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Redes Sociais na Internet

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... Neste artigo, utiliza-se o termo "Mídia social digital" com um motivo. "Rede social" pode ser entendido de uma forma bastante ampla: basta ter atores (ou nós) que estão conectados por meio da interação que se dá entre eles (RECUERO, 2009). Neste caso, o foco não são essas relações em si, mas sim o meio que facilita as interações ("mídia") e o que o caracteriza ("digital"). ...
... Neste caso, o foco não são essas relações em si, mas sim o meio que facilita as interações ("mídia") e o que o caracteriza ("digital"). Se o foco fosse conexões, faria sentido falar em "Rede social na Internet", como utiliza Recuero (2009), ou até mesmo "Rede social digital". ...
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No senso comum, existem diversas discussões de como o usuário manipula as imagens da sua vida para parecer mais atraente, não compartilhando aquilo que é autêntico. Em pesquisa, muito se avançou com discussões sobre o real nas mídias sociais digitais, entendendo que não existe uma vida verdadeira que é escondida do público, e sim recortes do cotidiano. Nesse contexto, o presente artigo pretende discutir a valorização da autenticidade, tendo como recorte a plataforma BeReal.
... À primeira vista, fazer algo errado diante dos colegas parece, no mínimo, desconfortável, mas é necessário perceber também que o erro pode ser uma oportunidade para novas descobertas, aprofundamentos e adequações. O "fazer" leva ao aprendizado de uma maneira mais atuante e, em seguida, repetir a ação pode agregar valiosas Para Recuero (2009), uma rede social é um conjunto de dois elementos: atores (pessoas, grupos, os nós da rede) e suas conexões (interações ou laços sociais), como uma espécie de metáfora para perceber os padrões de conexão de um grupo social, na qual não pode-se isolar os atores sociais nem suas conexões. Embora sejam usados como sinônimos, redes sociais e sites de redes sociais são conceitos diferentes. ...
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O movimento maker já é uma realidade dentro e fora da escola e, também, no YouTube, a maior plataforma de vídeos da internet. No Brasil, o movimento maker já começou a aparecer e modificar a educação, incentivando os alunos a colocarem mais a mão na massa, ajudando-os a resolver problemas de forma criativa em sala de aula e levando esse conhecimento para o dia a dia. Por meio de uma pesquisa bibliográfica e netnográfica, o artigo pretende descrever o desenvolvimento dessa cultura e como a sua manifestação nessa mídia social apresenta uma prática social colaborativa, assim como uma produtiva maneira de aprender, apontando como amostra desse fenômeno as interações possibilitadas em um vídeo do canal Manual do Mundo.
... Todas essas redes e conexões eram motivadas pela necessidade das pessoas se sentirem parte de um grupo para compartilhar conhecimentos, informações e preferências com outros membros. Recuero (2013) acredita que as redes e mídias sociais no ambiente virtual se fortalecem todos os dias e ganham espaço na vida das pessoas com mais intensidade, porque, para além de conectar máquinas, elas conectam pessoas a uma nova cultura digital que "[...] só pode existir sob a condição de troca sem barreiras [...]" (MATTELART, 2013, p. 66), na qual pessoas compartilham e interagem entre si, constituindo um novo espaço social, a cibercultura, que é alicerçado no poder que a informação tem sobre a sociedade. ...
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O “Twitter é uma rede de informação em tempo real alimentado por pessoas de todo o mundo que lhes permite partilhar e descobrir o que está acontecendo agora.” (TWITTER, 2021, on-line). Ocupando o 8º lugar entre as redes e mídias sociais digitais mais utilizadas no mundo em 2020 e tendo em torno de 230 milhões de usuários ativos (STATISTA, 2021), a ferramenta vem se destacando por se consolidar como um novo meio de comunicação que permite o compartilhamento de informações na internet. Isto posto, este capítulo tece sobre as contribuições da mídia social Twitter na aprendizagem. O estudo se justifica pela recorrente integração estratégica e pedagógica desse recurso na educação. Por esse motivo, a finalidade da pesquisa é verificar o potencial da referida mídia no processo formativo de professores e alunos. Com este objetivo, pretende-se responder a seguinte questão: “Que experiências educativas se encontram disponíveis na internet a respeito do Twitter na Educação?”. Para tanto, realizou-se um estudo bibliográfico que buscou identificar os manuscritos, publicados a partir de 2010, em revistas científicas brasileiras que versavam acerca da temática e seus efetivos contributos na educação. A busca foi realizada na base de dados do Google Acadêmico, devido à sua representatividade para a disseminação da produção científica no Brasil, por meio dos descritores “Twitter na aprendizagem”, “Twitter na educação” e “Twitter no ensino”, no período de novembro de 2020 a fevereiro de 2021.
... Dessa forma, levamos em conta a perspectiva de Recuero (2009) a) Cria apelidos para os comentaristas com termos jocosos e depreciativos (registramos o uso de expressões como "cabeça de babaçu", "cabeça de tartaruga", "véi do babau", "só fala besteira", "só fala merda", "chupa", "calou tua boca", "já chutou uma bola?" e "Não era galinha morta?" direcionados aos comunicadores). termos presentes nas mensagens temos: "kanal", "steliatas", "estela gay", "leoas", "coloridos", "alvisujo", "peia", "chororô", "curral", "carniça" e "chibata". ...
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Esta pesquisa visa compreender os tipos de relações de conflito que emergem nas mensagens enviadas por ouvintes/internautas em programas de rádio esportivo. Como objeto de estudo, analisamos a experiência do programa Toque Esportivo, da rádio O POVO/CBN, de Fortaleza. A discussão está inserida no contexto do rádio expandido e hipermidiático (LOPEZ, 2010; KISCHINHEVSKY, 2016) e das conversações em rede (RECUERO, 2012) que se desenvolvem em plataformas digitais. A partir de uma análise de conteúdo (BARDIN, 2004), com base no acervo sonoro e digital dos programas, identificamos quatro tipos principais de relações de conflito dentro dessa experiência de programa esportivo no rádio: a) entre torcedores, b) entre torcedores e clubes, c) entre torcedores e imprensa e d) entre torcedores e demais atores envolvidos no futebol. Para a construção deste modelo, consideramos que a relação conflituosa tem origem no sentimento passional do torcedor em se manifestar através de expressões verbais ríspidas ou de tom jocoso direcionadas a determinados agentes que podem fazer oposição a ele ou mexer com o seu sentimento, como destaca Gastaldo (2005).
... Era a época da proliferação dos fóruns de discussões civilizadas sobre temas eletivos. Promessas de democratização da fala e das conversações pareciam finalmente se cumprir em um universo de inteligências coletivas em rede, renovando estilos de vida e fundando novas antropologias (Costa, 2005;Felice, 2008;Felinto, 2008;Recuero, 2009, Rheingold, 1993Rifiotis et al., 2010). Nesses anos, o termo "digital" já havia sumido de circulação, pois a tônica estava nas superfícies visíveis das redes, nas comunidades que dispensavam os tradicionais encontros em presença, nos e-mails que colocavam os usuários com a mão na roda para mensagens pessoais e profissionais, mas que já começavam a ser substituídos pelos torpedos via fone, aliás, um dispositivo destinado a procriar vários rebentos cada vez mais eficazes até explodir no WhatsApp. ...
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Desde 2017 no Brasil, a inteligência artificial (IA) começou uma jornada de presença crescente na economia, política, ciência e cultura até alcançar o estado de onipresença. As redes, os jornais, as revistas acadêmicas e os livros são distribuídos em tal volume todos os dias a ponto de se constituir em um verdadeiro dilúvio de informações que acabam por trazer mais confusão do que elucidação. Diante disso, o objetivo deste artigo é seguir o histórico de desenvolvimento da era da internet de modo a marcar os passos decisivos que foram gradativamente mergulhando as sociedades em contradições e ambivalências. É esse cenário que a inteligência artificial encontrou e à sua maneira intensificou.
... Com o advento destas plataformas on-line, destacam-se ainda as mídias sociais enquanto meios de socialização e interação entre pessoas.Recuero (2009) conceitua mídias sociais como espaços utilizados para expressão de redes sociais na internet, em que há a possibilidade de criação de perfis ou páginas de uso pessoal, que configuram e representam a persona, que é exposta na mídia. De acordo com Torres (2009), mídias sociais podem ser compreendidas ainda enquanto sites na internet que f ...
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Considerando as mudanças tecnológicas enfrentadas pela nossa sociedade nos últimos anos, sobretudo, a partir do processo de Transformação Digital, as empresas têm recorrido a várias estratégias através da internet, segundo apontam os principais estudos científicos da área. Nesse sentido, esse estudo tem-se por objetivo analisar a utilização do WhatsApp enquanto mídia social estratégica nas vendas de produtos fabricados por marceneiros de Caruaru-PE no contexto de pandemia da COVID-19 e encontrar alternativas de enfrentamento para os desafios existentes no mercado. Nesta pesquisa, utiliza-se a abordagem qualitativa, a partir de entrevista semiestruturada como procedimento para obtenção das informações necessárias para responder aos objetivos. O método de entrevista semiestruturado foi trabalhado por meio de um roteiro, também semiestruturado, concebendo-a como sendo de caráter aberto, que possibilita ao entrevistado a liberdade de falar, no entanto, direciona-o aos focos e objetivos da pesquisa.Situando o objeto de estudo dessa pesquisa que trata do WhatsApp enquanto mídia social estratégica para vendas, pode-se observar que apesar de se tratar de uma estratégia digital de marketing e de os marceneiros reconhecerem a utilidade da mesma, a prática de uso no dia a dia e as demais formas de divulgação e acompanhamento do trabalho ainda têm traços do marketing tradicional, evidenciando uma articulação modesta, principalmente no que se refere às mídias sociais, pois além do WhatsApp houve a menção pelos participantes da utilização do Facebook e Instagram como meios de negócios também.
... Na óptica de Recuero (2009), Redes Sociais não é um termo novo, mas sim é um conceito usado há já mais de um século de modo a designar as relações estabelecidas entre elementos de um determinado sistema social. ...
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RESUMO: O presente artigo visa falar do papel das redes sociais nos negócios internacionais olhando sobretudo na economia moçambicana. De salientar que as redes sociais não é um termo novo, mas sim é um conceito usado há já mais de um século de modo a designar as relações estabelecidas entre elementos de um determinado sistema social. Para atingir os objectivos desta pesquisa irá se usar o método bibliográfico pelo qual foram utilizadas algumas obras e artigos que falam do tema em alusão. Os resultados obtidos apontaram que as redes sociais permitem a interacção de indivíduos de um país para outro de um ponto para outro, no que diz respeito as relações interpessoais assim como económicas o garantindo assim um bom ambiente de negócios internacionais quando essas redes sociais são bem utilizadas. No contexto moçambicano, foi possível concluir que com a fraca aderência da internet onde apenas 18% da população com acesso a internet, torna desafiador em termos da realização do comércio internacional. PALAVRAS-CHAVE: Redes Sociais, Internet e Negócios Internacionais. ABSTRACT: This article aims to talk about the role of social networks in international business, looking mainly at the Mozambican economy. It should be noted that social networks is not a new term, but rather a concept that has been used for over a century to designate the relationships established between elements of a given social system. To achieve the objectives of this research, the bibliographic method will be used, in which some works and articles that talk about the topic in question were used. The results obtained showed that social networks allow the interaction of individuals from one country to another and
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Este artigo busca identificar e analisar as fake news e desinformações checadas pelo Projeto Comprova durante a eleição presidencial do Brasil em 2022. Para tal, parte de uma revisão bibliográfica desses conceitos; seguida por uma abordagem quali-quantitativa amparada pela pesquisa netnográfica no website do projeto, apropriando-se da análise de conteúdo para interpretar aquelas que atingiram os principais candidatos, Jair Bolsonaro (PL) e Lula da Silva (PT). Os resultados indicam que os conteúdos analisados abordaram com mais frequência a temática “Manifestações de apoio ou repúdio”, desfavoreceram expressivamente o candidato Lula, foram publicados mais vezes no TikTok e Twitter e foram disseminados, preferencialmente, no formato de vídeos.
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A solidez imaginada para blindar a democracia e suas instituições garantidoras não parece suficiente frente aos discursos ‘populistas’, marcados pelo ódio e pelas fake news, nas redes sociais. Nesse sentido, a presente pesquisa se constitui como um estudo bibliográfico, de natureza qualitativa, que teve por desiderato analisar a conjuntura atual da crise do sistema democrático brasileiro, aferida pelo decréscimo da confiança social na democracia, particularmente pelos jovens e os impactos das mídias digitais, na liberdade de expressão. Nas considerações finais, destaca-se à educação, por meio da Lei nº. 13.414/2017 do Ensino Médio, direito fundamental constitucional, como ferramenta essencial para garantir aos jovens cidadãos uma autêntica cultura política.
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Este estudo tem por objetivo compreender a construção da imagem pública, no campo político-eleitoral, a partir das publicações na rede social Instagram, durante a campanha eleitoral presidencial de 2022, focando, exclusivamente, no candidato Luiz Inácio Lula da Silva (Lula), do Partido dos Trabalhadores (PT), vencedor do pleito. Por meio da Análise de Conteúdo (AC), foram mapeadas 418 publicações e construídas quatro categorias, mas, que, neste extrato de uma pesquisa mais ampla, somente duas foram apresentadas: Acontecimentos e Figuras Públicas. A partir da análise, identificou-se o uso da rede social como espaço de autorrepresentação, para divulgar principalmente meta acontecimentos, em postagens que criam vínculos imagéticos e referenciais. Palavras-chave: comunicação política; imagem pública; Luiz Inácio Lula da Silva; eleições 2022; Instagram. Abstract The objective of this study is to comprehend the formation of public image in the political-electoral domain, with a particular focus on the 2022 presidential election campaign. The analysis is based on Instagram posts, with a exclusive emphasis on the winning candidate, Luiz Inácio Lula da Silva (Lula), representing the Workers' Party (PT). Utilizing Content Analysis (CA), 418 publications were systematically examined, resulting in the identification of four categories. However, in the context of this research, only two of these categories will be discussed in this extract: Events and Public Figures. The analysis identified the use of the social network as a space for self-representation, primarily to publicize meta events, in posts that create imagery and referential links. Keywords: political communication; public image; Luiz Inácio Lula da Silva; 2022 elections; Instagram. Resumen Este estudio tiene como objetivo comprender la construcción de la imagen pública, en el campo político-electoral, a partir de publicaciones en la red social Instagram, a lo largo de la campaña electoral presidencial de 2022, centrándose exclusivamente en el candidato Luiz Inácio Lula da Silva (Lula), del Partido de los Trabajadores (PT), ganador de las elecciones. Por el Análisis de Contenido (AC) se mapearon 418 publicaciones y se construyeron cuatro categorías, pero en ese extracto de una investigación más amplia solo se presentaron dos: eventos y figuras públicas. A partir del análisis, se identificó el uso de la red social como espacio de autorrepresentación, para difundir, principalmente, meta eventos, en publicaciones que crean imágenes y vínculos referenciales. Palabras clave: comunicación política; imagen pública; Luiz Inácio Lula da Silva; elecciones 2022; Instagram.
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There is little doubt that the concept of social capital represents a useful tool for many social sciences. Nevertheless, its use in broad domains and in different disciplines could lead in weak and, sometimes, inaccurate theoretical propositions. We suggest here to pose two basic distinctions up to better focalize the analysis and its effects on the behavior both of actors (micro level) and of social systems (macro level). The first examines the dimensions of its use: by a single versus a larger group of actors. The second distinguishes between two levels: one includes elements built and changed directly by the single actor, while elements included in the other need collective action to be created and modified. We also show the relations between dimensions and levels depicted, and their effects both on micro (individual behavior) and macro (social system behavior) levels of analysis. In the second part of the paper, we use two empirical cases to illustrate the usefulness for analysis of the proposed distinctions. The first one focusses on research regarding the labor market, the second on collective action problems related to common-pool resources management.
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This paper develops a framework for examining the questions: Does social capital make a difference fbr well being in communities of place? How might rural sociologists utilize social capital to further well being in communities? The author reviews social capital literature, contrasting rational choice and embeddedness perspectives. Opting for a marriage between embeddedness and conflict theory, he introduces entrepreneurial social infrastructure (ESI) as an alternative to social capital. ESI adds to social capital the notions of equality, inclusion, and agency. Research results are presented which support the embeddedness approach: community-level action the community field) is not simply an aggregation of individual or organizational actions within the community; social capital and ESI contribute jointly and independently to community action. Examining economic development as a form of collective action, the author concludes the following: a) ESI contributes to economic development, and b) inclusiveness (internal solidarity) is more closely related to community self-development while industrial recruitment is better predicted by strong external ties.
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From the Internet to networks of friendship, disease transmission, and even terrorism, the concept--and the reality--of networks has come to pervade modern society. But what exactly is a network? What different types of networks are there? Why are they interesting, and what can they tell us? In recent years, scientists from a range of fields--including mathematics, physics, computer science, sociology, and biology--have been pursuing these questions and building a new "science of networks." This book brings together for the first time a set of seminal articles representing research from across these disciplines. It is an ideal sourcebook for the key research in this fast-growing field. The book is organized into four sections, each preceded by an editors' introduction summarizing its contents and general theme. The first section sets the stage by discussing some of the historical antecedents of contemporary research in the area. From there the book moves to the empirical side of the science of networks before turning to the foundational modeling ideas that have been the focus of much subsequent activity. The book closes by taking the reader to the cutting edge of network science--the relationship between network structure and system dynamics. From network robustness to the spread of disease, this section offers a potpourri of topics on this rapidly expanding frontier of the new science.