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Proteção solar para crianças: estudo preliminar sobre conhecimentos e atitudes dos pais

Authors:
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02 Revista Ciência & Saúde, Porto Alegre, v. 4, n. 1, p. 2-6, jan./jun. 2011
ARTIGO ORIGINAL
Proteção solar para crianças: estudo preliminar sobre
conhecimentos e atitudes dos pais
Sun protection for children: preliminary study on the knowledge and
attitudes of parents
Luana Rosa da Silva1, Aline do Carmo França-Botelho2
RESUMO
Objetivo: Este estudo objetivou analisar os conhecimentos e atitudes dos pais quanto as práticas de proteção solar
para crianças em Araxá-MG.
Materiais e Métodos: Foi uma pesquisa de campo de caráter quanti-qualitativa e exploratória, realizada por meio de
entrevista, no mês de agosto de 2010, com pais ou responsáveis por alunos da quarta série do ensino fundamental. Foi
realizada uma estrevista semi-estruturada abrangendo medidas de fotoproteção, conhecimento dos perigos da
exposição solar e também aspectos sociais como renda familiar e escolaridade.
Resultados: O período do dia de maior exposição foi entre 10 e 16 horas com 65,5%. Quanto ao tempo de exposição
solar diário, notou-se que de três a quatro horas por dia foi o tempo mais relatado (33,3%). Quanto ao uso frequente de
outras formas de proteção solar como: chapéu, boné, camisetas apropriadas, óculos, 66,7% afirmaram não fazer uso.
Quando abordados em relação ao uso de protetor solar, 50% dos participantes relataram que as crianças não fazem o
uso de protetor solar nem quando expostas a sol intenso.
Conclusão: Os hábitos, cuidados e práticas de exposição solar dos pais para com seus filhos não estão adequados e o
conhecimento acerca do assunto câncer da pele é dito por eles insuficiente, embora tenham noções dos perigos da
exposição solar exagerada.
Palavras-chave: câncer de pele; fotoproteção; saúde da criança; promoção da saúde.
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ABSTRACT
Objective: This study aimed to analyze the knowledge and attitudes of parents about sun protection practices for
children in Araxá-MG.
Materials and Methods: It was a field research, with a quantitative-qualitative exploratory approach, conducted through
interviews in the month of August 2010 with parents or guardians of students from the fourth grade of primary education.
We conducted a semi-structured interview covering measures of sun protection, knowledge of the dangers of sun
exposure and also social aspects such as family income and schooling.
Results: The day period of most exposure was between 10 and 16 hours (65.5%). Concerning the amount of daily sun
exposure, we found that three to four hours per day was reported more often (33.3%). Regarding the frequent use of
other forms of sun protection such as hat, cap, appropriate t-shirts, glasses, 66.7% reported no use. When asked
regarding the sunscreen use,50% of the participants reported that the children do not use sunscreen even when exposed
to intense sun.
Conclusion: The habits, care and sun exposure practices of parents towards their children are not adequate and the
knowledge about the subject of skin cancer is considered by them as insufficient, although they have an understanding
of the dangers of excessive sun exposure.
Keywords: skin cancer; sun protection; child health; health promotion.
1Enfermeira. Egressa do curso de Enfermagem do Centro Universitário do Planalto de Araxá (UNIARAXÁ).
2Cirurgiã-Dentista. Doutora em Parasitologia. Professora do Instituto de Ciências da Saúde do Centro Universitário do Planalto de
Araxá (UNIARAXÁ).
Proteção solar para crianças: estudo preliminar... Silva LR et al.
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Revista Ciência & Saúde, Porto Alegre, v. 4, n. 1, p. 2-6, jan./jun. 2011 03
INTRODUÇÃO
De acordo com a Organização Mundial de Saúde
(OMS) o câncer é um processo de crescimento e
disseminação incontrolados de células. É a segunda
causa principal de mortalidade, depois das doenças
cardiovasculares¹. Em 2010, no Brasil, as estimativas
apontam para uma ocorrência de 489.270 casos novos
de câncer na população brasileira².
O tipo mais incidente é o de pele, com 119.780 novos
casos, sendo que a exposição ao sol é considerada a
principal causa³. A radiação ultravioleta é um
reconhecido carcinógeno de efeito cumulativo4.
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, a
radiação ultravioleta é o principal responsável pelo
desenvolvimento do câncer da pele, sendo encontrada
não apenas nos raios solares, mas, também em cabines
de bronzeamento artificial. O efeito da radiação
ultravioleta é cumulativo, mesmo depois que a pessoa
para de se expor ao sol poderá ter alterações da pele
muitos anos depois5.
A forma com que as pessoas se expõem ao sol é de
fundamental importância na prevenção do câncer de
pele. A exposição ao sol na infância é um importante
fator de risco para câncer de pele6. Quando a exposição
excessiva dá-se na infância e juventude, aumenta o
risco de desenvolvimento do câncer da pele no futuro. A
infância é uma fase em que a criança fica mais
vulnerável ao efeito nocivo por ter várias atividades
recreativas e esportivas ao sol.
A prevenção primária do câncer da pele deve ter
como principal população-alvo a infantil, uma vez que as
crianças se expõem ao sol três vezes mais que os
adultos, e a exposição cumulativa durante os primeiros
10 a 20 anos de vida determinam o risco de câncer da
pele, mostrando ser a infância uma fase particularmente
vulnerável aos efeitos nocivos do sol. Assim, um
programa de prevenção primária do câncer da pele
envolve necessariamente pais e professores,
responsáveis por evitar a exposição solar das crianças
nos horários de maior radiação ultravioleta, ou seja,
entre 10h e 16h. É fundamental também estimular bons
hábitos de proteção física, como chapéu ou guarda-sol,
e evidentemente, o uso de protetores solares com fator
de proteção solar no mínimo de 157.
Considerando a importância do câncer da pele num
país de clima tropical como é o Brasil, este estudo
tornou-se pertinente, pois objetivou analisar os
conhecimentos e atitudes dos pais quanto às práticas de
proteção solar para as crianças, grupo altamente
vulnerável à exposição solar excessiva. Além disso, os
resultados obtidos podem servir de subsídios para o
desenvolvimento de ações de educação em saúde na
escola, focando a prevenção do câncer da pele.
MATERIAIS E MÉTODOS
Trata-se de uma pesquisa de campo de caráter
quanti-qualitativa e exploratória. O projeto obedeceu às
normas da Resolução 196/96, foi encaminhado ao
Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário do
Planalto de Araxá (UNIARAXÁ) e após a sua
aprovação foi iniciado. A diretora da escola onde a
pesquisa foi realizada assinou previamente um termo de
autorização para o desenvolvimento da pesquisa.
A coleta de dados foi realizada no mês de agosto de
2010 em uma escola da rede pública municipal de
Araxá-MG, localizada na periferia da cidade, que
atende, em dois turnos, cerca de 800 alunos do ensino
fundamental. A amostra foi de conveniência, em reunião
de pais e mestres, sendo composta pelos pais ou
responsáveis pelos alunos da quarta série, que,
voluntariamente, concordaram em participar da
pesquisa assinando um termo de consentimento livre e
esclarecido, totalizando 30 voluntários. Foi realizada
uma estrevista semi-estruturada abrangendo medidas
de fotoproteção, conhecimento dos perigos da
exposição solar e também aspectos sociais como renda
familiar e escolaridade. As eventuais dúvidas sobre o
tema foram esclarecidas imediatamente após as
entrevistas.
Os dados foram tabulados e analisados através de
estatística descritiva, com cálculo de médias e desvios-
padrão através dos programas Instat e Excel.
RESULTADOS
De acordo com a tabela 1 nota-se que o ensino
fundamental incompleto foi o nível de escolaridade mais
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TABELA 1 - Distribuição dos entrevistados quanto ao
nível de escolaridade.
Escolaridade
N
%
Ensino fundamental incompleto
12
40
Ensino fundamental completo
4
13,4
Ensino médio incompleto
3
10
Ensino médio completo
9
30
Ensino superior incompleto
1
3,3
Ensino superior completo
TOTAL
1
30
3,3
100
TABELA 2 - Distribuição dos entrevistados quanto à
renda familiar.
Renda Familiar
N
%
Menos de 1 salário mínimo
3
10
Entre 1 e 2 salários mínimos
23
76,6
Entre 3 e 4 salários mínimos
2
6,7
Mais que 4 salários mínimos
2
6,7
TOTAL
30
100
presente (40%). Segundo a tabela 2, a renda familiar
entre um e dois salários mínimo foi a mais relatada
(76,6%).
A figura 1 mostra os horários de maior exposição
solar das crianças relatados pelos pais, destaca-se que
o período do dia de maior exposição é entre 10 e 16
horas com 65,5%. Quanto ao tempo de exposição solar
diário da criança, notou-se que de três a quatro horas
por dia foi o tempo mais citado (33,3%). E quanto ao
uso frequente de outras formas de proteção solar como:
chapéu, boné, camisetas apropriadas, óculos, 66,7%
afirmaram que os filhos não fazem uso.
Em relação à tabela 3, quando abordados em relação
ao uso de protetor solar (50%) dos participantes
entrevistados relataram que as crianças não fazem o
TABELA 3 - Distribuição dos entrevistados quanto ao
uso de protetor solar pelos seus filhos.
Uso de Protetor Solar
%
Diariamente
13,4
Somente no verão quando se expõe ao sol
intenso
33,3
Em qualquer estação, quando se expõe ao sol
intenso
3,3
Não usa
50
TOTAL
100
FIGURA 1 - Índices percentuais relativos aos horários de maior
exposição solar das crianças segundo as respostas de seus
pais.
FIGURA 2 - Índices percentuais relativos ao conhecimento
sobre câncer de pele relatado pelos entrevistados.
uso de protetor solar nem quando expostas a sol
intenso.
A figura 2 mostra as respostas relativas ao
questionamento feito aos pais sobre seus
conhecimentos sobre câncer de pele, destaca-se a
resposta “insuficiente”, mencionada por 80% dos
participantes.
DISCUSSÃO
Esse estudo buscou conhecer hábitos de exposição
solar e práticas de fotoproteção em escolares. Os
resultados mostraram que essas crianças correm risco
de desenvolvimento de câncer de pele no futuro, pois
não fazem uso de medidas adequadas de proteção
solar.
Um trabalho realizado na cidade de Botucatu, 78,79%
dos participantes de um estudo com um grupo de risco,
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os carteiros, possuiam o segundo grau completo, talvez
pelo fato dessa profissão exigir esse nível de
escolaridade8. No presente estudo o nível de
escolaridade foi baixa, com 40% apresentando ensino
fundamental incompleto. A baixa renda familiar
observada no estudo pode estar relacionada à
escolaridade. A renda foi bem diferente de outro estudo
similar a esse, realizado em Recife, onde 75,4% dos
participantes recebiam acima de 10 salários mínimos e
o nível de escolaridade deles também era maior4.
De acordo com estudo realizado no Distrito Federal,
50% dos participantes universitários afirmaram
exposição das 10 às 16 horas, corroborando com o
presente estudo9. No Recife, em academia de ginástica,
apenas 13,3% dos participantes não utilizam protetor
solar4. Esse percentual, bem mais baixo que o abtido
aqui, pode estar relacionado ao perfil da amostra,
predominantemente jovem, e ao fato de ser uma cidade
litorânea.
Um estudo multicêntrico na Europa relativo à
exposição solar de crianças durante as férias de verão
foi realizado de 1995 a 1997, um total de 631 crianças
foram recrutadas na Bélgica, Alemanha, França e Itália.
Apenas 25% das crianças sempre utilizava protetor
solar10.
O fato dos pais não tomarem o cuidado quanto à
exposição solar excessiva dos seus filhos pode ser
consequencia do baixo nível de informação que tem
sobre o tema, o que sugere a necessidade de ações de
educação em saúde efetivas na escola e também na
comunidade. Vale salientar que quando questionados
sobre o sol como prejudicial à pele, 82,8% dos
participantes disseram que sim, que o sol pode ser
prejudicial a qualquer pessoa e quanto aos possíveis
danos à visão, 93,4% responderam afirmativamente.
Observa-se que embora tenham noções dos perigos da
exposição solar prolongada, não adotam as medidas
necessárias para a fotoproteção de seus filhos, isso
pode estar relacionado ao baixo nível de informações
sobre o câncer da pele e sua relação causal com a
exposição solar cumulativa, especialmente na infância e
juventude.
Além disso, a renda familiar e a escolaridade dos pais
pode ter ligação com a baixa adesão as práticas de
proteção solar, especialmente ao filtro solar, que
embora tenha se popularizado mais, ainda não é um
produto compatível ao poder aquisitivo de muitas
famílias brasileiras. Reconhecendo que a escola tem um
papel importante na vida diária das crianças, é local
onde elas passam grande parte de seu tempo e com
muitas atividades realizadas ao sol, é um local
estratégico para ações de educação em saúde sobre o
tema câncer da pele. Nesse contexto, os docentes
desempenham um papel central, mas para que a
atuação dos professores tenha bons resultados, é
necessário primeiramente conscientizá-los quanto ao
problema, assim poderão atuar como colaboradores
em prol de uma mudança de atitudes e práticas dos
alunos e dos pais.
Ações de intervenção de educação em saúde são
uma proposta, a exemplo do programa Sol Amigo11,
realizado no Brasil desde 2006, que tem por objetivo
levar informação a comunidade que não está bem
informada sobre os efeitos à saúde decorrentes da
exposição excessiva à radiação ultravioleta. As práticas
saudáveis adquiridas na escola são mais efetivas se
tiverem amplo apoio e conscientização das famílias,
professores e direção.
Com base nos resultados podemos concluir que os
hábitos, cuidados e práticas de exposição solar dos pais
para com seus filhos não estão adequados e o
conhecimento acerca do assunto câncer da pele é dito
por eles insuficiente, embora tenham noções dos
perigos da exposição solar exagerada.
REFERENCIAS
1. Organização Mundial de Saúde (OMS). Câncer.
[capturado em 2011 mar 14]; Disponível em:
http://www.who.int/topics/cancer/es.
2. Instituto Nacional de Câncer (INCA). Estimativa 2010.
Incidência de câncer no Brasil. [capturado em 2011 mar
14]; Disponível em:
http://www.inca.gov.br/estimativa/2010.
3. Instituto Nacional de Câncer (INCA). Câncer de pele,
2010. [capturado em 2011 mar 14]; Disponível em:
http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=333.
4. Hora C, Guimarães PB, Martins S, Batista CVC, Siqueira
R. Avaliação do conhecimento quanto à prevenção
docâncer da pele e sua relação com exposição solar em
freqüentadores de academia de ginástica, em Recife. An
Bras Dermatol. 2003 nov/dez; 78(6):693-701.
Proteção solar para crianças: estudo preliminar... Silva LR et al.
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06 Revista Ciência & Saúde, Porto Alegre, v. 4, n. 1, p. 2-6, jan./jun. 2011
5. Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Câncer de
pele. [capturado em 2011 mar 14]; Disponível em:
http://www.sbd.org.br/doenca/cancerdepele.aspx.
6. Eakin P, Maddock J, Techur-Pedro A, Kaliko R, Derauf
DC. Sun protection policy in elementary schools in Hawaii.
Prev Chronic Dis. 2004; 1(3):A05.
7. Sociedade Brasileira de Dermatologia. Análise de dados
das campanhas de prevenção ao câncer da pele
promovidas pela Sociedade Brasileira de Dermatologia de
1999 a 2005. An Bras Dermatol. 2006 nov/dez; 81(6):533-
9.
8. Popim RC, Corrente JE, Marino JAG, Souza CA. Câncer
de pele: uso de medidas preventivas e perfil demográfico
de um grupo de risco na cidade de Botucatu. Cien Saude
Colet. 2008 aug; 13(4):1331-6.
9. Castilho IG, Sousa MAA. Fotoexposição e fatores de risco
para câncer de pele: uma avaliação de hábitos e
conhecimentos entre estudantes universitários. An Bras
Dermatol. 2010 mar/abr; 85(2):173-8.
10. Severi G, Cattaruzza MS, Baglietto L, Boniol M, Doré JF,
Grivegnée AR, Luther H, Autier P. Sun exposure and sun
protection in young European children: an EORTC
multicentric study. Eur J Cancer. 2002 Apr; 38(6):820-6.
11. Programa Sol Amigo. [capturado em 2011 mar 14];
Disponível em: http://www.solamigo.org.
Endereço para correspondência:
Aline do Carmo França Botelho
Rua Antônio Barreto 555
Araxá/Minas Gerais
Telefone: +55 34 36617766
E-mail: alinecfb@terra.com.br
... It is known that exposure is cumulative, and the first 20 years of life are determinants for future risks of skin cancer, especially melanoma. 4,5 There is no safe level for sunbathing to be recommended, so it should be avoided in infants under six months and limited in other young age groups. 6 Parents have an essential function in the photoprotection of their children, through behavior and correct habits from their first days of life. ...
... The assessment of maternal knowledge is relevant as parents are the main people who are responsible for adequate habits of photoprotection, especially in early childhood, the most crucial moment for the interference of harmful effects of the sun on the development of the individual. 5 A sample of 141 mothers was obtained. Most of them had had access to schooling, with 39.7% having had completed elementary school. ...
... As mentioned before, the age at which direct exposure to sunlight begins is more important in determining skin cancer than the total lifetime exposure to sunlight. 4,5 There is no safe level of exposure that can be recommended; therefore, it is necessary to consider that there must be a balance between sun exposure and the risks of skin cancer and other harmful effects that end up being recklessly ignored. 9 When questioned, 81.5% of the mothers reported having heard about sun exposure improving vitamin D levels. ...
Article
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Objective To assess mothers’ knowledge on sun exposure related to serum vitamin D levels in the neonatal period. Methods Observational, analytical and cross-sectional study, carried out from August 2020 to May 2021 through a questionnaire directed to mothers of newborns, in a maternity hospital in Southern Brazil. Results From 141 interviewees, 132 (93.6%) believe it is important to expose the neonate to sun, 101 (71.6%) think this exposure can increase vitamin D levels, 86 (61%) received such information from a doctor, 108 (76.6%) believe there are no risks of sun exposure, 88 (62.4%) claim it isn´t necessary to use any kind of protection, 96 (68.1%) said that only exposure to the sun was necessary to maintain adequate levels of vitamin D during the neonatal period. Only two mothers (1.4%) claim that you should not exposure the neonate to the sun, and only one (0.7%) stated that sun expose can cause skin problems. Conclusions Most mothers lack satisfactory knowledge about sun exposure related to serum vitamin D levels in the neonatal period. The need to inform and clarify the population about sun exposure during this period is remarkable, in addition to disseminating the proper way to maintain serum levels of vitamin D. Keywords: Solar radiation; Vitamin D; Neonate; Skin cancer
... No estudo anteriormente referido, 37,3% das crianças relataram exposição entre as 10 e as 16 horas e num outro estudo brasileiro, o período de maior exposição foi precisamente entre as 10 e 16 horas (65,5%). 5, 6 Bonfá et al relatam que parece não haver muito conhecimento entre os cuidadores sobre o melhor horário de exposição, uma vez que apenas 32,6% dos entrevistados referiu como horário adequado ser até às 10h e após as 15h. 5 Em relação ao tempo de exposição, no estudo realizado a grande maioria das crianças (68,3%) tem exposição até 3 horas diárias e, de forma semelhante, Silva et al num estudo brasileiro, referem que o tempo de exposição mais relatado foi de 3 a 4 horas (33,3%). 6 No que diz respeito ao protetor solar usado, cerca de 92% das crianças/adolescentes e 85% dos cuidadores responderam afirmativamente quanto ao uso do mesmo, sendo que se observaram diferenças estatisticamente significativas entre as crianças/adolescentes e os cuidadores (p <0,001). ...
... 5, 6 Bonfá et al relatam que parece não haver muito conhecimento entre os cuidadores sobre o melhor horário de exposição, uma vez que apenas 32,6% dos entrevistados referiu como horário adequado ser até às 10h e após as 15h. 5 Em relação ao tempo de exposição, no estudo realizado a grande maioria das crianças (68,3%) tem exposição até 3 horas diárias e, de forma semelhante, Silva et al num estudo brasileiro, referem que o tempo de exposição mais relatado foi de 3 a 4 horas (33,3%). 6 No que diz respeito ao protetor solar usado, cerca de 92% das crianças/adolescentes e 85% dos cuidadores responderam afirmativamente quanto ao uso do mesmo, sendo que se observaram diferenças estatisticamente significativas entre as crianças/adolescentes e os cuidadores (p <0,001). O fator de proteção solar (FPS) mais usado corresponde ao FPS 50 e 50+. ...
... 5 Silva et al verificaram que 50% dos entrevistados relataram que as crianças não fazem o uso de protetor solar nem quando expostas a sol intenso. 6 No que respeita à frequência da renovação do protetor solar existem diferenças estatisticamente significativas (p <0,001) entre o referido pelas crianças/adolescentes e pelos seus cuidadores, sendo maior no referido pelas crianças/adolescentes. Verificamos também, que a maior parte das crianças em estudo usa outras medidas de proteção solar adicionais, assim como no estudo de Bonfá et al, em que o uso de chapéu é o mais citado. ...
Article
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Introduction: Intense solar exposure during the first decade in life is known to be closely related to photoaging as well as to the development of skin cancer. Parents should be responsible in fostering healthy habits, protecting their children from the risks associated to excessive sun exposure. Objectives: To assess the level of knowledge and to understand the caregiver’s habits regarding sun protection of children/adolescents in outpatient and our Pediatric emergency department. Material and Methods: Cross-sectional study in which was applied a questionnaire on socio-economic data, as well as knowledge and habits concerning sun protection. Frequency tables and chi-square tests were applied, statistically significant p
... The school environment offers the possibility to exercise the practice of safe sun exposure, teaching children how to avoid periods of the highest ultraviolet radiation and also about the importance of having good habits of sun protection, such as wearing a hat and using an umbrella and sunscreens. 10,11,12 Thus, health education in this area allows teachers to act as agents of change in children's attitudes related to health from the earliest stages of development with potential impact beyond the institution -including the community surrounding the school. For this, the promoter / teacher of healthy habits must have knowledge of the theoretical principles and also a conscious attitude towards its role in the formation of preventative habits. ...
... A educação em saúde realizada por educadores que fazem parte do cotidiano escolar tem a vantagem de envolver um profissional que já possui boa interação e convivência com os alunos. O ambiente escolar oferece a possibilidade de se exercitar a prática de exposição segura ao sol, ensinando as crianças como evitar os horários de maior radiação ultravioleta e também sobre a importância de se adotar bons hábitos de proteção solar, como chapéu ou guarda-sol e uso criterioso de filtros solares 10,11,12 . Assim, a educação em saúde nesse campo possibilita que os professores atuem como agentes transformadores das atitudes ligadas à saúde a partir das fases mais precoces do desenvolvimento infantil, com possível impacto além da instituição, sobre a comunidade do entorno escolar. ...
... Danos causados pela exposição inadequada à radiação ultravioleta são cumulativos e podem acarretar alterações na pele, desde fotoenvelhecimento até câncer. [1][2][3][4] Nas últimas décadas, ampliou-se o conhecimento referente à etiologia do câncer de pele e identificou-se a radiação ultravioleta como um dos principais agentes envolvidos nessa forma de neoplasia. O sol constitui a maior fonte natural de radiação ultravioleta, à qual a pele está em constante exposição, seja durante atividades recreativas ou laborais. ...
... Os princípios básicos da prevenção ao câncer de pele incluem a adoção de medidas como evitar horários inadequados de exposição ao sol e uso constante de protetor solar, chapéus, óculos e roupas apropriadas. 3,12,13 Para Teresina, capital do estado do Piauí, cidade sob intensa radiação solar durante todo o ano, estima-se a ocorrência de 160 novos casos de câncer de pele para 2014. 7 Estudos que consideram os hábitos de exposição solar são importantes para subsidiar ações educativas de fotoproteção voltadas a grupos populacionais, visando à redução dos danos solares e da incidência de câncer de pele. ...
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OBJETIVO: investigar hábitos de exposição solar e de fotoproteção entre estudantes universitários de Teresina-PI, Brasil. MÉTODO: estudo transversal, com amostra representativa; foram investigadas associações entre características demográficas e hábitos de exposição ao sol e de fotoproteção. RESULTADOS: dos 398 universitários entrevistados, 54,8% informaram expor-se ao sol menos de 2 horas diariamente; a maioria (66,8%) preferia horários de menor intensidade de radiação; 45,2% dos entrevistados referiram uso de filtro solar em seu dia-a-dia, e 82,4%, em exposição voluntária ao sol; o uso de camisetas foi outro recurso de fotoproteção referido (44,2%) e 29,9% dos acadêmicos receberam alguma orientação profissional sobre fotoproteção; as mulheres referiram mais frequentemente do que os homens o uso de fotoprotetores diariamente e em situação de exposição voluntária (p<0,001). CONCLUSÃO: a maioria dos universitários referiu preferir horários de baixa intensidade de radiação, fazer uso de filtro solar e de outras medidas de fotoproteção em exposição voluntária ao sol.
... A exposição à radiação solar excessiva e/ou em horários inadequados podem acarretar alterações na pele, incluindo o fotoenvelhecimento precoce, câncer (CERETTA et al., 2012, SILVA;FRANÇA-BOTELHO, 2011) e aparecimento de rugas distribuídas em diferentes regiões da face (DAAMS et al., 2014). ...
... Apenas o guarda-sol foi mencionado maioritariamente pelo sexo feminino e principalmente por adultos, assim como no estudo de Silva e colaboradores onde verificaram que 66,7% das crianças não fazem uso de medidas de proteção adicional. 18 Tresoldi, Duarte e Costa observaram que as mulheres possuem um maior conhecimento sobre os danos da radiação UV e se preocupam mais em proteger-se que os homens. 19 Estes resultados fazem pensar que os programas de prevenção, as campanhas de sensibilização ou mesmo a publicidade acerca do uso do protetor sol pode estar a reforçar a crença de que o uso de protetor solar por si só é suficiente para proteger a pele da radiação UV e prevenir o cancro cutâneo, o que não é verdade. ...
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Objetivo: Avaliar e descrever os conhecimentos e hábitos de proteção solar em idade pediátrica. Tipo de estudo: Estudo observacional transversal analítico. Local: Consulta externa e serviço de urgência de pediatria de um hospital nível II e consulta de saúde infantil de uma Unidade de Saúde Familiar (USF) local. População: Crianças com idade inferior a 18 anos e respetivos acompanhantes que frequentaram as unidades referidas. Métodos: Aplicação de um questionário sobre conhecimentos e hábitos sobre proteção solar de resposta voluntária e confidencial. O tratamento estatístico dos dados foi realizado através do programa Statistical Package for the Social Sciences - SPSS®. Considerou-se existir significância estatística para valores de p<0,05. Resultados: Amostra de 295 questionários, 63,7% respondidos por cuidadores de crianças com idade inferior a nove anos e 36,3% por adolescentes entre os 10 e os 17 anos. O período do dia de maior exposição solar foi antes das 11 horas e após as 16 horas (77%). Usam protetor solar 93% dos adolescentes e 90,6% das crianças; no entanto, a maioria da população usa-o apenas na praia (61%) (p<0,05). Quanto à frequência de renovação de protetor solar, 40,2% dos adolescentes renovam duas vezes e 52,6% das crianças apenas uma vez (p<0,05). É o sexo feminino que usa mais o guarda-sol (76,2%) (p<0,05) e que utiliza fator de proteção solar (FPS) 30 (59%) e 50+ (73,7%), enquanto mais rapazes utilizam o FPS <15 (76,9%) (p<0,05). Os questionados referiram obter mais informação sobre proteção solar através da comunicação social (46,8%). Discussão/Conclusão: Este estudo demonstrou hábitos inadequados de proteção solar, resultados concordantes com outros estudos. Alerta-se para a necessidade de divulgação mais ampla de conhecimentos adequados que consolide práticas saudáveis em relação à exposição solar. A multidisciplinaridade entre os cuidados de saúde primários e a pediatria torna-se fulcral.
... Apesar de pesquisas indicarem que a exposição ao sol produz consequências deletérias em longo prazo, observa-se elevada frequência de pessoas que se expõem ao sol, considerando o bronzeado como um importante aspecto de beleza e bem-estar. Além disso, observa-se baixa frequência na emissão de comportamentos relacionados a prevenção de exposição ao sol (e.g., Da Hora, Batista, Guimarães, Siqueira, & Martins, 2003;Grob, Guglielmina, Gouvernet, Zarour, Noé, & Bonerandi, 1993;Silva, & França-Botelho, 2011 Souza et al., 2004;Keesling & Friedman, 1987). Foi neste período também que se popularizou a crença de que o bronzear-se era um importante hábito de saúde para a pessoa e que prevenia a pele de futuras exposições ao sol (Hillhouse et al., 1997 (Dittrich, Melo, Moreira, & Martone, 2013). ...
... Apesar da exposição frequente ao sol apresentar consequências deletérias aos indivíduos, a exposição controlada e a prevenção do câncer cutâneo se constitui em um dos maiores desafios dos pesquisadores e profissionais de saúde (e.g., Da Silva, & França-Botelho, 2011; Geller, Shambam, O'Riodan, Slygh, Kinney, & Rosenbeg, 2005; Gilaberte, Alonson, Teruel, Ganizo, & Gallego, 2008). Embora pareça simples, a aprendizagem (aquisição e manutenção) de comportamentos de proteção solar é um processo difícil e deve ser mantido por toda a vida do indivíduo. ...
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Tendo em vista a relevância do câncer de pele como um agente de morbimortalidade e de seu impacto na saúde pública, este estudo piloto objetivou analisar as contribuições do uso da ferramenta pedagógica "Melano e Querato na Terra do Sol: uma história sobre os efeitos do sol na pele" para a Alfabetização Científica (AC) de alunos do Ensino Fundamental de duas escolas públicas do campo localizadas na região da 4ª Colônia de Imigração Italiana/RS. Para isso, aplicou-se um questionário semiestruturado a fim de verificar os conhecimentos dos estudantes a respeito dos riscos da exposição excessiva ao sol, histórico familiar de câncer de pele e queimaduras solares, formas de proteção e prevenção do câncer de pele. O questionário foi aplicado antes da interação com a ferramenta pedagógica e quinze dias após a interação com a mesma. A amostra constou de 184 estudantes do 3º ao 9º anos com idades variando entre 8 e 14 anos. Os dados foram analisados através de estatística descritiva e análise de conteúdo. Os resultados mostraram que a AC alcançada com a utilização da ferramenta pedagógica nesta pesquisa permitiu contribuir para a uma reflexão crítica sobre as formas de proteção e prevenção do câncer de pele. O uso da ferramenta pedagógica mostrou-se favorável ao facilitar a compreensão dos conceitos científicos relacionados ao desenvolvimento desta patologia, tornando o processo de entendimento mais prazeroso e interativo, o que poderá interferir em comportamentos mais saudáveis frente à exposição solar.
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FUNDAMENTOS: O câncer da pele tem aumentado sua prevalência mundial. É importante saber o nível de conhecimento da população recifense. OBJETIVOS: Diante da carência de dados estatísticos referentes ao conhecimento e prevenção relativos à exposição solar e seus danos, sendo o principal o câncer da pele; conduziu-se um estudo epidemiológico nas principais academias de ginástica da cidade de Recife, PE. O estudo teve como objetivo avaliar o conhecimento dos freqüentadores das academias de ginástica daquela cidade sobre a prevenção e conhecimento relativo ao câncer da pele. MÉTODOS: Foram aplicados 500 questionários com 22 itens referentes à caracterização individual por meio de dados como idade, sexo, renda familiar, grau de instrução, hábitos relativos à exposição solar. Para análise estatística foi aplicado o teste Qui- quadrado de Pearson. As freqüências das respostas foram agrupadas em gráficos e tabelas que permitiram discutir os resultados e compará-los com a literatura. RESULTADOS: Verificou-se o predomínio do sexo feminino e da faixa etária abaixo dos 40 anos na amostra. A cor branca prevaleceu em relação à negra. A renda familiar modal ficou acima dos 10 salários mínimos. CONCLUSÃO: A maioria dos indivíduos conhece os riscos e danos relacionados à exposição solar, assim como também os meios de proteção. Porém os entrevistados expunham-se a esses riscos valendo-se de variadas medidas de proteção.
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Childhood sun exposure is a major risk factor for skin cancer, the most common form of cancer in the United States. Schools in locations that receive high amounts of ultraviolet radiation have been identified as important sites for reducing excessive sun exposure. The objective of this study was to determine the prevalence of sun protection policies, environmental features, and attitudes in public elementary schools in Hawaii. Surveys were sent to all (n = 177) public elementary school principals in Hawaii. Non-respondents were called three weeks after the initial mailing. The survey asked about sun protection policies, environmental features, and attitudes toward sun protection. The survey was designed to measure all seven components of Guidelines for School Programs to Prevent Skin Cancer, issued by the Centers for Disease Control and Prevention. Seventy-eight percent of schools responded to the survey. Only one school had a written school policy. Almost all schools (99.3%) scheduled outdoor activities during peak sun hours. School uniforms rarely included long pants (6.5%), long-sleeved shirts (5.1%), or hats (1.5%). Current policies did not support or restrict sun protection habits. Almost one third of those surveyed were in favor of a statewide policy (28.1%), and most believed excessive sun exposure was an important childhood risk (78.9%), even among non-white students (74.5%). Results of this study suggest the following: 1) school personnel in Hawaii are concerned about childhood sun exposure; 2) current school policies fail to address the issue; 3) most schools are receptive to developing sun protection policies and programs; and 4) students appear to be at high risk for sun exposure during school hours.
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Most European children experience exposure to the sun during the summer holidays. The aim of this study was to examine the behaviour of European children when in the sun during their holidays. In 1995-1997, a total of 631 young children were recruited during a multicentric study in Belgium, Germany, France and Italy. For each holiday period from birth, parents gave detailed information on sun exposure and child behaviour. Predictors and trends over time of sun protection were investigated. Forty percent of children were exposed to sunlight in the first and 86% in the sixth year of life. At the same time, the number of children who experienced sunburns rose from 1 to 23%. In the whole period of 6 years, only 8% of children always wore trousers and shirt when in the sun, while 25% children always used a sunscreen. The proportion of sun-exposed children who used sunscreen was stable with age (approximately 50%), while those who always wore trousers and shirts dropped from 46% (1st year) to 19% (6th year). Multinomial logistic regression showed that sunscreen use, but not the wearing of clothes was associated with sun-sensitivity. In summary, sun exposure increases steadily, while sun protection decreases in the first 6 years of life in our cohort of children. In this cohort, use of a sunscreen was much more frequent than the wearing of clothes and a reduction in sun exposure.
Análise de dados das campanhas de prevenção ao câncer da pele promovidas pela Sociedade Brasileira de Dermatologia de
  • Sociedade Brasileira De Dermatologia
Sociedade Brasileira de Dermatologia. Análise de dados das campanhas de prevenção ao câncer da pele promovidas pela Sociedade Brasileira de Dermatologia de 1999 a 2005. An Bras Dermatol. 2006 nov/dez; 81(6):533-9.
Câncer de pele: uso de medidas preventivas e perfil demográfico de um grupo de risco na cidade de Botucatu
  • R C Popim
  • J E Corrente
  • Jag Marino
  • C A Souza
Popim RC, Corrente JE, Marino JAG, Souza CA. Câncer de pele: uso de medidas preventivas e perfil demográfico de um grupo de risco na cidade de Botucatu. Cien Saude Colet. 2008 aug; 13(4):1331-6.
Fotoexposição e fatores de risco para câncer de pele: uma avaliação de hábitos e conhecimentos entre estudantes universitários. An Bras Dermatol
  • I G Castilho
  • Maa Sousa
Castilho IG, Sousa MAA. Fotoexposição e fatores de risco para câncer de pele: uma avaliação de hábitos e conhecimentos entre estudantes universitários. An Bras Dermatol. 2010 mar/abr; 85(2):173-8.
Avaliação do conhecimento quanto à prevenção docâncer da pele e sua relação com exposição solar em freqüentadores de academia de ginástica, em Recife. An Bras Dermatol
  • C Hora
  • P B Guimarães
  • S Martins
  • Cvc Batista
  • R Siqueira
Hora C, Guimarães PB, Martins S, Batista CVC, Siqueira R. Avaliação do conhecimento quanto à prevenção docâncer da pele e sua relação com exposição solar em freqüentadores de academia de ginástica, em Recife. An Bras Dermatol. 2003 nov/dez; 78(6):693-701.