ArticlePDF Available

A Coleção de Mamíferos preservados em meio líquido do Museu Nacional

Authors:
ISSN 0100-6304
PUBLICAÇÕES AVULSAS
DO
MUSEU NACIONAL
NÚMERO 101
RIO DE JANEIRO
Março de 2004
ISSN 0100-6304
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
REITOR
Aloísio Teixeira
M
USEU
N
ACIONAL
DIRETOR
Sérgio Alex K. Azevedo
EDITOR GERAL
Célia Ricci
EDITORES DE ÁREA
Alexander Wilhelm Armin Kellner
Cátia Antunes de Mello Patiu
Ciro Alexandre Ávila
Débora de Oliveira Pires
Gabriel Luiz Figueira Mejdalani
João Alves de Oliveira
Marcelo de Araújo Carvalho
Maria Dulce Barcellos Gaspar de Oliveira
Marília Lopes da Costa Facó Soares
Miguel Angel Monné Barrios
Paulo Secchin Young
Ulisses Caramaschi
Vânia Gonçalves Lourenço Esteves
NORMALIZAÇÃO
Vera de Figueiredo Barbosa
DIAGRAMAÇÃO E ARTE-FINAL
Célia Ricci, Lia Ribeiro
CONSELHO EDITORIAL
André Pierre Prous-Poirier –
Universidade Federal de Minas Gerais
David G. Reid –
The Natural History Museum - Reino Unido
David John Nicholas Hind –
Royal Botanic Gardens - Reino Unido
Fábio Lang da Silveira –
Universidade de São Paulo
François M. Catzeflis –
Institut des Sciences de l’Évolution - França
Gustavo Gabriel Politis –
Universidad Nacional del Centro - Argentina
John G. Maisey –
Americam Museun of Natural History - EUA
Jorge Carlos Della Favera –
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
J. Van Remsen –
Louisiana State University - EUA
Maria Antonieta da Conceição Rodrigues –
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Maria Carlota Amaral Paixão Rosa –
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Maria Helena Paiva Henriques –
Universidade de Coimbra - Portugal
Maria Marta Cigliano –
Universidad Nacional La Plata - Argentina
Miguel Trefaut Rodrigues –
Universidade de São Paulo
Miriam Lemle –
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Paulo A. D. DeBlasis –
Universidade de São Paulo
Philippe Taquet –
Museum National d’Histoire Naturelle - França
Rosana Moreira da Rocha –
Universidade Federal do Paraná
Suzanne K. Fish –
University of Arizona - EUA
W. Ronald Heyer –
Smithsonian Institution - EUA
Indexação – Biological Abstracts, C.A.B. International, ISI - Thomson Scientific, NISC Colorado, Periodica, Ulrich’s
International Periodicals Directory, Zoological Record
Tiragem – 1000 exemplares
Capa – Cebus albifrons (Humboldt, 1812) - Foto: J.Oliveira
MUSEU NACIONAL – Universidade Federal do Rio de Janeiro
Quinta da Boa Vista, São Cristóvão
20940-040 – Rio de Janeiro, RJ, Brasil
htpp://acd.ufrj.br/museu
E-mail: mnbib@acd.ufrj.br
Publicações Avulsas do Museu Nacional - n.1 (1945) –
Rio de Janeiro: Museu Nacional.
1945 – 2004, 1 – 100
2004, 101
Irregular
ISSN 0100-6304
1. Ciência - Periódicos. I. Museu Nacional (Brasil).
CDD500.1
PUBLICAÇÕES AVULSAS
DO
MUSEU NACIONAL
NÚMERO 101
MARÇO – 2004
RIO DE JANEIRO
MUSEU NACIONAL
Publ. Avul. Mus. Nac. Rio de Janeiro n.101 p.1-11 mar.2004
A COLEÇÃO DE MAMÍFEROS PRESERVADOS EM MEIO LÍQUIDO
DO MUSEU NACIONAL 1
ALEXANDRA MARIA RAMOS BEZERRA 2, 3
MÁRCIA BAPTISTA 2, 4
STELLA MARIS FRANCO 2
JOÃO ALVES DE OLIVEIRA 2
RESUMO: Em 1996 foi iniciado um projeto com o objetivo de organizar os espécimes
preservados em meio líquido da coleção de mamíferos do Museu Nacional. Foram inventariados
5510 exemplares, sendo 2172 pertencentes à ordem Chiroptera e 3338 a outras ordens,
representando 61,5% dos gêneros de mamíferos silvestres brasileiros, além de algumas formas
exóticas. Neste trabalho é apresentada uma relação deste material indexada a partir dos
gêneros, e de sua representação geográfica.
Palavras-chave: Coleções mastozoológicas, curadoria, mamíferos em meio líquido.
ABSTRACT: The fluid-preserved mammals of the Museu Nacional.
In 1996 we started a project on the organization of the fluid-preserved specimens in the
mammal collection of the Museu Nacional. A total of 5510 specimens, 2172 belonging to the
order Chiroptera and 3338 to other orders representing 61,5% of the genera of Brazilian wild
mammals, in addition to some exotic forms, was processed. A list of this material, indexed by
the genera, and their geographic representation, is presented.
Key-words: Mammal collections, curatory, fluid-preserved specimens.
INTRODUÇÃO
A coleção de mamíferos do Museu Nacional constitui o maior acervo desse grupo na
América do Sul, com cerca de 90000 exemplares (HAFNER et al., 1997). Cerca de 5800
desses apresentam-se inteira ou parcialmente preservados em meio líquido, uma vez
que, assim são ocasionalmente preservadas também vísceras e carcaças de espécimes
taxidermizados, assim como conteúdos estomacais e embriões. A maior parte desse
material foi coletada durante as campanhas do Serviço de Estudos e Pesquisas sobre
a Febre Amarela e do Serviço Nacional da Peste, desenvolvidos nas décadas de 40 e
50, mas uma fração considerável da coleção é oriunda de projetos mais recentes,
realizados nas duas últimas décadas. Até recentemente, alguns exemplares ainda se
encontravam nos lotes originais de coleta ou de transporte, datados até mesmo do
início do século passado. Com o objetivo de resgatar e organizar informações não
catalogadas dos espécimes preservados em fluido, foi desenvolvido o projeto “Coleção
em meio líquido do Setor de Mastozoologia: identificação, organização e tombamento”.
Neste trabalho é apresentado um resumo da representatividade taxonômica e
geográfica inventariada nesta coleção, incluindo-se informações sobre o número de
espécimes e/ou partes preservadas.
MATERIAL E MÉTODOS
O conteúdo de cada frasco original foi identificado e separado por espécie e localidade,
em novos frascos padronizados. Os pequenos mamíferos foram acondicionados em
recipientes de vidro de 3 litros com tampa de rosca em polietileno, vedada com filme
de pvc para impedir a evaporação. Exemplares maiores foram acondicionados em
recipientes de polietileno de alta densidade (Milkan – Unipac Indústria e Comércio
Ltda.), de tamanhos variados, com tampa hermética. Exemplares antigos não foram
1 Submetido em 04 de julho de 2001. Aceito em 11 de novembro de 2003.
2 Museu Nacional/UFRJ, Departamento de Vertebrados. Quinta da Boa Vista, São Cristóvão, 20940-040, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
3 Museu Nacional/UFRJ, Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas/Zoologia. E-mail: abezerra@fst.com.br.
4 Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Instituto de Biologia, Programa de Pós-Graduação em Ciências Nucleares e Ecologia.
Rua São Francisco Xavier, 524, Maracanã, 20550-013, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
A.M.R.BEZERRA, M.BAPTISTA, S.M.FRANCO & J.A.OLIVEIRA
Publ. Avul. Mus. Nac., Rio de Janeiro, n.101, p.3-11, mar.2004
4
fixados novamente, uma vez que isso poderia acarretar danos irreversíveis à estrutura
dos tecidos (QUAY, 1974). O material atacado por fungos foi limpo e tratado com
solução de álcool a 70°GL com timol. O fluido preservativo (álcool 70°GL) foi trocado e
completado na proporção de duas vezes o volume do material. Espécimes em
decomposição foram preparados como esqueletos por insetos dermestídeos ou por
maceração e posteriormente incorporados à coleção seca.
Etiquetas originais foram restauradas ou envolvidas por plásticos protetores quando
necessário e foram mantidas com os espécimes. Adicionalmente, cada frasco recebeu
uma etiqueta em papel de fibra longa (Resistall – University Products Inc., Holyoke,
Massachusetts, EUA), escrita com tinta nanquim e contendo todas as informações
disponíveis sobre os espécimes nele contidos. A identificação das espécies foi realizada
com base em trabalhos taxonômicos específicos para cada grupo, por comparação
com exemplares tombados na coleção do Museu Nacional e em outras instituições, ou
com ajuda de especialistas. A nomenclatura e ordenação taxonômica utilizadas
seguem WILSON & REEDER (1993), salvo nos casos em que revisões mais recentes
foram disponíveis. Todos os espécimes processados foram tombados na coleção de
Mamíferos do Museu Nacional.
As informações relativas aos espécimes foram incluídas em um banco de dados
eletrônico criado em DBaseIIIplus®. Cada frasco recebeu um número que permite sua
localização nos armários destinados à coleção mantida em meio líquido.
RESULTADOS
O material referente a 5510 espécimes preservados em meio líquido foi limpo e
organizado e as informações correspondentes foram reunidas e digitalizadas.
A tabela 1 relaciona o número de espécimes de mamíferos não-voadores, em
seqüência taxonômica de gênero, com indicação sobre o estado ou país de
procedência, número de embriões e os órgãos ou tecidos preservados no caso dos
espécimes incompletos. A tabela 2 fornece o número de exemplares por gênero e a
representatividade geográfica para a ordem Chiroptera.
Estão representados na coleção cerca de 61,5% dos gêneros de mamíferos da fauna
silvestre brasileira listados por FONSECA et al. (1996), sendo 86% de mamíferos não
voadores e 45% de quirópteros.
AGRADECIMENTOS
À Arianna Camardella, Guilherme Carvalho, Maria Fernanda Abreu e Patrícia
Guedes, Museu Nacional (MN), pelo auxílio na identificação de alguns espécimes; à
Carlos A. Caetano (MN) pela ajuda durante o desenvolvimento deste projeto. À
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) pelo auxílio
à pesquisa e pela concessão de uma bolsa de apoio técnico (E-26/170.726/96 e E-
26/150.089/97).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FONSECA, G.A.B.; HERRMANN, G.; LEITE, Y.L.R.; MITTERMEIER, R.A.; RYLANDS, A.B. &
PATTON, J.L., 1996. Lista anotada dos mamíferos do Brasil. Occasional Papers in
Conservation Biology, Washington, 4:1-38.
HAFNER, M.S.; GANNON, W.L.; SALAZAR-BRAVO, J. & CASTANËDA, S.T.A., 1997. Mammal
Collections in the Western Hemisphere - A Survey and Directory of Existing
Collections. Kansas: American Society of Mammalogists. 93p.
WILSON, D.E. & REEDER, D.M., 1993. Mammals Species of the World: a Taxonomic and
Geographic Reference. 2.ed. Washington; London: Smithsonian Institution Press. 1206p.
A COLEÇÃO DE MAMÍFEROS PRESERVADOS EM MEIO LÍQUIDO DO MUSEU NACIONAL
Publ. Avul. Mus. Nac., Rio de Janeiro, n.101, p.3-11, mar.2004
5
Tabela 1. Representavidade taxonômica (por gênero) e geográfica da coleção de mamíferos não
voadores preservados em meio líquido do Museu Nacional
gênero procedência n
feto/
embrião
cabeça
apenas
carca
ça
órgão/
tecido
Ordem Didelphimorphia (18,11%)
Família Didelphidae
Caluromys PA, RJ, RN 15 2 2
Chironectes GO 7 5
Didelphis AM, BA, GO, ES,
MG, MT, PA, PE, RJ,
SC, SE, SP,
Venezuela
220 46 17 8
Gracilinanus ES, GO, MG, RJ, SC,
TO
48 18 17
Marmosa AM, AP, ES, MT, PA,
PR, RJ, SE, TO
38 1 2
Marmosops AM, BA, ES, MG, PA,
RJ, RO, SE, TO
34 2 1
Metachirus RJ, MG, AL 18 8 2 2
Micoureus SE 4 4
Monodelphis BA, DF, GO, MG,
MT, PE, PR, RJ, RN,
RO, SC, SE
88 2 10 15
Philander AM, ES, GO, MG,
MS, RJ
102 14 4 2
Thylamys GO 15 6 7
Indeterminados BA 16 11 2
Ordem Diprotodontia (0,03%)
Família Macropodidae s/ proc. 1
Ordem Xenarthra (1,76%)
Família Myrmecophagidae
Cyclopes s/ proc. 6
Tamandua SC 9 6 2 1
Família Bradypodidae
Bradypus RJ 6 1 1
Família
Megalonychidae
Choloepus AM 1
Família Dasypodidae
Cabassous GO 3 1
Dasypus AM, DF, MG, MT,
RJ, SC
33 9 6 5
Tolypeutes s/ proc. 1 1
continua
A.M.R.BEZERRA, M.BAPTISTA, S.M.FRANCO & J.A.OLIVEIRA
Publ. Avul. Mus. Nac., Rio de Janeiro, n.101, p.3-11, mar.2004
6
continua
gênero procedência n
feto/
embrião
cabeça
apenas
carca
ça
órgão/
tecido
Ordem Insectivora (0,06%)
Urotrichus Japão 2
Ordem Primates (3,56%)
Família Callithrichidae
Callithrix AM, BA, CE, GO,
MS, MT, RJ
43 3 7
Saguinus AM, s/ proc. 6
Indeterminados AM, s/ proc. 3 1 3
Família Cebidae
Alouatta AL, AM, GO, MG, RJ,
SC
31 6 5 14
Aotus RO 2
Callicebus AM, MG, SE 5 1 2
Cebus GO, RJ, PA 18 1 6 2 3
Saimiri AM 7
Pithecia AM 1
Chiropotes PA 3 1 1
Ateles s/ proc. 1 1
Lagothrix s/ proc. 1
Família Cercophitecidae
Macaca s/ proc. 1
Papio s/ proc. 1
Família indeterminada s/ proc. 3 1
Ordem Carnivora (1,34%)
Família Canidae
Canis RJ 6 1 1
Cerdocyon GO, BA, MG, RJ 7 1 2
Chrysocyon RJ 1 1
Pseudalopex GO 1 1
Família Felidae
Felis s/ proc. 3
Leopardus s/ proc. 8 5
Puma PE 1 1
Família Mustelidae
Galictis BA, SC, RJ 7 1 1
Lontra MT 1 1
continua
A COLEÇÃO DE MAMÍFEROS PRESERVADOS EM MEIO LÍQUIDO DO MUSEU NACIONAL
Publ. Avul. Mus. Nac., Rio de Janeiro, n.101, p.3-11, mar.2004
7
continua
gênero procedência n
feto/
embrião
cabeça
apenas
carca
ça
órgão/
tecido
Família Procyonidae
Nasua MT, SC, RJ 6 3 1
Procyon MT, SC, RJ 3 1 2
Potos AM 1 1
Ordem Cetacea (0,68%)
Família Balaenidae
Eubalaena RJ 1 1
Família Delphinidae
Lagenodelphis s/ proc. 1
Sotalia RJ 6 2 4
Stenella RJ 2 1
Steno RJ 1 1
Família Platanistidae
Pontoporia RJ 12 4 1 8
Ordem Sirenia (0,03%)
Família Trichechidae
Trichechus AM 1 1
Ordem Hyracoidea (0,09%)
Família Procaviidae
Procavia Israel 3 2
Ordem Artiodactyla
(0,62%)
Família Cervidae
Mazama ES, MG 3 1 1
Família Suidae
Sus RJ 5 4
Família Tayassuidae
Tayassu 2
Pecari RO 1 1
Indeterminado s/ proc. 10 9
Ordem Rodentia (73,36%)
Família Sciuridae
Sciurus AM, ES, MT, RJ, SC 43 1
Tamias s/ proc. 1
Família Dipodidae
Indeterminado s/ proc. 3
continua
A.M.R.BEZERRA, M.BAPTISTA, S.M.FRANCO & J.A.OLIVEIRA
Publ. Avul. Mus. Nac., Rio de Janeiro, n.101, p.3-11, mar.2004
8
continua
gênero procedência n
feto/
embrião
cabeça
apenas
carca
ça
órgão/
tecido
Família Muridae
Akodon AL, BA, ES, GO, MG,
MT, PR, RJ, SC, SE,
SP
312 11 3
Blarinomys ES 2 2
Bolomys BA, CE, GO, MG, PE,
PR, RJ, SP, TO
289 3 23 15
Brucepattersonius RJ, RS, SC 7 1 1
Calomys BA, GO, MG, MT, SP,
TO
127 2 27 56
Cricetus s/ proc. 1
Delomys MG, RJ 11
Holochilus AM, BA, MG, TO 10 1 2
Mus BA, PE, RJ, RN, RS,
SC, Paraguai
47
Nectomys BA, ES, GO, RJ, SC,
SP
199 4 9 11
Oecomys AM, GO, MT, SC, TO
37 6 10 1
Oligoryzomys BA, GO, MG, MT, PR,
RJ, RS, SC, SP, TO
215 2 1 21 27
Oryzomys AL, AM, AP, BA, CE,
ES, GO, MG, MT, PE,
PR, RJ, RO, SC, TO
257 6 39 67
Oxymycterus GO, MT, RJ, RS, SC,
SP
70 5 1 35 7
Pseudoryzomys GO, TO 6 1 5
Rattus AM, BA, CE, ES, MG,
PE, RJ, RS, SP,
Paraguai
286 1 8 3
Rhipidomys BA, ES, GO, MG 21 1 14
Thaptomys SC 1
Wiedomys MG 3 3
Indeterminados s/ proc. 15
Família Erethizontidae
Coendou RJ, GO 5 3 1
Sphiggurus BA, RJ 7 1
Família Caviidae
Cavia MT, PE, SC, RJ,
Paraguai
16 3
continua
A COLEÇÃO DE MAMÍFEROS PRESERVADOS EM MEIO LÍQUIDO DO MUSEU NACIONAL
Publ. Avul. Mus. Nac., Rio de Janeiro, n.101, p.3-11, mar.2004
9
conclusão
gênero procedência n
feto/
embrião
cabeça
apenas
carca
ça
órgão/
tecido
Galea BA, CE, MG, MT, PE 46 2 9
Kerodon BA, CE, PE 23 1
Família Hydrochaeridae
Hydrochaerus s/ proc. 8 8
Família Dasyproctidae
Dasyprocta AM, GO, RJ 5 3
Myoprocta AM, RO 17
Família Agoutidae
Agouti ES, RJ 6 2 1
Família Echimyidae
Chaetomys BA 1
Kannabateomys RJ 1
Echimys AM, CE, RJ 12 1
Phyllomys BA, MG 3 1 1
Makalata AM, PA, s/ proc. 8
Euryzygomatomys RJ, SP 6
Mesomys RO 1
Proechimys AM, AP, GO, MT, RO,
SE, s/ proc.
114 20 12 18
Trinomys BA, ES, RJ, SP, s/
proc.
25 1 2 9
Thrichomys BA, CE, GO, MG,
MT, PB
157 22 6 35
Indeterminados s/ proc. 5
Família indeterminada GO, MT 11
Ordem Lagomorpha (0,36%)
Família Leporidae
Oryctolagus GO 1
Sylvilagus RJ, ES, GO 11 2
TOTAL 3338
(n) número total de espécimes, destacando-se o número dos que consistem de fetos ou embriões, de
carcaças e de fragmentos de órgãos ou tecidos; (AL) Alagoas, (AM) Amazonas, (AP) Amapá, (BA) Bahia,
(CE) Ceará, (GO) Goiás, (ES) Espírito Santo, (MG) Minas Gerais, (MS) Mato Grosso do Sul, (MT) Mato
Grosso, (PA) Pará, (PB) Paraíba, (PE) Pernambuco, (PR) Paraná, (RJ) Rio de Janeiro, (RN) Rio Grande
do Norte, (RO) Rondônia, (RS) Rio Grande do Sul, (SC) Santa Catarina, (SE) Sergipe e (SP) São Paulo;
(DF) Distrito Federal; (s/ proc.) sem procedência conhecida.
A.M.R.BEZERRA, M.BAPTISTA, S.M.FRANCO & J.A.OLIVEIRA
Publ. Avul. Mus. Nac., Rio de Janeiro, n.101, p.3-11, mar.2004
10
Tabela 2. Representavidade taxonômica (número total de espécimes por gênero) e geográfica da
coleção de quirópteros preservada em meio líquido do Museu Nacional
gênero procedência n
Família Emballonuridae (3,13%)
Centronycteris DF, GO 2
Peropteryx AL, BA, DF, GO, PB, RJ, RO 34
Rhynchonycteris AL, AM, BA, GO, MG, PA, RJ 26
Saccopteryx AL, AM, PA, Trinidad e Tobago 5
Indeterminados s/ proc. 1
Família Furipteridae (0,41%)
Furipterus GO, DF 9
Família Molossidae (15,98%)
Eumops AL, AM, BA, MG, RJ, SP 20
Molossops BA, GO, MG, MT, RO 14
Molossus AL, AM, BA, ES, MG, PE, RJ, Trinidad e Tobago 215
Neoplatymops GO, MT 9
Nyctinomops GO, MG, RJ 74
Tadarida BA, RJ 15
Família Mormoopidae (0,74%)
Pteronotus GO 14
Indeterminado Trinidad e Tobago 2
Família Natalidae n= 2 (0,1%)
Natalus GO, Trinidad e Tobago 2
Família Noctilionidae (0,87%)
Noctilio BA, RJ, Trinidad e Tobago 19
Família Phyllostomidae
Subfamília Carollinae (25,23%)
Carollia AL, AM, BA, ES, GO, MG, MT, RJ, RO, RR, SE, SP,
Trinidad e Tobago 536
Rhinophylla BA 12
Subfamília Desmodontinae (5,25%)
Desmodus BA, GO, MG, RJ, RS, Trinidad e Tobago 110
Diphylla MG, RJ 4
Subfamília Glossophaginae (23,48%)
Anoura AM, BA, GO, MG, RJ, RO 51
Glossophaga AL, AM, BA, ES, GO, MG, MT, RJ, SP 459
continua...
A COLEÇÃO DE MAMÍFEROS PRESERVADOS EM MEIO LÍQUIDO DO MUSEU NACIONAL
Publ. Avul. Mus. Nac., Rio de Janeiro, n.101, p.3-11, mar.2004
11
...conclusão
Genero Procedência n
Subfamília Lonchophyllinae (0,92%)
Lionycteris GO 3
Lonchophylla BA, GO 16
Indeterminado MG 1
Subfamília Phyllostominae (4,37%)
Chrotopterus BA 2
Lonchorhina GO 1
Macrophyllum GO 6
Micronycteris GO, PB, SP 6
Mimon GO 3
Phyllostomus AM, BA, DF, GO, MG, MT, RJ, SP, Trinidad e Tobago 60
Tonatia GO, RJ 8
Trachops GO, RJ, RO 7
Vampyrum Trinidad e Tobago 2
Subfamília Stenodermatinae (16,17%)
Artibeus AL, AM, BA, ES, GO, MG, RJ, RS, SC, SE, SP,
Trinidad e Tobago, Venezuela 191
Chiroderma GO, RJ 5
Mesophylla AM, GO 2
Platyrrhinus AM, BA, GO, MG, RJ 79
Pygoderma RJ, SC 2
Sturnira BA, GO, MG, RJ 48
Uroderma GO 9
Vampyressa BA, RJ 8
Vampyrodes RJ 2
Indeterminado GO, BA 4
Subfamília Indeterminada BA 1
Família Thyropteridae (0,05%)
Thyroptera s/proc. 1
Família Vespertilionidae (3,31%)
Eptesicus BA, GO, MG, RO 5
Histiotus RJ 3
Lasiurus AM, RJ 11
Myotis AM, BA, ES, GO, MG, RJ, RO, SE 52
Família Indeterminada s/proc. 1
Total 2172
(AL) Alagoas, (AM) Amazonas, (AP) Amapá, (BA) Bahia, (CE) Ceará, (DF) Distrito Federal, (GO) Goiás, (ES)
Espírito Santo, (MG) Minas Gerais, (MS) Mato Grosso do Sul, (MT) Mato Grosso, (PA) Pará, (PB) Paraíba,
(PE) Pernambuco, (PR) Paraná, (RJ) Rio de Janeiro, (RN) Rio Grande do Norte, (RO) Rondônia, (RS) Rio
Grande do Sul, (SC) Santa Catarina, (SE) Sergipe, (SP) São Paulo, (s/proc.) sem procedência conhecida.
NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS
1- O MUSEU NACIONAL/UFRJ edita, nas áreas das Ciências Naturais e
Antropológicas: Arquivos do Museu Nacional (ISSN 0365-4508); Publicações
Avulsas do Museu Nacional (ISSN 0100-6304); Relatório Anual do Museu Nacional
(ISSN 0557-0689); Boletim do Museu Nacional, Nova SérieAntropologia (ISSN
0080-3189), Botânica (ISSN 0080-3197), Geologia (ISSN 0080-3200) e Zoologia
(ISSN 0080-312X); Série Livros (ISBN 85-7427). Indexadas nas bases de dados:
Biological Abstracts, ISI - Thomson Scientific, Ulrich’s International Periodicals
Directory, Zoological Record, NISC Colorado, Periodica, C.A.B. International.
2- Os originais devem ser apresentados em três vias, em papel A4, espaço duplo,
em uma só face do papel, bem como em disquete no programa Word for
Windows, em fonte Times New Roman (corpo 12), sem qualquer tipo de
formatação. Os manuscritos podem ser encaminhados em português ou inglês
(outro idioma ficará a critério da Comissão Editorial). Os termos estrangeiros no
texto deverão ser grafados em itálico.
3- Os textos deverão ser precedidos de identificação do autor (nome e instituição
de vínculo com endereço completo).
4- Deverão constar Resumo e Abstract, juntamente com título e palavras-chave em
português e inglês.
5- As ilustrações, designadas no texto como figura (Fig.1, Fig.2, etc.), deverão
conter escalas com as unidades abreviadas (legendas à parte). Deverão ser
digitalizadas e salvas individualmente em arquivos com a extensão JPG/JPEG
(inclusive quando apresentadas em pranchas).
6- As citações no texto devem ser indicadas pelo sistema autor-data que
compreende o sobrenome do(s) autor(es), em caixa alta, seguido do ano de
publicação do documento, separado por vírgula e entre parêntese. Ex.:
(PEREIRA, 1996).
7- As referências bibliográficas (adaptadas das normas da ABNT) deverão ser
apresentadas no final do texto, em ordem alfabética única dos autores.
Livro:
LIMA, D.A., 1982 – Present-day forest refuges in Northeastern Brazil. In:
PRANCE, G.T. (Ed.) Biological diversification in the tropics. New York:
Columbia University Press. p.245-251.
Periódico:
MORA, O.A., SIMÕES, M.J. & SASSO, W.S., 1987 – Aspectos ultra-estruturais
dos fibroblastos durante a regressão da cauda dos girinos. Revista
Brasileira de Biologia, Rio de Janeiro, 47(4):615-618, figs.1-2.
Trabalhos apresentados em encontros científ icos:
VENTURA, P.E.C., 1985 – Avifauna de Morro Azul do Tinguá, Miguel Pereira, Rio de
Janeiro. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ZOOLOGIA, 12., Campinas.
Resumos..., Campinas: Universidade Estadual de Campinas, p.273.
Documentos disponíveis na internet:
POMERANCE, R., 1999 – Coral mortality, and global climate change.
Disponível em: <http://www.gov/topical/global/envinon/99031002.htm>.
Acesso em: 18 abr. 1999.
8- Serão fornecidos ao(s) autor(es) 50 (cinqüenta) exemplares por artigo.
9- A correspondência editorial e os artigos deverão ser enviados para:
Comissão de Publicações
Museu Nacional/UFRJ
Quinta da Boa Vista, São Cristóvão
20940-040 – Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Tels.: (0xx21) 2567 6316 / 2568 8262 – ramal 203
E-mail: <compubli@mn.ufrj.br>
MUSEU NACIONAL
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Quinta da Boa Vista, São Cristóvão
20940-040 – Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Impresso com apoio da
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES
Programa PROAP/2003
Impresso na Gráfica da UFRJ
... The bat fauna is among the richest among all of the mammal groups distributed in the Amazon (Voss and Emmons 1996). Despite being the biome with the largest number of species in Brazil, only 23.9% of the Brazilian Amazon is represented by at least one record of bats, and only 5.1% of its area is considered minimally sampled (Bernard et al. 2011a(Bernard et al. , 2011bMartins et al. 2011). Fragmented records of bats in the Amazon show that large gaps still need to be filled, including portions of northern and southern Amazonas state that are distant from the state capital at Manaus (Bernard et al. 2011b). ...
... Despite being the biome with the largest number of species in Brazil, only 23.9% of the Brazilian Amazon is represented by at least one record of bats, and only 5.1% of its area is considered minimally sampled (Bernard et al. 2011a(Bernard et al. , 2011bMartins et al. 2011). Fragmented records of bats in the Amazon show that large gaps still need to be filled, including portions of northern and southern Amazonas state that are distant from the state capital at Manaus (Bernard et al. 2011b). Moreover, even in intensively sampled sites, such as the Biological Dynamics of Forest Fragments Project in Manaus (Sampaio et al. 2003), V. caraccioli has not been recorded. ...
... Although the Amazon harbors 87% of Brazil's bat fauna, basic knowledge on the distribution of Amazon bats is far from complete, with intensive surveys at only a few sites and many areas without any surveys whatsoever (Bernard et al. 2011b). In fact, the Amazon is the region least sampled for bats, which emphasizes the need of further research to better understand basic knowledge on bat distribution (Bernard et al. 2011b). ...
Article
Full-text available
The present note reports the first record of Vampyrodes caraccioli in the Brazilian state of Amazonas, and the central Amazon region, based on 44 specimens caught in the Auati-Paraná Extractive Reserve, north bank of the Solimões/Amazonas River. Our record fills a distribution gap of this species in the Brazilian Amazon and illustrates that the current knowledge on the distribution of Amazonian bats is far from complete.
... Essa similaridade quantitativa é explicada, em parte, pelo fato dessa última lista ter sido preparada ainda em 2005, embora por problemas editoriais só tenha sido publicada em 2008. Um registro particularmente importante que já consta na lista de Peracchi e Nogueira (2008) é o de Vampyrodes sp., assinalada para o Rio de Janeiro por Bezerra et al. (2004) em inventário da coleção de morcegos em meio líquido do Museu Nacional do Rio de Janeiro. Recentemente, Velazco et al. (2010) se referiram a esse espécime do Rio de Janeiro como Vampyrodes caraccioli (Thomas, 1889). ...
... Fora do Estado, uma importante referência é o Museu de Zoologia da USP, onde, conforme já mencionado, está a maior parte do material examinado por Vieira (1942). Dentre as espécies que foram registradas como resultado direto do trabalho em coleções, o caso de Vampyrodes é dos mais emblemáticos, já que o espécime em questão foi coligido pelo eminente ornitólogo Helmut Sick ainda na década de 50 do século passado, e graças ao trabalho de inventariamento do material em meio líquido da coleção de morcegos do Museu Nacional (Bezerra et al. 2004) acabou vindo à tona. Hoje já há registros de V. caraccioli para o Estado de São Paulo (Velazco et al. 2010), mas até a ocasião do referido inventário a localidade mais ao sul conhecida para a espécie ficava no Estado da Bahia (Faria 2002). ...
Article
Full-text available
Resumo: O Estado do Rio de Janeiro tem um longo histórico de pesquisas com morcegos, com registros que datam desde a época dos viajantes quinhentistas. Atualmente é considerado um dos Estados brasileiros melhor conhecidos quanto à composição de sua fauna, mas novos registros vêm sendo acrescentados a cada ano. A partir de uma revisão da literatura histórica e atual, apresentamos aqui uma lista atualizada de espécies e evidenciamos os principais responsáveis pelo desenvolvimento da quiropterologia fluminense. A lista aqui reportada inclui 77 espécies, 43 gêneros e oito famílias, números que podem ser considerados elevados, quando confrontados com os conhecidos para a Mata Atlântica do sudeste brasileiro e para todo o país. Noctilio albiventris é aqui reportada pela primeira vez para o Estado do Rio de Janeiro. São apontadas algumas direções para pesquisas futuras visando não só a consolidação da presente lista, como a sua ampliação. Abstract: Check list of bats from the state of Rio de Janeiro, southeastern Brazil-The state of Rio de Janeiro has a long history of bat records, dating from the time of the cinquecentist travelers. Currently, it is considered one of the most well studied Brazilian states regarding the bat fauna, but new records continue to be added each year. Here, we provide an updated checklist of bat records from Rio de Janeiro and identified the major contributors to the knowledge of the fluminense chiropterology. The list reported here includes 77 species, 43 genera, and eight families, numbers that can be considered high when compared to those currently known for the Atlantic Forest of southeastern Brazil and for the whole country. Noctilio albiventris is reported for the first time in the state of Rio de Janeiro. We conclude pointing out some directions aiming not only the consolidation of the current list, but also its improvement.
... No estado do Rio de Janeiro, que abriga uma das mais ricas e bem estudadas faunas de morcegos do Brasil, pelo menos 75 espécies em 41 gêneros e oito famílias estão listadas (Bezerra et al. 2004;Gregorin et al. 2004;Esbérard e Bergallo 2005;Esbérard et al. 2006;Dias e Peracchi 2007Mangolin et al. 2007). Contudo, esse quadro pode representar uma subestimativa da riqueza, já que a maioria dos levantamentos publicados de quirópteros foi realizada dentro da cidade do Rio de Janeiro (e.g. ...
... A riqueza de espécies (N = 42) obtida para as regiões Médio Paraíba e Centro-Sul fluminenses corresponde a 56 % da riqueza total conhecida para o estado do Rio de Janeiro, que é de 75 espécies (Bezerra et al. 2004;Gregorin et al. 2004;Esbérard e Bergallo 2005;Esbérard et al. 2006;Dias e Peracchi 2007Mangolin et al. 2007 ...
Article
Full-text available
Resumo O objetivo desse trabalho é fornecer uma lista das espécies de morcegos registradas nas regiões Médio Paraíba e Centro-Sul do estado do Rio de Janeiro. Foram obtidos registros baseados em revisão dos exemplares depositados nas Coleções de Mamíferos Adriano Lúcio Peracchi (ALP) e do Museu Nacional do Rio de Janeiro (MN) e em fontes bibliográficas. No total, foram colecionadas ou reportadas para essas regiões, 42 espécies de 30 gêneros de morcegos pertencentes a cinco famílias Emballonuridae (uma espécie), Phyllostomidae (23 espécies), Noctilionidae (uma espécie), Molossidae (seis espécies) e Vespertilionidae (10 espécies). Dentre essas espécies, destacam-se os registros de Platyrrhinus recifinus (Thomas) e Myotis ruber (E. Geoffroy), listadas como Vulneráveis na "Lista das Espécies Brasileiras Ameaçadas de Extinção". A riqueza obtida para as regiões Médio Paraíba e Centro-Sul corresponde a 56 % da riqueza total do estado. Estudos adicionais utilizando métodos diversificados de amostragem podem levar a um incremento da riqueza observada e são necessários para se obter o conhecimento satisfatório sobre a quiropterofauna dessas regiões e conhecer a sua real contribuição para a riqueza de espécies de morcegos do estado do Rio de Janeiro. Palavras-chave: distribuição, morcegos, lista de espécies, taxonomia. Abstract Bats from Centro-Sul e Médio Paraíba regions of the Rio de Janeiro state (Mammalia, Chiroptera). The aim of this paper is to provide a checklist of bat species recorded in the Médio Paraíba e Centro-Sul regions of the state of Rio de Janeiro. Records were based on review of the specimens housed in the Adriano Lúcio Peracchi (ALP) and the Rio de Janeiro National Museum (MN) Mastozoological Collections, and literature sources. There are 42 bat species of 30 genera reported or collected in these regions, comprising five families: Emballonuridae (one species), Phyllostomidae (23 species), Noctilionidae (one species), Molossidae (six species) and Vespertilionidae (ten species). It is emphasized the record of Platyrrhinus recifinus (Thomas) and Myotis ruber (E. Geoffroy), regarded as Vulnerable in the Brazilian Threatened Species List. The bat species richness found for the Médio Paraíba and Centro-Sul regions comprises 56 % of the total richness of the state. Further studies using diversified sampling methods may lead to increase of the richness, and are need to obtain satisfactory knowledgement of the bat fauna from these regions and to know its actual contribution to richness of bat species of the Rio de Janeiro state.
... On Ilha da Marambaia, Enseada de Sepetiba (Marambaia Island, Sepetiba Creek), there is a previous list with 16 bat species, carried out between 1991 and 1998 (Costa and Peracchi, 2005). Vampyrodes caraccioli (Thomas, 1889) was recently added to the fauna of Rio de Janeiro State (Bezerra et al., 2004;personal communication) and Peracchi and Nogueira (2008) recorded the occurrence of this species at Ilha da Marambaia, increasing to 17 species its bat fauna. The number of species found on Ilha da Marambaia is low if compared to other inventories in the region and in the Atlantic Forest (see Peracchi and Albuquerque, 1993;Esbérard et al., 1996;Reis et al., 1996;Taddei and Pedro, 1996;Baptista and Mello, 2001;Dias et al., 2002;Esbérard, 2003) which suggests that continuous sampling and an increase in sampling effort could result in a higher richness. ...
... Several points indicate the relevance of this island in preserving the fauna: (1) the occurrence of Vampyrodes caraccioli, only known in Atlantic Forest in Southern Bahia (Faria et al., 2006), and on this island (Bezerra et al., 2004;Peracchi and Nogueira, 2008; this work); ...
Article
Full-text available
INTRODUÇÃO Apesar do Rio de Janeiro ser o estado com maior número de inventários de morcegos (Esberard & Bergallo, 2005), ainda há lacunas. Considerando que o número satisfatório amostral é de cerca de 1000 capturas (Bergallo et al., 2003) para conhecer a riqueza de morcegos, poucas áreas podem ser consideradas suficientemente analisadas. O estado do Rio de Janeiro apresenta cerca de 7% de sua área preservada, com mais de 80% dessa cobertura no litoral sul (Rocha et al., 2003). Nesta área foram registradas até a atualidade 43 espécies de mamíferos não voadores (Pereira et al., 2001) e 38 espécies de morcegos (Esberard & Bergallo, 2005). No litoral sul do Rio de Janeiro encontram-se numerosas ilhas com resquícios da vegetação original, situadas nas enseadas de Mangaratiba e Paraty (Ururahy et al.,1983). Na ilha da Marambaia, existe uma listagem prévia de 16 espécies de morcegos, realizada entre 1991 e 1998 (Costa & Peracchi, 2005) que está aquém do esperado para o litoral sul do Rio de Janeiro, onde a maioria das localidades já estudadas apresentam mais de 20 espécies (Esbérard, 2004). O objetivo deste estudo foi analisar a diversidade de morcegos entre os diferentes sítios de coleta.
... Her major research interests include scientific collection management and museums of natural history. Since her bachelor's degree she has published three scientific papers on the Mammal collection of MN/UFRJ in the international journals (Bezerra et al., 2004;Langguth et al., 1997;Oliveira & Franco, 2005), edited one book (Siciliano & Franco, 2005), and presented four communications in scientific meetings. ...
Article
Full-text available
Despite the relatively short history of the Brazilian Society of Mammalogy (SBMz) with its 31 years, some remarkable women made significant contributions, not only to the SBMz, but also to the Brazilian mammalogy in general. Even before the consolidation of the SBMz, several women, regardless of their position in the society and academy, developed and participated in activities that were essential to the current knowledge on Neotropical mammalogy. To highlight the contributions of such women and her successors in Mammalogy, we describe the careers and accomplishments of 21 women in short biographical notes. Our selection includes women that worked from the early 20 th century until the beginnings of the 21 st century in two categories: SBMz's members and relevant non-members. We shall not forget the Archduchess Leopoldine of Austria, an educated and natural sciences enthusiast that, through her marriage with the Crown Prince D. Pedro I of Brazil, literally brought in her "wedding baggage" the opening to the natural history knowledge of Brazil in early XIX century. Resumo: Mulheres na mastozoologia brasileira: as pioneiras e a Sociedade Brasileira de Mastoozologia. Apesar da Sociedade Brasileira de Mastozoologia (SBMz) ser relativamente nova (31 anos), algumas mulheres notáveis fizeram significativas contribuições, não somente para a SBMz, mas para o estudo de mamíferos no Brasil, porém nunca receberam uma merecida homenagem. Ainda, antes da consolidação da SBMz, algumas delas, a despeito de sua posição na sociedade e na academia, desenvolveram ou participaram de atos que foram essenciais para o que hoje conhecemos sobre a Mastozoologia Neotropical. Para divulgar as contribuições dessas importantes mulheres na mastozoologia, nós elaboramos resumos biográficos de 21 delas, do início do século XX até o ano 2000, separando os registros entre membros da SBMz e aquelas que não são membros. Não podemos nos esquecer da Arquiduquesa Leopoldina da Áustria, uma mulher extremamente culta e interessada em ciências naturais, que no início do século XIX, através de seu casamento com o Príncipe-herdeiro D. Pedro I do Brasil, literalmente trouxe em sua bagagem de núpcias o que seria a abertura do Brasil para o conhecimento científico nas disciplinas da história natural. Palavras-Chave: Emilie Snethlage; Imperatriz Maria Leopoldina; Mastozoologia Neotropical; Pesquisa; Século XX. We delineated our essay to include pioneer women dedicated to studies on the Brazilian mammalian fauna and women that contributed to consolidate mammalogy in Brazil (several still contributing to this date). For the latter group, we have arbitrarily included those women with PhD completed until 2000 (four exceptions, being two PhDs, a collection manager and a noblewoman, are explained in the proper sections). Consequently, some important women were excluded, but were not forgotten. Some of the women mentioned herein suffered some kind of prejudice or harassment during their careers, as most women still do in most professions nowadays. In spite of that, they have become examples of successful women and here they are remembered for their great contribution to mammalogy in Brazil. We included, when possible, personal notes from our own experience or the experience of colleagues that have known, lived and/or worked with some of these exceptional women. The account was organized in chronological order of their graduation. Their professional information was taken from Plataforma Lattes (http://buscatextual.cnpq. br/buscatextual), or other sources when specified, and the cutoff date was May 2018, when the first draft of EnSAioS 128 Boletim da Sociedade Brasileira de Mastozoologia, 85: 128-143, 2019
... RIO DE JANEIRO: Bezerra et al. (2004); Marambaia -Mangaratiba (presente estudo; ...
Conference Paper
Full-text available
Novo registro de espécie de morcego para o estado da Paraíba, Brasil.
Article
Full-text available
O objetivo do estudo foi analisar o pólen presente na pelagem de um conjunto de morcegos nectarívoros situados numa região de Cerrado. Assim, foi possível verificar indiretamente as plantas que os morcegos visitaram incluindo aquelas que não apresentaram características quiropterofílicas.
Article
Análise de pólen em pelagem de morcegos nectarívoros do Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, Minas Gerais, Brasil
s/proc.) sem procedência conhecida
  • Sul Grande
Grande do Sul, (SC) Santa Catarina, (SE) Sergipe, (SP) São Paulo, (s/proc.) sem procedência conhecida. NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS
1999-Coral mortality, and global climate change. Disponível em: <http://www.gov/topical/global
  • Na Documentos Disponíveis
  • R Pomerance
Documentos disponíveis na internet: POMERANCE, R., 1999-Coral mortality, and global climate change. Disponível em: <http://www.gov/topical/global/envinon/99031002.htm>. Acesso em: 18 abr. 1999.
1987-Aspectos ultra-estruturais dos fibroblastos durante a regressão da cauda dos girinos
  • Mora Periódico
  • O A Simões
  • M J Sasso
Periódico: MORA, O.A., SIMÕES, M.J. & SASSO, W.S., 1987-Aspectos ultra-estruturais dos fibroblastos durante a regressão da cauda dos girinos. Revista Brasileira de Biologia, Rio de Janeiro, 47(4):615-618, figs.1-2.
Avifauna de Morro Azul do Tinguá
  • P E C Ventura
Trabalhos apresentados em encontros científicos: VENTURA, P.E.C., 1985-Avifauna de Morro Azul do Tinguá, Miguel Pereira, Rio de Janeiro. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ZOOLOGIA, 12., Campinas. Resumos..., Campinas: Universidade Estadual de Campinas, p.273.
); Boletim do Museu Nacional); Série Livros (ISBN 85-7427) Indexadas nas bases de dados: Biological Abstracts, ISI -Thomson Scientific, Ulrich's International Periodicals Directory
  • O Museu
O MUSEU NACIONAL/UFRJ edita, nas áreas das Ciências Naturais e Antropológicas: Arquivos do Museu Nacional (ISSN 0365-4508); Publicações Avulsas do Museu Nacional (ISSN 0100-6304); Relatório Anual do Museu Nacional (ISSN 0557-0689); Boletim do Museu Nacional, Nova Série – Antropologia (ISSN 0080-3189), Botânica (ISSN 0080-3197), Geologia (ISSN 0080-3200) e Zoologia (ISSN 0080-312X); Série Livros (ISBN 85-7427). Indexadas nas bases de dados: Biological Abstracts, ISI -Thomson Scientific, Ulrich's International Periodicals Directory, Zoological Record, NISC Colorado, Periodica, C.A.B. International.
1982-Present-day forest refuges in Northeastern Brazil Biological diversification in the tropics
  • Livro
  • D A Lima
Livro: LIMA, D.A., 1982-Present-day forest refuges in Northeastern Brazil. In: PRANCE, G.T. (Ed.) Biological diversification in the tropics. New York: Columbia University Press. p.245-251.
); Boletim do Museu Nacional, Nova Série-Antropologia); Série Livros (ISBN 85-7427) Indexadas nas bases de dados: Biological Abstracts, ISI-Thomson Scientific, Ulrich's International Periodicals Directory
  • O Museu
O MUSEU NACIONAL/UFRJ edita, nas áreas das Ciências Naturais e Antropológicas: Arquivos do Museu Nacional (ISSN 0365-4508); Publicações Avulsas do Museu Nacional (ISSN 0100-6304); Relatório Anual do Museu Nacional (ISSN 0557-0689); Boletim do Museu Nacional, Nova Série-Antropologia (ISSN 0080-3189), Botânica (ISSN 0080-3197), Geologia (ISSN 0080-3200) e Zoologia (ISSN 0080-312X); Série Livros (ISBN 85-7427). Indexadas nas bases de dados: Biological Abstracts, ISI-Thomson Scientific, Ulrich's International Periodicals Directory, Zoological Record, NISC Colorado, Periodica, C.A.B. International.