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HISTÓRIA DA MEDICINA: evolução e importância

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... A história da medicina data da era pré-histórica, contando com registros paleontológicos de práticas de cura e tratamento de doenças (Gusmão, 2004). Durante muito tempo, o cuidado não era dependente de um sistema, nem de um profissional específico. ...
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O Reiki é uma Prática Integrativa e Complementar em Saúde, incluído na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares e oferecido pelo Sistema Único de Saúde desde 2017. Trata-se de uma terapia de origem japonesa que visa a harmonização do corpo, da mente e do espírito, por meio da canalização da energia universal para o corpo do paciente, pelo terapeuta reikiano. O Reiki é aplicado como tratamento complementar para diversas condições de saúde, dentre elas a dor, que é um dos sintomas mais frequentes em pacientes oncológicos. Estima-se que na metade dos casos a dor é mal controlada, apesar da disponibilidade de tratamentos farmacológicos efetivos. Levando em conta que a dor oncológica é frequente e geradora de grande sofrimento, este trabalho busca investigar as evidências disponíveis sobre a aplicação do Reiki para alívio desse sintoma, a fim de incrementar a validação científica dos seus efeitos. Metodologia: Esta revisão foi elaborada com base na pesquisa de artigos em quatro bases de dados (PubMed, Embase, Scopus e Web of Science), a fim de responder à pergunta “O Reiki é uma prática eficiente para o alívio da dor de pacientes oncológicos?”. 10 artigos foram selecionados, por atenderem aos critérios de elegibilidade. Todos relataram que o Reiki promoveu alívio da dor, sendo que 8 demonstraram resultados estatisticamente significativos. O Reiki auxilia no controle da dor oncológica e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes, porém são necessários mais estudos científicos com rigor metodológico para corroborar essa afirmação.
... Podemos citar também os registros anatômicos e médicos encontrados em papiros do Antigo Egito evidenciando que tinham conhecimento e interesse por anatomia, incluindo o Papiro Ginecológico Kahun (1825 aC), o Papiro de Edwin Smith (1700 aC.) e o Papiro Ebers (1500 aC). Embora que os primeiros relatos detalhados de anatomia humana são do egípcio Imhotep, que viveu durante a terceira dinastia egípcia, são atribuídos a ele a primeira referência ao cérebro, meninges e líquido cefalorraquidiano (Tubbs et al., 2019;Gusmão, 2004). À Grécia antiga são atribuídos os primeiros registros de observações anatômicas, de esculturas de partes internas do corpo. ...
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A anatomia é considerada um dos conteúdos mais importantes na formação médica, imprescindível para compreender a fisiologia do corpo e a fisiopatologia das doenças. Sendo assim, a anatomia comparada, por meio de dissecação de órgãos de animais é essencial para desenvolvimento do raciocínio clínico. Esse trabalho relata um evento de dissecação, realizado por de uma liga acadêmica do curso de medicina, para o estudo comparativo anatômico. Os estudantes foram divididos em grupos que tiveram e não tiveram anatomia topográfica do tórax e após a dissecação foram submetidos a um questionário e 100% dos alunos relataram que a dissecação do coração contribui para um maior entendimento e que a prática de dissecação, mesmo por meio da anatomia comparada, auxilia na compreensão das estruturas e da fisiologia cardíaca. Essa forma de ensino diminui as lacunas de aprendizado que ocorrem devido a desassociação teórico-prática da disciplina e falta de peças humanas no acervo das universidades.
... Tão antiga quanto a filosofia, a medicina teve suas origens a partir dos estudos de Hipócrates no século V a.C., Hipócrates criticava a forma como as doenças eram explicadas (GUSMÃO, 2011). Atualmente é possível observar que a medicina avança conforme a ciência evolui e o tempo passa. ...
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A Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde - 10º Edição descreve diretrizes indispensáveis para que seja possível diagnosticar patologias, estudo encorajado pela complexidade no diagnóstico, parte do atendimento médico. Parte da CID-10, o estudo das faculdades mentais, se desprendeu como ramo da ciência médica consideravelmente a pouco tempo, desta forma, o presente trabalho propõe a melhoria de métodos para diagnóstico de psicopatologias, mais especificamente esquizofrenias, com base nas diretrizes da CID-10, promovendo um protótipo de aplicativo para dispositivo móvel capaz de auxiliar psiquiatras no diagnóstico esquizofrênico. Tal protótipo de aplicativo foi desenvolvido para a plataforma Android, disponível para uma variedade de dispositivos móveis, como smartphones e tablets.
... Estudar História da Medicina não é novidade: trata-se de conteúdo obrigatório em todas as escolas médicas, posto que se pressupõe ser necessário a todos os estudantes deste curso compreender a evolução e tendências da ciência e profissão médicas (Gusmão, 2004). Além de alertar sobre a transitoriedade da verdade científica, Mota e Schraiber (2012) destacam a pertinência de categorias de análise histórica na construção do cuidado no encontro clínico e nas entrevistas de anamnese, posto que neste momento estão em foco as significações da história de vida do paciente. ...
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Thematizing the place of humanities and memory in medical education, we investigate meanings of the constitution of the Centro de Memória e Museu Histórico - CMMH of the Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/USP. From the perspective of the phenomenological culture psychology, we selected as deponent Anette Hoffmann, central figure of the CMMH. We conducted a semi-structured interview, analyzed phenomenologically. Taking care of the preservation of the collection of the faculty, Anette intends to make possible historical researches and to foment the cultural formation of the students, particularly of medicine. Her work promotes the humanities to develop critical spirit and problematize the ultra-specialization and business vision that expand into the university. We conclude that the analyzed experience indicates how the preservation of memory contributes to medical education by translating broad view of science and university.
... Dada a atual projeção para o futuro e para a novidade, haveria lugar para a atenção aos percursos que levaram a profissão a ser como é hoje? É certo que a disciplina história da medicina se firma há muito tempo como conteúdo obrigatório de todos os cursos e justifica sua pertinência para a compreensão da ciência e da profissão médicas ao oferecer perspectivas de sua evolução e tendências, alertando o estudante em relação à transitoriedade da verdade científica (Gusmão, 2004). Avançando nessa direção, Mota e Schraiber (2012) tratam de contribuições da história ao hodierno debate sobre a importância das humanidades no ensino médico, destacando como categorias de análise histórica mostram-se pertinentes para a construção do cuidado no encontro clínico, no qual os conhecimentos biomédicos se entrelaçam à história de vida do paciente e suas significações. ...
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Resumo Problematizando o lugar da história e da memória na educação médica, apresentamos a trajetória de constituição e o acervo do Centro de Memória e Museu Histórico da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Reunindo objetos tridimensionais, fotografias, fitas cassete e coleções resultantes de doações, o centro pretende viabilizar pesquisas históricas e promover formação cultural dos estudantes, particularmente de medicina. A iniciativa afirma o potencial das humanidades para desenvolver espírito crítico e preserva rico acervo que testemunha criatividade dos pioneiros da pesquisa básica em medicina no Brasil. Concluímos que a experiência em curso na instituição carrega o potencial de contribuir para a história e a educação médica ao vincular-se à visão ampla de ciência e universidade.
... * Este artigo, cujo conteúdo foi proposto pelo primeiro autor, é fruto de orientações realizadas pelas demais autoras. 7 Profissões como a medicina têm estabelecido uma organização que garanta superioridade de forças e coesão grupal desde longa data (Silva, 2009), sendo uma das primeiras profissões a romper com a prática religiosa (Gusmão, 2004). A profissionalização das demais categorias acontece em tempo posterior: a enfermagem, por exemplo, só consolida esse processo no final do século XIX e início do seguinte (Moreira, Oguisso, 2005;Giovanini et al., 2005), apresentando intensas dificuldades de distanciar sua prática do cunho vocacional, religioso e altruísta vivenciado pelas primeiras enfermeiras no intuito de moralizar a imagem da categoria. ...
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The article analyzes changes that have occurred in hospitals over the years, with a focus on the dynamics of gender relations as experienced by healthcare workers. We use the notions of configuration and interdependence, taken from Norbert Elias' theory of the civilizing process, along with discussions of gender relations at work; drawing from Michel Foucault, we also reference the disciplinary practices employed down through hospital history. This linkage of discussions on gender issues and on interdependent relations opens up to a reflection on conflicts of interests, power struggles, and the balance of tensions, which in turn makes it possible to problematize gender inequalities with the ultimate aim of achieving an interdisciplinary effort that will promote health care of an integral nature.
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O conceito de saúde e seu reconhecimento enquanto direito envolve uma gama de influências, tais como fatores econômicos, sociais, culturais e étnicos. O problema investiga em que medida tal fato justifica as modificações do conceito de saúde ao longo do tempo e sua consolidação na esfera dos direitos humanos e fundamentais. Objetiva-se fomentar a reflexão sobre o surgimento do direito à saúde como um elemento de cidadania, verificando-se, através da abordagem bibliográfica e método hipotético dedutivo, que a saúde está interligada ao meio e a forma como vivem as pessoas, assim como a possibilidade de acesso a bens e serviços essenciais. O Brasil foi incorporando a sua responsabilidade em garantir o acesso à saúde, uma vez que o modelo excludente de prestação de serviço público de saúde foi questionado pelo Movimento de Reforma Sanitária, reivindicando-se a formação de um sistema único de saúde que fosse universal, integral e igualitário.
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O artigo versa sobre a responsabilidade civil de médicos e enfermeiros. Justifica-o pelo crescente número de processos e pelo direito à saúde possuir guarida constitucional devendo os profissionais de saúde, um dos responsáveis por este, oferecê-lo isento de erros. Objetivo geral: conhecer as causas/fatores geradores que levam médicos e enfermeiros à condição de réus nos tribunais de justiça do Estado do Rio de Janeiro por erro médico. Trata-se de pesquisa quanti-qualitativa, de natureza bibliográfica e documental. Após uma breve introdução com o desenho da pesquisa, aborda-se a definição de responsabilidade civil, pressupostos, espécies e excludentes. Por conseguinte, um compilado sobre erro médico e os profissionais de saúde, com ênfase para médicos e enfermeiros. Por fim, um breve perfil de processos judiciais com origem no Rio de Janeiro que tiveram médicos e enfermeiros como réus de erro médico.
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A presente pesquisa tem como objetivo analisar se a ausência do deverde informar imposto ao médico antes de realizar qualquer tratamento ou procedimento em um paciente, que é condição indispensável do consentimento informado, pode levar a responsabilidade civil do profissional da saúde. Primeiramente será abordada a evolução histórica da relação médico-paciente, que se transformou de uma relação predominantemente paternalista para uma relação contratualista. Na sequência será abordada a definição do princípio da autonomia da vontade e sua importância no fortalecimento da relação entre o médico e seu paciente, sendo abordadas as características e formas como a informação deve ser ofertada ao paciente antes de qualquer procedimento. Em seguida serão estudados o conceito e os requisitos de validade do consentimento informado para que a decisão do paciente possa de fato ser autêntica, informada e esclarecida. Por fim, será analisada a relação jurídica médico-paciente bem como a responsabilidade civil do médico decorrente da violação aos deveres éticos e legais relacionados ao consentimento informado, sendo analisada a doutrina e jurisprudência do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul.
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Analisa as mudanças ocorridas no hospital ao longo dos anos destacando a dinâmica das relações de gênero vivenciadas por profissionais da saúde. Para tanto, utiliza as noções de configuração e interdependências a partir da teoria do processo civilizador de Norbert Elias e as discussões sobre as relações de gênero no trabalho, além de reportar-se, com base em Michel Foucault, às práticas disciplinares que atravessam a história do hospital. Aproximar as discussões sobre questões de gênero e relações de interdependências possibilitou um exercício de reflexão sobre conflitos de interesses, disputas de poder e equilíbrio de tensões, com a finalidade de problematizar desigualdades de gênero em prol de um trabalho interdisciplinar, com vistas à promoção e integralidade da atenção à saúde.
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