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Through the Eyes of Brazil's African Daughters. Vision and Memory in the Artwork of Rosana Paulino and in the Short Fiction of Marilene Felinto

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Abstract

When the past is weighted with private torment and institutionalized oppression, how is it possible to reveal the redemptive side of memory? This essay addresses the construction of memory from the point of view of two contemporary Afro-Brazilian women: Marilene Felinto (a fiction writer) and Rosana Paulino (a visual artist). Their creative works grow out of a process of re-membering or stitching together fragmented images and repressed emotions to validate individual identity and strengthen a collective consciousness. These works aim, in turn, to challenge a social system rife with discrimination and subjugation. From a gender- and racially-charged standpoint, Felinto and Paulino resist marginalization and transform their own and their ancestral experiences into confrontational visions rendered in images and text. Lorsque le passé est chargé de tourment personnel et d'oppression institutionnalisée, comment est-il possible de révéler le côté rédempteur de la mémoire ? Cet essai s'intéresse à la construction de la mémoire du point de vue de deux femmes afro-brésiliennes contemporaines : Marilene Felinto (un auteur defiction) et Rosana Paulino une artiste plasticienne. Leur travail créatif se développe à partir d'un processus de remémoration ou d'assemblage d'images fragmentées et d'émotions réprimées pour valider l'identité individuelle et renforcer une conscience collective. Ces travaux ont pour but, à leur tour, de s'attaquer à un système social dans lequel règnent la discrimination et la subjugation. Du point de vue de l'identité sexuelle et raciale, Felinto et Paulino résistent à la marginalisation et transforment leur propre expérience et celle de leurs ancêtres en visions conflictuelles exprimées sous formes d'images et de texte. Na medida em que o passado se baseia em suplício pessoal e em opressão sistematizada, como é possível revelar um lado resgatável ou redimível da memória ? Este ensaio aborda a questão da construção da memória do ponto de vista de duas mu-lheres afro-brasileiras contemporâneas: Marilene Felinto (autora deficção) e Rosana Paulino (artista plástica). As suas obras são criadas a partir de um processo para reconstruir ou remendar imagens fragmentárias e emoções reprimidas com o propósito de valorizar a identidade individual e reforçar uma conscientização coletiva. Estas obras desafiam um sistema social fundado em princípios discriminatórios de subjugação. A partir de um ponto de vista orientado por questões de gênero e raça, Felinto e Paulino resistem à marginalidade e transformam as suas próprias assim como as suas ancestrais experiências, em visões de confrontação expressas por meio de imagens e texto.

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