As organizações em geral e os serviços de informação em particular, têm de procurar encontrar o seu espaço num mercado cada vez mais exigente, competitivo, instável e globalizado.
A busca permanente da vantagem competitiva das organizações, passa pela criação e desenvolvimento de estratégias de captação e fidelização dos clientes, cada vez mais absorvidos por uma oferta complexa e diversificada.
A imaterialidade da sociedade do conhecimento desloca o foco da gestão dos processos para a gestão das pessoas, do capital material para o capital intelectual, da gestão dos meios para a gestão da informação e do conhecimento sobre os mediadores e os mediados que produzem, e que consomem, a informação produzida em prol da criação de valor e riqueza para um desenvolvimento social sustentável.
Assim, será pois crucial a clarificação do conceito de inovação e da sua determinação pois, mais do que a qualidade do desempenho dos sistemas (valor intrínseco), urge determinar a reação resultante do desempenho desses sistemas (valor apercebido).
Ora, no âmbito da abordagem proposta, o sucesso das organizações está dependente da sua capacidade para satisfazer as pessoas que constituem o seu mercado, físico ou virtual, medindo permanentemente as suas necessidades e as suas expetativas, ou, partindo da fórmula clássica da Satisfação, estabelecendo a relação entre as perceções e as expetativas dos clientes.
Só a partir daí, as organizações serão capazes de gerir os seus projetos, criando e inovando permanentemente, isto é, vendo antes das outras organizações e, simultaneamente, desenvolvendo uma política de comunicação que atrai-a atenção e mantenha o interesse do cliente, criando-lhe o desejo e despertando-o para a aquisição do bem ou do serviço criado pela organização.
Daí a necessidade da visão estratégica dos clientes das organizações, entendidos como os seus ativos intangíveis e antecipando o que para muitos é impercetível, nomeadamente a necessidade de uma mediação dinâmica.
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Este novo modelo de mediação, tem de olhar para o cliente como uma fonte inesgotável de informação, como um elemento chave em todo o ciclo de gestão dos processos produtivos (PDCA), como o aliado principal no domínio da criatividade e da inovação organizacional, e não como uma ameaça ao sucesso da sua gestão.
Como conclusão, afirma-se que o sucesso da gestão dos projetos das organizações, sustenta-se em decisões fundamentadas pela gestão da informação e do conhecimento dos seus mercados.
Palavras-chave: Gestão da inovação; Gestão de projetos; Gestão do conhecimento; Gestão da Qualidade Total; Marketing; Satisfação do Cliente.