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Prescribing Positivism: The Dawn of Nietzsche's Hippocratism

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As a classical philologist, Nietzsche was extremely familiar with the work of many ancient Greek writers. It is well known that Nietzsche made a practice of identifying with and praising ancient thinkers with whom he felt a kinship. It is worth investigating, then, whether Nietzsche’s mention of Hippocrates in D signals a sustained interest in the so-called father of medicine. I argue that there is no evidence that Nietzsche paid special attention to Hippocrates or the Hippocratic corpus. Instead, Nietzsche’s curious allusion to Hippocrates is likely influenced in part by his reading of the Comtean positivist Émile Littré. Finally, I argue that if Nietzsche is consciously “Hippocratic” at all, he is so in virtue of the “medical posture” he adopts in D, where Nietzsche’s remarks suggest his mission is to relieve humankind of the psychological suffering caused by morality.

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... Por fim: "Há mais razões em teu corpo do que em tua melhor sabedoria" (apud CANGUILHEM, 2005, p. 39). A presença de Nietzsche na obra de Canguilhem tem uma relação consideravelmente oblíqua com a idealização que este último faz de "Hipócrates", pois, ao contrário do que postula Mann (2014), não se nota qualquer referência ao Corpus hippocraticum em Nietzsche, ou sequer às ideias que caracterizaram o pensamento da Escola de Cos, à qual se filiam os textos da Coleção Hipocrática que pareciam servir de referência ao filósofo-médico francês. ...
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Resumo O vitalismo canguilhemiano não é evidente, tampouco é uma forma mais conhecida desse tipo de pensamento; não nasce das antigas diatribes que, do século XVIII, invadiram as polêmicas do XIX. Canguilhem reabilita o vitalismo a partir de uma abordagem ontológica única, para a qual ele não hesita em referenciar-se nos antigos e, de modo geral, num Hipócrates que, lido sobretudo por meio da história escrita por Charles Singer, traz à tona outros temas, como a crítica ao conceito de homeostase revivido e nomeado por Walter Cannon. Canguilhem redimensiona a homeostase hipocrática que Cannon cientificizou, dando-lhe uma mobilidade que lhe é conceitualmente essencial, e redesenha o projeto do vitalismo, recusando-lhe a antítese do mecanicismo. Dessa forma, Canguilhem foi buscar ou se respaldar num Hipócrates lido pelos historiadores da medicina (e das ciências biomédicas). Este artigo procurou mapear a contribuição de longa duração de Georges Canguilhem para o discurso médico, bem como seu papel fundador de uma nova concepção de normalidade a partir da sua concepção de vitalismo, que, para ele, é herdeira de um “espírito hipocrático”.
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A hýbris, cujo conceito é discutido brevemente no artigo, normalmente é tratada, na cultura grega arcaica e clássica, como um atentado contra mortais ou imortais. Para que exista uma hýbris, é necessário haver um excesso em relação a certo limite e uma contrapartida punitiva, a partir de uma themistosýnē, de um senso específico de justiça, um pouco diverso da dikaiosýnē. Este artigo propõe que se pense na hýbris contra a phýsis (cujo conceito também é discutido brevemente), como uma forma de entender-se tanto a contrapartida punitiva que redunda em doença (individual ou coletiva) quanto a forma de evitar ou contornar as consequências ou mesmo o cometimento da hýbris a partir da aplicação de conhecimentos específicos.
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RESUMO A hýbris, cujo conceito é discutido brevemente neste artigo, normalmente é tratada, na cultura grega arcaica e clássica, como um atentado contra mortais ou imortais. Para que exista uma hýbris, é necessário haver um excesso em relação a certo limite e uma contrapartida punitiva, a partir de uma themistosýnē, de um senso específico de justiça, um pouco diverso da dikaiosýnē. Este artigo propõe que se pense na hýbris contra a phýsis (cujo conceito também é discutido brevemente), como uma forma de entender-se tanto a contrapartida punitiva que redunda em doença (individual ou coletiva) quanto a forma de evitar ou contornar as consequências ou mesmo o cometimento da hýbris a partir da aplicação de conhecimentos específicos. PALAVRAS-CHAVE: hýbris; natureza; medicina hipocrática; thémis; excesso. ABSTRACT: Hybris, the concept which is briefly discussed in this article, is frequently looked upon, in archaic and classical Greek culture, as an outrage against mortals or immortals. For a hybris to exist, an excess is required regarding a given threshold and a retaliatory counterpart, from a themistosynē, a specific sense of justice, a little different from dikaiosynē. This article proposes to think of hybris against physis (a concept which is also briefly discussed here), as a way of understanding both the punitive counterpart that results in illness (individual or collective) and the means to avoid or circumvent the outcome or even the perpetration of hybris through the application of particular knowledge.
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Etude du caractere rationnel et scientifique de la medecine hippocratique par opposition avec le caractere divinatoire, religieux et magique du traitement de la maladie dans la poesie et la tragedie grecque definissant le paradigme poetique de la pratique therapeutique. Examinant la reference au divin dans les traites d'Hippocrate, ainsi que l'interpretation des reves chez Aristote, l'A. montre que le divin se dit en une pluralite de sens, depuis le culte d'Asclepius jusqu'a l'intervention de forces surnaturelles, mais qu'il se distingue dans les traites scientifiques de la prediction prophetique de la religion traditionnelle
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While many commentators have remarked on Nietzsche's admiration for the Greek historian Thucydides, most reduce the affinity between the two thinkers to their common commitments to “political realism” or “scientific naturalism.” At the same time, some of these same commentators have sought to minimize or dismiss Nietzsche's enthusiasm for the Greek sophists. We do not deny the importance of realism or naturalism, but we suggest that, for Nietzsche, realism and naturalism are rooted in a rejection of moral absolutism and its leading advocates, Socrates and Plato. Through careful exegesis of crucial sections from Daybreak, we show that, as early as 1880 (if not earlier), Nietzsche regarded the agonistic, anti-absolutist stance of the sophist Protagoras as an indispensable model both for Thucydides's history and for his own philosophy.