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Abstract

A distinction is made between contingencies of reinforcement (contingent relations between a class of responses and a common consequence) and metacontingencies (contingent relations between a class of operants and a long-term cultural outcome). The fictional utopia portrayed in Walden Two is examined in terms of the kinds of metacontingencies characteristic ofthat culture. It is suggested that if a culture is to approximate utopia, attention must be paid to the metacontingencies and to their supporting contingencies of reinforcement.
... Com o objetivo de avançar numa sistematização para o estudo de práticas culturais em uma perspectiva analítico-comportamental, têm sido propostas na literatura (Glenn, 1986(Glenn, , 1988(Glenn, , 1991(Glenn, , 2004Glenn &Malott, 2004;Malott& Glenn, 2006) algumas ferramentas conceituais que podem auxiliar na descrição e análise destes fenômenos. Estes conceitos serão brevemente introduzidos antes de se chegar ao objetivo do trabalho, que é diferenciar sob que condições um determinado estudo sobre comportamento social compreende processos de seleção comportamental e de quando compreende processos de seleção cultural. ...
... O termo metacontingência (Glenn, 1986(Glenn, , 1988(Glenn, , 1991(Glenn, , 2004 vem sendo usado para nomear "relações contingentes entre contingências operantes entrelaçadas [CCEs] tendo um produto agregado e consequências funcionais baseadas na natureza desse produto. As repetições das contingências operantes entrelaçadas de duas ou mais pessoas constituem uma linhagem cultural que se sujeitam à seleção" (Malott& Glenn, 2006, p. 38). ...
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Após a proposição, por Skinner, do modelo de seleção por consequências, alguns conceitos têm sido su-geridos para explicar fenômenos culturais sob uma perspectiva epistemológica consistente com o sistema explicativo analítico-comportamental, tais como metacontingências, macrocontingências, macrocomporta-mentos, produtos agregados e produtos cumulativos. O objetivo deste artigo é discutir sob que condições um determinado estudo compreende a manipulação de comportamento social operante e sob que condições ele compreende a manipulação de seleção cultural. Isso é feito revisando alguns estudos empíricos no âm-bito da análise experimental do comportamento, psicologia social experimental, sociologia experimental e sociologia comportamental que manipularam variáveis independentes comportamentais ou culturais. Oito estudos experimentais são discutidos, dois deles em que houve manipulação de variáveiscomportamentaisda interação social dos participantes num grupo e quatro trabalhos em que houve a manipulação de variáveis culturais. O artigo analisa as variáveis designadas como dependentes e independentes, buscando identificar as semelhanças e diferenças entre as variáveis encontradas nos dois tipos de manipulação (linhagens ope-rantesoulinhagensculturais). Apontam-se, ainda,alguns problemas encontrados na literatura e sugerem-se possíveis direções para a investigação experimental futura.
... Nas últimas décadas, entretanto, analistas do comportamento têm tratado a cultura como um objeto de estudo em si mesmo-como uma variável dependente-sendo estudadas a instalação, manutenção e alteração de contingências sociais (Andery, 2011;Sampaio & Leite, 2015;Todorov et al., 2021). Essa mudança foi influenciada pelo esforço de aplicar o modelo explicativo de seleção pelas consequências ao nível cultural a partir da proposta do conceito de metacontingência (Glenn, 1986). Este conceito passou por várias modificações desde a sua proposta inicial (Martone & Todorov, 2007;Sampaio & Leite, 2015), mas recentemente foi definido como uma relação contingente entre contingências comportamentais entrelaçadas (CCEs) gerando um produto agregado (PA) e um ambiente selecionador que fornece consequências culturais (CCs) (Glenn et al., 2016). ...
... Assim, cabe questionar a respeito das possíveis peculiaridades de metacontingências cujos elementos envolvem eventos verbais. Nessa direção, Glenn (1986Glenn ( , 1991, por exemplo, já havia destacado o papel dos eventos verbais como a "cola" que pode manter o entrelaçamento de respostas operantes (i.e., CCEs). Recentemente, contudo, Houmanfar et al. (2010Houmanfar et al. ( , 2020 propuseram uma versão elaborada do conceito de metacontingência, com a inclusão de termos como regras do grupo, para dar conta dos eventos verbais. ...
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Para explicitar as funções dos eventos verbais (i.e., interações, respostas ou estímulos verbais) em metacontingências, este trabalho descreve e discute experimentos sobre o tema que manipularam ou controlaram eventos verbais. Indicamos que a seleção de culturantes por consequências culturais pode ocorrer sem a presença de qualquer tipo de evento verbal, mas que esses eventos facilitam a coordenação das respostas componentes do culturante, permitindo um contato mais rápido com e uma maior produção de consequências culturais. Os eventos verbais também contribuem para determinar a distribuição de culturantes e operantes em situações de concorrência entre diferentes metacontingências ou entre metacontingência e contingência operante. As interações verbais entre os participantes parecem ainda serem essenciais para a emergência de coordenação entre respostas em experimentos sobre macrocontingências com humanos. Para além das interações entre os participantes, os eventos verbais funcionam como antecedentes ou consequentes em metacontingências, quando afetam a variabilidade e contribuem para a seleção de determinados culturantes, respectivamente. Concluímos que a terminologia básica tradicionalmente utilizada na área ainda é suficiente para tratar da seleção por metacontingências, mas que estudos envolvendo humanos precisam destacar a atuação de eventos verbais nas dinâmicas culturais.
... Em uma revisão da literatura da área, Martone e Todorov (2007) analisaram o desenvolvimento do conceito de metacontingência nos artigos de Glenn que apresentaram alterações no conceito, desde sua primeira proposição (Glenn, 1986) até Malott e Glenn (2006). Wanderley et al. (2012) mapearam todos os trabalhos sobre metacontingências e macrocontingências, incluindo todas as categorias de pesquisas e discussões conceituais publicadas entre os anos de 2000 a 2012. ...
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Há mais de uma década foi publicado o primeiro experimento analítico-comportamental que utilizou metacontingências como unidade de análise. Nesse período, pesquisas com macrocontingências tam-bém contribuíram para o entendimento de processos culturais e o desenvolvimento de pesquisa ex-perimental. O presente trabalho objetivou catalogar estudos experimentais brasileiros que utilizaram metacontingências e/ou macrocontingências, avaliar o desenvolvimento das principais manipulações experimentais e organizar as contribuições para a área conforme os objetivos de pesquisa declarados. Realizou-se levantamento e análise de artigos, teses de doutorado, dissertações de mestrado e traba-lhos de conclusão de curso, distribuídos em dois tipos de manipulações não excludentes: análogos de processos básicos e peculiaridades da seleção de práticas culturais. Foram listados 54 trabalhos, a maioria de dissertações de mestrado que utilizaram metacontingências. Três aperfeiçoamentos pro-cedimentais foram fundamentais para adequação dos procedimentos aos processos estudados: inde-pendência entre contingências individuais e culturais, diferenciação da natureza das consequências culturais e consequências individuais, e mudanças geracionais. Os trabalhos frequentemente aferiam os efeitos de mais de uma variável, considerando a complexidade da área e a busca por procedimentos mais adequados. Discute-se o desenvolvimento dos procedimentos, a distribuição dos interesses de pesquisa e possibilidades de análise com base nas revisões experimentais.
... Tais estudos dão um enfoque especial ao que Skinner (1981) denominou de terceiro nível de seleção por consequências, o nível cultural, investigando processos de transmissão cultural. Entre os novos conceitos desenvolvidos estão metacontingências, macrocontingências, linhagens culturo-comportamentais e macrocomportamentos (Glenn, 1986(Glenn, , 1989Glenn & Malott, 2004;Glenn et al., 2016). ...
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Na teoria saussuriana, a língua é entendida como um sistema de signos, cujas unidades e regras seriam convencionadas e depositadas na mente de cada falante. Em contraponto a esta visão teórica, revisamos as considerações de Skinner sobre a noção de língua, definida como práticas de reforçamento da comunidade verbal, e complementamos propondo que a língua pode ser en-tendida como uma macrocontingência, a partir da qual sua gramática é produzida como efeito cumulativo. O que linguistas e gramáticos descrevem é a estrutura desse efeito cumulativo, i. e., observam múltiplos exemplares de linhagens operantes verbais na cultura e abstraem suas carac-terísticas topográficas comuns e as regras seguidas pela comunidade verbal. O produto dessas descrições é o compêndio de gramática, usado em práticas culturais escolares. A gramática esco-lar descreve quais topografias de respostas verbais atingem o critério de reforçamento definido como correto pela comunidade verbal (de literatos e acadêmicos). Conclui-se que tal descrição comportamental é útil ao destacar que língua e gramática são produtos de interações sociais em processos de variação e seleção cultural, com implicações ao planejamento de procedimentos de ensino que assegurem linhagens operantes verbais com topografias específicas, mas que ampliem a variabilidade comportamental e facilitem a aprendizagem.
... todo o grupo, sendo uma forma de controle grupal que não exige uma figura de autoridade que controla os reforçadores de forma arbitrária(Glenn, 1986). Sendo assim, os reforçadores em questão. ...
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O suicídio é um fenômeno crescente no Brasil e no mundo e, diante dessa necessidade, políticas de prevenção foram propostas pelo governo brasileiro. Apesar disso, há poucos estudos da Psicologia, especialmente da Análise do Comportamento, que abordem este tema. Diante disso, o objetivo deste trabalho é realizar uma análise documental dessas políticas, utilizando como abordagem as contribuições da Análise Comportamental da Cultura. Para isso, foram selecionados dois documentos legais e um manual orientador aos profissionais que retratam em linhas gerais a proposta da prevenção do suicídio no âmbito da saúde, que foram analisadas pelo checklist que consta no Guia Orientador para Delineamentos Culturais, de Carrara et al. (2013). Os resultados indicaram que os documentos consultados demonstraram diversas limitações, como a desatualização de alguns documentos, falta de clareza dos comportamentos-objetivo a serem desenvolvidos no público-alvo, orientações pouco descritivas aos profissionais, ações majoritariamente voltadas à posvenção em detrimento da prevenção e pouco detalhamento das propostas dos documentos. Por fim, o próprio instrumento de análise utilizado no estudo apresentou algumas dificuldades, especialmente no que diz respeito à clareza e adequação das questões aos documentos consultados.
... A metacontingência nasceu como uma proposta para análise no terceiro nível de seleção proposto por Skinner (1981). Glenn (1986), ao analisar as práticas culturais em Walden II (Skinner, 1948), utilizou o termo metacontingência pela primeira vez. Em 1986, o conceito ainda estava em suas formulações iniciais e foi somente em 1988, a partir de um diálogo com o Materialismo Cultural, do antropólogo Marvin Harris (1979), que Glenn (1988) formulou o conceito de uma forma mais próxima à que é utilizada atualmente. ...
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Metacontingências são relações de contingência entre (1) um culturante, que é composto por contingências comportamentais entrelaçadas e produto agregado, e (2) uma consequência cultural, que aumenta ou diminui a probabilidade futura do culturante. Sabendo-se que a seleção de culturantes poderia explicar padrões de interação entre indivíduos em um grupo, pode-se afirmar que metacontingências é uma ferramenta conceitual que pode ser utilizada para lidar com fenômenos sociais e culturais. O presente artigo tem como objetivo ser um texto introdutório ao conceito de metacontingência para estudantes e analistas do comportamento interessados em conduzir análises de tais fenômenos, além de apresentar algumas das discussões que constam na literatura sobre o tema. Para isso, é introduzido o modelo de seleção por consequências, é apresentado o conceito de metacontingências e termos a ele associados, são exploradas discussões terminológicas e conceituais, são debatidas suas aplicações e implicações e, por fim, são traçadas considerações finais. A partir do exposto ao longo do artigo, entende-se que, ainda que alguns autores defendam que não seja necessário um novo conceito, além da contingência de três termos, é inegável que o conceito de metacontingências tem fomentado o interesse de analistas do comportamento por fenômenos culturais.Palavras-chave: Metacontingência, Contingências Comportamentais Entrelaçadas, Produto Agregado, Grupos Sociais, Cultura.
... BSA recognizes that selection processes take place at both the individual and cultural levels (Glenn & Malott, 2004) 1 and that organizations are, in essence, open systems (i.e., groupings of elements that adapt to the dynamics of an environment; Malott, 2003). The studies carried out in BSA employ tools and units of analysis such as the metacontingency (Glenn, 1986;Glenn et al., 2016;Malott, 2003) to examine organizational practices. The metacontingency is a unit of analysis defined as "a contingent relationship between 1) recurring interlocking behavioral contingencies (IBCs) that have an aggregate product (AP) and 2) an environment or selecting conditions" (Glenn et al., 2016, p. 13). ...
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Restorative justice (RJ) corresponds to a set of actions, programs, and practices to promote a more autonomous conflict resolution process. RJ includes involving all individuals who have interest in a particular conflict, seeking reparation for the harm caused to the victim and accountability by the offender, and identifying antecedent or consequent conditions that could be related to such conflicts. This practice is being implemented in Brazil’s justice system as part of a national public policy in an attempt to solve conflicts in a more autonomous fashion, which in turn could reduce the time and cost produced by traditional justice procedures. The main objective of this article is to analyze a Brazilian public organization that works with restorative practices according to the perspective of Behavioral Systems Analysis (BSA). Toward this objective, tools such as Total Performance System (TPS) and metacontingency, and intervention models such as the Behavioral Systems Engineering Model (BSEM) were combined with a literature review to analyze organizational practices. Results suggested gaps between the prescribed public policy and its actual implementation. Some aspects of the analysis are highlighted, including the lack of operationalization of monitoring criteria by the control agencies of the judiciary system and the absence of feedback regarding the service (both by the users of the service and those interested in its delivery). Recommendations such as implementation of a data control system, are provided with the aim of ensuring the success of this organization and the effective implementation of the public policy.
... Este estudo não teve, portanto, a pretensão de esgotar as possibilidades de análise da cultura de dominação masculina, seja no âmbito de seu modo próprio de funcionamento, seja sondando o seu entrelaçamento com outras práticas culturais (racistas, homofóbicas, neoliberais etc.). A despeito dessas limitações, espera-se que a interpretação apresentada possa abrir caminhos para outras discussões sobre análise comportamental da cultura na interface com os estudos feministas, tanto por meio da ferramenta conceitual aqui utilizada (contingência cultural de três termos) quanto invocando outros conceitos de cultura, afeitos (Glenn, 1986) ou não (Guerin, 2016) ao modelo de seleção pelas consequências. ...
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Debates sobre gênero e feminismo têm aparecido cada vez mais no escopo teórico da abordagem comportamentalista, enfatizando a importância de examinar as contingências culturais que mantêm a dominação masculina em vigor. Segundo Bourdieu, as práticas de violência simbólica desempenhariam um papel importante na manutenção da cultura de dominação masculina, uma vez que esse tipo violência seria mais difícil de ser combatido, dado seu caráter sutil e inconsciente. O objetivo do artigo é examinar as práticas de violência simbólica da cultura de dominação masculina de acordo com a estrutura da contingência cultural de três termos, constituída por contexto, práticas e consequências culturais. Foram examinadas práticas como: divisão de espaços e atividades entre gêneros, inferiorização da feminilidade, conformação a padrões de estética e práticas sexuais voltados à fruição masculina. O contexto dessas práticas é produto do controle social exercido pelas agências controladoras, que difundem práticas de violência simbólica por meio do reforçamento diferencial e controle ético, propiciando aos homens um maior controle e acesso a importantes reforçadores sociais. As práticas de violência simbólica são mantidas por consequências favoráveis à sobrevivência da cultura de dominação masculina, beneficiando alguns grupos comandados majoritariamente por homens (agências controladoras) pela manutenção de poder e privilégios masculinos.
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Este artigo discute a prática do sexting entre adolescentes e se propõe a construir uma análise baseada na definição de prática cultural presente na perspectiva behaviorista radical. O sexting é definido como a produção e o compartilhamento, por meio eletrônico, de conteúdos, imagens ou textos que explicitem claramente áreas genitais ou outras partes do corpo (em forte alusão sexual), ou, em sendo conteúdo escrito, mensagens que expressem experiências e/ou insinuações sexuais do próprio adoles-cente que produz estes materiais e, também, de seus amigos, colegas ou demais pessoas que estejam a ele ligados em uma rede social específica. São apresentadas análises considerando as possibilidades do sexting ser uma prática social caracterizada ou por uma metacontingência ou por uma macrocon-tingência. É ressaltada a necessidade de se investir em pesquisas que forneçam dados úteis tanto para a caracterização apropriada do fenômeno quanto para o planejamento de intervenções adequadas e que considerem o sexting parte de um repertório mais amplo da vivência da sexualidade em tempos de interação social mediada pela tecnologia de informação e comunicação.
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Este estudo teve como objetivo geral verificar se uma proposta de intervenção educativa com famílias foi suficiente para garantir a aprendizagem de comportamentos específicos com crianças/jovens com TEA e/ou DI. O estudo teve como objetivo específico verificar se uma intervenção educativa breve com duração de sete semanas, aplicada por universitários em formação inicial, foi suficiente para modificar a percepção da família, em relação ao desenvolvimento da criança/jovem. Participaram 9 famílias, 11 crianças/jovens e 10 universitários em formação inicial. Foi utilizada uma entrevista semiestruturada com a família para derivar os objetivos de ensino que foram aplicados durante a intervenção. Foi realizada a caracterização da família, reaplicação da entrevista ao final da intervenção (a fim de comparar a percepção da família em relação ao desenvolvimento da criança e jovem) e questionário de validade social, realizado com a família, criança e jovem. Os dados mostraram satisfação dos participantes, além de comprovar a importância do estudo com práticas baseadas em evidências na formação inicial de professoras. A intervenção educativa breve, estruturada em sete semanas, modificou a percepção da família em relação ao desenvolvimento das crianças e jovens. O estudo gerou reflexão sobre a Educação Especial enquanto componente curricular na formação inicial de professoras e, mais especificamente, operacionalizou práticas de ensino com as famílias nesse contexto.
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Behavior analysis and institutional economics are viewed as having common origins in the early 20th century effort to benefit from the conceptual revolution spurred by Darwin's synthesis. Institutional economics, initiated by Thorstein Veblen, appears to have failed to develop a progressive scientific technology, while behavior analysis has done so. It is suggested that institutional economics has been held back by lack of a synthesizing scientific mechanism that elucidates the relation between technological and ceremonial processes, the two cultural forces described by Veblen. The theory of institutional economist C. E. Ayres, built on Veblen's distinction, is used to clarify the concepts of technological and ceremonial processes for the reader. An analysis of the behavioral processes that might underlie the cultural processes described by Veblen/Ayres suggests that the experimental analysis of behavior has provided concepts that might function as a synthesizing mechanism for the social sciences and, in particular, institutional economics. The Veblen/Ayres dichotomy, now seen in terms of underlying behavioral processes, is used to examine the field of behavior analysis in terms of its origins, its relation to psychology and its current state. The paper concludes with a few practical suggestions as to how behavior analysts might work to enhance survival.
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Obra del norteamericano Burrhus Frederick Skinner (1904-1990), uno de los principales representantes del conductismo. Para Skinner el método experimental es el único criterio de cientificidad y el criterio objetivista es el paradigma de la indagación psicológica, que asume el comportamiento directamente observable desde el exterior como único objeto de la indagación misma. Publicada originalmente en 1953, esta obra era considerada por su autor, según una carta no publicada de 1967, como la mejor expresión de su postura en el campo de la psicología.
The theory of economic progress
  • C E Ayres
  • C.E. Ayres
The Pense’es (No. 244). Translated by
  • B Pascal