... Assim, o chocolate pode ser uma alternativa saborosa e prática além de minimizar a falta de prazer na alimentaçãosaudável.Os benefícios da utilização do chocolate amargo para a saúde são largamente conhecidos, são boas fontes de flavonóides e seu consumo está associado com a diminuição do risco de morte por doenças cardiovasculares, diminuição da pressão arterial e inibição da agregação plaquetária(Djousséet al.,2011).Não obstante, o mercado de chocolates com esse perfil ainda é pequeno, as prateleiras ainda estão cheias de produtos com alto teor de gorduras, açúcares e baixa concentração de cacau e polifenóis(Titton, Schumacher & Dani, 2014).O cacau (Theobroma cacao) é um fruto abundantena região Sul da Bahia-Brasil, utilizado como base para o chocolate, tem grande importância cultural e econômica para a região.Além do cacau, outras plantas brasileiras possuem efeitos benéficos, destacando aqui a Mansoa hirsuta DC, uma planta do semi-árido do Brasil, rico em ácidos triterpênicos.Apesar de estar presente em inúmeras plantas, a obtenção desses dois ácidos geralmente é feita através do seu isolamento de cascas de maçã, um processo oneroso(Siani et al., 2014). No entanto, recentemente, esses mesmos compostos foram extraídos e isolados da Mansoa hirsuta DC, uma planta do semi-árido do Brasil, em um processo de extração e isolamento realizadossob depósito de patente nº BR 1020150081804, os quais serão utilizados nesse trabalho.Um chocolate com adição de novas substâncias, como os ácidos ursólico e oleanólico, poderia potencializar seus efeitos e traria grandes vantagens à população, visto que é um alimento popular, que apresenta inúmeros benefícios à saúde e consumido mundialmente(Scholey & Owen, 2013). Algumas pesquisas foram realizadas com o intuito de verificar os efeitos do consumo de chocolate na saúde dos indivíduos (Bohannon, Koch, Obtenção dos ácidos ursólico e oleanólico O ácido ursólico e seu isômero o ácido oleanólico, isolados e extraídos das folhas da planta Mansoa hirsuta DC, em um processo de extração e isolamentorealizadossob depósito de patente nº BR 1020150081804, foram fornecidos pelo Laboratório de Farmacognosia do curso de Farmácia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, com autorização do autor da patente.Foram desenvolvidas duas formulações de chocolate; uma contendo os ácidos triterpênicos para ser utilizada em ensaio clínico de grupo teste; outra não contendo ácidos triterpênicos, para ser utilizada em ensaio clinico em grupo placebo.Tamanho médio das partículas foi determinado por meio da utilização de um micrômetro digital, com escala de 0-25 μm, de acordo comSampaio (2011).Foi realizada análise qualitativa para verificar a presença dos ácidos nas amostras de chocolate, por meio da metodologia de cromatografia em camada delgada, utilizando para fins comparativos os padrões dos ácidos ursólico e oleanólico, nas seguintes condições: ...