A utilização de instrumentos econômicos no âmbito da gestão de resíduos sólidos e efluentes no setor portuário inclina-se em direção ao conceito de sustentabilidade, possibilitando como desdobramento o: incentivo ao aumento da eficiência na gestão; incentivo ao investimento público e privado; potencial para estabilizar os preços de recicláveis e, assim, estimular os mercados sustentáveis para materiais recicláveis, potencializando possíveis nichos de novos negócios, atraindo novas receitas; novas técnicas de gestão e de desenvolvimento tecnológico; ganhos de eficiência associados com gestão integrada de resíduos urbanos, benefícios socioeconômicos associados com a reciclagem, tais como desenvolvimento econômico local e na criação de oportunidades de emprego no mercado de reciclagem e a reduzir a necessidade de expansão da área dos aterros prolongando a vida útil dos mesmos. Conjuntamente, abre-se uma oportunidade de avaliar a melhor disposição destes resíduos, assim como alterar o modus operandi no sentido de aumentar a eficiência energética, seja por meios da reciclagem ou até mesmo da utilização de resíduos para auto-geração de energia elétrica, possibilitando uma geração descentralizada e de melhor gestão da conta de consumo de energia elétrica do Porto.