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84 ACTA ORTOP BRAS 15(2: 84-86, 2007)
Trabalho recebido em 15/09/06 aprovado em 20/09/06
ARTIGO ORIGINAL
RESUMO
O aumento da utilização de novas técnicas e materiais de síntese
para o tratamento cirúrgico de afecções da coluna cervical baixa foi
acompanhado da crescente preocupação em relação às complica-
ções que podem ocorrer. A técnica de fixação transpedicular, am-
plamente utilizada para os outros níveis da coluna vertebral, quando
realizada na coluna cervical, apesar de conferir maior estabilidade
quando comparada a outras técnicas, pode cursar com complica-
ções graves como lesão da artéria vertebral, lesão de raiz nervosa,
além de lesão da articulação facetária. A vértebra C7, no entanto, é
considerada mais segura para a realização de tal procedimento, já
que, na grande maioria das pessoas, segundo os estudos anatô-
micos disponíveis, esta não possui a artéria vertebral dentro de seu
forame transverso, pois este vaso irá penetrar tal estrutura apenas
na vértebra C6. Como hoje existem apenas estudos de imagem
para avaliação do trajeto desta artéria e suas variações anatômicas,
realizamos este estudo anatômico dissecando 40 artérias vertebrais
de cadáveres para avaliar a incidência das variações anatômicas.
Encontramos 3 casos onde a artéria vertebral penetrou o forame
transverso já em C7 (7,5%), o que aumentaria o risco de uma téc-
nica transpedicular neste nível. O restante das peças anatômicas
possuíam anatomia habitual.
Descritores: Artéria vertebral; Coluna vertebral/anatomia &
histologia; Cadáver.
ESTUDO ANATÔMICO DO TRAJETO DA ARTÉRIA
VERTEBRAL NA COLUNA CERVICAL INFERIOR HUMANA
Ben Hur Junitiro Kajimoto1, Renato Luis Dainesi Addeo1, Gustavo Constantino de Campos1, Douglas Kenji Narazaki2,
Leonardo dos Santos Correia2, Marcelo Poderoso de Araújo3, Alexandre Fogaça Cristante4, Alexandre Sadao Iutaka4,
Raphael Martus Marcon5, Reginaldo Perilo Oliveira6, Tarcísio Eloy Pessoa de Barros Filho7
INTRODUÇÃO
A estabilização posterior da coluna cervical é comumente utilizada
para o tratamento de uma coluna cervical instável resultante de trau-
ma, neoplasia, condições degenerativas ou falha de uma artrodese
anterior. Tal procedimento é freqüentemente realizado com o uso
de parafusos de massas laterais ou amarrilhos interespinhosos ou
sublaminares. Estas técnicas nem sempre fornecem estabilidade
suficiente, sendo algumas vezes necessário acrescentar secunda-
riamente procedimentos de estabilização anterior(1).
Recentemente, a técnica de fixação transpedicular tem sido intro-
duzida como alternativa de se obter fixação estável por via posterior
sem a necessidade de uma eventual abordagem por via anterior(1-4).
Panjabi et al publicou o primeiro estudo anatômico tridimensional no
qual demonstrou a capacidade dos pedículos das vértebras cervi-
cais humanas em permitirem a fixação transpedicular(5,6). Kotani et
al demonstrou, em estudos com cadáveres humanos, que a fixação
transpedicular oferece maior estabilidade, comparado a métodos
tradicionais de fixação, tanto anterior quanto posterior, em lesões
cervicais acometendo duas ou três colunas e em instabilidades
cervicais de múltiplos níveis(5,7).
Com a popularização desta técnica houve um aumento na incidên-
cia de complicações tais como lesão da artéria vertebral, lesão de
raiz nervosa e da articulação facetária(1,8).
Para a colocação bem sucedida do parafuso pedicular na coluna
cervical é necessário conhecimento da anatomia do pedículo para
determinar o eixo de introdução do parafuso(5,9-11). Desvios mínimos
neste eixo acarretam em violação da parede do pedículo, o que
pode resultar em significante lesão neurológica ou vascular(5,11).
Estudos recentes mostram que a violação da parede lateral do
ANATOMICAL STUDY OF THE VERTEBRAL ARTERY PATH IN HUMAN LOWER CERVICAL SPINE
SUMMARY
The increasing use of new techniques and materials for surgical
treatment of lower cervical spine conditions has come along with
an increasing concern regarding potential complications that might
occur. The transpedicular fixation technique, frequently used in other
spine levels, is used on the cervical spine, while providing more
stability than other techniques, it may cause serious complications
such as vertebral artery injury, nervous root injury, or facet joint in-
juries. However, the C7 vertebra is considered safer for performing
this procedure, since, in the vast majority of people, according
to available anatomical studies, does not have a vertebral artery
passing through its cross-sectional foramen, because that vessel
is inserted into such structure only on C6 vertebra. As there are
only imaging studies available today for assessing the path of this
artery and its anatomical variables, we conducted this anatomical
study by dissecting 40 cadaver’s vertebral arteries in order to
assess the incidence of anatomical variations. We found 3 cases
where the vertebral artery penetrated into cross-sectional foramen
at C7 (7.5%), a fact that enhances the risk of an undesired injury
with a transpedicular technique at this level. The other remaining
specimens showed a usual anatomy.
Keywords: Vertebral artery; Spine/anatomy & histology;
Cadaver.
Citação: Kajimoto BHJ, Addeo RLD, Campos GC, Narazaki DK, Correia LS, Araújo
MP, et al. Estudo anatômico do trajeto da artéria vertebral na coluna cervical inferior
humana. Acta Ortop Bras. [periódico na Internet]. 2007; 15(2):84-86. Disponível
em URL: http://www.scielo.br/aob.
Citation: Kajimoto BHJ, Addeo RLD, Campos GC, Narazaki DK, Correia LS, Araújo
MP, et al. Anatomical study of the vertebral artery path in human lower cervical spine.
Acta Ortop Bras. [serial on the Internet]. 2007; 15(2): 84-86 . Available from URL:
http://www.scielo.br/aob.
Trabalho realizado no Departamento de Coluna do Instituto de Ortopedia e Traumatologia
Endereço para correspondência: Gustavo Constantino de Campos, Rua Arruda Alvin, apto.33 – Pinheiros - São Paulo – SP - Brasil - CEP: 05410-020 - Email: gustavoccampos@terra.com.br
1. Residente em Ortopedia e Traumatologia da FMUSP
2. Estagiário do Serviço de Coluna do Instituto de Ortopedia e Traumatologia da FMUSP
3. Médico Preceptor do Instituto de Ortopedia e Traumatologia da FMUSP
4. Médico Assistente do Instituto de Ortopedia e Traumatologia da FMUSP
5. Mestre em Ortopedia e Traumatologia pela FMUSP
6. Doutor em Ortopedia e Traumatologia pela FMUSP e Chefe do Grupo de Coluna do IOT HCFMUSP
7. Professor Titular da Disciplina de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da USP
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pedículo é o acidente mais freqüente na introdução do parafuso
pedicular, colocando em risco a artéria vertebral(1). Com a lesão
da artéria vertebral na região cervical, o paciente que apresenta
débito sanguíneo inadequado pela artéria contralateral (por oclusão
arterosclerótica, p ex), poderá sofrer infarto medular lateral, situação
esta referida como síndrome de Wallenberg, que se caracteriza por
déficit sensitivo à dor na face ipsolateral e membros contralaterais,
nistagmo, ataxia, dismetria no membro ipsolateral, miose e ptose
ipsolaterais(9).
De acordo com descrições clássicas anatômicas, a artéria vertebral
origina-se na artéria subclávia, e sobe anteriormente ao processo
transverso da sétima vértebra cervical, portanto lateral ao forame
transverso neste nível, penetrando o forame transverso da sexta
vértebra cervical e fazendo trajeto ascendente sempre através dos
forames transversos até a primeira vértebra cervical. Em seguida,
corre póstero-lateralmente à primeira vértebra e entra no forame
magno. O forame transverso das vértebras cervicais situa-se la-
teralmente ao corpo da vértebra, à frente da massa lateral e logo
anterior a raiz nervosa(12-14). Variações anatômicas no percurso da
artéria no seguimento entre a segunda e sexta vértebras são raras.
Frente a tal anatomia, é considerado seguro o uso de parafusos
pediculares apenas na sétima vértebra cervical(5), na qual, normal-
mente, a artéria vertebral não está presente no forame transverso.
Porém, em uma pequena parte da população, a artéria vertebral
é encontrada dentro do forame transverso da sétima vértebra
cervical. De acordo com levantamentos bibliográficos, trabalhos
anatômicos que definam a incidência em que a artéria vertebral
está presente no interior do forame transverso de C7 na nossa
população são inexistentes.
Nosso estudo tem o objetivo de investigar a relação da artéria ver-
tebral e o forame transverso da sétima vértebra cervical em nosso
meio, com a finalidade de colaborar para a avaliação do risco do
uso do parafuso pedicular na coluna cervical.
MATERIAL E MÉTODO
Para a realização deste estudo foram estudadas 40 artérias ver-
tebrais cervicais em 20 cadáveres provenientes do Serviço de
Verificação de Óbitos da Universidade de São Paulo, escolhidos
aleatoriamente. Neles, expôs-se o trajeto da artéria vertebral a
partir da primeira vértebra torácica até a sexta vértebra cervical,
observando o ponto em que ela assume posição dentro do forame
transverso.
O Critério de inclusão utilizado foi a maturidade esquelética do
espécime, considerada atingida para os cadáveres com idade
superior a 18 anos. Os critérios de exclusão foram:
a- deformidades ósseas no segmento cervical, visíveis após o
posicionamento do cadáver em decúbito ventral;
b- cicatrizes de pele na região cervical dorsal sugestivas de cirurgia
prévia de coluna;
c- mal-formações vertebrais visualizadas durante a dissecção;
d- fraturas dos processos transversos ou outras proeminências
ósseas relevantes durante a dissecção;
Cada cadáver foi posicionado em decúbito ventral. A via de acesso
foi realizada através de incisão da pele em região cervical posterior
mediana, de 12 cm, seguida de dissecção dos planos musculares
junto às estruturas ósseas, com a exposição da coluna vertebral
de T1 a C2.
A sétima (C7) e sexta (C6) vértebras cervicais foram identificadas
por contagem a partir da primeira vértebra torácica (T1), identifi-
cada pela localização do primeiro arco costal. Com o objetivo de
evitar falha na identificação de C7 e C6 a partir de T1, decorrente
da possível existência de costela cervical, a contagem também foi
feita a partir da segunda vértebra cervical (Figura 1).
Realizada a remoção dos elementos posteriores de C7 (processo
espinhoso e lâminas), foram identificadas as massas laterais e fora-
mes C7-T1 bilateralmente. Por dissecção paravertebral localizou-se
a raiz nervosa C8 de ambos os lados que são seccionadas para
permitir a visualização da artéria vertebral. As massas laterais de
C7 são então cuidadosamente abertas até o forame transverso,
onde era averiguada a passagem ou não da artéria vertebral. Caso
a artéria não fosse vista passando pelo forame transverso de C7 o
mesmo procedimento é realizado em C6 para constatar a entrada
desta neste nível (Figura 2).
RESULTADOS
Como resultado deste estudo anatômico, nossa casuística foi de
16 corpos do sexo masculino (80%) e 4 do sexo feminino (20%),
18 da raça branca (90%) e 2 da raça negra (10%), altura variando
de 165 a 185cm para os homens (média de 173,75 cm) e todas
as mulheres com 170cm. A média de idade foi de 57,5 anos (32
Figura 1- Identificação das vértebras através da primeira costela torácica
Figura 2 - Entrada da artéria vertebral no forame transverso de C6
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– 83) e de peso foi de 61,15Kg (36 – 96).
De todas as 40 artérias vertebrais dissecadas, encontramos
37 delas entrando no forame transverso da sexta vértebra
cervical C6 (92,5%), e 3 delas através do forame transverso
de C7 (7,5%).
Nenhum parâmetro antropométrico mostrou-se estatisticamen-
te significante como preditor dessa variação anatômica.
Não foram encontradas variações anatômicas consistindo
da entrada da artéria vertebral em outras vértebras cervicais.
A anormalidade foi unilateral em 1 cadáver (5%), no qual a
artéria penetrava no forame esquerdo de C7 e no forame
direito de C6, e bilateral em outro (5%), penetrando ambos
os processos transversos de C7 (Tabela 1).
DISCUSSÃO
Na literatura internacional é constatada a incidência de pas-
sagem da artéria vertebral intraforaminal transverso de C7 de
aproximadamente 6 a 7 % da população estudada(9,12). Em
recente trabalho realizado na França(15), foram estudados os
trajetos de 500 artérias vertebrais, através de 200 ressonâncias
magnéticas e 50 tomografias computadorizadas com contraste
angiográfico. Com esta grande casuística, os autores encontra-
ram variação anatômica em 7 % dos casos estudados, seme-
lhante ao observado no presente trabalho anatômico. Entre os
trajetos não habituais, a entrada da artéria vertebral no forame
ocorreu em C3, C4, C5 ou C7, com incidências, respectivamente,
de 0,2%, 1%, 5% e 0,8%. Nota-se, portanto, a entrada em C5
como variação anatômica mais freqüente do que a entrada em
C7, fato que não foi confirmado pelo nosso estudo. Outro dado
interessante também observado neste estudo francês foi a maior
incidência de anormalidade unilateral (12,4%) em comparação com
a bilateral (0,8%), sendo a maioria do lado esquerdo. Este estudo,
porém, assim como outros, não consegue correlacionar a alteração
anatômica com algum dado que permitisse ao cirurgião atuar com
mais cautela.
Há, na literatura, correlação entre entrada da artéria em forame de
nível não habitual e uma variação em sua origem da subclávia, o que
também não tem valor clínico(16).
A incidência de pessoas com trajeto não habitual da artéria vertebral
em sua passagem pela coluna cervical baixa não é desprezível,
e deve ser levada em conta quando optar-se por uma técnica de
fixação transpedicular nesta região. A violação da parede lateral
do pedículo nestas pessoas, acidente possível na introdução do
parafuso pedicular, coloca em risco a artéria vertebral, também em
C7. Tal lesão pode gerar conseqüências catastróficas, sobretudo
naqueles pacientes que apresentam débito sanguíneo inadequado
pela artéria contralateral.
O presente trabalho conta com casuística somente de 20 cadáveres.
Apesar disto, confirma de uma maneira consistente a informação
que existe hoje na literatura, através de estudo anatômico e por
imagem.
CONCLUSÕES
A artéria vertebral em seu trajeto ascendente, a partir da região
superior do tórax, penetra os forames transversos das vértebras
cervicais inicialmente em C6 (não passando por dentro do forame
de C7) 92,5% das vezes. Em 7,5% das vezes a artéria passa dentro
do forame de C7. Encontramos anormalidade unilateral em 5% dos
cadáveres, no qual a artéria penetrava no forame esquerdo de C7
e no forame direito de C6, e bilateral em outros 5%, penetrando
ambos os processos transversos de C7. Nenhum parâmetro antro-
pométrico mostrou-se estatisticamente significante como preditor
dessa variação anatômica.
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TABELA 1 - Características dos cadáveres
Raça Sexo Idade Altura Peso Nível de entrada da
(anos) (cm) (Kg) a. vertebral
1 Br M 34 185 62 C7
2 Br M 51 170 60 C6
3 Br M 65 180 96 C6
4 Br M 83 165 60 C6
5 Br F 39 170 60 C6
6 Br M 62 180 68 C6
7 Br F 41 170 60 C6
8 Br F 80 170 36 C6
9 Br F 61 170 60 C6
10 Ng M 56 170 60 C6
11 Ng M 50 170 43 C6
12 Br M 32 180 65 C6
13 Br M 60 180 40 C6
14 Br M 47 170 60 C6
15 Br M 78 170 80 C6
16 Br M 66 180 80 C6
17 Br M 72 170 56 C6 D/ C7 E
18 Br M 71 170 57 C6
19 Br M 60 170 60 C6
20 Br M 42 170 60 C6
Br= branco, Ng= negro, M=masculino, F=feminino, a.=artéria, trans.=transversal,
col.=coluna