Collecting and transplanting wild seedlings and mature plants have been used in restoration projects to reduce costs and increase conservation of local genetic material. We review the published literature on restoration projects that used transplanted seedlings and mature plants for ecological restoration. Searching the Web of Science platform using five keywords for articles published in 1945-2023 resulted in 621 articles, with only 51 (9%) of them relevant to the topic. We categorized these 51 publications by ecosystem type, the number and growth forms of species, plant survival rate, as well as the time and cost of transplantation. Forests and wetlands were the most researched ecosystems, and most articles studied tropical forests and the southeastern region of Brazil. Nearly half of the studies (44%) used trees for transplantation, and 73% focused on only one species. In wetlands, mainly aquatic herbs were transplanted (38%). Survival was highest in wetlands (lakes) and lowest in temperate and tropical forests, regardless of the number of species or growth forms. Only three articles (7%) included costs or the time frame of the process of transplantation or monitoring. Despite having few published studies, this practice has high potential for the ecological restoration of tropical and temperate forests. Seedlings and adult plants from natural regeneration can be transplanted to complement or even replace conventional methods of planting nursery seedlings and direct sowing. Implications for Practice • Transplanting species eliminates the conventional steps of seed or seedling production in nurseries, saves time, and increases survival rates; therefore, it should be considered as a viable technique for ecosystem restoration. • Transplanting up to 40-cm tall seedlings and the faster transplantation during restoration improves pre-and post-rescue translocation care and results in higher transplant survival.

Extreme wildfires present an ever-increasing problem in different landscapes around the world. Here, we explore recent wildfires to prioritize recovery efforts and mitigate effects of future wildfires in the Pantanal, the largest continuous wetland in the world. Using ecological niche modeling (ENM), we categorize affected areas based on potential levels of degradation by fire and the predicted suitability for threatened and fire-sensitive plants. Based on this information, we identify key areas for fire prevention. Under land cover change scenarios predicted for 2050, approximately 25 % of the land cover under future threat will have potentially high biomass accumulation. We identified 1272 km2 in priority areas with forest formation, with restoration cost of at least US$ 576,189. This case study provides an analysis workflow that can be used to assess other wildfire-threatened parts of the world. These results can inform public policy to establish new fire brigades, conservation efforts using Integrated Fire Management, and restoration areas to mitigate biodiversity loss.

Resumo: Devido a ser uma espécie amplamente distribuída em locais propensos a fogo e alagamento, o Cedro foi objeto desse estudo visando investigar o efeito do choque térmico, simulando a passagem de fogo sobre o solo, e do alagamento em suas sementes. Testamos em condições controladas por 21 dias seis tratamentos com 25 sementes cada: choque térmico a 80 °C (CTB) e a 160 °C (CTA), sendo o choque térmico aplicado por 2,5 minutos, alagado com sementes submetidas a estes choques térmicos (A-CTB; A-CTA) previamente, apenas alagadas (Alag.) e somente mantidas úmidas (Controle). Verificamos a influência dos tratamentos sobre a germinabilidade por GLMs. As sementes submetidas ao CTB (germinabilidade=71±3,83%) apresentaram germinabilidade semelhante (p=0,25) ao controle (germinabilidade=83±2,00%), sugerindo que o cedro tolera aumento de temperatura moderado. Entretanto, quando submetidas somente ao alagamento (Alag., germinabilidade=13±8,25%), as sementes apresentaram redução significativa na germinabilidade em comparação com o controle e ao CTB (p<0,001) e não houve diferenças significativas entre A-CTB (germinabilidade=20±5,66%), A-CTA (germinabilidade=2±2,31%), CTA (germinabilidade=16±16,33%) e somente alagada. Para restauração através de semeadura direta do cedro deve-se considerar que as sementes toleram apenas baixas temperaturas (ex: Manejo Integrado do Fogo) e não altas temperaturas (Incêndios), alagamento ou uma combinação dos dois. Concluindo que para semeadura direta de cedro precisa-se fazer em áreas não alagáveis e protegidas por aceiro, porém, se forem sujeitas ao Manejo Integrado do Fogo, estarão aptas a germinar. A emergência e estabelecimento em campo sob semeadura deve ser posteriormente testada. Palavras-chave: ecologia de espécies nativas; germinação; tolerância ao estresse abiótico; inundação; Financiamento: FUNBIO/GEFTerrestre e apoio: (LabSemNa/UFMT). Link: https://youtu.be/UDKxbo3KPNI

ANAIS DA V CONFERÊNCIA BRASILEIRA DE RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA - SOBRE2024

As áreas de reserva legal (ARLs) são parte fundamental da estratégia brasileira de conservação, juntamente com as áreas de preservação permanente. As ARLs são destinadas à manutenção da biodiversidade e podem ser manejadas de forma sustentável. Quando essas áreas abrigam ecossistemas dependentes de fogo e pastejo, como os campos nativos e as savanas, devem ser adotadas práticas de manejo adequadas à sua conservação e ao enfrentamento dos efeitos das mudanças climáticas globais. No entanto, esse assunto ainda é pouco discutido no Brasil, e as políticas públicas não são claras a esse respeito. Este artigo de revisão descreve os ecossistemas campestres e savânicos no Brasil, os aspectos legais relacionados com o manejo das ARLs, os cenários climáticos atuais e futuros, e a relação entre clima e risco de incêndios. Também apresenta uma revisão sobre o uso do fogo e do pastejo em ecossistemas campestres e savânicos, os desafios legais relativos à sua aplicação nas ARLs e o uso de geotecnologias no monitoramento destas práticas. Conclui-se que o pastejo e o fogo, como instrumentos de manejo, são adequados às funções das ARLs, desde que praticados segundo normas legais e cientificamente embasadas para evitar os efeitos negativos do seu uso equivocado.