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Blog: Via de comunicação e constituição do sujeito

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Abstract

Este artigo analisa as relações, sobretudo argumentativas, que se instauram entre enunciador e enunciatário, que nada mais são do que desdobramentos do sujeito da enunciação presente no texto “Linux no desktop e outras mesinhas...”, publicado no “blog”, www.darthbates.blogspot.com, aos 13 de junho de 2006, voltado para discussões que envolvem a usabilidade do sistema “Linux”. O objetivo é perceber como se dão as trocas entre os sujeitos e como são criados determinados efeitos de sentido com vistas a convencer o interlocutor, sejam estes efeitos de verdade ou falsidade. O fato do “blog” privilegiar um ambiente de liberdade de expressão entre os interlocutores, amplifica as estratégias discursivas que o enunciador realiza para convencer seu interlocutor.
Blog: via de comunicação e constituição do sujeito
Monica Cristina Vital dos Santos – FALE/UFMG
Ana Cristina Fricke Matte – FALE/UFMG
RESUMO: Este artigo analisa as relações argumentativas que se instauram entre enunciador e
enunciatário como desdobramentos do sujeito da enunciação no texto “Linux no desktop e outras
mesinhas...”, publicado em: www.darthbates.blogspot.com, aos 13 jun. 2006. O objetivo é perceber
os efeitos de sentido gerados com vistas a convencer o interlocutor.
Palavras-Chave: argumentação; semiótica; sujeito; internet; enunciação.
Abstract: This article analyzes the argumentative relations that happen between the enunciator and
enunciatee. They are developments of the subject of the enunciation in the text " Linux no desktop e
outras mesinhas...", published in: www.darthbates.blogspot.com, on June 13, 2006. The objective is
to perceive sense effects created to convince the interlocutor.
Keywords: argument; semiotic; subject; internet; enunciation.
Eu e o tu: projeções de imagens
A sintaxe do discurso compreende as projeções da enunciação no enunciado e os procedimentos
que o enunciador (Edor) utiliza para persuadir o enunciatário (Etário) a aceitar o seu discurso.
Segundo Lara (2004:82), as relações, sobretudo argumentativas, que se instauram entre enunciador
e enunciatário nada mais são do que desdobramentos do sujeito da enunciação que cumprem os
papéis actanciais de destinador e de destinatário do objeto-discurso. Assim, o enunciador coloca-se
como destinador-manipulador (Ddor-manipulador), responsável pelos valores veiculados no
discurso e capaz de levar o enunciatário, seu destinatário (Dtário), a um crer e a um fazer. Portanto,
a Semiótica considera que um componente determinante do processo comunicacional é o fazer crer.
Há, pois, um fazer-persuasivo do manipulador, realizado no e pelo discurso, ao qual corresponde
um fazer-interpretativo por parte do enunciatário. A argumentação é, então, qualquer mecanismo
pelo qual o enunciador busca persuadir o enunciatário a aceitar seu discurso, a acolher o simulacro
de si mesmo que cria no ato de comunicação (FIORIN, 1994:7).
Pode-se dizer, então, que a manipulação prevê um primeiro contrato fiduciário que, no nível das
estruturas discursivas, se coloca como um contrato de veridicção, que determina o estatuto
veridictório do discurso. Logo, o enunciador não produz discursos verdadeiros ou falsos, mas sim
discursos que criam efeitos de sentido de verdade ou de falsidade, que parecem verdadeiros e que,
sendo interpretados pelo enunciatário como verdadeiros, implicam sua aceitação do contrato
proposto (LARA, 2004:82).
Porquanto, o enunciatário interpelado pelo fazer-persuasivo do manipulador, usa de seu fazer-
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interpretativo, ora aceitando o dizer do manipulador como verdadeiro, ora como falso. Desde a
página inicial do “blog”, o enunciador apresenta como que uma síntese de um suposto contrato
fiduciário entre os sujeitos participantes: “Bem vindo aos domínios de Darth Bates. Juntos traremos
paz à galáxia.”
Visto que o “blog” apresenta-se como lugar de troca de comentários, opiniões sobre
determinado assunto, no caso, sobre o sistema Linux, isso permite uma colaboração entre os
sujeitos na construção do texto, assim os comentários são vistos pelo Edor como oportunos,
transformando o texto inicial num texto realmente aberto, que os comentários poderiam ser
considerados como que extensão do mesmo, porém, sem perder sua mediação, a doblogger”, que
se coloca como o responsável por esse espaço, “domínios”. Assim, foi sendo construída uma teia de
relações intersubjetivas que se imbricam e concede a um mesmo sujeito, de forma intercambiável, a
posição de sujeito e de anti-sujeito no discurso.
Desde o título da página: “Dedo na ferida”, o enunciador, como Ddor-manipulador, anuncia e
denuncia o teor do texto num tom provocativo e irônico: “Tudo aquilo que não queriam que você
soubesse, só não fizeram força nenhuma para esconder. Você não viu porque não quis...”(epígrafe).
A provocação prevista, na semiótica, como um tipo de manipulação, é tecida, no trecho acima,
através da construção de uma imagem negativa do destinatário, como alguém ‘tolo’, visto que nada
foi escondido dele e mesmo assim não foi percebido: “você não viu porque não quis”. Assim, todos
esses comentários iniciais provocam um clima de contenda explicitada no título principal: “Dedo na
ferida”. Tal recurso será utilizado durante o desenrolar de todo o texto.
Todas essas estratégias comunicativas são essenciais, visto que a identificação por parte do
leitor com a figura do Etário pressuposta no texto é determinante para apreensão ou não do
significado proposto por um Edor, também contido no mesmo texto (FIORIN, 1996:32-33). A
enunciação é, portanto, uma instância pressuposta, de produção do discurso, que se realiza na
relação Edor e Etário, podendo ou não ser explicitados no enunciado (PIETROFORTE, 2004:19).
No texto analisado, essa relação é explicitada pelas pessoas eu-tu, que simulam a relação Edor-
Etário, como se percebe na afirmação: “Ninguém pode, portanto, me acusar de não saber do que
estou falando.”(6º parágrafo), em que o pronome indefinido “ninguém” marca o Etário e o pronome
pessoal “me” e a desinência verbal de primeira pessoa do verbo “estou” marcam o Edor. Uma
questão interessante é que o fato do pronome, que marca o Etário, ser indefinido pode possibilitar
ao leitor uma maior liberdade para se identificar ou não com essa imagem explicitada no enunciado.
E, por ser indefinido, possibilita até mesmo ao Edor se identificar com o “ninguém”, como acontece
no seguinte trecho: “Por mais que eu tente, não consigo compreender. Ninguém consegue enxergar
com clareza o que acontece à sua volta.” Trata-se, contudo, de dois usos diferenciados: o primeiro
em que a simulação de um diálogo eu-tu é mais evidente e o segundo em que um cunho mais
reflexivo, de um diálogo sim, mas, consigo mesmo. Assim, pode-se dizer que o primeiro “ninguém”
se refere a um “tu-eles” exclusivo e o segundo a um “tu-nós-eles” e, por isso, inclusivo.
A estratégia discursiva feita durante todo o texto é contrapor dois sistemas adversários:
Windows e Linux, expondo as vantagens e desvantagens de cada um, sendo que o ‘usuário’ é
colocado numa posição estratégica de alvo do interesse do discurso, seria, portanto, o sujeito;
enquanto os ‘desenvolvedores da comunidade’, seriam o anti-sujeito. Com isso, é criado um
conflito já que a ‘comunidade’ é composta também de usuários do Linux e, por isso, se vêem numa
contradição em que o próprio enunciador assume-a para si quando inicia o texto dizendo não
compreender o que acontece a sua volta e logo depois se apresenta como usuário gabaritado para se
pronunciar. É essa contradição que irá acender o pavio de pólvora entre os interlocutores, situação
esperada pelo Edor: “Sei que vou receber centenas de contra-argumentos a respeito disso. Vou ser
xingado até a quinta geração.”(28º parágrafo)
Buscando explicitar o simulacro que o enunciador faz de si mesmo no ato da comunicação,
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pode-se inferir a imagem de um ‘eu’, o que produz um efeito de proximidade da enunciação e,
portanto, de subjetividade, de envolvimento (BARROS, 2003:205). Este se pronuncia, desde o
princípio, como gabaritado, licenciado para dizer livremente o que quer, que se diz usuário e
divulgador do sistema há 10 anos:
Antes de mais nada, um aviso: eu sou usuário de Linux, uso (e recomendo) desde 1996. Tanto em
casa como no trabalho uso Linux como sistema operacional para meu dia-a-dia (desenvolvimento,
tarefas de escritório, edição de vídeo, entretenimento... a lista é grande). Aliás, o Linux é meu ganha-
pão. (6º parágrafo)
Segundo Matte (2003:46), o conceito de imagem é composto por um forte componente visual,
incluindo os traços de conjunto, identificação, ou seja, um conjunto de traços visíveis (ou
apreensíveis por alguém) que constituem dada identidade, sendo que a do Etário seria uma
identidade de receptor do texto. Dessa maneira, a construção da imagem do Etário é caracterizada
por usuários, simpatizantes, curiosos e, de forma enfática, pelos desenvolvedores do sistema Linux,
designados como ‘a comunidade’, que, no caso, seriam os principais destinatários do discurso:
“(...)esse pequeno exemplo mostra bem a proverbial falta de cuidado com que os desenvolvedores
da "comunidade" tratam o usuário leigo.”(17ºparágrafo)
Assim, é estabelecido entre Edor e Etário um contrato fiduciário firmado numa troca de
opiniões sobre o uso controvertido do sistema Linux, porém, delimitada pela interlocução do Edor
que se ‘protege’ de antemão de futuros ataques, fazendo uso de uma competência dada por um
saber fazer, explicitada na sua auto-apresentação e reafirmada na declaração: “Ninguém pode,
portanto, me acusar de não saber do que estou falando.” (6º parágrafo)
Antes mesmo da auto-apresentação do Edor, comentada acima, ele inicia o texto amenizando a
imagem negativa do Etário tecida na epígrafe da página inicial, pois se pronuncia como um ‘eu’ que
se identifica com o enunciatário, já que também não compreende, não entende a questão e, portanto,
não sabe, e ainda mais, afirma que não ele como ‘ninguém’ seria detentor desse saber que se
apresenta como um segredo, isto é, como o que não-parece e é:
Por mais que eu tente,o consigo compreender. Ninguém consegue enxergar com clareza o que
acontece à sua volta. Cada um puxa a sardinha pro seu lado e quem sai perdendo é o
consumidor/usuário, que fica sem entender porra nenhuma. (1º parágrafo)
O discurso prossegue numa direção de busca de identidade, proximidade, intimidade do
enunciador com seu interlocutor, como se pode perceber também pela linguagem informal,
intimista, e, até mesmo, indecorosa, marcada pela palavra considerada chula ‘porra’, utilizada no
trecho acima. O Edor organiza sua estratégia discursiva em função de um jogo de imagens: a
imagem que ele tem do interlocutor e a que ele pensa que o interlocutor tem dele:
Se você é um usuário e amante do Linux (como, aliás, eu sou também) vai dizer que muita coisa não
é culpa do Linux ou do software livre, mas dos fabricantes de hardware ou de codecs que não abrem
as especificações bla bla bla. Bem, acompanhe meu raciocínio por um pouco. (11º parágrafo)
Através desse discurso, o Edor como Ddor-manipulador vai estabelecendo um diálogo em que
apresenta, como argumentos iniciais, pesquisas realizadas por duas revistas: a “Computerworld” e a
“Positivo Informática”, o que o dota de uma competência dada por um saber, que, por sua vez, o
habilita a um fazer persuasivo sobre o Dtário, reconhecido como ‘o grande público’:
Mas quero abrir um parêntese nessa discussão para abordar um assunto mais geral, aquela pergunta
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de sempre: para o grande público, o Linux no Desktop está pronto? Dá pra usar? (5º parágrafo)
Exatamente, nesse ponto do texto, o Ddor-manipulador descreve sua ‘identidade’, mencionada
anteriormente, iniciando com o desagravo: ‘Antes de mais nada, um aviso:(...)’, onde discorre sobre
sua competência adquirida pelo uso pessoal e como ‘ganha-pão’ do sistema Linux, estabelecendo-se
como um sujeito realizado, que é, porque quer, sabe e, portanto, pode fazer. Seu intuito é
desconstruir a imagem de que o Linux estaria pronto para o usuário comum, através da
desconstrução da imagem de seus desenvolvedores:
O que está faltando é uma única coisa: que os desenvolvedores parem de ser vagabundos e
preguiçosos, parem de olhar para seus próprios umbigos, parem de coçar o saco e comecem a
pensar no usuário. (35º parágrafo)
A partir daí, o Ddor-manipulador apresenta seu dizer como verdadeiro, enfatizando-o até
mesmo pelo uso de certas expressões, como se pode perceber nas palavras destacadas em itálico no
trecho abaixo:
Mas respondendo à pergunta sobre Linux no Desktop: se eu disser que SIM, pra usar, estaria
faltando com a verdade. O Linux e o software livre em geral já conseguiram verdadeiramente cobrir
uns 80% das necessidades dos usuários. Só que os 20% que faltam (segundo a "comunidade", meros
"detalhes") são um pé no saco. Incomodam, irritam, dão muito mais trabalho e até mesmo impedem
o uso, em casos extremos.(7ºparágrafo)
Dentre uma trama de argumentos baseados em conhecimentos objetivos adquiridos como
usuário dos dois sistemas: Windows e Linux, o Ddor-manipulador segue provocando seus Dtários
como forma de manter seus interlocutores interessados em seu discurso e também como forma de
levá-los a um crer e um fazer, que seria a contra-argumentação, positiva ou negativa. Em alguns
momentos, como que funde a sua imagem à do Dtário, usuário comum, como maneira de criar uma
identidade amigável, e até lhe confere um espaço textual, como no trecho abaixo: “É configurável?
Mas então por que as distribuições não configuram isso de fábrica, _________ (ponha seu
palavrão preferido aqui)?” (29º parágrafo)
Em contrapartida, os Dtários se manifestam postando seus comentários e é, nesse contexto, que
os atores se constituem, até mesmo através de “nicknames”, que antes estavam pressupostos.
Assim, alguns, aceitando o fazer-persuasivo do Ddor como verdadeiro, se manifestam,
sancionando-o favoravelmente:
“Falou tudo o que eu penso”.(...) (Luciano)
clap clap clap clap clap clap clap (…) (Anonymous)
“Parabéns!!!Há muito queria ouvir alguém da comunidade falar a verdade !!”(...) (Leonardo)
“Parabéns por tocar na ferida. Este blog mal começou e está na minha barra de favoritos.”(...)
(André Casteliano)
Outros já interpretaram o dizer de seu fazer-persuasivo como falso, sancionando-o
negativamente:
“Cara, que ridículo. Isso é jeito de falar com os programadores de Software Livre?”(...)
(Anonymous)
“Creio que as criticas feitas pelo autor foram totalmente sem fundamentos.”(...) (DeamoN.Cheat)
“Este artigo foi, para mim, muito infeliz.”(...) (Tercio Martins)
“Tanta coisa pra falar mal, e você escolhe a mais infeliz de todas...” (Toskinha)
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E ainda há os que aceitaram esse dizer, em parte, como verdadeiro:
“Cara, você falou muitas coisas certas - só não gostei dos "vagabundos" e etc” (...) (Anonymous)
“Adorei a discussão. No entanto, fico no meio do caminho.” (...) (GabrielaFernandaMA)
“Entretanto eu discordo de metade do que vc falou nesse artigo, ainda que na outra metade acho que
vc tem razão.” (...) (Falcon_Dark)
“kra realmente em alguns pontos (poucos) vc está coberto de razão.”(...) (Inas90)
Finalmente...
Em suma, como o que importa é determinar os efeitos de sentido gerados pelas várias projeções
da enunciação no enunciado, uma discussão interessante é verificar se as estratégias utilizadas pelo
Ddor-manipulador foram bem sucedidas como fazer-persuasivo que visa a um fazer-interpretativo
por parte do Dtário que, assim, aceitaria seu discurso como verdadeiro. Uma estratégia produtiva,
nesse caso, foi o uso exacerbado da provocação, como recurso de manipulação. Isso pareceu
apontar para um suposto objetivo do Ddor que parece ser, antes de tudo, levar o Dtário a um fazer,
que no caso seria problematizar a questão do uso do sistema Linux por usuários comuns, seja o
Dtário um usuário, seja um desenvolvedor. Assim poder-se-ia dizer que o Ddor foi bem sucedido, já
que os Dtários, vendo-se provocados, responderam. Portanto, um ponto nevrálgico seria perceber
como que o Edor jogando, ora do lado de quem entende do assunto, os desenvolvedores; ora do
lado de quem é somente um usuário, conseguiu manipular ambos os lados a se manifestarem, sendo
notório que seu discurso se construiu através de imagens criadas não para se firmarem, mas para
que, oscilando, permitissem a identificação de um maior número de enunciatários.
Notas
Devido a condições de atualização do blog analisado, o acesso ao texto “Linux no desktop e outras
mesinhas...” deve ser feito através do link 2006 presente na página inicial, disponível em:
www.darthbates.blogspot.com> . Desse modo, apresentamos no Anexo somente três imagens,
extraídas do referido blog aos 13 jun. 2008, a título de ilustração.
Referências Bibliográficas
BARROS, D. L. P. de. Estudos do discurso. In: FIORIN, J.L. Introdução à lingüística: princípios
de análise. São Paulo: Contexto, 2005. 4.ed. p. 187-217.
BATES, D. Linux no desktop e outras mesinhas...[texto publicado no blog Dedo na ferida aos 13
jun. 2006]. Disponível em: <www.darthbates.blogspot.com> . Acesso em: 13 jun. 2008.
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_____. As astúcias da enunciação: as categorias de pessoa, espaço e tempo. São Paulo: Ática, 1996.
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LARA, G. M. P. O que dizem da língua os que ensinam a língua: uma análise semiótica do
discurso do professor de português. Campo Grande: UFMS, 2004. p. 83-97.
MATTE, A. C. F. Para quem o texto fala? A imagem do enunciatário na História sem fim. Caderno
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PIETROFORTE, A. V. Semiótica visual: os percursos do olhar. São Paulo: Contexto, 2004. p.
11-21.
Revista Texto Livre vol. 1 n.o 1 outono de 2008
Anexos
FIG. 1 - Imagem da epígrafe do blog Dedo na ferida
FIG.2 – Imagem do texto “Linux no desktop e outras mesinhas...”
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FIG. 3 – Imagem extraída do link comentários
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O filme História sem fim, mote deste texto, concatena duas histórias diferentes, cada qual com seu sujeito (o do filme e o do livro lido no filme). A análise dessa obra mostra um enunciatário participante: o terceiro protagonista. O trabalho tem dois objetivos principais: (i) apresentar uma proposta de abordagem da construção da imagem do enunciatário no texto baseada no sujeito e na aspectualidade e (ii) discutir as possibilidades teórico-aplicativas de tal abordagem. Palavras-chave: Enunciatário Participante. Sujeito. Aspectualidade. Imagem do Enunciatário.
Introdução à lingüística: princípios de análise
  • D L P Barros
  • De
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  • D Bates
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Semiótica visual: os percursos do olhar. São Paulo: Contexto
  • A V Pietroforte
PIETROFORTE, A. V. Semiótica visual: os percursos do olhar. São Paulo: Contexto, 2004. p.