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A hora da estrela: entre o grito e o sussurro constelar

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Neste trabalho serão usadas as seguintes abreviaturas para as obras de Clarice Lispector: Água viva — AV A hora da estrela — HE O paradoxo Clarice Lispector, na tentativa de nomear o livro que, mais tarde ficaria conhecido por A Hora da Estrela, não se decidiu quanto à titulação que poderia melhor caracterizá-lo. Optou por múltiplos títulos e, entre eles, O direito ao grito e Ela não sabe gritar. Tomemos a análise de Fredric Jameson a respeito do quadro de Edvard Munch chamado precisamente Anuário de Literatura 8, 2000, p. 195-220.

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Um texto fugitivo em Água viva: sujeito, escrita e cultura em Clarice Lispector. Brasil/Brazil, revista de Literatura Brasileira
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HELENA, Lucia. Um texto fugitivo em Água viva: sujeito, escrita e cultura em Clarice Lispector. Brasil/Brazil, revista de Literatura Brasileira, n. 12, pp. 24-25,1994.
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SANTAELLA, Lúcia. "O signo à luz do espelho". Folha de São Paulo, 16 set.
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KRISTEVA, Julia. Histórias de amor. Tradução de Leda Tenório da Motta. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.
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Algo que Clarice Lispector já exercitou em outras narrativas, como A paixão segundo G.H., por exemplo. Antes de realizar sua viagem interior, G.H. defrontase com o espelho: "Eu vivia mais dentro do espelho". A partir do encontro com a barata, G.H. passa a ver neste outro a possibilidade de ver-se. Ver-se através da barata é como olhar-se num espelho. "O olhar no espelho já assinala o desdobramento do sujeito, que se vê como um outro, objetivo e impessoal", diz Benedito Nunes (In: NUNES, Benedito (org). A paixão segundo G.H. Ed. Crítica. Coleção Arquivos. Florianópolis: Editora da UFSC, 1988. pp 9-115).
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Referências Bibliográficas BAUDRY, Jean-Louis. Cinema: efeitos ideológicos produzidos pelos aparelhos de base. In: XAVIER, Ismail (org). A experiência do cinema. São Paulo: Graal, 1983.
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CAMPOS, Haroldo. Arte pobre, tempo de pobreza, poesia menos. In: Metalinguagem e outras metas: ensaios de teoria e crítica literária. 44ed. São Paulo: Perspectiva, 1992.
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HOLLANDA, Heloisa Buarque de (org). Pós-modernismo e política. Rio de Janeiro: Rocco, 1991.
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JAMESON, Fredric. Pós-modernismo: a lógica cultural do capitalismo tardio. Tradução de Maria Elisa Cevasco. São Paulo: Ática, 1996.
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NUNES, Benedito (org). A paixão segundo G.H. Ed. Crítica. Coleção Arquivos. Florianópolis: Editora da UFSC, 1988.
O signo à luz do espelho. Folha de São Paulo, 16 set
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SANTAELLA, Lúcia. O signo à luz do espelho. Folha de São Paulo, 16 set. 1984. Folhetim, p. 02.