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Hortic. bras., v. 19, n. 2, jul. 2001.
artigo convidado
C
om o crescente aumento da erosão
dos recursos genéticos vegetais, a
preocupação principal, por parte do
melhorista é com a diminuição ou per-
da da variabilidade genética de espécies
cultivadas e seus parentes silvestres,
bem como de variedades locais, geran-
do o estreitamento da base genética
(Hallauer & Miranda, 1988). A
vulnerabilidade resultante do
estreitamento da base genética só pode
ser evitada com variabilidade, a qual
depende dos recursos genéticos dispo-
SILVA, D.J.H.; MOURA, M.C.C.L.; CASALI, V.W.D. Recursos genéticos do banco de germoplasma de hortaliças da UFV: Histórico e expedições de coleta.
Horticultura Brasileira, Brasília, v. 19, n. 2, p. 108-114, julho 2.001.
Recursos genéticos do banco de germoplasma de hortaliças da UFV:
histórico e expedições de coleta.
Derly José Henriques Silva; Maria C. C. L. Moura; Vicente Wagner D. Casali
UFV, Depto. Fitotecnia, 36.571-000 Viçosa MG email: derly@mail.ufv.br
RESUMO
O presente trabalho teve por objetivo disponibilizar informa-
ções sobre o germoplasma de hortaliças da Universidade Federal de
Viçosa (UFV), e as coletas realizadas nas últimas quatro décadas,
registradas no banco de germoplasma de hortaliças (BGH-UFV).
No Brasil, em 1966, a UFV, com o apoio da Fundação Rockefeller,
criou o BGH com a finalidade de resgatar espécies nativas ou
introduzidas, de preservar, documentar e manter intercâmbio de
germoplasma de outras regiões do globo, avaliando o seu potencial
para as condições climáticas das diversas regiões do Brasil. Os re-
cursos genéticos do BGH representam 23 anos de coleta, pois esta
atividade intermitente iniciou-se em 1964, com seis anos de coleta
nas décadas de 60 e 70 e sete e quatro anos nas décadas de 80 e 90,
respectivamente. O número máximo de coletas realizadas foi em
1967, com 1.480 acessos. Atualmente, o BGH da UFV possui 6.559
acessos, com 25 famílias e 106 espécies. As famílias com maiores
participações são Solanaceae (44,21%); Leguminosae (16,83%);
Cucurbitaceae (15,70%); e as demais famílias, (23,26%). As infor-
mações contidas neste trabalho revelam que, no Brasil, a preocupa-
ção com a coleta de recursos genéticos de hortaliças, visando resga-
tar a variabilidade de populações de grande importância, antecede a
criação do IPGRI na década de 70. Pela sistematização dos dados
registrados, constata-se, também, que é expressiva a quantidade de
acessos coletados, tão quanto o é a diversidade de espécies, o que é
uma vantagem, pois a fonte de genes mais utilizada no desenvolvi-
mento varietal continuará sendo o germoplasma das espécies culti-
vadas. A vulnerabilidade genética só pode ser evitada com a varia-
bilidade, a qual depende dos recursos genéticos.
Palavras-chave: Banco de germoplasma, coleta, hortaliças,
recursos genéticos.
ABSTRACT
Genetic resources of the vegetable germplasm bank at the
UFV, Brazil: historical background and assessment.
The objective of this work was to make available information
concerning the vegetable germplasm bank at the Universidade Federal
de Viçosa (UFV), Brazil, and the assessment carried out over the last
four decades, as registered by the germplasm bank of vegetables
(BGH). In 1986, the UFV created the BGH with the support of the
Rockefeller Foundation to recover native and non-native species; to
register and maintain germplasm exchange with other world regions
and to evaluate their potential for the various Brazilian climate
conditions. The BGH genetic resources have been assessed for 23
years. This intermittent activity was initiated in 1964, covering six
years of assessment during the 1960s and the 1970s plus seven and
four years during the 1980s and the 1990s, respectively. Maximum
assessment was carried out in 1967 with 1.480 accesses. Today, UFV’s
BGH owns 6.559 accesses comprising 25 families and 106 species.
The most participating families are: solanaceae (44.21%); leguminosae
(16.83%); cucurbitaceae (15.70%) and the remaining families
(23.26%). Data in this work show that the concern with assessing
vegetable genetic resources aiming to recover the variability of major
populations is previous to the creation of the IPGRI in the 1970s. A
systematic data registration shows an expressive number of accesses
and species diversity. This is an advantage since the germplasm of
cultivated species will remain the most used source for variety
development. Genetic vulnerability can only be avoided through
variability, which is dependent on genetic resources.
Keywords: germplasm bank , collection , vegetables , genetic
resources.
(Aceito para publicação em 21 de junho de 2.001)
níveis, ou seja, do germoplasma da es-
pécie (Casali, 1969).
Com o objetivo de conservar a varia-
bilidade genética de culturas de interes-
se, o CGIAR criou o International Plant
Genetic Resource Institute (IPGRI,
1974), o qual promove a coleta, a pre-
servação, a documentação e o intercâm-
bio de germoplasma, no mundo
(Montalván & Faria, 1999). No Brasil,
algumas hortaliças cultivadas apresen-
tavam populações de grande variabili-
dade e, por isso, necessitavam ser pre-
servadas. Dentre estas, destacam-se:
germoplasma de cebola (Allium cepa),
população Baia; de repolho (Brassica
oleracea var. capitata), população lou-
co; de couve-flor (Brassica oleracea var.
botrytis), população Teresópolis; de pe-
pino (Cucumis sativus), população cai-
pira; e de cenoura (Daucus carota), po-
pulação nacional. Outras hortaliças cul-
tivadas no Brasil não possuem popula-
ções caracterizadas, mas sim grande
variabilidade a ser preservada, como:
melancia (Citrullus lanatus), maxixe
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(Cucumis anguria), melão (Cucumis
melo), abóbora (Cucurbita moschata),
moranga (Cucurbita maxima), quiabo
(Abelmoschus esculentus) e fava
(Phaseolus lunatus).
A melancia introduzida no Brasil
vem sendo cultivada até hoje na agri-
cultura de sequeiro no Nordeste do Bra-
sil, em pequenos estabelecimentos agrí-
colas (Queiroz, 1993). Este autor obser-
va que o cultivo utilizando variedades
locais, a larga diversidade
edafoclimática, cultural e socio-econô-
mica e as formas de utilização do espa-
ço rural praticada pelos pequenos e mé-
dios produtores rurais do Nordeste vêm
permitindo que número expressivo de
espécies cultivadas, além da melancia,
sejam conservadas e expostas ao pro-
cesso de seleção natural ao longo dos
anos (Queiroz, 1992). Cabe, pois aos
bancos de germoplasma coletar docu-
mentos e disponibilizar as informações
destes acessos conservados pelos agri-
cultores , (Pointing et al.,1995).
Nesse contexto, os objetivos do pre-
sente trabalho foram disponibilizar in-
formações sobre os recursos genéticos
de hortaliças e as coletas realizadas nas
últimas quatro décadas, registradas no
BGH-UFV.
HISTÓRICO
Primeiras expedições, entidades
envolvidas e acessos coletados
No final da década de 60, iniciaram-
se as primeiras coletas de germoplasma
na UFV. As viagens realizadas foram
programadas de modo a percorrer cida-
des ou regiões de colonização antiga e
aquelas onde havia notícias da existên-
cia de variedades locais desenvolvidas
pelos agricultores. As dez primeiras ex-
pedições foram realizadas pelos pesqui-
sadores Flávio Augusto D’Araujo Couto
e Joênes Pelúzio Campos (professores
da UFV) e pelo professor Homer
Erickson, da Universidade de Purdue
(EUA). A coleta foi realizada, na pri-
meira expedição, pelas redondezas de
Viçosa e no Cinturão Verde de Belo
Horizonte. Em seguida, eles foram para
o Nordeste do Brasil, passando em
Teófilo Otoni (MG), Vitória da Conquis-
ta (BA), Feira de Santana (BA), Salva-
dor (BA), Aracaju (SE), Maceió (AL),
Recife (PE), Petrolândia (PE) e
Alagoinha (BA). Coletou-se tomate
(Lycopersicon esculentum), pimentão
(Capsicum annuum), abóbora e fava. Na
segunda expedição estes pesquisadores
foram para Xingu (MT) e coletaram fava
e pimentão. Na terceira, foram para o
interior de São Paulo, em companhia dos
pesquisadores da ESALQ e do IAC. Na
quarta, foram para o norte de Minas
Gerais e centro de Goiás e coletaram
acessos de tomate, fava e pimentão. Na
quinta, foram para Teresópolis e
Friburgo (RJ) e coletaram acessos de
Brássicas. Na sexta, passaram em
Barbacena São João Del Rei e Lavras
(MG) e coletaram principalmente fava.
Em 1967, fizeram a sétima expedição,
indo ao MS e coletaram melão, melan-
cia e feijão- vagem. Na oitava, foram
ao RS onde obtiveram, principalmente,
acessos de cebola. Na nona, viajaram ao
Vale do Rio Doce (MG), onde coleta-
ram fava. E na décima expedição dessa
década, voltaram para Viçosa (MG) e
coletaram fava.
Ainda na década de 60, foram intro-
duzidos 737 acessos de hortaliças, pro-
cedentes de outros países (Inglaterra,
EUA, Formosa, Dinamarca, Itália, Fran-
ça, Israel, Holanda, Japão e Havaí), com
a finalidade de estudar sua adaptabili-
dade às condições climáticas do Brasil.
Conservação dos acessos coletados
As sementes obtidas nas coletas e nas
multiplicações foram armazenadas em
câmaras frias com temperatura de 5
o
C e
acondicionadas em sacos de polietileno
reforçados, contendo sílica-gel. As se-
mentes de Leguminosas e Cucurbitaceas
foram preservadas em câmaras secas, a
fim de ampliar a longevidade, diminuin-
do o trabalho de multiplicações freqüen-
tes e a possibilidade de mudanças na
constituição genética do germoplasma
original (Casali, 1969).
O programa do BGH mantém esto-
que de 25 g/introdução para espécies de
sementes pequenas (peso de 100 semen-
tes menor que 1,0 grama) e de 250 g/
introdução para as espécies de sementes
grandes (peso de 100 sementes maior que
1,0 grama) (Couto et al., 1968).
Algumas avaliações dos acessos
coletados
Em 1969, um grupo de pesquisado-
res, além de continuarem com as cole-
tas de germoplasma, deram prioridade
a avaliações agronômicas de alguns
acessos coletados.
Couto et al. (1968), avaliando 189
acessos de fava para análise total de pro-
teína, verificaram variação de 20,5 a
31,7% sobre o total de matéria seca. A
porcentagem de fibra analisada variou
de 0,003 a 2,7%, sugerindo que esses
acessos são promissores para o consu-
mo verde. O teor de ácido cianídrico
analisado nesses acessos variou de 0 a
2,7%. Em ensaios com berinjela, cons-
tataram também que a cultivar tradicio-
nal Florida Market (bom formato e boa
produtividade) foi menos produtiva que
a cultivar Embu, que foi selecionada por
imigrantes japoneses residentes em São
Paulo. Nos acessos de jiló (Solanum
gilo) coletados, encontraram variabili-
dade de cor e forma. Trabalhando com
chicória (Cichorium endivia), observa-
ram também variabilidade de cor nas
folhas. O gênero Capsicum sp. foi en-
contrado em abundância nas áreas
coletadas e assim, várias espécies foram
resgatadas. Nos acessos coletados, os
autores citados constataram variabilida-
de de cor e forma. Houve pequena cole-
ta de melão e pepino nestas expedições.
Os poucos frutos coletados de pepino
eram essencialmente partenocárpicos. A
segunda cultura encontrada com maior
representatividade foi a abóbora. Quanto
à melancia, encontraram variabilidade
de cor e forma, predominando o forma-
to comprido, em acessos coletados em
Goiás e em Mato Grosso (Couto et al.,
1968). Nas coletas de alho (Allium
sativus), Couto et al. (1968) constata-
ram grande diversidade de acessos em
Corumbá (MT). Nos acessos de tomate
foram encontrados frutos pequenos com
dois lóculos.
Matsuoka & Chaves (1973) testaram
48 variedades do BGH-UFV, em busca
de fontes de resistência, em tomate, a
Fusarium oxysporum f. lycopersici
(raça 1) e à mancha de Stemphylium
solani. As variedades Viçosa, São Se-
bastião, Vitória e Vital revelaram-se boas
fontes de resistência às duas doenças.
Atualmente, os acessos conservados
pelo BGH têm sido utilizados de forma
não sistemática na busca de fontes de
resistência às pragas, doenças e aos
estresses ambientais.
Tanksley et al. (1999) discutiram a
importância do uso dos recursos genéti-
cos existentes em bancos de
germoplasma e presentes, muitas vezes,
em espécies silvestres. Entretanto, o po-
Recursos genéticos do banco de germoplasma de hortaliças da UFV: Histórico e expedições de coleta.
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Hortic. bras., v. 19, n. 2, jul. 2001.
tencial genético de muitas espécies sel-
vagens tem permanecido não disponível.
RECURSOS GENÉTICOS DE
PLANTAS, REGISTRADOS NO
BGH-UFV-VIÇOSA
Número de coletas
Nas décadas de 60 e 80 foram
registrados os maiores números de aces-
sos coletados, com 3.604 e 1.369, res-
pectivamente (Figura 1). Na década de
90, foi inexpressivo o número de cole-
tas realizadas. Na Figura 1, observa-se
também que em 1967 foi registrado o
número máximo de coleta/ano, com
1.480 acessos coletados.
Número de acessos coletados e fa-
mílias registradas
Atualmente, o BGH da UFV (MG)
possui 6.559 acessos, com 25 famílias e
106 espécies (Tabela 1).
Na Figura 2 observa-se a participa-
ção, em porcentagem, de cada família
registrada no BGH-UFV. Constata-se
que as famílias com maiores participa-
ções são Solanaceae (44,21%);
Leguminosa (16,83%); e Cucurbitaceae
(15,70%). As demais famílias somam
23,26%.
Pode-se observar que a maioria do
germoplasma registrado é de espécies
de importância econômica e social (Ta-
bela 2). Verifica-se também que é ex-
pressiva a diversidade de espécies
coletadas, o que é uma vantagem, pois
a fonte de genes mais utilizada no de-
senvolvimento varietal continuará sen-
do o germoplasma das espécies cultiva-
das (Borém & Milach, 1999). As infor-
mações contidas neste trabalho revelam
que, no Brasil, a preocupação com a
coleta de recursos genéticos de hortali-
ças, visando resgatar a variabilidade de
populações de grande importância, an-
tecede a criação do IPGRI na década de
70. Pela sistematização dos dados
registrados, verifica-se que é expressi-
va a quantidade de acessos coletados,
tão quanto o é a diversidade de espéci-
es, o que é uma vantagem, uma vez que
a fonte de genes mais utilizada no de-
senvolvimento varietal continuará sen-
do o germoplasma das espécies cultiva-
das e silvestres.
Tabela 1. Número de acessos coletados, de espécies por família, registrado no BGH-UFV
nas últimas quatro décadas. Viçosa, UFV.
Figura 1. Número de coletas por ano dos recursos genéticos do BGH-UFV nas últimas
quatro décadas. Viçosa, UFV.
D.J.H. Silva et al.
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Hortic. bras., v. 19, n. 2, jul. 2001.
Tabela 2. Recursos genéticos do BGH-UFV representados pelo número de acessos em cada cultura e a classificação botânica correspondente.
Viçosa, UFV.
Recursos genéticos do banco de germoplasma de hortaliças da UFV: Histórico e expedições de coleta.
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Hortic. bras., v. 19, n. 2, jul. 2001.
Tabela 2. Continuação.
D.J.H. Silva et al.
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Hortic. bras., v. 19, n. 2, jul. 2001.
Tabela 2. Continuação.
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Figura 2. Porcentagem de acessos por família dos recursos genéticos registrados no BGH-
UFV nas últimas quatro décadas. Viçosa, UFV.
Recursos genéticos do banco de germoplasma de hortaliças da UFV: Histórico e expedições de coleta.
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