Graças à perspectiva ambiental dos últimos anos, a Geografia Física, discriminada durante quase uma década, retoma posição de destaque, tanto no ensino superior, como na formação básica. Tal posição de
destaque foi decorrente da necessidade de se resgatar os conteúdos físicos da Geografia devido a uma
nova abordagem de ensino. O encontro mundial sobre meio ambiente, ocorrido no Rio de Janeiro
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1992, colocou o Brasil em evidência, inserindo-o na pauta de discussão sobre principais problemas
ambientaismundiais (poluição urbana, desmatamentos etc.), e promoveumudanças internas significativas. Em relação à Educação Básica, a instituição dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), juntamente com os Temas Transversais, sugeriram que os problemas ambientais, locais, regionais e mundiais fossem discutidos em sala de aula vinculados às disciplinas de ensino. Já no Ensino Superior, os problemas ambientais assumiram importância como objeto de análise e discussão nos principais trabalhos acadêmicos. Dessa forma, podemos considerar que houve, necessariamente, um reencontro da Geografia Física com a Geografia Humana, para que, com base no objeto de estudo da Geografia (a relação do Homem com o Meio), possam ser levantadas soluções para os principais problemas de ordem ambiental.