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Chiroptera Neotropical 16(1), July 2010
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Quirópteros das regiões Centro-Sul e Médio Paraíba do estado do Rio de
Janeiro (Mammalia, Chiroptera)
Daniela Dias1*, Sérgio N. Pereira2, Andrea C.S. Maas2, Mayara A. Martins2, Dayana P. Bolzan2 , e
Adriano L. Peracchi2
1. Laboratório de Biologia e Parasitologia de Mamíferos Silvestres Reservatórios, IOC, Fundação
Oswaldo Cruz. Avenida Brasil, 4365, Manguinhos, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. CEP 21040-360.
2. Laboratório de Mastozoologia, Instituto de Biologia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, BR
465, km 7, Seropédica, RJ, Brasil, 23890-000.
* Corresponding author. Email: dani_dias262@yahoo.com.br
Resumo
O objetivo desse trabalho é fornecer uma lista das espécies de morcegos registradas nas regiões Médio
Paraíba e Centro-Sul do estado do Rio de Janeiro. Foram obtidos registros baseados em revisão dos
exemplares depositados nas Coleções de Mamíferos Adriano Lúcio Peracchi (ALP) e do Museu Nacional
do Rio de Janeiro (MN) e em fontes bibliográficas. No total, foram colecionadas ou reportadas para essas
regiões, 42 espécies de 30 gêneros de morcegos pertencentes a cinco famílias Emballonuridae (uma
espécie), Phyllostomidae (23 espécies), Noctilionidae (uma espécie), Molossidae (seis espécies) e
Vespertilionidae (10 espécies). Dentre essas espécies, destacam-se os registros de Platyrrhinus recifinus
(Thomas) e Myotis ruber (E. Geoffroy), listadas como Vulneráveis na “Lista das Espécies Brasileiras
Ameaçadas de Extinção”. A riqueza obtida para as regiões Médio Paraíba e Centro-Sul corresponde a 56
% da riqueza total do estado. Estudos adicionais utilizando métodos diversificados de amostragem
podem levar a um incremento da riqueza observada e são necessários para se obter o conhecimento
satisfatório sobre a quiropterofauna dessas regiões e conhecer a sua real contribuição para a riqueza de
espécies de morcegos do estado do Rio de Janeiro.
Palavras-chave: distribuição, morcegos, lista de espécies, taxonomia.
Abstract
Bats from Centro-Sul e Médio Paraíba regions of the Rio de Janeiro state (Mammalia, Chiroptera).
The aim of this paper is to provide a checklist of bat species recorded in the Médio Paraíba e Centro-Sul
regions of the state of Rio de Janeiro. Records were based on review of the specimens housed in the
Adriano Lúcio Peracchi (ALP) and the Rio de Janeiro National Museum (MN) Mastozoological
Collections, and literature sources. There are 42 bat species of 30 genera reported or collected in these
regions, comprising five families: Emballonuridae (one species), Phyllostomidae (23 species),
Noctilionidae (one species), Molossidae (six species) and Vespertilionidae (ten species). It is emphasized
the record of Platyrrhinus recifinus (Thomas) and Myotis ruber (E. Geoffroy), regarded as Vulnerable in
the Brazilian Threatened Species List. The bat species richness found for the Médio Paraíba and Centro-
Sul regions comprises 56 % of the total richness of the state. Further studies using diversified sampling
methods may lead to increase of the richness, and are need to obtain satisfactory knowledgement of the
bat fauna from these regions and to know its actual contribution to richness of bat species of the Rio de
Janeiro state.
Keywords: bats, distribution, species list, taxonomy.
Introdução
A Mata Atlântica é a segunda maior floresta
úmida do continente americano e vêm sofrendo
acelerado processo de devastação graças à intensa
pressão antrópica, sendo considerada um dos 25
centros de importância para conservação de
biodiversidade do mundo (Tabarelli et al. 2005).
No estado do Rio de Janeiro, a cobertura florestal
que no início do século XVI era de 4 294 000
hectares, está atualmente reduzida a menos de 17
% de sua cobertura original (Rocha et al. 2003).
Essa situação, junto com elevado número de
espécies da fauna ameaçadas de extinção no
estado, tem levado a diversos esforços no sentido
de promover ações como obter maior
conhecimento sobre o status de conservação e
estabelecer listas de espécies ameaçadas (Bergallo
et al. 2000; Rocha et al. 2003). Entretanto, ainda
há grandes lacunas no conhecimento sobre a
maioria dos grupos. O primeiro passo para
conhecer os processos biológicos e as espécies
que se pretende preservar, bem como seus
padrões de distribuição geográfica, é o
incremento do conhecimento taxonômico e, para
tanto, coletas ou inventários taxonômicos,
especialmente em áreas pouco ou não estudadas,
devem ser incentivados e facilitados, assim como
estudos em coleções.
No estado do Rio de Janeiro, que abriga uma
das mais ricas e bem estudadas faunas de
morcegos do Brasil, pelo menos 75 espécies em
41 gêneros e oito famílias estão listadas (Bezerra
Chiroptera Neotropical 16(1), July 2010
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et al. 2004; Gregorin et al. 2004; Esbérard e
Bergallo 2005; Esbérard et al. 2006; Dias e
Peracchi 2007 e 2008; Mangolin et al. 2007).
Contudo, esse quadro pode representar uma
subestimativa da riqueza, já que a maioria dos
levantamentos publicados de quirópteros foi
realizada dentro da cidade do Rio de Janeiro (e.g.
Dias et al. 2002; Esbérard; 2003; 2004; Duarte
2008; Menezes-Jr 2008), na região metropolitana
(e.g.Teixeira e Peracchi 1996; Dias e Peracchi
2008; Dias et al. 2008) ou litoral sul do estado
(e.g. Esbérard 2004; Costa e Peracchi 2005;
Esbérard et al. 2006; Esbérard e Bergallo 2008).
Várias regiões do estado permanecem
subamostradas ou ainda não foram estudadas
(Esbérard e Bergallo 2005), dentre elas as regiões
do Médio Paraíba, constituída pelos municípios
de Barra do Piraí, Barra Mansa, Itatiaia, Pinheiral,
Piraí, Porto Real, Quatis, Resende, Rio Claro, Rio
das Flores, Valença e Volta Redonda, e a do
Centro-Sul, que abrange os municípios de Areal,
Comendador Levy Gasparian, Engenheiro Paulo
de Frontin, Mendes, Miguel Pereira, Paraíba do
Sul, Paty do Alferes, Sapucaia, Vassouras e Três
Rios (IBGE 2009). Nessas regiões, as altitudes
variam de 100 a mais de 2 000 m (DNAEE 1993;
ANA 2002). Com exceção das listas de
mamíferos publicadas para o Parque Nacional do
Itatiaia (Ávila - Pires e Gouvêa 1977) e para a
Serra da Concórdia, no município de Valença
(Modesto et al. 2008) e de informações escassas
sobre morcegos dispersas na literatura (Peracchi e
Albuquerque 1971; 1986; Esbérard 2004;
Gregorin et al. 2004; Costa et al. 2008),
praticamente nada se conhece sobre a
quiropterofauna das regiões do Médio Paraíba e
do Centro-Sul do estado do Rio de Janeiro.
As coleções científicas, constituídas por
amostras de organismos ou suas partes,
preservados para a maior durabilidade possível,
têm valor inconteste para várias áreas da biologia
pois, além de fundamentar estudos taxonômicos e
oferecer elementos para comprovação de toda
pesquisa pregressa, fornecem informações
importantes como dados sobre localidades de
procedência dos exemplares colecionados, datas
de coleta, coletores, dados biológicos e
comportamentais, tipos de abrigo, parasitas e
hospedeiros (Papavero 1994; Patterson 2002;
Papavero e Llorente 1999) e constituem base para
estudos taxonômicos, morfológicos,
biogeográficos, filogenéticos, ecológicos, de
conservação, além de estudos parasitológicos e de
interesse médico-sanitário. No caso dos
quirópteros, as coleções existentes no país
constituem importante suporte para os mais
variados estudos e a publicação de trabalhos
relacionados à sistemática e à ecologia do grupo,
utilizando o acervo existente nessas coleções,
deve ser estimulado. A Coleção Adriano Lúcio
Peracchi (ALP), depositada no Laboratório de
Mastozoologia, Instituto de Biologia da
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
(UFRRJ), iniciada na década de 60 e atualmente
com mais de 9000 exemplares de morcegos
tombados, constitui o segundo maior acervo desse
grupo no Brasil. Dentre esse acervo, encontra-se
numeroso material coletado em localidades de
municípios das regiões Médio Paraíba e Centro-
Sul fluminenses. Contudo, ainda não se procedeu
à revisão do status taxonômico desse material.
Com o intuito de resgatar e organizar as
informações pertinentes a este material e tendo
em vista a escassez de informações disponíveis
sobre a quiropterofauna dessas duas regiões, o
presente trabalho apresenta uma lista de morcegos
do Médio Paraíba e Centro-Sul do estado do Rio
de Janeiro com base principalmente nos
exemplares tombados na Coleção ALP e também
em material depositado na Coleção de Mamíferos
do Museu Nacional do Rio de Janeiro (MN) e em
registros na literatura.
Material e Métodos
As regiões do Médio Paraíba e Centro-Sul
(Figura 1) fazem parte da bacia hidrográfica do
rio Paraíba do Sul, estando entre as serras do Mar
e da Mantiqueira. O clima predominante é do tipo
AW (quente, úmido, com chuvas de verão), com
temperatura média mínima de 18ºC e média
máxima de 24ºC. A precipitação média anual
encontra-se entre 1 000 e 1 250 mm. Apresentam
níveis altimétricos que variam desde 100 m junto
às margens do rio Paraíba do Sul, chegando a
mais de 2 000 m nos pontos mais elevados, onde
se destaca o Pico das Agulhas Negras, o ponto
culminante da bacia com 2.787m de altitude, no
maciço do Itatiaia (DNAEE 1993; ANA 2002).
As formações florestais predominantes nestas
duas regiões geográficas são a Floresta Ombrófila
Densa, seguida da Floresta Estacional
Semidecidual (Keidel et al. 2009).
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Figura 1. Municípios com registros de coleta de morcegos nas regiões Centro-Sul e Médio-Paraíba do
estado do Rio de Janeiro: 1- Comendador Levy Gasparian, 2- Três Rios, 3- Vassouras, 4- Engenheiro
Paulo de Frontin, 5- Miguel Pereira, 6- Paty do Alferes, 7- Rio das Flores, 8- Valença, 9- Barra do Piraí,
10- Piraí, 11- Rio Claro, 12- Volta Redonda, 13- Barra Mansa, 14- Resende, 15- Itatiaia.
A elaboração da lista de espécies foi realizada
principalmente através de consulta aos
exemplares depositados na Coleção Adriano
Lúcio Peracchi (ALP), Laboratório de
Mastozoologia, Instituto de Biologia da
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
Alguns espécimes depositados na Coleção de
Mamíferos do Museu Nacional do Rio de Janeiro
(MN), Universidade Federal do Rio de Janeiro
também foram incluídos nesse estudo, além de
registros obtidos da bibliografia disponível.
Todos os exemplares examinados tiveram suas
identificações revistas, através da análise de
caracteres somáticos, cranianos e dentários
reportados como diagnósticos na literatura
(chaves de identificação, revisões de gêneros,
descrições, listas anotadas de espécies e outros
estudos taxonômicos). A lista das espécies aqui
apresentada está organizada por família (e por
subfamílias, no caso da família Phyllostomidae e
tribos, dentro da subfamília Stenodermatinae). A
nomenclatura e a ordem de citação das famílias e
das espécies seguem Simmons (2005). As
exceções são assinaladas nos comentários
referidos para as espécies. Para cada espécie,
relaciona-se o material examinado proveniente
das regiões Médio Paraíba e Centro-Sul do estado
do Rio de Janeiro, consultado pelos autores em
coleções, o numero total de exemplares
examinados, o sexo e o número de tombamento
de cada exemplar. Também são incluídos o
município e a localidade de procedência dos
espécimes. Os comentários incluem observações
taxonômicas para as espécies relevantes, registros
de ocorrência encontrados na literatura além de
informações sobre o local de captura e dados
bionômicos, quando disponíveis nos livros de
tombo ou nas etiquetas dos exemplares
examinados (comentários sem referências
bibliográficas) ou reportados na literatura.
Resultados
Foram reunidos dados relativos a registros de
ocorrência de morcegos em nove municípios do
Médio Paraíba e seis municípios da região
Centro-Sul (Figura 1). Dentre esse conjunto de
dados, estão 430 espécimes tombados na Coleção
ALP. Com base em registros da literatura e
material tombado na Coleção ALP e na Coleção
do Museu Nacional, 42 espécies de 30 gêneros de
morcegos, pertencentes a cinco famílias estão
atualmente assinaladas para as regiões Centro-Sul
e Médio Paraíba do estado do Rio de Janeiro
(Tabela 1). A lista das espécies e as observações
referentes às mesmas são apresentadas a seguir.
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Tabela 1. Lista das espécies de morcegos registradas nas regiões Médio Paraíba e Centro-Sul do estado do
Rio de Janeiro.
Espécies
Médio Paraíba
Centro-Sul
Peropteryx macrotis (Wagner, 1843)
X
Desmodus rotundus (E. Geoffroy, 1810)
X
X
Diaemus youngi (Jentink, 1893)
X
X
Diphylla ecaudata Spix, 1823
X
X
Anoura caudifer (E. Geoffroy, 1818)
X
X
Anoura geoffroyi Gray, 1838
X
X
Glossophaga soricina (Pallas, 1766)
X
X
Chrotopterus auritus (Peters, 1856)
X
X
Lonchorhina aurita Tomes, 1863
X
Micronycteris megalotis (Gray, 1842)
X
X
Micronycteris microtis Miller, 1898
X
X
Micronycteris minuta (Gervais, 1856)
X
Mimon bennettii (Gray, 1838)
X
X
Phyllostomus hastatus (Pallas, 1767)
X
X
Tonatia bidens (Spix, 1823)
X
Carollia perspicillata (Linnaeus, 1758)
X
X
Sturnira lilium (E. Geoffroy, 1810)
X
X
Artibeus fimbriatus Gray, 1838
X
X
Artibeus lituratus (Olfers, 1818)
X
X
Chiroderma doriae Thomas, 1891
X
Platyrrhinus lineatus (E. Geoffroy, 1810)
X
Platyrrhinus recifinus (Thomas, 1901)
X
Pygoderma bilabiatum (Wagner, 1843)
X
X
Vampyressa pusilla (Wagner, 1843)
X
X
Noctilio leporinus (Linnaeus, 1758)
X
X
Cynomops abrasus (Temminck, 1827)
X
Eumops glaucinus (Wagner, 1843)
X
Molossops neglectus Williams & Genoways, 1980
X
Molossus molossus (Pallas, 1766)
X
X
Molossus rufus E. Geoffroy, 1805
X
Nyctinomops macrotis (Gray, 1840)
X
Tadarida brasiliensis (I. Geoffroy, 1824)
X
X
Eptesicus brasiliensis (Desmarest, 1819)
X
X
Histiotus velatus (I. Geoffroy, 1824)
X
X
Lasiurus blossevillii (Lesson & Garnot, 1826)
X
X
Lasiurus cinereus (Palisot de Beauvois, 1796)
X
Lasiurus ega (Gervais, 1856)
X
Myotis albescens (E. Geoffroy, 1806)
X
Myotis levis (I. Geoffroy, 1824)
X
X
Myotis nigricans (Schinz, 1821)
X
X
Myotis riparius Handley, 1960
X
Myotis ruber (E. Geoffroy, 1806)
X
Nº Espécies
38
29
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Família Emballonuridae
Peropteryx macrotis (Wagner, 1843)
Material examinado (N =1): Valença: Osório,
Sítio Lage (♀ALP 6799).
Comentários: O exemplar, que não apresentava
indícios de atividade reprodutiva, foi capturado
com rede armada em frente a uma gruta, com
saída muito estreita.
Família Phyllostomidae
Subfamília Desmodontinae
Desmodus rotundus (E. Geoffroy, 1810)
Material examinado (N = 11): Engenheiro Paulo
de Frontin: Sacra Família do Tinguá (♂ ALP
1752, ♂ ALP 2834, ♂ ALP 2835); Piraí: Estação
Ecológica de Piraí (♀ ALP 4498, ♂ ALP 4499, ♂
ALP 4500), Rocinha (♀ ALP 3098, ♀ ALP
3099); Rio das Flores: Fazenda Santa Luzia (♀
ALP 1410); Valença: Coroas (♀ ALP 6685, ♀
ALP 6686).
Comentários: Os exemplares foram capturados
em trilhas, com redes armadas ao nível do solo e
no forro e interior de casas abandonadas ou
habitadas. Em Sacra Família do Tinguá, os
exemplares foram obtidos em sítios situados a
cerca de 600 m de altitude. Registrada também na
Serra da Concórdia, floresta semidecídua, entre
600 e 925 m de altitude, em Valença (Modesto et
al. 2008).
Diaemus youngi (Jentink, 1893)
Comentários: A espécie foi registrada em Barra
Mansa (Peracchi e Albuquerque 1971), Três Rios
e Volta Redonda (Costa et al. 2008), além da
Serra da Concórdia, entre 600 e 925 m de altitude,
em Valença, enquanto atacava galinha
empoleirada a cerca de 6 m de altura (Costa et al.
2008; Modesto et al. 2008).
Diphylla ecaudata Spix, 1823
Material examinado (N = 4): Barra do Piraí:
Ipiabas (♂ ALP 4642); Piraí: Fazenda Santa
Angélica (♀ALP 6800); Rio Claro: Distrito de
Lídice (♂ ALP 6801, ♀ ALP 6802).
Comentários: Todos os quatro exemplares foram
obtidos com redes armadas em frente a locais de
abrigo (grutas, porões e casas abandonadas). Foi
registrada também em Três Rios, Volta Redonda
e Resende (Esbérard 2004). Em Volta Redonda,
foi capturada quando se encontrava refugiada em
uma adega (C.E.L. Esbérard, comunicação
pessoal).
Subfamília Glossophaginae
Anoura caudifer (E. Geoffroy, 1818)
Material examinado (N = 58): Barra do Piraí:
Ipiabas (♂ ALP 4633, ♂ ALP 4635);
Comendador Levy Gasparian: Fazenda Amazonas
(♂ MN 43866, ♂ MN 43867, ♂ MN 43868, ♀
MN 43870); Engenheiro Paulo de Frontin: Sacra
Família do Tinguá (♂ ALP 3220); Itatiaia: Parque
Nacional do Itatiaia (♂ ALP 6734, ♀ ALP 6735,
♀ ALP 6736); Miguel Pereira: Vera Cruz (♂ MN
43084, ♀ MN 43269, ♂ MN 43305); Piraí:
Rocinha (♀ ALP 3100, ♀ ALP 3101, ♀ ALP
3102, ♀ ALP 3103, ♀ ALP 3104, ♀ ALP 3105,
♀ ALP 3106, ♀ ALP 3107, ♀ ALP 3108, ♀ ALP
3109, ♀ ALP 3110, ♀ ALP 3111, ♀ ALP 3112),
Estação Ecológica de Piraí (♂ ALP 4515, ♂ ALP
4581, ♂ ALP 4583, ♂ ALP 4617, ♂ ALP 4619,
♂ ALP 4620, ♂ ALP 4621, ♂ ALP 4661, ♂ ALP
4692, ♂ ALP 5023, ♀ ALP 4497, ♀ ALP 4521,
♀ ALP 4579, ♀ ALP 4580, ♀ ALP JV 4585, ♀
ALP JV 4586, ♀ ALP 4618, ♀ ALP 4622, ♀
ALP 4623, ♀ ALP 4624, ♀ ALP 4658, ♀ ALP
4660, ♀ ALP 5031), Fazenda Santa Angélica (♂
ALP 6807, ♀ ALP 6803, ♀ ALP 6804, ♀ ALP
6805, ♀ ALP 6806, ♀ ALP 6808); Valença:
Coroas (♂ ALP 6689); Vassouras: Andrade Pinto,
Fazenda Ubá (♂ ALP 5070).
Comentários: A maioria dos exemplares foi
capturada com redes armadas ao nível do solo em
estradas e trilhas na mata. O exemplar de Valença
foi capturado no interior de uma casa
abandonada, onde foram observados também
cerca de 30 indivíduos da mesma espécie. Um
macho e sete fêmeas foram coletados com redes
armadas próximo a uma casa abandonada na
Fazenda Santa Angélica, em Piraí. A espécie foi
também registrada em Volta Redonda (Esbérard
2004) e na Serra da Concórdia, entre 600 e 925 m
de altitude, em Valença (Modesto et al. 2008).
Anoura geoffroyi Gray, 1838
Material examinado (N = 6): Itatiaia: Parque
Nacional do Itatiaia (♂ ALP 6737, ♂ ALP 6738,
♂ ALP 6739, ♂ ALP 6740, ♂ ALP 6741, ♀ ALP
6742).
Comentários: Todos os exemplares foram
capturados com redes armadas em trilhas na
porção mais baixa do Parque Nacional do Itatiaia.
Registros adicionais incluem os municípios de
Barra Mansa e Volta Redonda (Esbérard 2004),
além da Serra da Concórdia, entre 600 e 925 m de
altitude, em Valença (Modesto et al. 2008). Em
Valença, esta espécie mostrou-se extremamente
abundante em redes armadas entre matacões de
pedra no mês de abril de 2005 e, cerca de 30 dias
depois, com redes armadas nos mesmos locais, a
espécie foi representada por um número muito
reduzido de capturas (C.E.L. Esbérard,
comunicação pessoal).
Glossophaga soricina (Pallas, 1766)
Material examinado (N = 5): Miguel Pereira:
Vera Cruz (♀ MN 44358); Piraí: Estação
Ecológica de Piraí (♀ ALP 5139, ♂ ALP 5142):
579
Valença: Coroas (♀ ALP 6687), Bairro São José
das Palmeiras (ALP ♂ 6809).
Comentários: Um dos exemplares de Valença foi
capturado no interior de casa abandonada.
Registrada também na Serra da Concórdia,
floresta semidecídua, entre 600 e 925 m de
altitude, em Valença (Modesto et al. 2008).
Subfamília Phyllostominae
Chrotopterus auritus (Peters, 1856)
Material examinado (N = 3): Engenheiro Paulo
de Frontin: Sacra Família do Tinguá (♂ ALP
2836); Vassouras: Avelar (♂ ALP 5509, ♂ ALP
5560).
Comentários: Os dois exemplares de Vassouras
foram colecionados em loca de pedra. Essa
espécie foi registrada também nos municípios de
Paty do Alferes (Esbérard 2004), Itatiaia, no
Parque Nacional, em uma localidade conhecida
como Lago Azul, a 780 m de altitude (Ávila-Pires
e Gouvêa 1977) e Valença, em floresta
semidecídua da Serra da Concórdia, entre 600 e
925 m de altitude (Modesto et al. 2008).
Lonchorhina aurita Tomes, 1863
Comentários: Um registro para o município de
Paty do Alferes, onde foi capturada em rede
armada junto a matacões de pedra no meio de
área destinada a pasto de engorda de bovinos
(Esbérard 2004).
Micronycteris megalotis (Gray, 1842)
Comentários: Registros dessa espécie nas
regiões Centro-Sul e Médio Paraíba do estado
incluem os municípios de Paty do Alferes, Barra
Mansa e Volta Redonda (Esbérard 2004). Tendo
em vista os recentes estudos publicados por
Simmons e Voss (1998) e Simmons et al. (2002),
esses registros necessitam de reavaliação, pois
podem na verdade representar M. microtis.
Micronycteris microtis Miller, 1898
Material examinado (N = 10): Engenheiro Paulo
de Frontin: Sacra Família do Tinguá (♂ ALP
1741, ♀ ALP 1742, ♀ ALP 1745, ♀ ALP 1746,
♂ ALP 1747, ♂ ALP 1748); Vassouras: Andrade
Pinto, Fazenda Ubá (♀ ALP 5071, ♂ ALP 5072,
♂ ALP 5073); Itatiaia: Parque Nacional do
Itatiaia (♂ ALP 6731).
Comentários: Simmons e Voss (1998) e
Simmons et al. (2002) consideram Micronycteris
microtis espécie válida e distinta de Micronycteris
megalotis (Gray, 1842). Esse arranjo é seguido no
presente estudo. Os exemplares de Sacra Família
do Tinguá, dentre eles dois machos em atividade
reprodutiva, foram capturados em maio de 1971,
no interior de uma caixa d’água abandonada, em
área florestada a 600 m e listados como M.
megalotis por Peracchi e Albuquerque (1986).
Contudo, os exemplares apresentam os caracteres
descritos como diagnósticos para M. microtis, tais
como altura da orelha inferior a 21 mm,
comprimento da pelagem dorsal inferior a 8 mm e
altura dos pelos sobre a margem livre do terço
médio do pavilhão da orelha entre 3 e 5 mm
(Simmons e Voss 1998; Simmons et al. 2002).
Micronycteris minuta (Gervais, 1856)
Material examinado (N = 1): Barra do Piraí:
Ipiabas (♂ ALP 4636).
Comentários: Registrada também no município
de Volta Redonda (Esbérard 2004).
Mimon bennettii (Gray, 1838)
Material examinado (N = 2): Piraí: Estação
Ecológica de Piraí (♂ ALP 4721); Valença:
Estrada Conservatória – Santa Isabel (♂ ALP
9140).
Comentários: O exemplar de Piraí foi coletado
com rede armada em estrada e o de Valença foi
capturado no interior de um túnel, também em
uma estrada. Foi registrada ainda no município de
Paty do Alferes (Esbérard 2004).
Phyllostomus hastatus (Pallas, 1767)
Material examinado (N = 7): Vassouras:
Andrade Pinto, Fazenda Ubá (♂ ALP 3139, ♂
ALP 3140, ♂ ALP 3141, ♂ ALP 3142, ♂ ALP
3143, ♀ ALP 3144, ♂ ALP 3145).
Comentários: Foi registrada também em Três
Rios e Piraí (Esbérard 2004).
Tonatia bidens (Spix, 1823)
Material examinado (N = 2): Itatiaia: Parque
Nacional do Itatiaia (♂ ALP 6732, ♀ ALP 6733).
Comentários: Ambos os exemplares, sem
indícios de atividade reprodutiva, foram obtidos
com redes armadas em trilhas no interior da mata.
Um exemplar dessa espécie foi também
colecionado no Parque Nacional do Itatiaia,
localidade Mont Serrat, 850 m de altitude e
listado como Tonatia brasiliensis (=Lophostoma
brasiliensis Peters, 1866) por Ávila - Pires e
Gouvêa (1977).
Subfamília Carolliinae
Carollia perspicillata (Linnaeus, 1758)
Material examinado (N = 71): Comendador
Levy Gasparian, Fazenda Amazonas (♂ MN
43861, ♂ MN 43862, ♂ MN 43864, ♂ MN
43865, ♀ MN 43863); Engenheiro Paulo de
Frontin: Sacra Família do Tinguá (♂ ALP 1293,
♀ ALP 1289, ♂ ALP 1292, ♂ ALP 1351, ♂ ALP
1743, ♂ ALP 3222, ♀ ALP 1284, ♀ ALP 1285,
♀ ALP 1286, ♀ ALP 1288, ♀ ALP 1290, ♀ ALP
1291, ♀ ALP 1744); Itatiaia: Parque Nacional do
Itatiaia (♂ ALP 6743, ♂ ALP 6744, ♂ ALP 6745,
♂ ALP 6746, ♂ ALP 6747, ♀ ALP 6748, ♀ ALP
6749); Miguel Pereira: Vera Cruz (♂ MN 43087);
580
Piraí: Estação Ecológica de Piraí (♂ ALP 4526, ♂
ALP 4648, ♂ ALP 4649, ♂ ALP 4650, ♂ ALP
4665, ♂ ALP 4666, ♂ ALP 4672, ♂ ALP 4676,
♂ ALP 4683, ♂ ALP 4690, ♂ ALP JV 4697, ♂
ALP JV 4699, ♂ ALP JV 4700, ♂ ALP 4738, ♂
ALP 5028, ♂ ALP 5030, ♂ ALP 5114, ♂ ALP
5117, ♂ ALP 5119, ♂ ALP 5143, ♂ ALP 5164,
♀ ALP 4508, ♀ ALP 4513, ♀ ALP 4516, ♀ ALP
4646, ♀ ALP 4653, ♀ ALP 4674, ♀ ALP 4678,
♀ ALP 4691, ♀ ALP 4696, ♀ ALP 4778, ♀ ALP
4781, ♀ ALP 4822, ♀ ALP 5121, ♀ ALP 5124),
Fazenda Santa Angélica (♂ ALP JV 6810, ♂ ALP
6814); Rio Claro, Distrito de Lídice (♂ ALP
6811, ♂ ALP 6812, ♂ ALP 6813, ♂ ALP 6816,
♂ ALP 6818, ♀ ALP 6815); Valença: Coroas (♂
ALP 6688, ♂ ALP 6817), Monte D’Ouro (♂ ALP
6691).
Comentários: As informações disponíveis nos
livros de registros da Coleção ALP indicam que a
grande maioria dos indivíduos foi capturada com
redes armadas em estradas e trilhas em áreas
florestadas. Dois machos obtidos em Piraí
(Fazenda Santa Angélica) foram capturados com
rede armada em frente a uma casa abandonada.
Todos os exemplares de Lídice, município de Rio
Claro foram colecionados com rede armada em
frente a uma gruta. Um exemplar foi capturado
com rede armada perto de um bueiro, à beira de
uma estrada de terra, em Valença. Também em
Valença, a espécie foi registrada em floresta
semidecídua, na Serra da Concórdia, entre 600 e
925 m de altitude (Modesto et al. 2008).
Subfamília Stenodermatinae
Tribo Sturnirini
Sturnira lilium (E. Geoffroy, 1810)
Material examinado (N = 136): Barra do Piraí:
Ipiabas (♀ ALP 5397); Engenheiro Paulo de
Frontin: Sacra Família do Tinguá (♂ ALP 3221,
♀ ALP 1350, ♀ ALP 1358); Itatiaia: Parque
Nacional do Itatiaia (♂ ALP 6751, ♂ ALP 6752,
♂ ALP 6753, ♂ ALP 6754, ♂ ALP 6755, ♂ ALP
6757, ♂ ALP 6758, ♂ ALP 6759, ♂ ALP 6760,
♂ ALP 6761, ♂ ALP 6762, ♀ ALP 6763, ♀ ALP
6764, ♀ ALP 6765, ♀ ALP 6766, ♀ ALP 6767,
♀ ALP 6768, ♀ ALP 6769, ♀ ALP 6770); Piraí:
estação Ecológica de Piraí (♂ ALP 4470, ♂ ALP
4491, ♂ ALP 4494, ♂ ALP 4496, ♂ ALP 4504,
♂ ALP 4505, ♂ ALP 4506, ♂ ALP 4512, ♂ ALP
4517, ♂ ALP 4518, ♂ ALP 4523, ♂ ALP 4525,
♂ ALP 4570, ♂ ALP 4571, ♂ ALP 4572, ♂ ALP
4593, ♂ ALP 4594, ♂ ALP 4597, ♂ ALP 4598,
♂ ALP 4610, ♂ ALP 4611, ♂ ALP 4612, ♂ ALP
4615, ♂ ALP 4647, ♂ ALP 4651, ♂ ALP 4652,
♂ ALP 4655, ♂ ALP 4656, ♂ ALP 4667, ♂ ALP
4668, ♂ ALP 4669, ♂ ALP 4677, ♂ ALP 4684,
♂ ALP 4687, ♂ ALP 4706, ♂ ALP 4727, ♂ ALP
4728, ♂ ALP 4735, ♂ ALP 4772, ♂ ALP 4780,
♂ ALP 4794, ♂ ALP 4823, ♂ ALP 5123, ♂ ALP
5125, ♂ ALP 5128, ♂ ALP 5141, ♂ ALP 5156,
♂ ALP 5157, ♂ ALP 5158, ♂ ALP 5159, ♂ ALP
5160, ♂ ALP 5161, ♂ ALP 5280, ♀ ALP 4490,
♀ ALP 4492, ♀ ALP 4493, ♀ ALP 4495, ♀ ALP
4522, ♀ ALP 4524, ♀ ALP 4590, ♀ ALP 4592,
♀ ALP 4595, ♀ ALP 4596, ♀ ALP 4604, ♀ ALP
4607, ♀ ALP 4608, ♀ ALP 4614, ♀ ALP 4654,
♀ ALP 4663, ♀ ALP 4664, ♀ ALP 4670, ♀ ALP
4671, ♀ ALP 4675, ♀ ALP 4679, ♀ ALP 4682,
♀ ALP 4685, ♀ ALP 4686, ♀ ALP 4688, ♀ ALP
4701, ♀ ALP 4707, ♀ ALP 4708, ♀ ALP 4709,
♀ ALP 4712, ♀ ALP 4729, ♀ ALP 4730, ♀ ALP
4731, ♀ ALP 4736, ♀ ALP 4775, ♀ ALP 4779,
♀ ALP 4820, ♀ ALP 4821, ♀ ALP 5022, ♀ ALP
5025, ♀ ALP 5115, ♀ ALP 5116, ♀ ALP 5120,
♀ ALP 5122, ♀ ALP 5126, ♀ ALP 5127, ♀ ALP
5138, ♀ ALP 5140, ♀ ALP 5162, ♀ ALP 5163);
Rio das Flores: Fazenda Santa Luzia (♂ ALP
1413, ♂ ALP 1415, ♂ ALP 1418, ♂ ALP 1419,
♂ ALP 1421, ♀ ALP 1412, ♀ ALP 1414, ♀ ALP
1416, ♀ ALP 1417, ♀ ALP 1420).
Comentários: Segundo dados disponíveis no
livro de registro da Coleção ALP, os exemplares
procedentes de Rio das Flores foram coletados em
uma fazenda situada a 400 m de altitude e os de
Engenheiro Paulo de Frontin obtidos em áreas
situadas a 600 m em relação ao nível do mar. A
grande maioria dos exemplares foi coletada com
redes armadas em trilhas na mata. Essa espécie
foi colecionada também no Parque Nacional do
Itatiaia, no Lote 15, a 700 m de altitude e no Mont
Serrat, a 830 m de altitude (Ávila-Pires e Gouvêa
1977) e também em Valença, na Serra da
Concórdia, em floresta semidecídua entre 600 e
925 m de altitude (Modesto et al. 2008).
Tribo Stenodermatini
Artibeus fimbriatus Gray, 1838
Material examinado (N = 9): Engenheiro Paulo
de Frontin: Sacra Família do Tinguá (♂ ALP
1757, ♂ ALP 2852); Piraí: Estação Ecológica de
Piraí (♀ ALP 4673, ♂ ALP 4681, ♀ ALP 4703, ♂
ALP 4713, ♀ ALP 4724, ♂ ALP 4814, ♂ ALP
5289).
Comentários: Os exemplares foram coletados
com redes armadas ao nível do solo, em estradas
e trilhas. Capturada também em floresta
semidecídua na Serra da Concórdia, entre 600 e
925 m de altitude, em Valença (Modesto et al.
2008).
Artibeus lituratus (Olfers, 1818)
Material examinado (N = 20): Engenheiro Paulo
de Frontin: Sacra Família do Tinguá (♂ ALP
1276, ♀ ALP 1758, ♀ ALP 4569, ♂ ALP 4588,
♂ ALP 4589, ♂ ALP 4591, ♂ ALP 4603, ♂ ALP
4605, ♀ ALP 4662, ♀ ALP 4698, ♀ ALP 4723,
♂ ALP 4733, ♂ ALP 4813, ♂ ALP 4824, ♂ ALP
5118); Itatiaia: Parque Nacional do Itatiaia, Mont
581
Serrat (♂ MN 3733); Piraí: Estação Ecológica de
Piraí (♂ ALP JV 4603, ♂ ALP 4605, ♂ ALP
4824, ♂ ALP JV 5118, ♀ ALP 4723).
Comentários: Os exemplares foram coletados
com redes armadas ao nível do solo, em estradas
e trilhas. A espécie foi também capturada em
floresta semidecídua na Serra da Concórdia, entre
600 e 925 m de altitude, em Valença (Modesto et
al. 2008).
Chiroderma doriae Thomas, 1891
Material examinado (N = 1): Engenheiro Paulo
de Frontin: Morro Azul (♀ ALP 9142).
Comentários: O exemplar, uma fêmea pós-
lactante, foi capturado em setembro de 2007, com
rede armada ao nível do solo, em trilha situada a
640 m de altitude.
Platyrrhinus lineatus (E. Geoffroy, 1810)
Material examinado (N = 2): Barra do Piraí:
Ipiabas (♂ ALP 5396); Piraí: Estação Ecológica
de Piraí (♀ ALP 4689).
Comentários: Ambos os exemplares,
sexualmente inativos, foram obtidos com redes
armadas em trilhas no interior de mata. Registros
dessa espécie incluem exemplares obtidos em
áreas situadas entre 800 e 830 m de altitude na
localidade conhecida como Mont Serrat, dentro
do Parque Nacional do Itatiaia (Ávila - Pires e
Gouvêa 1977).
Platyrrhinus recifinus (Thomas, 1901)
Material examinado (N = 3): Itatiaia: Parque
Nacional do Itatiaia (♀ ALP 6750); Piraí: Estação
Ecológica de Piraí (♀ ALP 4520, ♀ ALP 4811).
Comentários: Os exemplares foram capturados
com redes armadas em trilhas ao nível do solo.
Modesto et al. (2008) capturaram nove indivíduos
na Serra da Concórdia, floresta semidecídua,
entre 600 e 925 m de altitude, em Valença. Os
indivíduos foram capturados enquanto visitavam
uma figueira em frutificação (C.E.L. Esbérard,
comunicação pessoal).
Pygoderma bilabiatum (Wagner, 1843)
Material examinado (N = 17): Engenheiro Paulo
de Frontin: Morro Azul (♀ ALP 9143); Piraí:
Estação Ecológica de Piraí (♂ ALP 4704, ♂ ALP
4784, ♀ ALP 4785, ♂ ALP 4787, ♀ ALP 4788,
♀ ALP 4789, ♀ ALP 4805, ♀ ALP 4806, ♀ ALP
4812, ♀ ALP 5024, ♀ ALP 5153, ♀ ALP 5154,
♂ ALP 5155, ♀ ALP 5282, ♀ ALP 5287, ♀ ALP
5288).
Comentários: Os exemplares acima relacionados
foram obtidos com redes em trilhas na mata e
perto de construções. Registros adicionais
incluem Volta Redonda (Esbérard 2004) e Serra
da Concórdia, floresta semidecídua, entre 600 e
925 m de altitude, em Valença (Modesto et al.
2008), onde foram coletados em redes armadas
entre bananeiras (C.E.L. Esbérard, comunicação
pessoal).
Vampyressa pusilla (Wagner, 1843)
Material examinado (N = 1): Engenheiro Paulo
de Frontin: Morro Azul (♂ALP 9144).
Comentários: O exemplar, um macho escrotado,
foi obtido em novembro de 2007, com rede, em
trilha a cerca de 670 m de altitude. A espécie foi
também assinalada para os municípios de Itatiaia
(Ávila - Pires e Gouvêa 1977) e Volta Redonda
(Esbérard 2004).
Família Noctilionidae
Noctilio leporinus (Linnaeus, 1758)
Material examinado (N = 1): Engenheiro Paulo
de Frontin: Sacra Família do Tinguá (♀ ALP
1756).
Comentários: Esse exemplar é uma fêmea
inativa sexualmente, capturada com rede a cerca
de 600 m de altitude. Foi também registrada na
Serra da Concórdia, em floresta semidecídua,
entre 600 e 925 m de altitude, em Valença
(Modesto et al. 2008) ao visitar lago destinado à
criação de peixes (C.E.L. Esbérard, comunicação
pessoal).
Família Molossidae
Cynomops abrasus (Temminck, 1827)
Comentários: Essa espécie foi registrada por
Ávila - Pires e Gouvêa (1977), no município de
Itatiaia, em áreas situadas entre 800 e 850 m em
Mont Serrat, dentro do Parque Nacional.
Eumops glaucinus (Wagner, 1843)
Material examinado (N = 1): Engenheiro Paulo
de Frontin: Morro Azul (♂ALP 9145).
Comentários: O exemplar, colecionado próximo
ao Instituto Zoobotânico de Morro Azul, não
apresentava sinais de atividade reprodutiva.
Molossops neglectus Williams & Genoways,
1980
Comentários: Espécie assinalada para o estado
do Rio de Janeiro por Gregorin et al. (2004), a
partir de um macho coletado em 1926, em área
florestada do município de Engenheiro Paulo de
Frontin e depositado no Museu de Zoologia da
Universidade de São Paulo sob o número MZUSP
5847.
Molossus molossus (Pallas, 1766)
Material examinado (N = 14): Engenheiro Paulo
de Frontin: Sacra Família do Tinguá (♂ ALP
2411, ♂ ALP 2412, ♂ ALP 2413, ♂ ALP 2506,
♀ ALP 2502, ♀ ALP 2503, ♀ ALP 2504, ♀ ALP
2507, ♀ ALP 2508, ♀ ALP 2509); Piraí: Estação
582
Ecológica de Piraí (♂ ALP 4786, ♂ ALP 5220, ♀
ALP 4803); Valença: Coroas (♀ ALP 6690).
Comentários: Exemplares capturados na sua
maioria com redes armadas em frente a locais de
abrigo (construções abandonadas ou habitadas).
Molossus rufus E. Geoffroy, 1805
Comentários: Há registros da espécie para os
municípios de Resende e Volta Redonda, no
Médio Paraíba fluminense (Esbérard 2004).
Nyctinomops macrotis (Gray, 1840)
Material examinado (N = 4): Piraí: Cacaria,
próximo do km 51 da Rodovia Presidente Dutra
(♂ ALP 1786, ♂ ALP 1787, ♂ ALP 1789, ♀ ALP
1788)
Comentários: De acordo com o livro de registros
da Coleção ALP, os exemplares não estavam em
atividade reprodutiva.
Tadarida brasiliensis (I. Geoffroy, 1824)
Material examinado (N = 26): Vassouras:
Andrade Pinto, Fazenda Ubá (♂ ALP 3133, ♂
ALP 3134, ♂ ALP 3135, ♂ ALP 3136, ♂ ALP
3137, ♀ ALP 3113, ♀ ALP 3114, ♀ ALP 3115,
♀ ALP 3116, ♀ ALP 3117, ♀ ALP 3118, ♀ ALP
3119, ♀ ALP 3120, ♀ ALP 3121, ♀ ALP 3122,
♀ ALP 3123, ♀ ALP 3124, ♀ ALP 3125, ♀ ALP
3126, ♀ ALP 3127, ♀ ALP 3128, ♀ ALP 3129,
♀ ALP 3130, ♀ ALP 3131, ♀ ALP 3132, ♀ ALP
3138).
Comentários: Os exemplares acima relacionados
foram obtidos em outubro de 1975, de uma
colônia abrigada em forro de um prédio de uma
fazenda, em associação com indivíduos de
Phyllostomus hastatus e Histiotus velatus e, na
ocasião, dezessete fêmeas grávidas foram
capturadas (Peracchi e Albuquerque 1986). Há
registros de ocorrência em Paty do Alferes, Volta
Redonda e Três Rios (Esbérard 2004).
Família Vespertilionidae
Eptesicus brasiliensis (Desmarest, 1819)
Material examinado (N =4): Engenheiro Paulo
de Frontin: Sacra Família do Tinguá (♂ ALP
1352, ♀ ALP 2404); Piraí: Estação Ecológica de
Piraí (♂ ALP 5029); Valença: Chaves, Sítio
Isidoro (♂ ALP JV 6819).
Comentários: O exemplar procedente de Valença
foi capturado com puçá, dentro de uma casa
habitada, em localidade situada a 668 m de
altitude. Peracchi e Albuquerque (1971)
capturaram um macho escrotado em março de
1970, com auxílio de rede armada em área
florestada a 600 m de altitude em Sacra Família
do Tinguá, município de Engenheiro Paulo de
Frontin. A espécie foi também registrada no
Parque Nacional do Itatiaia, a 400 m de altitude
(Ávila - Pires e Gouvêa 1977) e em Barra Mansa
(Esbérard 2004).
Histiotus velatus (I. Geoffroy, 1824)
Material examinado (N = 9): Vassouras:
Andrade Pinto, Fazenda Ubá (♀ ALP 3172, ♀
ALP 3173, ♂ ALP 3174, ♀ ALP 3175, ♀ ALP
3176, ♀ ALP 3176, ♀ ALP 3177, ♀ ALP 3178,
♀ ALP 3179, ♀ ALP 3171A).
Comentários: Registros adicionais na região do
Médio Paraíba fluminense incluem três
exemplares colecionados entre 830 e 850 m de
altitude na região de Mont Serrat, dentro do
Parque Nacional do Itatiaia (Ávila - Pires e
Gouvêa 1977).
Lasiurus blossevillii (Lesson & Garnot, 1826)
Material examinado (N = 1): Engenheiro Paulo
de Frontin: Morro Azul (ALP 9146).
Comentários: O exemplar foi encontrado morto
nos arredores do Instituto Zoobotânico de Morro
Azul. Exemplares de L. blossevillii foram
reportados como Lasiurus borealis (Müller, 1776)
no Parque Nacional do Itatiaia, a 400 m de
altitude (Ávila - Pires e Gouvêa 1977) e no
município de Barra Mansa (Esbérard 2004).
Lasiurus blossevillii é morfologicamente similar a
L.borealis, da qual era considerada subespécie.
Estudos genéticos (Morales e Bickham 1995;
Baker et al. 1998) tem indicado que L.borealis
distribui-se pelo centro-oeste dos Estados Unidos
e Canadá e nordeste do México enquanto as
demais populações, com exceção das Antilhas,
são referidas a L. blossevillii (Reid 1997).
Lasiurus cinereus (Palisot de Beauvois, 1796)
Comentários: Dois exemplares dessa espécie
foram colecionados no Parque Nacional do
Itatiaia, um a 700 m e outro em localidade
conhecida como Planalto Pinheiral, situado a
2000 m de altitude (Ávila - Pires e Gouvêa 1977).
Lasiurus ega (Gervais, 1856)
Comentários: Um exemplar foi colecionado a
700 m no Parque Nacional do Itatiaia (Ávila-Pires
e Gouvêa 1977). Registros adicionais para o
Médio Paraíba Fluminense incluem os municípios
de Barra Mansa em redes armadas sobre brejo
estacional e Volta Redonda (Esbérard 2004).
Myotis albescens (E. Geoffroy, 1906)
Material examinado (N = 4): Barra do Piraí:
Ipiabas (♂ ALP 4641, ♀ ALP 4637); Piraí:
Estação Ecológica de Piraí (♀ ALP 4659, ♂ ALP
5165).
Comentários: Um macho sexualmente inativo foi
capturado no interior do porão de uma casa, em
Ipiabas. Os exemplares foram identificados de
583
acordo com as descrições fornecidas por LaVal
(1973), Barquez et al. (1999) e Lopez-González et
al. (2001) para M. albescens.
Myotis levis (I. Geoffroy, 1824)
Material examinado (N = 1): Engenheiro Paulo
de Frontin: Morro Azul (♂ALP 9147).
Comentários: O exemplar foi capturado com
rede e não apresentava indícios de atividade
reprodutiva. O espécime foi identificado como M.
levis, utilizando-se a combinação de caracteres
externos e cranianos usualmente reportada para a
espécie (LaVal 1973; Barquez et al. 1999; Lopez-
González et al. 2001). A pelagem dorsal é lisa,
longa e abundante, castanho-escura, com base
negra e extremidade castanha levemente dourada
(pouco contraste) e a ventral com base negra e
extremidade amarelada (forte contraste). A borda
do uropatágio é mais clara que o restante da
membrana e a franja de pêlos na borda do
uropatágio está presente. A espécie foi registrada
ainda por Modesto et al. (2008) na Serra da
Concórdia, floresta semidecídua, entre 600 e 925
m de altitude, no município de Valença.
Myotis nigricans (Schinz, 1821)
Material examinado (N =4): Engenheiro Paulo
de Frontin: Sacra Família do Tinguá (♀ ALP
2505, ♀ ALP 2870); Piraí: Estação Ecológica de
Piraí (♂ ALP 4783); Valença: Vargas (♂ ALP
6692).
Comentários: Os exemplares de Sacra Família
do Tinguá foram capturados em locais situados à
cerca de 600 m de altitude. Os exemplares
examinados possuem todos os caracteres
diagnósticos reportados para M. nigricans (LaVal
1973; Barquez et al. 1999; Lopez-González et al.
2001). Outros registros da espécie incluem o
Parque Nacional do Itatiaia, Mont Serrat, a 830 m
de altitude (Ávila - Pires e Gouvêa 1977) e a
Serra da Concórdia, floresta semidecídua, entre
600 e 925 m de altitude, em Valença (Modesto et
al. 2008).
Myotis riparius Handley, 1960
Material examinado (N = 3): Piraí: Estação
Ecológica de Piraí (♀ ALP 4573, ♀ ALP 4587);
Valença: Chaves (♂ ALP 6823).
Comentários: Os exemplares foram coletados
com redes armadas em trilhas. O exemplar de
Valença foi obtido em localidade situada a 668 m
de altitude. Os exemplares foram identificados de
acordo com o conjunto de caracteres diagnósticos
usualmente referidos para M. riparius (LaVal
1973; Barquez et al. 1999; López-González et al.
2001; Dias e Peracchi 2007), como pelagem
dorsal curta e áspera, crista sagital presente e a
largura entre os caninos maior que a largura pós-
orbitária.
Myotis ruber (E. Geoffroy, 1806)
Material examinado (N = 2): Itatiaia: Parque
Nacional do Itatiaia (♂ ALP 6773); Piraí: Estação
Ecológica de Piraí (♀ ALP 4574).
Comentários: Espécie registrada apenas em
localidades superiores a 400 m de altitude, na
região do Médio Paraíba fluminense. Os
exemplares possuem pelagem curta e lanosa e
crista sagital presente e desenvolvida, em toda sua
extensão, estando de acordo com as descrições
disponibilizadas para M. ruber por LaVal (1973),
Barquez et al. (1999) e López-González et al.
(2001).
Discussão
A riqueza de espécies (N = 42) obtida para as
regiões Médio Paraíba e Centro-Sul fluminenses
corresponde a 56 % da riqueza total conhecida
para o estado do Rio de Janeiro, que é de 75
espécies (Bezerra et al. 2004; Gregorin et al.
2004; Esbérard e Bergallo 2005; Esbérard et al.
2006; Dias e Peracchi 2007 e 2008; Mangolin et
al. 2007). Dentre os registros de ocorrência
relacionados, destacam-se os de duas espécies,
Platyrrhinus recifinus e Myotis ruber, que
figuram na categoria Vulnerável da Lista das
Espécies Brasileiras Ameaçadas de Extinção
(Chiarello et al.2008), além de espécies
insetívoras consideradas difíceis de capturar com
redes de neblina abertas ao nível do solo como,
por exemplo, Peropteryx macrotis, Micronycteris
microtis, Mimon bennettii, Molossops neglectus,
Tadarida brasiliensis, Myotis Levis e Myotis
albescens, tendo sido os exemplares muitas vezes
colecionados diretamente em seus prováveis
locais de abrigo ou com redes armadas nas
proximidades dos mesmos.
Os dados reunidos pelo presente estudo
resultam da revisão de material colecionado em
localidades dispersas, como algumas áreas
florestadas e propriedades particulares,
depositado em coleções zoológicas e também do
levantamento de informações escassas
disponíveis nos livros-tombo e na literatura
corrente. Portanto, a riqueza observada deve ser
interpretada como uma aproximação, uma
subestimativa em relação à riqueza total do Rio
de Janeiro. O Médio Paraíba e o Centro-Sul estão
entre as regiões do estado que carecem de
inventários intensivos de quirópteros,
principalmente quando se leva em conta que
abrigam áreas de grandes elevações (DNAEE
1993; ANA 2002), usualmente pouco
investigadas. Além de dois importantes parques
nacionais, o Parque Nacional de Itatiaia e o
Parque da Serra da Bocaina, vários pequenos
fragmentos de Mata Atlântica estão espalhados
em propriedades particulares, nas áreas rurais
(Keidel et al. 2009).
Nesse sentido e tendo em vista os resultados
584
obtidos, mais estudos utilizando métodos
diversificados de amostragem, como redes de
neblina armadas em sítios diversos, em frente a
locais de abrigo, em altitudes diferentes e busca
ativa de refúgios (Simmons e Voss 1998;
Esbérard e Bergallo 2008) podem levar a um
incremento da riqueza observada e são
necessários, para se obter o conhecimento
satisfatório sobre a quiropterofauna das duas
regiões e conhecer a sua real contribuição para a
riqueza do estado do Rio de Janeiro.
Agradecimentos
Ao Dr. Carlos E. L. Esbérard, pelas críticas e
sugestões e a Stella M. Franco (Museu Nacional/
UFRJ) pela orientação técnica durante a consulta
aos espécimes depositados na coleção de
mamíferos do MN. O apoio financeiro foi
fornecido pelo Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(CNPq) para A. L. Peracchi, A. C. S. Maas e D.
P. Bolzan e pela Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
(CAPES) para M. A. Martins.
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