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10 rev port estomatol med dent cir maxilofac. 2015;56(S1):1–36
A soluc¸ão que demonstrou causar mais alterac¸ões foi o vinho
tinto e a que provocou menos alterac¸ões foi a água destilada.
Conclusões: As 2 resinas compostas sofreram diferentes
alterac¸ões de fluorescência, perante os diferentes agentes pig-
mentantes, sendo esta alterac¸ão dependente da natureza da
matriz orgânica, partículas de carga e do tipo de agente pig-
mentante.
http://dx.doi.org/10.1016/j.rpemd.2015.10.021
# 21. EndoSensor na avaliac¸ão da vitalidade
pulpar
Teresa Carrilho∗, Eunice Carrilho, Francisco
Caramelo, Manuel Marques Ferreira
Área da Medicina Dentária, Faculdade de
Medicina, Universidade de Coimbra
Objetivos: Na prática clínica diária, os testes de diagnóstico
mais frequentemente utilizados são os de sensibilidade e os
exames radiográficos, para se realizar o diagnóstico pulpar e
periapical. Contudo, por vezes, estes são insuficientes. Assim,
este trabalho tem como objetivo utilizar um sensor de detec¸ão
de vitalidade pulpar baseado na oximetria de pulso, como
auxílio no diagnóstico da patologia pulpar. Com este equipa-
mento pretendemos avaliar a vitalidade pulpar e ultrapassar
algumas dificuldades, não só dos testes de sensibilidade, que
apenas avaliam o estado sensorial da polpa e não o estado
vascular, mas também algumas dificuldades dos dispositivos
atuais de detec¸ão de vitalidade, cuja principal desvantagem é
o custo monetário.
Materiais e métodos: Obteve-se uma amostra por conveni-
ência na clínica da área de medicina dentária. Tendo em conta
os critérios de inclusão e exclusão definidos, selecionaram-
-se 38 doentes, que resultaram em 72 medidas efetuadas com
o sensor, depois de ter sido feita a avaliac¸ão da sensibili-
dade dos dentes por um clínico. Desta amostra resultou um
grupo com 42 dentes posteriores e 30 anteriores. Na avaliac¸ão
da capacidade de generalizac¸ão do modelo de classificac¸ão,
dividiram-se os casos num grupo de treino (70%) e um grupo
de teste com 30% dos casos.
Resultados: Sobre o grupo de treino, realizou-se uma aná-
lise inferencial por intermédio de uma regressão logística,
de forma a obter uma func¸ão de classificac¸ão dos dentes.
No grupo de teste, constituído por 24 casos, obteve-se: uma
precisão de 87,5%, sensibilidade de 100% e especificidade de
75%, relativamente aos dentes anteriores; e uma precisão de
83,3%, sensibilidade de 83,3% e especificidade de 83,3%, rela-
tivamente aos dentes posteriores.
Conclusões: Apesar da leitura do sensor apresentar valores
estatisticamente significativos de sensibilidade, especifici-
dade e precisão, são necessários mais estudos, um maior
aperfeic¸oamento deste sensor e do seu modo de aplicac¸ão.
http://dx.doi.org/10.1016/j.rpemd.2015.10.022
# 22. Estudo clínico sobre a satisfac¸ão de
doentes submetidos a branqueamento
dentário
Bárbara André Costira∗, Anabela Paula,
Miguel Marto, Marques Ferreira, Francisco
Caramelo, Eunice Carrilho
Área da Medicina Dentária, Faculdade de
Medicina, Universidade de Coimbra
Objetivos: Aferir o grau de satisfac¸ão dos doentes em
relac¸ão a diferentes tratamentos de branqueamento dentário;
avaliar possíveis efeitos adversoseaprobabilidade de recidiva,
em relac¸ão ao tipo de procedimento e ao tempo decorrido até
à avaliac¸ão.
Materiais e métodos: Foram observados 101 doentes, sujei-
tos a terapêutica de branqueamento na área de medicina
dentária da Universidade de Coimbra, entre 1992-2015. Res-
ponderam a um questionário (adaptado de Boushell et al.,
Nightguard Vital Bleaching, Journal of Aesthetic and Resto-
rative Dentistry, vol. 24, n.◦3, 211-219, 2012). Realizaram-se 3
radiografias periapicais (13-23), registo fotográfico, teste tér-
mico ao frio e avaliou-se índice de placa e gengival.
Resultados: Após a conclusão do tratamento, 97% doen-
tes estavam satisfeitos. Sete a 276 meses após o tratamento,
apenas 91% continuavam satisfeitos. Encontraram-se 53,5%
de recidivas e 18,8% de retratamentos. Dos doentes, 18,8%
apresentou reac¸ões adversas durante o tratamento; atual-
mente, apenas 2% as referem. As reac¸ões adversas parecem
mais associadas ao branqueamento interno/externo. A reci-
diva não apresenta uma relac¸ão estatisticamente significativa
com o tempo decorrido desde o tratamento, nem com a
técnica ou produto usado. A satisfac¸ão dos doentes foi seme-
lhante nas várias técnicas, parecendo estar associada a baixas
concentrac¸ões de peróxido de carbamida.
Conclusões: Na perspetiva dos doentes, o branqueamento
dentário tem resultados estáveis, com manutenc¸ão dos resul-
tados a longo prazo. Da avaliac¸ão clínica, conclui-se que o
branqueamento apresenta 53,5% de recidiva, sendo tendenci-
almente maior na terapêutica combinada. O branqueamento
é um tratamento eficaz, com raros efeitos adversos.
http://dx.doi.org/10.1016/j.rpemd.2015.10.023
# 23. Topografia do selamento imediato da
dentina após jateamento com óxido de
alumínio
Marta Belbut∗, José João Mendes, João Rua,
Mário Polido, Ana Cristina Azul
Centro de Investigac¸ão Interdisciplinar Egas
Moniz (CiiEM); Instituto Superior de Ciências da
Saúde Egas Moniz (ISCSEM)
Objetivos: Avaliar topograficamente o selamento imediato
da dentina (IDS), mediante diferentes granulometrias de óxido
de alumínio e diferentes tempos de exposic¸ão ao jato de óxido
de alumínio.
Materiais e métodos: Trinta molares hígidos foram subme-
tidos ao IDS com recurso ao sistema adesivo OptibondTM FL