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Caracterização de Solos Lateríticos para Utilização em Pavimentos de Baixo Custo na Cidade de Canindé/CE.

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RESUMO: Os solos lateríticos são encontrados nas regiões de clima tropical e ocorrem em grande parte do território brasileiro. Este tipo de solo possui características próprias que não são contempladas pelos sistemas tradicionais de classificação dos solos. Para suprir esta lacuna surge a metodologia MCT (Miniatura, Compactado, Tropical) desenvolvida para caracterizar solos tropicais com fins de utilização em pavimentos de baixo custo. Para o desenvolvimento deste trabalho foram coletados solos em uma jazida localizada na cidade de Canindé, no interior do estado do Ceará, para os quais foram realizados ensaios de caracterização segundo as metodologias tradicionais e segundo a metodologia MCT, visando sua utilização na pavimentação de baixo de custo nas vias locais, uma vez que a utilização deste material pode gerar economia e desenvolvimento em uma região carente de investimentos e infraestrutura. Para caracterização do material, foram realizados os ensaios de acordo com as normas DNER 258/94 (Solos compactados em equipamento miniatura – Mini-MCV) e DNER 256/94 (Solos compactados com equipamento miniatura – determinação da perda de massa por imersão), além de ensaios ensaio oedométricos simples com inundação para verificação do potencial de colapso da amostra compactada no ramo seco e no ramo úmido da curva de compactação. A partir dos ensaios realizados e utilizando a norma DNER 259/96 (Classificação de solos tropicais para finalidades rodoviárias utilizando corpos-de-prova compactados em equipamento miniatura) foi feita a caracterização do material segundo a metodologia MCT, sendo classificado como um solo LA, uma areia com finos de comportamento laterítico, e a amostra não apresentou potencial de colapso pela metodologia utilizada, podendo a jazida localizada em Canindé ser utilizada como sub-base ou reforço de subleito em pavimentos de baixo custo na região. PALAVRAS-CHAVE: solos lateríticos, metodologia MCT, colapso. 1 INTRODUÇÃO Os solos lateríticos, característicos de regiões de clima tropical úmido, possuem características peculiares devido às condições geológicas nas quais são formados, e em consequência apresentam uma composição mineralógica diferenciada. Boa parte do território brasileiro está em uma zona clima tropical, surgindo então a necessidade de estudos sobre o comportamento peculiar dos solos lateríticos para diferentes finalidades, e sobre metodologias que sejam apropriadas para avaliar a qualidade destes solos. Ao se introduzir conceitos de mecânica dos solos para a solução de problemas ligados à construção rodoviária no Brasil, foram detectadas discrepâncias entre as previsões e o comportamento real dos solos nas obras. Estas discrepâncias têm sido atribuídas, em grande parte, às peculiaridades dos solos brasileiros (ocorrência, constituição, formação, propriedades, índices e condições ambientais), que são diferentes das condições encontradas nas regiões de clima temperado onde foram desenvolvidos os sistemas de classificação de solos tradicionais (NOGAMI e VILLIBOR, 1995). Nogami e Villibor (1981) desenvolveram a
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Caracterização de Solos Lateríticos para Utilização em
Pavimentos de Baixo Custo na Cidade de Canindé/CE
Carla Beatriz Costa de Araújo
Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Brasil, carlabeatriz7@gmail.com
Silvrano Adonias Dantas Neto
Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Brasil, silvrano@ufc.br
RESUMO: Os solos lateríticos são encontrados nas regiões de clima tropical e ocorrem em grande
parte do território brasileiro. Este tipo de solo possui características próprias que não são
contempladas pelos sistemas tradicionais de classificação dos solos. Para suprir esta lacuna surge a
metodologia MCT (Miniatura, Compactado, Tropical) desenvolvida para caracterizar solos tropicais
com fins de utilização em pavimentos de baixo custo. Para o desenvolvimento deste trabalho foram
coletados solos em uma jazida localizada na cidade de Canindé, no interior do estado do Ceará, para
os quais foram realizados ensaios de caracterização segundo as metodologias tradicionais e segundo
a metodologia MCT, visando sua utilização na pavimentação de baixo de custo nas vias locais, uma
vez que a utilização deste material pode gerar economia e desenvolvimento em uma região carente
de investimentos e infraestrutura. Para caracterização do material, foram realizados os ensaios de
acordo com as normas DNER 258/94 (Solos compactados em equipamento miniatura – Mini-MCV)
e DNER 256/94 (Solos compactados com equipamento miniatura – determinação da perda de massa
por imersão), além de ensaios ensaio oedométricos simples com inundação para verificação do
potencial de colapso da amostra compactada no ramo seco e no ramo úmido da curva de
compactação. A partir dos ensaios realizados e utilizando a norma DNER 259/96 (Classificação de
solos tropicais para finalidades rodoviárias utilizando corpos-de-prova compactados em
equipamento miniatura) foi feita a caracterização do material segundo a metodologia MCT, sendo
classificado como um solo LA, uma areia com finos de comportamento laterítico, e a amostra não
apresentou potencial de colapso pela metodologia utilizada, podendo a jazida localizada em
Canindé ser utilizada como sub-base ou reforço de subleito em pavimentos de baixo custo na
região.
PALAVRAS-CHAVE: solos lateríticos, metodologia MCT, colapso.
1 INTRODUÇÃO
Os solos lateríticos, característicos de regiões de
clima tropical úmido, possuem características
peculiares devido às condições geológicas nas
quais são formados, e em consequência
apresentam uma composição mineralógica
diferenciada.
Boa parte do território brasileiro está em uma
zona clima tropical, surgindo então a
necessidade de estudos sobre o comportamento
peculiar dos solos lateríticos para diferentes
finalidades, e sobre metodologias que sejam
apropriadas para avaliar a qualidade destes
solos.
Ao se introduzir conceitos de mecânica dos
solos para a solução de problemas ligados à
construção rodoviária no Brasil, foram
detectadas discrepâncias entre as previsões e o
comportamento real dos solos nas obras. Estas
discrepâncias têm sido atribuídas, em grande
parte, às peculiaridades dos solos brasileiros
(ocorrência, constituição, formação,
propriedades, índices e condições ambientais),
que são diferentes das condições encontradas
nas regiões de clima temperado onde foram
desenvolvidos os sistemas de classificação de
solos tradicionais (NOGAMI e VILLIBOR,
1995).
Nogami e Villibor (1981) desenvolveram a
metodologia MCT (Miniatura, Compactado,
Tropical) para caracterizar os solos tropicais
com fins de utilização em pavimentos de baixo
custo. Segundo Nogami e Villabor (1988) a
maior amplitude de propriedades consideradas
na metodologia MCT é necessária para que se
possa utilizar adequadamente os nossos solos,
de peculiaridades essencialmente tropicais, e
assim, com segurança, reduzir o custo das obras
rodoviárias.
Os solos de comportamento laterítico, desde
que sejam compactados em condições
específicas previamente determinadas,
adquirem resistências altas e uma excelente
capacidade de suporte, podendo apresentar
pequena perda dessa capacidade quando
imersos em água (GODOY, 1997).
Assim, este trabalho tem por objetivo avaliar
via emprego da metodologia MCT as
características lateríticas de um solo na cidade
de Canindé/Ce para fins de utilização em
pavimentos de baixo custo na região.
Adicionalmente, faz também a avaliação do
potencial de colapso do solo quando
compactado no ramo seco da curva de
compactação, uma vez que este procedimento
pode conferir ao mesmo uma estrutura
metaestável, e trazer prejuízo para o
desempenho dos pavimentos.
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 Solos Lateríticos
O solo laterítico é uma variedade de solo do
horizonte superficial laterítico, típico das partes
bem drenadas das regiões tropicais úmidas
(VILLIBOR e NOGAMI, 2009).
Os solos lateríticos são materiais formados a
partir do processo intenso de intemperização em
solos residuais de zonas tropicais e úmidas,
onde as elevadas temperaturas e abundantes
precipitações produzem a infiltração da água no
solo provocando a lixiviação de partículas finas
e alguns cátions básicos, deixando no solo as
partículas pesadas como o ferro e o alumínio.
Estas partículas formam vínculos cimentantes
entre as partículas do solo, dando origem às
partículas de maiores dimensões, conhecidas
como lateritas (SANTOS, 2006; RESCHETTI
JUNIOR, 2008).
O processo de laterização faz com que a
fração argilosa dos solos lateríticos seja
constituída essencialmente de argilo-minerais
do grupo caulinita e de hidróxidos e óxidos
hidradatados de ferro e/ou alumínio. A
estabilidade em presença de água das
agregações se pela combinação desses
componentes, pois o recobrimento dos argilo-
minerais pelos hidróxidos e óxidos hidratados
reduz a capacidade de adsorção de água pelos
argilo-minerais e ainda, atuam como agentes
cimentantes naturais entre as partículas. As
frações de areia e silte são compostas
principalmente por quartzo, agregações
lateríticas (concreções lateríticas) e, em menor
escala, por minerais pesados (SANTOS, 2006;
SUAREZ, 2008).
Os solos lateríticos e sub-tropicais cobrem
aproximadamente uma rede de 28 milhões de
metros quadrados, isto é, cerca de 19% da
superfície da Terra, sendo que pelo menos 66%
desta área corresponde a solos vermelhos
tropicais (Figura 1). No Brasil, os solos
lateríticos encontram-se distribuídos em quase
todo território (mais de 80%), e no Nordeste
Brasileiro se encontra na faixa litorânea, como
pode ser observado na Figura 2 (MÉLO, 2011).
Figura 1. Distribuição de solos lateríticos em termos
mundiais (Charman, 1988 apud Bernucci, 1995).
Os solos lateríticos encontram-se na natureza,
geralmente não saturados, com índice de vazios
elevado, e consequentemente pequena
capacidade de suporte. Entretanto, a partir do
processo de compactação pode apresentar
propriedades satisfatórias para emprego em
diversas obras na engenharia (FREIRE et. al,
1999).
Figura 2. Ocorrência de solos de comportamento
laterítico no Brasil (Villibor e Nogami, 2009)
2.2 MCT (Miniatura, Compactado,
Tropical)
Segundo Nogami e Villibor (1988), o princípio
geral que norteia a metodologia MCT é de que
para uma melhor utilização de solos
compactados, principalmente para obras
rodoviárias, há necessidade de determinar as
suas propriedades mecânicas e hidráulicas em
corpos de prova devidamente compactados.
A metodologia MCT envolve um conjunto
de ensaios e procedimentos, utilizando corpos-
de-prova de dimensões reduzidas (50 mm de
diâmetro), destinados à classificação e
determinação das propriedades mecânicas e
hidráulicas de solos tropicais, como também a
avaliação da erodibilidade quando utilizados em
obras viárias. Os principais ensaios dessa
metodologia são: ensaio de Mini-MCV (Mini
Moisture Condition Value), ensaio de perda de
massa por imersão, compactação em
equipamento miniatura (Mini-Proctor), Mini-
CBR nas condições de corpo de prova com e
sem imersão em água, ensaio de expansão e
contração (MÉLO, 2011).
Nesta classificação, foram propostos dois
grupos de solos: os que podem apresentar
comportamento lateríticos (L); e os solos que
não apresentam comportamento lateríticos (N).
Nestes dois grupos são incluídos ainda os
seguintes tipos de solos (subgrupos):
Areias lateríticas (LA);
Solos arenosos lateríticos (LA’);
Solos argilosos lateríticos (LG’);
Areias não lateríticas (NA);
Solos arenosos não lateríticos (NA’);
Solos sedimentares não lateríticos (NS’);
Solos argilosos não lateríticos (NG’).
A classificação do solo pode ser obtida
através do ábaco mostrado na Figura 3.
Observa-se que a classificação dos solos pela
metodologia MCT é feita a partir de dois
coeficientes, c’ que está associado as argilas do
solo, e o índice e’ que está relacionado ao
caráter laterítico do solo (NOGAMI e
VILLIBOR, 1995).
Figura 3. Ábaco de classificação MCT (Nogami e
Villibor, 1995)
O coeficiente c’, é denominado coeficiente
de deformabilidade, sendo obtido através do
ensaio Mini-MCV. Este é calculado como o
coeficiente angular da parte mais inclinada e
retilínea da curva Mini-MCV, correspondente à
condição de Mini-MCV = 10. O índice e’ é
calculado a partir do coeficiente d’ (inclinação
da parte retilínea do ramo seco da curva de
compactação, correspondente a 12 golpes do
ensaio de mini MCV) e da perda de massa por
imersão Pi (porcentagem da massa desagregada
em relação à massa total do ensaio quando
submetida à imersão em água), dado pela
expressão:
3100'
20
e' Pi
d (1)
2.3 Colapsividade dos Solos Lateríticos
Segundo Mendonça (1990), o colapso é a
redução brusca de volume de um solo quando
este sofre um aumento no seu teor de umidade
e/ou um acréscimo de tensões. A redução de
volume é considerada brusca quando ocorre a
uma velocidade superior à velocidade de
adensamento de um solo argiloso saturado. Os
solos onde este fenômeno ocorre possuem
estrutura macroporosa metaestável, onde o
esqueleto da estrutura é formado por ligações
temporárias entre os grãos minerais do solo.
As ligações temporárias entre os grãos do
solo podem ser formadas por: pontes de argilas
ou coloides, que possuem a sua vez uma micro
estrutura onde se manifesta predominantemente
forças de superfícies o vínculos de natureza
cimentante, derivados da presencia de cátions
como Na, Ca, Mg, Fe ou outros; óxidos de
ferro, ou alumínio, situação tipicamente que
ocorrem em solos lateríticos; ou tensões devido
à presença de meniscos capilares nos solos
(NUNEZ, 1975 apud MOTTA, 2006).
Segundo Rohlfes Júnior (1996), os solos
lateríticos (residuais) em geral apresentam-se na
condição de saturação parcial. Os perfis de
variação do teor de umidade, e
consequentemente de sucção, apresentam uma
variabilidade no tempo e no espaço devido à
grande heterogeneidade e às condições
climáticas. Estes solos, em geral, podem ser
muito compressíveis, mas apresentam
deslocamento praticamente instantâneos, após a
aplicação do carregamento.
Os solos lateríticos são solos, que pela sua
estrutura, composição, e formação, apresentam
as condições necessárias à formação de uma
estrutura metaestável com potencial de colapso.
A magnitude do recalque com a inundação
depende do grau de saturação e do nível de
tensões existentes no momento do colapso
(DIAS, 1987 apud ROHLFES JÚNIOR, 1996).
Embora o mecanismo de colapso possa ser
muito complexo (pelo menos a nível
microestrutural), uma tendência no meio
técnico em identificar solos colapsíveis partindo
de ensaios simples e de uso corriqueiro em
laboratórios de mecânica dos solos, como é o
caso, por exemplo, dos ensaios oedométricos
(FERREIRA, 1995 apud SOUZA NETO,
2004).
Segundo Souza Neto (2004), a avaliação da
colapsibilidade de um solo por meio de ensaios
edométricos tem a vantagem de levar em
consideração as tensões atuantes e quantificar o
potencial de colapso, sendo extensível a
qualquer formação e tipo de solo.
A identificação e classificação dos solos
colapsíveis pode ser feita a partir da proposta de
Jennings e Knight (1957), que utiliza o ensaio
oedométrico simples, para o cálculo do
potencial de colapso dos solos, a partir da
variação do índice de vazios (
e) obtida durante
a inundação de um corpo de prova no ensaio
oedométrico. O potencial de colapso segundo
esta metodologia é calculado como:
(%)100
1
i
e
e
PC (2)
Onde:
PC – potencial de colapso, em percentagem;
e – variação do índice de vazios devido à
inundação do corpo-de-prova;
ei índice de vazios do corpo-de-prova na
tensão sv antes da inundação.
A partir do valor de PC, a classificação é
feita de acordo com a Tabela 1 (Jennings e
Knight, 1957).
Tabela 1. Classificação da colapsividade dos solos,
Jennings e Knight (1957)
PC (%)
Classifcação
0 a 1 Sem problemas
1 a 5 Problemas moderados
5 a 10 Problemático
10 a 20 Problemas graves
Maior que 20 Problemas muito graves
3 MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 Solo
O solo utilizado para realizar os ensaios foi
coletado em uma jazida localizada em
Canindé/Ce. A Figura 4 mostra o material
devidamente preparado para a realização dos
ensaios. O material possui densidade real dos
grãos de 2,64, limite de liquidez de 34%, limite
de plasticidade de 24% (IP = 10%). A curva
granulométrica por peneiramento é apresentada
na Figura 5 e o gráfico para obtenção do limite
de liquidez é apresentado na Figura 6.
Figura 4. Amostra do material ensaiado
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0,01 0,1 1 10
% que passa
Diâmetro dos grãos (mm)
Figura 5. Granulometria por peneiramento
30
32
34
36
38
40
10
100
UMIDADE (%)
NÚMERO DE GOLPES
Figura 6. Limite de Liquidez
3.1 Métodos
3.2.1 Metodologia MCT
Para caracterização do material foram
realizados os ensaios de acordo com as normas
DNER 258/94 (Solos compactados em
equipamento miniatura Mini-MCV) e DNER
256/94 (Solos compactados com equipamento
miniatura – determinação da perda de massa por
imersão). A classificação do material foi feita
de acordo com a norma DNER 259/96
(Classificação de solos tropicais para
finalidades rodoviárias utilizando corpos-de-
prova compactados em equipamento miniatura).
3.2.1 Ensaio oedométrico
Para a identificação do potencial de colapso do
solo, foi utilizado o ensaio oedométrico simples
para amostras compactadas em duas condições:
uma amostra compactada no ramo úmido, e
outra amostra compactada no ramo seco. Foram
utilizados, para a definição das condições
ótimas de compactação do solo, os resultados
obtidos no ensaio Mini-MCV para 12 golpes.
A inundação dos corpos de prova ocorreu
após a estabilização dos recalques com a
aplicação da carga de 200 kPa, conforme a
proposta de Jennings e Knight (1957). Após a
nova estabilização dos recalques, deu-se
continuidade ao ensaio, com os acréscimos de
tensão. O ensaio foi realizado até a tensão de
800 kPa.
4 RESULTADOS
4.1 Metodologia MCT
A partir da Figura 7 é possível observar a
variação da altura dos corpos-de-prova com
logaritmo do número de golpes para cada uma
das umidades. Através desta figura obteve-se o
coeficiente c’ de 0,67.
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
1 10
100
an=An-4An (mm)
Mini MCV
w=11,59 w=13,86 w=16,40 w=20,14
w=23,28
Figura 7. Curva Mini-MCV
A Figura 8 apresenta o gráfico da família de
curvas de compactação construídas com pontos
de umidade variável e energia de compactação
constante (4, 6, 8, 12, 16 e 24 golpes). O
coeficiente d’ foi calculado como a inclinação
da parte retilínea do ramo seco da curva de
compactação, correspondente a 12 golpes, foi
encontrado o valor de 42,64.
1,77
1,81
1,85
1,89
1,93
10 15 20 25
r(g/cm³)
umidade (%)
4 6 8 12 16 24
Figura 8. Curva umidade de compactação
Na Figura 9 são apresentados os valores de
perda de água por imersão em água
correspondentes aos valores de Mini-MCV para
cada um dos corpos-de-prova ensaiados.
Obteve-se para as amostras ensaiadas uma
perda por imersão (Pi) igual a 160%.
80%
100%
120%
140%
160%
180%
200%
1 10 100 1000
Pi
Mini MCV
Figura 9. Perda de massa por imersão
A partir dos valores de d’, c’ e Pi e utilizando
a Equação 1, obteve-se e’ igual a 1,27. Desta
forma, considerando o ábaco apresentado na
Figura 3, observa-se que o solo encontra-se
classificado no limite dos grupos (LA e NA’).
Segundo a norma CLA-259/96 deve-se
considerar laterítico o solo que:
A curva de perda de massa por imersão
Pi, em função do Mini-MCV 10 a 15,
tiver inclinação negativa (Figura 9);
A curva Mini MCV x umidade de
compactação tiver diminuição da
inclinação para Mini MCV crescentes
(Figura 10).
Com isto, classificou-se o solo segundo a
metodologia MCT como um solo LA, ou seja,
uma areia com finos de comportamento
laterítico.
0
5
10
15
20
25
1 10 100 1000
umidade de compactação (%)
Mini MCV
Figura 10. Curva Mini MCV x umidade de compactação
Segundo o sistema de classificação HRB
(Highway Research Board) o solo estudado
enquadra-se no grupo A-4, que tem como
característica solos silto-argilosos de baixa
plasticidade com comportamento precário para
o emprego em pavimentos. Porém, segundo a
classificação MCT, o material ensaiado apesar
de não ser recomendado para o uso com base de
pavimentos econômicos nas regiões tropicais,
podem ser utilizados como sub-base e reforço
de subleito, que possuem elevada capacidade
de suporte e módulos de resiliência elevados.
4.2 Ensaio oedométrico
A Figura 11 apresenta os resultados dos ensaios
oedométricos simples realizados, através das
curvas log (s) x e para os dois corpos de prova
foram compactados na umidade ótima e no
ramo seco da curva de compactação.
0,25
0,27
0,29
0,31
0,33
0,35
0,37
0,39
0,3 0,8 1,3 1,8 2,3 2,8
e
log(s)
Inundação
Ramo seco
Figura 11. Curvas log (s) x e para o ensaio oedométrico
simples com amostras compactas no ramo seco e na
umidade ótima
O potencial de colapso para a classificação
de solo foi calculado segundo através da
Equação 2. Para o solo no ramo seco e no ramo
úmido foram obtidos valores de PC de 0,025.
Segundo critérios de classificação (Tabela 1) o
solo não apresenta problemas de colapso.
Convém salientar que solos lateríticos, em
sua estrutura natural, podem apresentar uma
estrutura metaestável, e se na condição de não
saturação, forem carregados e posteriormente
saturados, podem apresentar potencial de
colapso significativo. Os resultados da Figura
11 mostram apenas que mesmo numa situação
de compactação aquém da desejada, o processo
de compactação para o solo estudado não
confere ao mesmo uma estrutura metaestável
capaz de possibilitar o colapso.
5 CONCLUSÕES
Através dos ensaios realizados foi possível
caracterizar o solo da jazida na cidade de
Canindé, segundo a classificação MCT, como
LA, areia com finos de comportamento
laterítico.
Nos ensaios oedométricos realizados,
observou-se que mesmo nas condições de
compactação feitas no ramo seco, as amostras
de solo laterítico não apresentou potencial de
colapso.
A partir dos resultados obtidos, pode-se
concluir que a jazida analisada pode ser
utilizada como sub-base ou reforço de subleito
de pavimentos de baixo custo na região.
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... Entretanto, os procedimentos atualmente utilizados como critério de aceitação dos solos para uso em pavimentação são dotados de parâmetros que não se adequam totalmente à realidade dos solos brasileiros, pois baseiam-se em normas desenvolvidas para solos de países de clima temperado, desta maneira uma grande parte dos solos disponíveis são descartados. NOGAMI & VILLIBOR (2009) Dentre alguns pesquisadores que tem estudado o comportamento geotécnico dos solos tropicais, incluindo os solos finos lateríticos pode-se citar: Nogami e Villibor (1981, 1994e 1995), Vertamatti, 1988Santos (1998), Chaves, 2000Farias et al. (2002), Silva (2003), Marson (2004), Marangon, 2004Takeda et al. (2006), Delgado, 2007Zorzi (2008), Costa e Motta, 2007;Villibor e Nogami, 2009;Silva et al. (2012), Delgado et al., 2013;Araújo & Neto (2014) ...
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Obras de infraestrutura requerem materiais nem sempre disponíveis. Buscar jazidas próximas ao local da obra e o estudo geotécnico dos solos são imprescindíveis. Este artigo analisa as características geotécnicas e resilientes de solos originários de dez taludes de cortes da Estrada de Ferro Carajás (EFC), entre os estados do Pará e Maranhão (Brasil). Pesquisou-se a ocorrência de solos ao longo dessa faixa, para fins de aplicação na duplicação da EFC e em obras futuras. Fez-se ensaios de limites de consistência, granulometria, compactação, MEV, espectrometria de raios X e módulo de resiliência (MR), além das classificações geotécnicas. Identificou-se a presença de solos arenosos finos com comportamento laterítico e MR satisfatórios, podendo ser usados em camadas de pavimentos.
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O presente artigo tem como objetivo comparar as propriedades geotécnicas de solos de comportamento laterítico e solos de comportamento não laterítico aplicados ao subleito de estradas no Brasil, bem como uma breve análise às patologias em rodovias. Em um estudo qualitativo, comparativo e seletivo de pesquisas bibliográficas, de maneira sucinta, um conceito de solos, estudos geotécnicos, tensões e pavimentos serão analisados. Como resultado dessa pesquisa, observou-se que as propriedades físicas e mecânicas de um tipo de solo utilizado na base da estrutura de um pavimento bem como sua capacidade de carga são influenciados pelo clima e por sua composição mineralógica. Ademais, os procedimentos e a classificação de acordo com os métodos de ensaio assim como a utilização de um solo no subleito requer uma visão crítica aliada com o dimensionamento da implantação da rodovia. Portanto, desde o material utilizado, assim como sua classificação, preparação, aplicação e o dimensionamento para a implantação de obras na Engenharia Civil devem ser criteriosamente observados e calculados para que a estrutura seja técnica, funcional, segura e se possível, economicamente viável.
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Soil engineering is challenging as soils are found in different conditions of climate, topography and location and have properties that vary in depth and laterally. The tropical soils represent types of soils with similar characteristics and can be found in locations where tropical climate occurs. Inevitably, engineering projects must consider the particularities of these soils due to their genesis and the study of their properties, which requires investigations ranging from simpler methods to more complex field and laboratory tests, is essential to predict their behavior. In the case of lateritic soils, their differentiated characteristics impose additional challenges on designers since their classification does not fit perfectly into the classifications formulated for temperate climate soils. One limitation found in developing countries is that there are few or no geotechnical mappings and the knowledge of these soils are restricted at the central-south region of Brazil, where the major urban centres and the largest engineering companies and laboratories are located. Although studied by authors from all over the world, it is still possible to deepen the understanding of the properties of tropical soils and their application in the most diverse requests of civil engineering and others. This chapter was developed from bibliographic research.
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Pesquisas de materiais alternativos como os solos lateríticos para a utilização nas camadas de base ou sub-base de pavimentos vem ganhando espaço, e no oeste da Bahia este tipo de solo é muito comum. Este estudo realiza a caracterização física e mecânica, utilizando os sistemas de classificação: SUCS, TRB e a metodologia MCT. Foram realizados ensaios de caracterização geotécnica, compactação e CBR além de alguns dos ensaios da metodologia MCT como: mini-compactação, mini-MCV, perda de Massa por Imersão e contração. Conclui-se que o método mais eficiente para caracterizar o solo laterítico é a Metodologia MCT, que permite classificar o solo como satisfatório para base de pavimentos.
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As classificações geotécnicas possuem a finalidade de agrupar os solos por seus diferentes tipos, mediante seu comportamento para obras de engenharia. A metodologia MCT (Miniatura Compactada Tropical) foi criada por Nogami e Villibor (1981) para atribuir nomenclaturas de grupo apropriadas aos solos brasileiros e auxiliar nas obras rodoviárias. Este trabalho teve como objetivo principal desenvolver uma ferramenta computacional que permitisse obter a classificação de solos, utilizando a metodologia MCT, através de dados de entrada dos ensaios Mini-MCV e Perda de Massa por Imersão. A metodologia aplicada consistiu no desenvolvimento do sistema, empregando as tecnologias HTML, CSS, Javascript e a linguagem de programação de servidor PHP. Obteve-se, como resultado, uma aplicação web desenvolvida baseada no modelo cliente-servidor. Esse sistema gera uma tabela com um resumo dos parâmetros obtidos e uma página contendo os coeficientes e índices de classificação calculados, além da classificação final da amostra. Para validação da aplicação, foram utilizados os dados de amostras de solos ensaiadas por Venturini (2015) e os resultados gerados foram confrontados com a referência utilizada e de forma analítica. Através desses resultados, foi possível afirmar que a classificação de amostras de solo pela sistemática MCT por meio de um software foi alcançada e a aplicação desenvolvida é capaz de fornecer auxílio técnico necessário para profissionais de engenharia e correlatos, assim como, motivar maior empregabilidade da metodologia MCT.
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Research on alternative materials such as lateritic soils for use in the base layers or underlayment of pavements has been gaining ground, and in the west of Bahia this type of soil is very common. This study performs the physical and mechanical characterization using the classification systems: SUCS, TRB and the MCT methodology. Geotechnical characterization, compaction and CBR tests were carried out in addition to some of the MCT tests such as: mini-Proctor, mini-MCV, immersion mass loss and contraction. It is concluded that the most efficient method to characterize the lateritic soil is the MCT Methodology, which allows to classify the soil as satisfactory for the base of pavements. Resumo. Pesquisas de materiais alternativos como os solos lateríticos para a utilização nas camadas de base ou sub-base de pavimentos vem ganhando espaço, e no oeste da Bahia este tipo de solo é muito comum. Este estudo realiza a caracterização física e mecânica, utilizando os sistemas de classificação: SUCS, TRB e a metodologia MCT. Foram realizados ensaios de caracterização geotécnica, compactação e CBR além de alguns dos ensaios da metodologia MCT como: mini-Proctor, mini-MCV, perda de massa por imersão e contração. Conclui-se que o método mais eficiente para caracterizar o solo laterítico é a Metodologia MCT, que permite classificar o solo como satisfatório para base de pavimentos. 1. Introdução O Oeste da Bahia possui uma extensa malha rodoviária que é de grande importância econômica para o Estado e que atende o tráfego local e regional, no entanto, tem-se observado uma gama de patologias que afetam a qualidade e segurança dessas estradas. Vários fatores podem ser destacados como motivadores dessa deficiência, entre os que podem ser mencionados: pouca manutenção e o excesso de carga transportada por caminhões, sendo este último um fator que vem agravando de maneira significativa as camadas de revestimento e base dos pavimentos. Os materiais utilizados para a execução de pavimentos, que atendem as especificações tradicionais, muitas vezes não são encontrados facilmente, principalmente próximos aos grandes centros urbanos. Com o uso frequente, eles se
Estudo do Comportamento Mecânico de Dois Solos Lateríticos do Estado de São Paulo com Adição de Emulsão Asfáltica
  • D A A Suarez
Suarez D. A. A. (2008) Estudo do Comportamento Mecânico de Dois Solos Lateríticos do Estado de São Paulo com Adição de Emulsão Asfáltica. Dissertação de Mestrado. Escola de Engenharia de São Carlos -Universidade de São Paulo.
Estudo Comparativo de Diferentes Sistemas de Classificações Geotécnicas Aplicadas aos Solos Tropicais
  • E F Santos
Santos E. F. (2006) Estudo Comparativo de Diferentes Sistemas de Classificações Geotécnicas Aplicadas aos Solos Tropicais. Dissertação de Mestrado. Escola de Engenharia de São Carlos -Universidade de São Paulo.
Classificação e Estabilização de Solos Lateríticos do Estado da Paraíba e do Rio Grande do Norte
  • V Mélo
  • S Da
Mélo, V, da S. (2011) Classificação e Estabilização de Solos Lateríticos do Estado da Paraíba e do Rio Grande do Norte. Dissertação de Mestrado. Centro de Tecnologia e Recursos Naturais – Universidade Federal de Campina Grande.
Comportamento de um Solo Colapsível Avaliado a Partir de Ensaios de Laboratório e Campo
  • J B Souza Neto
Souza Neto, J. B. (2004) Comportamento de um Solo Colapsível Avaliado a Partir de Ensaios de Laboratório e Campo, e Previsão de Recalques Devidos à Inundação (Colapso). Tese de Doutorado. COPPE, Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Análise do Colapso de um Solo Compactado Devido à Inundação e à Interação Solo-Líquido Contaminante
  • E Motta
  • Q De
Motta, E. de Q. (2006) Análise do Colapso de um Solo Compactado Devido à Inundação e à Interação Solo-Líquido Contaminante. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil -Universidade Federal de Pernambuco.
Avaliação do Comportamento Mecênico de um Solo Arenoso Fino Laterítico Reforçado com Fibras para Uso em Pavimentação
  • Reschetti Junior
Reschetti Junior P. R. (2008) Avaliação do Comportamento Mecênico de um Solo Arenoso Fino Laterítico Reforçado com Fibras para Uso em Pavimentação. Dissertação de Mestrado. Escola de Engenharia de São Carlos – Universidade de São Paulo.
Escola Politécnica da
  • Doutorado Tese De
Tese de Doutorado. Escola Politécnica da USP – Universidade de São Paulo.
ME-256/94. Perda de massa por imersão ME-258/94
_____ (1994) ME-256/94. Perda de massa por imersão. _____ (1994) ME-258/94. Solos compactados em equipamento miniatura -Mini-MCV.
Uma Nova Classificação de Solos para Finalidades Rodoviárias Anais do Simpósio Brasileiro de Solos Tropicais em Engenharia
_____ (1981) Uma Nova Classificação de Solos para Finalidades Rodoviárias. Anais do Simpósio Brasileiro de Solos Tropicais em Engenharia. Separata. Rio de Janeiro, RJ.