E-health auxiliando na prevenção e manutenção da saúde de pessoas que necessitam de cuidados diários com redes sociais

Resumo Este trabalho teve como objetivo realizar uma revisão sistemática sobre a aplicação de E-health para auxiliar pessoas que necessitam de cuidados diários de saúde utilizando redes sociais. No desenvolvimento metodológico, foram pesquisadas as bases de dados da CAPES, PMC, SCIELO, Springerlink e SCOPUS. Foram considerados os artigos inéditos em periódicos ou conferências que usassem a tecnologia na prevenção ou manutenção de patologias, ou situações correlatas associadas às redes sociais. Foram encontrados 685 estudos, sendo que 41 atenderam aos critérios de inclusão e foram, assim, categorizados: por ano com média anual de 7 artigos; por participação de instituições de pesquisa de 5 continentes; por predominância no estudo de doenças relacionadas a vícios e saúde mental; por maior uso de aplicativos Web e para dispositivos móveis; por diversidade de instrumentos de investigação, apesar do uso do questionário como o elemento mais comum; por fator de impacto dos periódicos demonstrando a relevância do tema; e por palavras-chave criando uma rede entre elas e identificando os termos Internet e E-health como os mais importantes. Conclui-se que o uso das redes sociais e tecnologias vêm auxiliando na prevenção e manutenção da saúde de pessoas que necessitam de cuidados diários. As tecnologias Web e os aplicativos e recursos para dispositivos móveis, além do suporte emocional, foram os principais elementos abordados nesta revisão. Existem pessoas que necessitam de cuidados diários de saúde como os paraplégicos, tetraplégicos, diabéticos, cardiopatas, soropositivos para HIV, idosos, viciados em recuperação, doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti, depressivos e epilépticos, entre outros exemplos. Esses sujeitos obedecem a uma rotina cotidiana que orienta desde a administração de medicamentos, a ingestão de alimentos, a realização de exercícios, aferições rotineiras, o tipo de roupa que deve usar e até mesmo a posição de dormir. Na busca por prevenir o aparecimento desses problemas ou para minimizar a sua ação, oferecendo uma melhor qualidade de vida a esses grupos, existem quatro níveis de prevenção: a primária que busca evitar o aparecimento de casos clínicos por meio da promoção da saúde e da proteção, como a imunização, descanso, nutrição e exercícios; a secundária que identifica problemas em estágio inicial, prevenindo disseminação e efeitos de longo prazo; a terciária que trabalha para minimizar os prejuízos causados nos indivíduos, incluindo a reabilitação; e a quaternária aplicada em indivíduos que apresentam quadros agudos para evitar o excesso de intervenções médicas para manter o paciente vivo, mas que causam outros danos a qualidade de vida do ser humano [MINISTÉRIO DA SAÚDE 2013]. Contudo, para aqueles que necessitam se cuidar diariamente, seguir uma programação é um desafio. Miller e Himelhoch [2013] contabilizaram os motivos da não ingestão de medicamentos por pacientes com