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Obras de arte múltiplas, obras de arte singulares e a hipótese do objeto físico

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Abstract

A ideia de que as obras de arte são meros objetos físicos – posição chamada por Wollheim de "hipótese do objeto físico" – enfrenta grandes dificuldades teóricas quando se considera a natureza de gêneros artísticos como a literatura, a música, o teatro, a fotografia, o cinema, e outros mais – gêneros cujos produtos são obras múltiplas. No entanto, gêneros como a pintura e a escultura a entalhe – cujos produtos são obras singulares -parecem, em um primeiro momento, livres de inconvenientes desse tipo. Com relação às primeiras, elas dificilmente podem ser identificadas com objetos físicos uma vez que não há nenhum objeto em particular que possa ser tomado como sendo a obra. As obras de arte singulares, por sua vez, apesar de comumente serem tidas como simples objetos físicos, também parecem possuir um estatuto ontológico bem mais complexo quando examinadas com mais cuidado. Na medida em que há uma divergência de propriedades entre as obras de arte singulares e sua contraparte material, e também há entre a obra e o respectivo objeto diferenças envolvendo suas condições de identidade e permanência temporal, sua identificação revela-se igualmente difícil de ser admitida. PALAVRAS-CHAVE: hipótese do objeto físico, obras de arte múltiplas, obras de arte singulares.

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