Brasil
daniloarruda13@hotmail.com
Mg. Nelson Kautzner Marques Junior
Universidad de Rio de janeiro, Brasil
kautzner123456789junior@gmail.com
Fecha de Recepción: 29 de octubre de 2015 Fecha de Aceptación: 15 de noviembre de 2015
Resumo
O objetivo do estudo foi de determinar a percepção subjetiva (PS) da dor muscular de uma equipe feminina de voleibol sub
15 durante a competição. Essa amostra disputou a 2ª etapa do estadual do Paraná no ano de 2015. A escala de dor muscular
foi apresentada para as atletas antes do jogo e logo após, também foi mensurado o nível de mialgia das jogadoras 6 horas
após o último jogo, 16 horas após essa mesma partida e 24 horas após. O tempo dos jogos foram determinados através do
boletim das partidas fornecidas pela Federação Paranaense de Voleibol e o tempo de jogo de cada jogadora foi estabelecido
pelo software Kinovea® através da análise dos vídeos dos jogos. A Anova de Friedman detectou diferença significativa da PS
da dor muscular da equipe, X² (10) = 41,25, p = 0,0001. A Anova de Kruskal Wallis detectou diferença significativa da PS da
dor muscular das jogadoras titulares, H (21) = 50,57, p = 0,0003. A Anova de Kruskal Wallis detectou diferença significativa
do tempo dos sets em minutos das jogadoras titulares versus as reservas, H (7) = 46,59, p = 0,0001. A Anova de Kruskal
Wallis não detectou diferença significativa da PS da dor muscular das jogadoras conforme a posição, H (43) = 72,37, p = 0,07.
A Anova de Kruskal Wallis não detectou diferença significativa do tempo dos sets em minutos conforme a posição, H (15) =
26,11, p = 0,06. Em todas as análises entre tempo dos sets em minutos versus a percepção subjetiva da dor muscular após
o jogo, a correlação Spearman não encontrou diferença significativa (p>0,05). Em conclusão, estabelecer a PS da dor
muscular durante a disputa é importante para o técnico identificar o esforço e a recuperação da jogadora ao longo do
campeonato.
Palavras Chaves
Voleibol Escala de Faces Esforço Físico Esforço do Voleibol Percepção Subjetiva
Abstract
The aim of this study was to detect the subjective perception (SP) of the muscle soreness of a female team under 15 of
volleyball during a competition. The sample was composed by a female team that disputed 2nd phase of state championship
of Parana in year of 2015. The scale of muscle soreness was presented for athletes before and right after the matches, also
assessment of the level of myalgia of the players occurred during 6, 16 and 24 hours after the last game. The time of matches
was determined through official bulletin offered by Paranaense Volleyball Federation and the time of each player in matches
was established by software Kinovea through video analysis. Friedman Anova detected significant differences in SP of the
muscle soreness of the team, X² (10) = 41,25, p = 0,0001. Kruskal Wallis Anova of found statistically significant difference of
SP of the muscle soreness of starter players, H (21) = 50,57, p = 0,0003. Kruskal Wallis Anova showed significant differences
about time of the sets in minutes of the starter players versus the substitutes, H (7) = 46,59, p = 0,0001. Kruskal Wallis Anova
detected no significant differences of the SP of the muscle soreness by position, H (43) = 72,37, p = 0,07. Kruskal Wallis Anova
detected no significant differences of the time of the sets in minutes according to the position, H (15) = 26,11, p = 0,06. In all
analyses between time of sets in minutes versus PS of the muscle soreness after matches, Spearman correlations did not find
significant differences (p>0,05). In conclusion, establish the SP of the muscle soreness during a competition is important for
coach identify the effort and recovery of the players during the competition.
Keywords
Volleyball Face Scale Physical Effort Volleyball Effort Subjective Perception
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Percepção subjetiva da dor muscular de uma equipe feminina sub 15 de voleibol: um estudo durante a 2ª etapa do… pág. 144
Introdução
O treinamento é uma repetição sucessiva de uma tarefa com o intuito de causar uma
melhora no desempenho esportivo
1
. O adequado treinamento necessita de uma
periodização com uma programação racional das cargas de treino no mesociclo e no
microciclo
2
. Portanto, o treinamento de qualquer modalidade esportiva merece ser
elaborado e prescrito com embasamento científico
3
.
Para Noakes
4
, durante o treinamento é importante a monitoração dos sítios da fadiga
antes dessa deterioração neurofisiológica acontecer no esportista porque o treinamento
está relacionado com essa resposta do atleta durante a disputa, logo, o intuito do
treinamento é “atrasar” ao máximo a fadiga para que o esportista consiga o melhor
desempenho na competição. Segundo alguns pesquisadores, o nível da dor muscular está
relacionado com a fadiga, ou seja, conforme o esforço da prova esportiva os valores da dor
muscular se manifestam de maneira fraca, média ou forte
5
. Os esforços do voleibol são
bem estudados na literatura, sendo evidenciado que as ações do atleta no rali são de curta
duração e de alta intensidade
6
, e como a partida possui algumas horas, os jogadores
necessitam de uma adequada força rápida de resistência para aguentar efetuar os vários
movimentos do voleibol com qualidade ao longo da disputa
7
. Porém, devido a esses
esforços do jogo de voleibol, a dor muscular tende se manifestar no atleta dessa
modalidade
8
. Esse inconveniente neurofisiológico costuma interferir no desempenho
esportivo porque prejudica a máxima contração muscular do atleta, ou seja, ocorre um
declínio na ação muscular concêntrica, excêntrica e isométrica
9
. É possível concluir que,
1
N. Marques Junior, O efeito da periodização em um atleta do voleibol na areia 1999 a 2008. Mov
Percep 10:15 (2009) 54-94 e V. Barbanti, Treinamento físico: bases científicas. ed. (São Paulo:
CLR Balieiro, 2001), 3.
2
N. Marques Junior, Periodização específica para o voleibol: atualizando o conteúdo. Rev Bras
Prescr Fisio Exerc 8:47 (2014) 453-484; A. Gomes, Treinamento desportivo: estruturação e
periodização (Porto Alegre: Artmed, 2002), 141-168 e F. Naclerio; J. Moody and M. Chapman,
Applied periodization: a methodological approach. J Hum Sport Exerc 8:2 (2013) 350-366.
3
P. Santos; J. Castelo e P. Silva, O processo de planejamento e periodização do treino em futebol
nos clubes da principal liga portuguesa profissional de futebol na época 2004/2005. Re v Bras Educ
Fís Esp 25:3 (2011) 455-472 e A. Arruda; M. Aoki; C. Freitas; A. Coutts e A. Moreira, Planejamento
e monitoramento da carga de treinamento durante o período competitivo no basquetebol 6:2 (2013)
85-89.
4
T. Noakes, Physiological models to understand exercise fatigue and the adaptations that predict or
enhance athletic performance. Scand J Med Sci Sports 10:3 (2000) 123-145.
5
H. Gentle; T. Love; A. Howe and K. Black, A randomized trial of pre-exercise meal composition on
performance and muscle damage in well-trained basketball players. JISSN 11:33 (2014) 1-8 e J.
Potteiger; D. Blessing and G. Wilson, Effects of varying recovery periods on muscle enzymes,
soreness, and performance in baseball pitchers. J Athlet Train 27:1 (1992) 27-31.
6
J. Palao; B. Sáenza y A. Ureña, Características biológicas y fisiológicas de los esfuerzos en voleibol.
Rev Entrenam Dep 14:4 (2000) 37-42 e J. Sánchez-Moreno; R. Marcelino; I. Mesquita and A. Ureña,
Analysis of the rally length as a critical incident of the game in elite male volleyball. Int J Perf Analysis
Sports 15:2 (2015) 620-631.
7
J. Hespanhol; M. Arruda, Resistência especial do voleibolista. Rev Trein Desp 5:1 (2000) 53-61 e
P. Oliveira, O processo de desenvolvimento da resistência motora e sua relação com a preparação
geral e especial. In: I. Pellegrinotti org. (Ribeirão Preto: Tecmedd, 2004), 181-230.
8
A. Medeiros; A. Loureiro; J. Oliveira e I. Mesquita, Estudo da variação de indicadores da
performance no decurso do jogo em voleibol de praia. Rev Port Ci Dep 12:1 (2012) 73-86.
9
M. Ormsbee; E. Ward; C. Bach; P. Arciero; A. McKune and L. Panton, The impact of a pre-loaded
multi-ingredient performance supplement on muscle soreness and performance following downhill
running. J Int Society Sports Nutr 12:2 (2015) 1-9.
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mensurar a dor muscular antes da partida, após o jogo e algumas horas após a disputa do
voleibol é uma tarefa importante porque os responsáveis pela equipe de voleibol podem
compreender o declínio do voleibolista por causa da mialgia, também é possível detectar
se os treinamentos praticados pelos jogadores estão evitando uma significativa dor
muscular após a competição e consegue-se identificar em um time de voleibol quais atletas
se recuperam mais rápido e mais lento da dor muscular. Existe algum estudo do voleibol
que mensurou a dor muscular de jogadoras do voleibol feminino da iniciação durante a
competição? Consultando a literatura desse esporte, não foi realizada nenhuma pesquisa
dessa natureza
10
. Então, o objetivo do estudo foi de determinar a percepção subjetiva da
dor muscular de uma equipe feminina de voleibol sub 15 durante a competição.
Materiais e métodos
A amostra intencional da pesquisa foi composta por uma equipe feminina sub 15 que
disputou a 2ª etapa do estadual do Paraná no ano de 2015. O delineamento do estudo foi
quase-experimental porque as condições da pesquisa são conforme a realidade e existe
um fenômeno a ser observado no grupo experimental
11
. As características das jogadoras
de voleibol são apresentadas na tabela 1, os dados antropométricos foram mensurados
conforme os procedimentos de Matsudo
12
.
Categoria
n
Estatura
Mass Corporal Total
Sub 15
10
1,62±0,04 m
51,18±6,14 kg
Tabela 1
Jogadoras de voleibol do estudo
O instrumento utilizado para mensurar a mialgia foi a escala de faces da percepção
subjetiva da dor muscular do esforço físico do voleibol. Essa escala de dor muscular do
voleibol foi elaborada a partir de alguns conteúdos das escalas de percepção subjetiva do
esforço
13
, das escalas de dor muscular
14
e das escalas de dor crônica
15
.
Essa escala foi apresentada por duas semanas antes da competição para as
jogadoras com o intuito de causar adequada familiarização das atletas. A escala consiste
de uma folha de papel A4 (ver no anexo) onde a atleta precisa preencher sua identificação
(nome, idade, categoria e posição) e a data da coleta de dados. A sua orientação de uso
10
J. Magalhães; M. Inácio; E. Oliveira; J. Ribeiro and A. Ascensão, Physiological and neuromuscular
impact of beach volleyball with references to fatigue and recovery. J Sports Med Phys Fitness 51:1
(2011) 66-73 e A. Medeiros, Análise de indicadores da resposta fisiológica aguda, da força muscular
e da performance tática no jogo de voleibol de praia (Dissertação de mestrado, Mestrado em ciências
do desporto, Universidade do Porto, 2010), 3-68.
11
J. Thomas e J. Nelson, Métodos de pesquisa em atividade física. ed. (Porto Alegre: Artmed,
2002), 304-320.
12
V. Matsudo, Testes em ciências do esporte. 6ª ed. (São Caetano do Sul: CELAFISCS, 1998), 19-
31.
13
D. Hampson; A. Gibson; M. Lambert and T. Noakes, The influence of sensory cues on the
perception of exertion during exercise and central regulation of exercise performance. Sports Med
31:13 (2001) 935-952.
14
A. Vickers, Time course of muscle soreness following different types of exercise. BMC
Musculoskelet Disord 2:5 (2001) 1-4.
15
F. Silva e L. Thuler, Tradução e adaptação transcultural de duas escalas para avaliação da dor em
crianças e adolescentes. J Pediatr 84:4 (2008) 344-349.
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foi adaptada do estudo de Vickers
16
e da investigação de Lau, Muthalib e Nosaka
17
. A
jogadora de voleibol merece movimentar todo o corpo que permita a contração muscular
flexão e/ou extensão do cotovelo, caminhar, saltito etc. Conforme o nível de dor muscular
dos movimentos que praticou, ela deve marcar a face que melhor representa seu estado
atual desse inconveniente neurofisiológico. Mas é necessário ver a face e marcar em um
espaço que é fornecido para esse propósito. Os 5 pontos da dor muscular são os seguintes:
0 é sem dor muscular, 1 é dor muscular leve, 2 é dor muscular média, 3 é dor muscular
forte e 4 é dor muscular máxima, merecendo que a jogadora evite esforço físico para não
piorar o estado em que se encontra.
A escala de dor muscular foi apresentada para as atletas antes do jogo e logo após,
também foi mensurado o nível de mialgia das jogadoras 6 horas após o último jogo, 16
horas após essa mesma partida e 24 horas após. Essa coleta de dados é resumida na
figura 1.
Figura 1
Procedimento da coleta de dados da percepção subjetiva da dor muscular das jogadoras
de voleibol
16
A. Vickers, Time course of muscle soreness following different types of exercise…
17
W. Lau; M. Muthalib and K. Nosaka, Visual analog scale and pressure pain threshold for delayed
onset muscle soreness assessment. J Musculoskelet Pain 21:4 (2013) 320-326.
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O tempo dos jogos foram determinados através do boletim das partidas fornecidas
pela Federação Paranaense de Voleibol e o tempo de jogo de cada jogadora foi
estabelecido pelo software Kinovea® (versão 0.8.15, http://www.kinovea.org/) através da
análise dos vídeos dos jogos. O objetivo dessa coleta de dados foi de estabelecer se a dor
muscular está relacionada com o tempo em minutos que a jogadora está atuando no jogo.
Os dados estatísticos da percepção subjetiva da dor muscular (equipe, titulares e
reservas e por posição) e do tempo dos sets de cada jogo (equipe, titulares e reservas e
por posição) foram apresentados pela média e desvio padrão. Em seguida, foi verificada a
normalidade dos dados através do teste Shapiro Wilk (n até 50), com resultados aceitos
com nível de significância de p≤0,05. Para verificar a percepção subjetiva da dor muscular
da equipe, em caso de dados normais foi aplicada a Anova de medidas repetidas e o post
hoc Bonferroni, com resultados aceitos com nível de significância de p≤0,05. Em caso de
dados não normais, foi aplicada a Anova de Friedman e o post hoc Dunn, com resultados
aceitos com nível de significância de p≤0,05. Para verificar a percepção subjetiva da dor
muscular (titulares e reservas e por posição) e o tempo dos sets de cada jogo (titulares e
reservas e por posição), em caso de dados normais foi aplicada a Anova one way e o post
hoc Tukey, com resultados aceitos com nível de significância de p≤0,05. Em caso de dados
não normais, foi aplicada a Anova de Kruskal Wallis e o post hoc Dunn, com resultados
aceitos com nível de significância de p≤0,05. Também foi investigado se o tempo dos sets
de cada jogo está relacionado com o nível da percepção subjetiva da dor muscular após
cada jogo, em caso de dados normais foi estabelecida pela correlação (r) de Pearson, com
resultados aceitos com nível de significância de p≤0,05. Mas se os dados não forem
normais, foi aplicada a correlação (R) de Spearman, com resultados aceitos com nível de
significância de p≤0,05. Todos estes tratamentos estatísticos foram realizados de acordo
com os procedimentos do GraphPad Prism, versão 5.0. Os gráficos foram gerados pelo
Excel® 2010.
Resultados
O teste Shapiro Wilk (n até 50) identificou dados não normais da percepção subjetiva
da dor muscular (equipe, titulares e reservas, por posição), do tempo dos sets de cada jogo
(equipe, titulares e reservas e por posição).
A percepção subjetiva (PS) da dor muscular da equipe foi apresentada na tabela 2.
Jogo
Dor Muscular
Mínimo
Máximo
Antes do Jogo 1
Após o Jogo 1
0,5±0,7
0,1±0,31
0
0
2
1
Antes do Jogo 2
Após o Jogo 2
0,3±0,67
0,8±0,42
0
0
2
1
Antes do Jogo 3
Após o Jogo 3
1±0,66
1±0,81
0
0
2
2
Antes do Jogo 4
Após o Jogo 4
1±0,66
1,6±0,96
0
0
2
3
6 h após o Jogo 4
16 h após o jogo 4
24 h após o jogo 4
1,3±0,94
2±0,81
1,5±1,26
0
1
0
3
3
3
Tabela 2
Nível da percepção subjetiva da dor muscular da equipe
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Classificação do Nível da Dor Muscular: 0 sem dor muscular, 1 dor muscular leve, 2
dor muscular média, 3 dor muscular forte e 4 dor muscular máxima.
O gráfico 1 ilustra os resultados da tabela 3, com maiores valores da percepção
subjetiva da dor muscular após o jogo 4 até 24 horas depois dessa partida.
Gráfico 1
Nível da percepção subjetiva da dor muscular da equipe no decorrer
da disputa e após esse evento
A Anova de Friedman detectou diferença significativa da percepção subjetiva da dor
muscular da equipe, (10) = 41,25, p = 0,0001. O post hoc Dunn identificou diferença
significativa (p≤0,05) nas seguintes comparações: antes do jogo 1 versus 16 horas após o
jogo 4 (diferença de -52), após o jogo 2 versus após o jogo 4 (diferença de -52,50), após o
jogo 2 versus 16 horas após o jogo 4 (diferença de 67) e antes do jogo 2 versus 16 horas
após o jogo 4 (diferença de 59). O gráfico 2 ilustra essas comparações que tiveram
diferença significativa.
0,5
0,1
0,3
0,8
1 1 1
1,6
1,3
2
1,5
0
0,5
1
1,5
2
2,5
antes
do J 1
após o
J 1
antes
do J 2
após o
J 2
antes
do J 3
após o
J 3
antes
do J 4
após o
J 4
6 h
após o
J 4
16 h
após o
J 4
24 h
após o
J 4
PS da Dor Muscular
Equipe
Abreviatura: J1 é jogo 1, J2 é jogo 2, J3 é jogo 3 e J4 é jogo 4.
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Gráfico 2
Diferença significativa do nível da percepção subjetiva da dor muscular da equipe,
a média é apresentada abaixo
A tabela 3 apresenta o tempo dos sets de cada jogo efetuados pela equipe.
Jogo
Tempo dos Sets em Minutos
1
23,33±3,51
2
23,5±4,65
3
20±3,10
4
21,5±6,4
Tabela 3
Tempo dos sets em minutos de cada jogo participados pela equipe
Os pesquisadores investigaram se o tempo dos sets de cada jogo está relacionado
com o nível da percepção subjetiva da dor muscular após cada partida. Então, foi realizada
a correlação (R) de Spearman, podendo ser observado na tabela 4 nenhum R significativo.
Variável
R
p
Tempo dos sets em minutos do jogo 1 x PS da dor
muscular após o jogo 1
0
-
Tempo dos sets em minutos do jogo 2 x PS da dor
muscular após o jogo 2
-
0,77
0,22
Tempo dos sets em minutos do jogo 3 x PS da dor
muscular após o jogo 3
0
-
Tempo dos sets em minutos do jogo 4 x PS da dor
muscular após o jogo 4
0,01
1
Tabela 4
Resultados do R Spearman
Antes do
Jogo 1
16 h após o
Jogo 4
Após o
Jogo 2
Após o
Jogo 4
Após o
Jogo 2
16 h após o
Jogo 4
Antes do
Jogo 2
16 h após o
Jogo 4
Series1 0,5 2 0,8 1,6 0,8 2 0,3 2
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
PS da Dor Muscular
*+*+p≤0,05
*
*
*
*
+
+
+
+
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A percepção subjetiva (PS) da dor muscular das jogadoras titulares e reservas foram
apresentadas na tabela 5.
Jogo
Dor Muscular
das Titulares
(n = 6)
Dor Muscular
das Reservas
(n = 4)
Antes do Jogo 1
Após o Jogo 1
0,5±0,54
0
0,5±1
0,25±0,5
Antes do Jogo 2
Após o Jogo 2
0
0,66±0,51
0,75±0,95
1
Antes do Jogo 3
Após o Jogo 3
1,16±0,75
1±0,63
0,75±0,5
1±1,15
Antes do Jogo 4
Após o Jogo 4
1,16±0,75
1,83±1,16
0,75±0,5
1,25±0,5
6 h após o Jogo 4
16 h após o jogo
4
24 h após o jogo
4
1,5±1,04
2,33±0,81
2,16±0,98
1±0,81
1,5±0,57
0,5±1
Tabela 5
Nível da percepção subjetiva da dor muscular das jogadoras titulares e reservas
Classificação do Nível da Dor Muscular: 0 sem dor muscular, 1 dor muscular leve, 2
dor muscular média, 3 dor muscular forte e 4 dor muscular máxima.
O gráfico 3 ilustra os resultados da tabela 6, com maiores valores da percepção
subjetiva da dor muscular das jogadores titulares (n = 6) após o jogo 4 em diante, enquanto
as voleibolistas reservas (n = 4) obtiveram maior mialgia após o jogo 4 e 16 horas após
essa partida.
Gráfico 3
Nível da percepção subjetiva da dor muscular das titulares e reservas no decorrer da
disputa e após esse evento
antes
do J 1
após o
J 1
antes
do J 2
após o
J 2
antes
do J 3
após o
J 3
antes
do J 4
após o
J 4
6 h
após o
J 4
16 h
após o
J 4
24 h
após o
J 4
Titulares 0,5 0 0 0,66 1,16 1 1,16 1,83 1,5 2,33 2,16
Reservas 0,5 0,25 0,75 1 0,75 1 0,75 1,25 1 1,5 0,5
0
0,5
1
1,5
2
2,5
PS da Dor Muscular
Titulares e Reservas
Abreviatura: J1 é jogo 1, J2 é jogo 2, J3 é jogo 3 e J4 é jogo 4.
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Percepção subjetiva da dor muscular de uma equipe feminina sub 15 de voleibol: um estudo durante a 2ª etapa do… pág. 151
A Anova de Kruskal Wallis detectou diferença significativa da percepção subjetiva da
dor muscular das jogadoras titulares, H (21) = 50,57, p = 0,0003. O post hoc Dunn identificou
diferença significativa (p≤0,05) nas seguintes comparações das atletas titulares: após o jogo
1 versus 16 horas após o jogo 4 (diferença de -73,75), após o jogo 1 versus 24 horas após
o jogo 4 (diferença de -68,50), antes do jogo 2 versus 16 horas após o jogo 4 (diferença de
-73,75) e antes do jogo 2 versus 24 horas após o jogo 4 (diferença de -68,50). O gráfico 4
ilustra essas comparações que tiveram diferença significativa.
Gráfico 4
Diferença significativa do nível da percepção subjetiva da dor muscular das jogadoras
titulares, a média é apresentada abaixo
A tabela 6 apresenta o tempo dos sets de cada jogo efetuados pelas jogadoras
titulares e reservas.
Jogo
Tempo dos Sets em
Minutos das Titulares
Tempo dos Sets em
Minutos das Reservas
1
21,38±5,23
6,37±4,8
2
23,17±4,37
3±1
3
22,43±2,93
8±4,35
4
20,71±5,63
4,75±2,98
Tabela 6
Tempo dos sets em minutos de cada jogo participados pelas jogadoras titulares e
reservas
A Anova de Kruskal Wallis detectou diferença significativa do tempo dos sets em
minutos das jogadoras titulares versus as reservas, H (7) = 46,59, p = 0,0001. O post hoc
Dunn identificou diferença significativa (p≤0,05) nas seguintes comparações das atletas
titulares versus as reservas: tempo dos sets do 1º jogo das titulares versus tempo dos sets
do 1º jogo das reservas (diferença de 50,63), tempo dos sets do 2º jogo das titulares versus
tempo dos sets do 1º jogo das reservas (diferença de 57,27), tempo dos sets dojogo das
titulares versus tempo dos sets do jogo das reservas (diferença de 53,57), tempo dos
sets do 4º jogo das titulares versus tempo dos sets do 1º jogo das reservas (diferença de
Após o Jogo 1 Antes do Jogo 2 16 h após o Jogo 4 24 h após o Jogo 4
Series1 0 0 2,33 2,16
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
PS da Dor Muscular
Jogadoras Titulares (n = 6)
*+*+p≤0,05
* +
+ +
* *
* +
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44,06), tempo dos sets do 2º jogo das titulares versus tempo dos sets do 2º jogo das
reservas (diferença de 61,27), tempo dos sets do jogo das titulares versus tempo dos
sets do 4º jogo das reservas (diferença de 59,27) e tempo dos sets do 3º jogo das titulares
versus tempo dos sets do jogo das reservas (diferença de 55,57). O gráfico 5 ilustra
essas comparações que tiveram diferença significativa.
Gráfico 5
Diferença significativa do tempo dos sets das titulares versus as reservas, a média é
apresentada abaixo
Os pesquisadores investigaram se o tempo dos sets de cada jogo das titulares e das
reservas está relacionado com o nível da percepção subjetiva da dor muscular após cada
partida. Então, foi realizada a correlação (R) de Spearman, podendo ser observado na
tabela 8 nenhum R significativo.
Variável
R
p
Tempo dos sets em minutos do jogo 1 x PS da dor
muscular após o jogo 1
0,43
(titulares)
0,25
(reservas)
0,35
0,75
Tempo dos sets em minutos do jogo 2 x PS da dor
muscular após o jogo 2
0 (titulares)
0 (reservas)
-
-
Tempo dos sets em minutos do jogo 3 x PS da dor
muscular após o jogo 3
-0,56
(titulares)
0,86
(reservas)
0,20
0,33
Tempo dos sets em minutos do jogo 4 x PS da dor
muscular após o jogo 4
0 (titulares)
-0,25
(reservas)
-
-
Tabela 7
Resultados do R Spearman
J1 das
Titualres
J2 das
Titualres
J3 das
Titualres
J1 das
Reservas
J2 das
Reservas
J3 das
Reservas
J4 das
Reservas
21,38 23,17 22,43 6,37 3 8 4,75
0
5
10
15
20
25
30
Minutos
Tempo dos Sets
*+*p≤0,05
Abreviatura: J1 é jogo 1, J2 é jogo 2, J3 é jogo 3 e J4 é jogo 4.
*
*
+
*
*+
*
*+*
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A percepção subjetiva (PS) da dor muscular das jogadoras conforme a posição foram
apresentadas na tabela 8.
Jogo
Dor Muscular
das Ponteiras
Dor Muscular
das Centrais
Dor Muscular
das
Levantadoras
Dor Muscular
das Opostas
Antes do Jogo 1
Após o Jogo 1
0
0
1,5±0,57
0,33±0,57
0
0
0,33±0,57
0
Antes do Jogo 2
Após o Jogo 2
0
0,5±0,7
0,75±0,95
1
0
1
0
0,66±0,57
Antes do Jogo 3
Após o Jogo 3
1,5±0,7
1
1±1
0,66±0,57
1
2
0,5±0,7
0
Antes do Jogo 4
Após o Jogo 4
1,5±0,7
1,5±0,7
1±0,7
1,6±0,89
1
2,5±0,7
0
0
6 h após o Jogo
4
16 h após o jogo
4
24 h após o jogo
4
1
2,5±0,7
2±1,41
1,2±0,83
1,8±0,83
1,6±1,51
2,5±0,7
2,5±0,7
1±1,41
0,33±0,57
1,33±0,57
1±1
Tabela 8
Nível da percepção subjetiva da dor muscular das jogadoras conforme a posição
Classificação do Nível da Dor Muscular: 0 sem dor muscular, 1 dor muscular leve, 2
dor muscular média, 3 dor muscular forte e 4 dor muscular máxima.
O gráfico 6 ilustra os resultados da tabela 8 referente a percepção subjetiva da dor
muscular das jogadoras conforme a posição.
Gráfico 6
Nível da percepção subjetiva da dor muscular das jogadoras conforme a posição no
decorrer da disputa e após esse evento
antes
do J 1
após o
J 1
antes
do J 2
após o
J 2
antes
do J 3
após o
J 3
antes
do J 4
após o
J 4
6 h
após o
J 4
16 h
após o
J 4
24 h
após o
J 4
Ponta 0 0 0 0,5 1,5 1 1,5 1,5 1 2,5 2
Central 1,5 0,33 0,75 1 1 0,66 1 1,6 1,2 1,8 1,6
Levantadora 0 0 0 1 1 2 1 2,5 2,5 2,5 1
Oposta 0,33 0 0 0,66 0,5 0 0 0 0,33 1,33 1
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
PS da Dor Muscular
Conforme a Posição da Jogadora
Abreviatura: J1 é jogo 1, J2 é jogo 2, J3 é jogo 3 e J4 é jogo 4.
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A Anova de Kruskal Wallis não detectou diferença significativa da percepção subjetiva
da dor muscular das jogadoras conforme a posição, H (43) = 72,37, p = 0,07.
A tabela 9 apresenta o tempo dos sets de cada jogo efetuados pelas jogadoras
conforme a posição.
Jogo
Tempo dos Sets
em Minutos das
Ponteiras
Tempo dos Sets
em Minutos das
Centrais
Tempo dos Sets em
Minutos das
Levantadoras
Tempo dos
Sets em
Minutos das
Opostas
1
23,33±3,14
17,5±9,57
11,67±9,99
10,75±2,75
2
23,5±4,3
23,5±4,3
19±10,07
15,67±10,67
3
22,5±2,87
19,10±7,24
21±5,71
Jogou 4x2
simples
4
21,50±5,92
15,31±8,82
21,67±5,88
15
Tabela 9
Tempo dos sets em minutos de cada jogo participados pelas jogadoras
conforme a posição
A Anova de Kruskal Wallis não detectou diferença significativa do tempo dos sets em
minutos conforme a posição, H (15) = 26,11, p = 0,06.
Os pesquisadores investigaram se o tempo dos sets de cada jogo conforme a posição
da jogadora está relacionada com o nível da percepção subjetiva da dor muscular após
cada partida. Então, foi realizada a correlação (R) de Spearman, podendo ser observado
na tabela 10 nenhum R significativo.
Variável
R
p
Tempo dos sets em minutos do jogo 1 x PS da dor muscular
após o jogo 1
0 (ponta)
-0,86 (central)
0
(levantadora)
0 (oposta)
-
0,33
-
-
Tempo dos sets em minutos do jogo 2 x PS da dor muscular
após o jogo 2
0 (ponta)
0 (central)
0
(levantadora)
0 (oposta)
-
-
-
-
Tempo dos sets em minutos do jogo 3 x PS da dor muscular
após o jogo 3
0 (ponta)
-0,86 (central)
0
(levantadora)
0 (oposta)
-
0,33
-
-
Tempo dos sets em minutos do jogo 4 x PS da dor muscular
após o jogo 4
0 (ponta)
-0,28 (central)
0
(levantadora)
0 (oposta)
-
0,68
-
-
Tabela 10
Resultados do R Spearman
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Percepção subjetiva da dor muscular de uma equipe feminina sub 15 de voleibol: um estudo durante a 2ª etapa do… pág. 155
Discussão
O nível da percepção subjetiva da dor muscular da equipe foi mais pronunciado 16
horas após o jogo 4 (2±0,8), sendo uma mialgia média. Para Sethi
18
, o início da dor muscular
acontece entre 12 a 24 horas após o exercício, então o decréscimo da dor muscular da
equipe no período de 24 horas após o jogo (1,5±1,26 de mialgia leve), é considerado por
Bompa
19
como uma recuperação desse inconveniente neurofisiológico que causa uma
deterioração da performance. Entretanto, os resultados da mialgia da equipe feminina de
voleibol sub 15 foram contrários ao da literatura, segundo Veqar
20
, o pico da dor muscular
é entre 24 a 48 horas, mas nesse estudo foi de 16 horas após o jogo 4. A provável
explicação desse ocorrido é o bom condicionamento físico das jovens voleibolistas, que
permitiu aguentar jogos seguidos no mesmo dia. Outra hipótese, é que a intensidade das
partidas não foi tão elevada, ocasionando uma mialgia não tão forte nas atletas.
As jogadoras titulares obtiveram uma percepção subjetiva da dor muscular leve a
média, sendo mais pronunciada após o jogo 4 (1,83±1,16, mialgia leve), 6 horas após essa
partida (1,5±1,04, mialgia leve), 24 horas após o jogo 4 (2,16±0,98, mialgia média), mas
com maior nível de mialgia no período de 16 horas após o jogo 4 (2,33±0,81, mialgia média).
Um dos motivos da maior dor muscular das titulares em relação as reservas, foi a maior
permanência dessas atletas na partida. Embora a análise estatística não tenha detectado
diferença significativa (p>0,05) entre essas jogadoras do nível de dor muscular.
O leitor pode observar no gráfico 3 que a percepção subjetiva da dor muscular das
titulares foi aumentando conforme foram acontecendo os jogos e se elevou mais no período
de 16 a 24 horas após o jogo 4. Já as reservas, os valores foram variando, o seja, a mialgia
aumentava após os jogos e reduzia antes das partidas, com pico de percepção subjetiva
da dor muscular no período de 16 horas após o jogo 4 (1,5±0,57, mialgia leve). Portanto,
jogos com longa duração e seguidos podem ocasionar maior mialgia nas atletas e até
ocasionar uma fadiga significativa nas esportistas
21
. Segundo Marques e Oliveira
22
, a
competição dos jovens merecem adaptações, não merecendo reproduzir a competição dos
adultos. Então, as partidas de voleibol para as equipes femininas sub 15 merecem possuir
jogos mais espaçados com o intuito de causar menos esforço nas jogadoras.
Porém, como as equipes tiveram que viajar para competir por três dias em outra
cidade, realizar uma disputa mais duradoura torna-se um custo elevado para os times
femininos sub 15 do Paraná porque as equipes teriam que ir e voltar duas vezes para o
local da competição. Então, para respeitar o orçamento dos clubes e o elevado esforço
18
V. Sethi, Literature review of management of delayed onset muscle soreness (DOMS). Int J Biol
Med Res 3:1 (2012) 1469-1475.
19
T. Bompa, Periodização: teoria e metodologia do treinamento. 4ª ed. (São Paulo: Phorte, 2002),
141-149.
20
Z. Veqar, Causes and management of delayed onset muscle soreness: a review. Elixir Hum Physio
55 (2013) 13205-13211.
21
J. Magalhães; M. Inácio; E. Oliveira; J. Ribeiro and A. Ascensão, Physiological and neuromuscular
impact of beach volleyball with reference to fatigue and recovery. J Sports Med Phys Fitness 51:1
(2011) 66-73 e L. Lima; I. Teixeira; P. Nakamura; M. Hayakawa; C. Assumpção and R. Menzes,
Neuromuscular profile of handball players during a short-term condensed competition in Brazil. Rev
Bras Cineantropom Desempenho Hum 17:4 (2015) 389-399.
22
A. Marques e J. Oliveira, O treino e a competição dos mais jovens: rendimento versus saúde. In:
V. Barbanti; A. Amadio; J. Bento e A. Marques, orgs. Esporte e atividade física (Barueri: Manole,
2002), 51-78.
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Percepção subjetiva da dor muscular de uma equipe feminina sub 15 de voleibol: um estudo durante a 2ª etapa do… pág. 156
físico e emocional em jovens voleibolistas, a sugestão para esses campeonatos é a
realização durante feriados prolongados para proporcionar maiores intervalos entre os
jogos e permitir um descanso mais duradouro após cada partida.
Os maiores valores da percepção subjetiva da dor muscular no período de 16 horas
(2,5±0,7, mialgia média) e 24 horas (2±1,41, mialgia média) após o jogo 4 foram das
jogadoras de ponta. Uma das causas dessa maior dor muscular tardia foi por causa do
maior tempo em quadra dessas jogadoras ver tabela 10. As levantadoras foram as atletas
com maior percepção subjetiva dor muscular após o jogo 3 (2, mialgia média) e em um
momento seguido, isso ocorreu após o jogo 4 (2,5±0,7, mialgia média), 6 horas após essa
partida (2,5±0,7, mialgia média) e 16 hora após o jogo 4 (2,5±0,7, mialgia média). A
explicação para esses níveis de dor muscular nas levantadoras talvez seja por causa das
tarefas dessa atleta durante a partida, sempre precisa correr para fazer a distribuição das
jogadas e somente é uma atleta quando a equipe atuou no sistema 5x1.
As opostas foram as jogadoras com menor percepção subjetiva da dor muscular, com
maior valor no período de 16 horas após o jogo 4 (1,33±0,57, mialgia leve). O motivo desse
ocorrido é o menor tempo de jogo em quadra (ver tabela 10) e em muitos momentos da
partida a equipe atuou com o 4x2 simples, onde não possui a presença dessa atleta. É
conclusivo na literatura do voleibol em afirmar que, os maiores esforços no voleibol são os
saltos e os deslocamentos defensivos, como o central realiza muitos saltos quando está na
rede, ele tende ser um dos jogadores com maior desgaste físico durante a partida do
voleibol
23
. Aumentando ainda mais o esforço da central porque no sub 15 o líbero não é
permitido. Porém, a central obteve durante ou após a disputa uma mialgia leve, os maiores
valores dessa atleta foram após o jogo 4 (1,6±0,89, mialgia leve) e 16 (1,8±0,83, mialgia
leve) e 24 (1,6±1,51, mialgia leve) horas após essa partida. A provável causa dessa
pequena percepção subjetiva da dor muscular talvez esteja relacionada com o número de
substituições que essa atleta sofreu ao longo de todo o campeonato 7 substituições, 2 no
jogo 1, 2 no jogo 3 e 3 no jogo 4.
Apesar dessa diferença do nível da percepção subjetiva da dor muscular conforme a
posição, não foi identificada diferença significativa (p>0,05) entre essas jogadoras.
Em todas as análises entre tempo dos sets em minutos versus a percepção subjetiva
da dor muscular após o jogo, o R Spearman não encontrou diferença significativa (p>0,05).
Talvez isso tenha ocorrido porque a amostra do estudo era pequena (n = 10) e após as
partidas as jogadoras recuperaram bem da mialgia.
O estudo teve limitações, os autores não determinaram os esforços dos jogos,
podendo ser mensurada a carga da partida pela escala de percepção subjetiva do esforço
de Foster et al.
24
(Carga do jogo = escore da escala de PSE x tempo em minutos do jogo =
? unidade arbitrária). Essa tarefa já foi efetuada na investigação de Manzi et al.
25
. Talvez o
nível da percepção subjetiva da dor muscular das atletas esteja relacionada com essa
variável, logo, se isso fosse identificado, o resultado do R Spearman teria diferença
significativa.
23
N. Marques Junior, Fundamentos praticados pelo central durante o jogo de voleibol. Lecturas:
Educ Fís Dep 18:188 (2014) 1-14.
24
C. Foster; J. Florhaug; J. Franklin; L. Gottschall; L. Hrovatin; S. Parker; P. Doleshal and C. Dodge,
A new approach to monitoring exercise training. J Strength Cond Res 15:1 (2001) 109-115.
25
V. Manzi; S. D`Ottavio; F. Impellizzeri; A. Chaouachi; K. Chamari and C. Castagna, Profile of
weekly training load in elite male professional basketball players. J Strength Cond Res 24:5 (2010)
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Conclusões
Monitorar a percepção subjetiva da dor muscular com alguns dias seguidos de disputa
permite o entendimento sobre as jogadoras sub 15 de voleibol referente a esse
inconveniente neurofisiológico através de um instrumento barato e de fácil manuseio, a
escala de dor muscular do voleibol. Essa inciativa permite ao treinador em estruturar técnica
e taticamente a sua equipe conforme as condições físicas das voleibolistas ao longo da
disputa.
Em conclusão, estabelecer a percepção subjetiva da dor muscular durante a disputa
é importante para o técnico identificar o esforço e a recuperação da jogadora de voleibol ao
longo do campeonato.
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REVISTA OBSERVATORIO DEL DEPORTE ODEP ISSN 0719-5729 VOLUMEN 2 NÚMERO 1 ENERO/MARZO 2016
BCH. DANILO ARRUDA / MG. NELSON KAUTZNER MARQUES JUNIOR
Percepção subjetiva da dor muscular de uma equipe feminina sub 15 de voleibol: um estudo durante a 2ª etapa do… pág. 159
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Para Citar este Artículo:
Arruda, Danilo y Marquesa Junior, Nelson Kautzner. Percepção subjetiva da dor muscular
de uma equipe feminina sub 15 de voleibol: um estudo durante a 2ª etapa do estadual do
Paraná de 2015. Rev. ODEP. Vol. 2. Num. 1. Enero-Marzo (2016), ISSN 0719-5729, pp.
143-159 en
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The purpose of this study was to identify and classify the distribution of rally length in high-level men's volleyball, considering the set's characteristics (set number, set type, set status on the match, and set period). Particularly, we aimed to assess if a long rally can be considered a critical incident of the game by evaluating the outcome of the subsequent rally, and to determine the relationship between rally length and team success in the current rally. Twenty-four matches of the World Championship and twelve of the World League were analysed through cluster analysis. Thereby, 6120 rallies were classified as short (73.6%), medium (15.9%) or long (10.5%). Rallies' average length was 5.0 ± 4.3 seconds. In initial sets winning a "long rally" increased in 1.65 times the probability of winning the subsequent rally compared with the "short rallies", and 1.62 times in comparison with "medium rallies". This could be a starting point for assessing the importance of long rallies as critical incidents of the game. In addition, in the side-out phase the shorter the duration the smaller the chance of losing the point, and the longer the duration, the higher the probability of losing it (OR = 0.907). Teams must establish tactical strategies to manage long rallies appropriately according to the game phase.
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The aim of this study was to assess the neuromuscular profile of handball (TH) players during a short-term condensed competition. Nine TH athletes (age: 23 ± 3 years; height: 176.2 ± 10.5 cm; mass: 75.3 ± 8.6 kg) played 5 handball matches in 5 consecutive days and had exercise-induced muscle damage (EIMD) markers such as soreness (SOR), thigh circumference (CIR), knee range of motion (ROM) and countermovement jump height (CMJ) collected before the first match and at the end of each day of competition. Changes over time in these markers were analyzed. Significant changes were found for all EIMD markers assessed. CMJ significantly decreased at the fourth day of competition when compared to baseline (0.41 ± 0.03 m vs. 0.45 ± 0.02 m). ROM decreased on the first day of competition and remained stable until the last day of competition (baseline: 126.5 ± 7.2º; 1 st day: 115.8 ± 5.9º; 2 nd day: 115 ± 7º; 3 rd day: 113.9 ± 8.8º; 4 th day: 114.4 ± 8.6º). SOR and CIR were increased at the second day of competition and remained altered thereafter. It was concluded that the characteristics of short-term condensed competition have led TH athletes to significant EIMD. If not avoided, EIMD might lead to reductions in performance in the most important (final) matches.
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The effects of multi-ingredient performance supplements (MIPS) on perceived soreness, strength, flexibility and vertical jump performance following eccentric exercise are unknown. The purpose of this study was to determine the impact of MIPS (NO-Shotgun®) pre-loaded 4 weeks prior to a single bout of downhill running (DHR) on muscle soreness and performance. Trained male runners (n = 20) were stratified by VO2max, strength, and lean mass into two groups; MIPS (n = 10) ingested one serving daily of NO-Shotgun® for 28 days and 30 min prior to all post-testing visits, Control (CON; n = 10) consumed an isocaloric maltodextrin placebo in an identical manner as MIPS. Perceived soreness and performance measurements (strength, flexibility, and jump height) were tested on 6 occasions; 28 days prior to DHR, immediately before DHR (PRE), immediately post (POST) DHR, 24, 48, and 72 hr post-DHR. Perceived soreness significantly increased (p < 0.05) post DHR compared to PRE at all time-points, with no difference between groups. Creatine kinase (CK) and lactate dehydrogenase (LDH) increased over time (p < 0.001) with no group x time interactions (p = 0.236 and p = 0.535, respectively). Significant time effects were measured for strength (p = 0.001), flexibility (p = 0.025) and vertical jump (p < 0.001). There were no group x time interactions for any performance measurements. Consumption of MIPS for 4 weeks prior to a single bout of DHR did not affect perceived soreness, muscle damage, strength, flexibility, or jump performance compared to an isocaloric placebo in trained male runners following a single bout of DHR.
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The periodization used in volleyball is usually coming from individual sports and the coach has difficult to elaborate a periodization for this modality. The aim of the review was to update the contents of the Specific Periodization for the Volleyball (SPV). The training load of the SPV is the duration of the match (is the time of the training) added to the physical training (velocity, heart rate and others) and/or to the training with ball (technical training, situational training and game). The training load of the training with ball has the following contents: subjective intensity of the skill, probability of injury of the skill, quantity of skills and subjective intensity of the type of practice of the motor learning. The load training in macrocycle is the sum of the time of training with the physical training and/or the training with ball. The microcycle of the SPV are composed by the strong, the medium, the low, the stabilizer, the competitive and the test microcycle. This periodization has the mesocycle to organize the macrocycle. The periods of the SPV are the training period, the competitive period and the recuperative period. The activities of the training with ball (technical training, situational training and game) require accompaniment of the match analysis and of tests of the motor learning. The physical training of the SPV strength training, metabolic training and flexibility training, the physiological adaptations of these sessions should be accompanied by tests. In conclusion, the SPV deserves studies to verify its efficacy.
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Periodization represents an optimal modality for organizing training programs in athletes, recreational and rehabilitative practitioners. The selected procedure, however, should be based on the athlete's age, level of performance, specific goals or competition characteristics. A common theme throughout all periodization paradigms is the requirement to manipulate the entire program variables (intensity, volume, frequency, recovery periods and exercise selection) in order to progress from general to a more sport-specific training, dissipate fatigue and reduce the risk of injury. Although further scientific evidences are required, the understanding of periodization methodology including the appropriate procedure for designing sessions, microcycles and mesocycles is of paramount importance.
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The volume of training of a volleyball team needs to have control of the phases of the periodization. Objective: The objective of the study was determines the skills practices by center blocker male volleyball during volleyball match. Method: Forty sets were recorded by video record Semp Toshiba VC-X680 and television CCE. The numbers of sets for the study was equal the model of championship of the Olympic Games of 2004 and 2008. After, this sets were calculates the skills of the center blocker with scout. Results: One way Anova and the post hoc Scheffé were significant (p≤0,05) of the skills. The blocker was the skill with more numbers of actions, 203,88 ± 34,63. One way Anova was insignificant (p≥0,05) of the actions of the center blocker. Conclusion: The number of skills of the center blocker player is a reference for the coach prescribes the technical training and the situation training for the center blocker player
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Objectives: To investigate the relationship between two commonly used assessments to quantify delayed onset muscle soreness [DOMS]: visual analog scale [VAS], and pressure pain threshold [PPT]. Methods: Thirty one healthy young men [25.8  5.5 years] performed 10 sets of six maximal eccentric contractions of the elbow flexors with their non-dominant arm. Before and one to four days after the exercise, muscle pain perceived upon palpation of the biceps brachii at three sites [5, 9, and 13 cm above the elbow crease] was assessed by VAS with a 100 mm line [0 = no pain, 100 = extremely painful], and PPT of the same sites was determined by an algometer. The changes in VAS and PPT over time were compared amongst the three sites by a two-way repeated measures analysis of variance, and the relationship between VAS and PPT was analyzed using a Pearson product-moment correlation. Results: The VAS increased one to four days after exercise and peaked two days post-exercise, while the PPT decreased largest at one day post-exercise and remained below the baseline for four days following exercise [P<0.05]. No significant difference among the three sites was found for VAS [P=0.62] or PPT [P=0.45]. The magnitude of change in VAS did not significantly correlate with that of PPT [r=-0.20, P=0.28]. Conclusion: These results suggest that the level of muscle pain is not region specific, at least among the three sites investigated in the study, and VAS and PPT provide different information about DOMS, indicating that VAS and PPT represent different aspects of pain.